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CAPÍTULO 1 RESUMO EXECUTIVO
A Indústria de Produtos Alimentícios Cookie Jam S.A é uma empresa localizada no bairro de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. O ramo de atuação é o alimentício, e oferece aos consumidores de diversas faixas etárias produtos como doces, bolos de pote e Cookies.
A empresa está em processo de expansão e tenta se fixar fora do Rio de Janeiro, em estados como São Paulo, Regiões Norte e Nordeste. O seu maior diferencial está na receita exclusiva dos bolos de pote (no sabor de frutas vermelhas, brigadeiro) e cookies recheados com pingos de doce de leite cobertos com farelo de paçoca, carros – chefes que determinam o crescimento da empresa e contribui para a expansão das linhas de produtos.
Criada em 2006, como sua fábrica localizada em Petrópolis, Região Serrana, a empresa do ramo alimentício ganhou diversos reconhecimentos e experiência em 10 anos de história. Em 2010, criou um dos produtos que possui reconhecimento no mercado que é o Bolo de pote. Desde então a empresa busca diferentes produtos à disposição dos diversos consumidores, como por exemplo doce de sabores diferentes e agradáveis. Hoje, a empresa possui mais de 150 funcionários e toda produção é controlada por computadores.
A empresa pretende obter as receitas em 2017 e 2018.
Projeção de Receita 2017
	Item
	Produto
	Qtde
	Valor (R$)
	Total (R$)
	1
	Cookie
	800 cx
	14,90
	11.920
	2
	Bolo de pote
	800 cx
	11,50
	9.200
	3
	Doces
	600 pct.
	8,00
	4.800
	
	Subtotal
	
	
	25.920,00
 
Projeção de Receita 2018
	Item
	Produto
	Qtde
	Valor (R$)
	Total (R$)
	1
	Cookie
	1500 cx
	14,90
	22.350
	2
	Bolo de pote
	1200 cx
	11,50
	13.800
	3
	Doces
	800 pct
	8,50
	6.800
	
	Subtotal
	
	
	42.950,00
Tabela 1: Projeção de receita para 2017 e 2018
CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Neste item, vamos analisar o produto que a empresa pretende lançar, os aspectos internos da empresa, tentando descobrir pontos fortes e fracos, além de analisar o setor e o macroambiente, na busca de oportunidades e ameaças, para traçarmos a análise SWOT da empresa.
2.1 Os produtos
A empresa além de trabalhar com seus produtos (bolos de pote , cookies e doces) a empresa Cookie JAM S.A também está lançando um biscoito que em sua fórmula contém Pasta de amendoim.
A seguir descrevemos com mais detalhes os produtos deste plano:
bolos de pote especialidade em frutas vermelhas e brigadeiro com granulado.
Cookies com pingos de doce de leite cobertos com paçoca.
Biscoito de aveia com pasta de amendoim na fórmula.
2.2 A empresa
 
 A empresa que iniciou suas atividades em 2006 está voltada para o ramo alimentício com receitas inovadoras, que são seu carro chefe, feitas sempre com as mesmas receitas sofisticadas e deliciosas. A empresa possui uma estrutura organizacional ampla possui quatro sócios cada, sócio cuida de uma área importante da empresa, cada qual com seu setor na área de finanças temos Amanda o que permite que a empresa tenha um bom planejamento orçamentário , Na área do marketing temos Pâmela o que permite para nossa empresa um ótimo plano de marketing , Raquel cuida da parte jurídica e administrativa , e Fátima cuida da produção visita a fábrica para controlar e incentivar a produção. A empresa se encontra em Petrópolis , porém está em processo de expansão para os estados como São Paulo , Espiríto Santo e Minas Gerais. 
2.3 O setor (as cinco forças de Porter)
De acordo com Johnson, Scholes e Whittington (2011), as cinco forças de Porter podem auxiliar a empresa a avaliar a atratividade de uma indústria ou setor, bem como auxiliar a determinar um programa de ação quanto à ameaças que a empresa possa sofrer. Desta forma, avaliamos as cinco forças tentando apresentar o risco que cada uma delas representa sobre a empresa para possíveis ações.
Figura : Cinco forças competitivas de Porter
Fornecedores – Baixo risco. De acordo com Chiavenato (2004, p. 101), o poder de barganha dos fornecedores aumento quando: a) o setor é constituído por um pequeno número de grandes fornecedores altamente concentrados; b) Não há produtos substitutos satisfatórios para o setor; c) as organizações não são consideradas clientes importantes para o grupo fornecedor d) os artigos dos fornecedores são essenciais ao êxito do comprador no mercado; e) os fornecedores representam uma ameaça de integrar-se para o setor dos compradores. No caso deste projeto, os principais fornecedores são:
M DIAS BRANCO : Fornece todos os ingredientes para fabricação dos produtos .
DEDM : Fornece as embalagens.
Compradores – Baixo risco. Segundo Johnson, Scholes e Whittington (2011, p. 55), os clientes são essenciais para a sobrevivência de qualquer empresa. Mas algumas vezes os clientes – também chamados de compradores – podem ter um poder de barganha tal que as empresas passam a ter dificuldades de mantê-los, obtendo algum lucro, por menor que seja. Segundo Johnson, Scholes e Whittington, o poder de barganha dos compradores aumenta diante de algumas condições: a) compradores concentrados; b) baixo custo de mudança; c) ameaça de competição do comprador. Analisando a situação não encontramos as condições acima e, portanto classificamos o risco como baixo.
A definição dos nossos clientes/consumidores é fundamental para alcançar a escala de fidelidade dos nossos compradores.
Rivalidade entre os concorrentes – Alto risco. Para Porter (1991.p.64), o diagnóstico das metas dos concorrentes , o primeiro componente da análise da concorrência e importante por várias razões , o conhecimento de suas metas permite previsão sobre se cada concorrente está ou não satisfeito com sua posição e com os resultados financeiros.
Marcas com Piraquê e Mabel são concorrentes diretos já consagradas no mercado portanto classificamos como alto risco. A empresa reconhece a credibilidade que algumas dessas concorrentes possuem mas não adotamos a redução do preço e sim a qualidade do produto. 
Novos entrantes – Médio risco. De acordo com Chiavenato & Sapiro (2004, pág. 101), uma organização que ingressa no setor de negócios – o novo entrante – traz ameaças às organizações existentes, por trazer capacidade de produção adicional forçando as demais a serem mais eficazes e aprenderem a concorrer em novas dimensões. Segundo Chiavenato & Sapiro existem algumas barreiras ao ingresso de novos competidores no setor a saber: a) economias de escala; b) diferenciação de produtos; c) requisitos de capital; d) custos de mudança; e) acesso aos canais de distribuição. Das barreiras citadas acima, somente encontramos a diferenciação do produto, por se tratar do cookie de doce leite com farelo de paçoca e os biscoitos que são feitos com café com leite desta forma o risco e médio.
Produtos substitutos – Baixo risco. De acordo com Chiavenato (2004, p. 102), produtos substitutos são os diferentes bens ou serviços que vêm de fora do setor e que desempenham as mesmas funções de um produto fabricado no setor. Segundo Johnson, Scholes e Whittington (2011, p. 54 e 55), os substitutos são produtos ou serviços que oferecem um benefício similar aos produtos e serviços de uma indústria, mas por meio de um processo distinto. Após análise, constatamos que a empresa tem um baixo risco pois os produtos não são cópias e sim novas receitas com novas fórmulas e sabores inseridos no mercado portanto o risco é baixo.
2.4 O macroambiente
A análise do mercado foi feita através de pesquisa na internet sobre o setor alimentício na tentativa de identificar riscos e oportunidades que estão listadas na análise de swot abaixo.
Consumo das famílias se mantém estável em 2014
O consumo das famílias praticamente não cresceu no ano passado. Teve uma ligeira alta de 0,9%, segundo o IBGE, que divulgou hoje (27/03) o resultado do PIB (Produto Interno Bruto).
Cenário econômico deveria motivar mudanças na alimentação
A alta do dólar e a inflação já pressionada podem provocar mudanças nas escolhasalimentares dos brasileiros e também nos insumos usados por fabricantes do setor.
Em tempos de aperto, marcas mais baratas ganham força
Dois indicadores econômicos divulgados na semana passada - a previsão de que a inflação pode ficar acima de 8% este ano e a maior taxa de desemprego para fevereiro desde 2011 - reforçam o comportamento ainda mais cauteloso do consumidor.
Cenário Macroeconômico
Os resultados obtidos até o momento apontam para baixo crescimento do PIB em 2014 (+0,18%), com grande influência da retração do setor industrial, bem como a desaceleração do comércio que sofre o reflexo. Os únicos segmentos que crescem mais frente ao ano anterior são aqueles voltados ao abastecimento do lar: Hiper e Supermercados e Artigos Farma, Perfumaria e Cosméticos.
A inflação oficial (IPCA) dos últimos 12 meses já atinge 6,5% no limite do teto estipulado pelo governo, sendo a alimentação fora do domicílio um dos vilões para a elevação do índice.
Dinâmica dos bens de consumo de giro rápido
A desaceleração do consumo desafia indústria e varejo a encontrar alternativas para o crescimento, visto que o cenário econômico de incerteza mantém a necessidade do consumidor de fazer escolhas para sustentar seu bem estar. O endividamento, que mantém tendência de crescimento, também afeta os resultados, dado que quando isolamos o grupo de compradores com dívidas, a frequência de compras tem redução mais forte.
Nos domicílios, vemos o crescimento de gastos do consumidor com abastecimento, através de uma maior contribuição de lares de nível socioeconômico alto, enquanto no varejo é possível notar o maior faturamento sendo influenciado por categorias sazonais. No contexto em que os consumidores pressionam por produtos mais baratos, os índices elevados de inflação denotam a necessidade de repasse por parte dos fabricantes e varejistas, tornando o preço um fator chave de competitividade e manutenção do crescimento.
Neste cenário de incertezas, onde a pressão por rentabilidade é cada vez mais evidente, torna-se imprescindível identificar de maneira clara o caminho a ser trilhado para o sucesso contínuo, e a resposta pode ser encontrada no comportamento de consumo percebido em 2014: 53% dos fabricantes crescem através do desenvolvimento de marcas de preço mais alto, mas ao mesmo tempo, 76% destes tiveram menos repasses ou até retraíram preços em comparação com 2013.
Em resumo, tanto para alimentos como para bebidas, o desenho de um padrão estratégico para preços e promoções nos parece um dos principais aprendizados deste ano, e será ainda mais essencial para garantir o crescimento em 2015. O crescimento saudável será fruto do uso de alavancas corretas para promover o que chamamos de Trade Up: desenvolvimento de produtos e segmentos de maior valor agregado; no entanto, sem perder o foco na vantagem do preço – ou seja, a manutenção constante da melhor relação possível entre custo e benefício percebido.
 Fabricantes de biscoitos projetam expansão de 7%
As indústrias de massas e biscoitos projetam para 2014 expansão no faturamento na faixa de 3% a 7%, em relação ao ano passado. Os volumes a serem produzidos tendem a empatar com o do ano passado, no caso das massas. Para biscoitos, pode haver aumento de 3%.
A estratégia dos fabricantes é continuar apostando na venda de produtos de maior valor agregado, o que permitiria aumentar ou recompor margens de lucro, pressionadas em 2013 por insumos mais caros.
A Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão e Bolo Industrializados (ABIMA) projeta que as vendas de massas alimentícias cresçam entre 3% e 4% em 2014 – mais do que os 2% a 3% estimados para 2013. Os dados consolidados sairão nos próximos meses, mas, se confirmado, o ritmo do crescimento da indústria de massas em 2013 ficará abaixo da projeção feita no começo do ano, de 3,5%. E o avanço será similar ao de 2012, quando o faturamento cresceu 2%, para R$ 6,22 bilhões, e o volume recuou 0,4% em relação a 2011.
A estimativa do setor de biscoitos é que seu faturamento, de R$ 7 bilhões em 2012, tenha crescido entre 8% e 10% no ano passado. Em maio, a estimativa da Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB) era de que seria possível crescer 10%. Mas a previsão para 2014 é de uma expansão de 7%, em valor. Já os volumes podem crescer 3% em relação a 2013.
O volume de biscoitos produzido no ano passado deve ter empatado com o de 2012, quando o setor fabricou 1,25 milhão de tonelada, segundo a ANIB.
Os fabricantes de biscoitos identificaram que o consumidor está procurando um mix de produtos mais “rico” e trocando o produto simples por aqueles mais elaborados, como recheados ou funcionais, mais caros.Em 2014, segundo Claudio Zanão, presidente da ABIMA, a previsão é de que o faturamento de pães industrializados cresça 10%. Para bolos prontos, a projeção é de uma alta de 13% porque “o mercado ainda não está consolidado como as massas e pães”. Já o macarrão está presente em 99,6% dos lares no país, de acordo com o executivo.
“O grande destaque do ano foi a consolidação da tendência de migração do consumo para produtos com maior valor agregado, resultado do aumento do poder de compra do consumidor”, diz Alexandre Colombo, presidente da ANIB. “Também atribuo o desempenho do setor em 2013 à diversificação dos produtos oferecidos”, disse ele, que também notou maior demanda por produtos “com mais apelos à saúde e ao bem-estar”.
As empresas, então, ampliaram o leque de produtos funcionais, integrais e naturais. O setor também, segundo o executivo, ofereceu novas embalagens e formatos. O modelo de lojas “atacarejo” abriu espaço para pacotes tamanho-família.Já Zanão, presidente da ABIMA diz que a indústria de massas tem o objetivo de estimular a variação do consumo, uma vez que 57% das vendas de massas secas no país são de espaguete, enquanto são produzidos outros 50 formatos diferentes de macarrão no Brasil.Quanto ao pão industrializado, o cenário é mais favorável, diz Zanão. “As empresas estão apostando na diversificação de sabores, tipos e quantidades de grãos para dar opções mais saudáveis, bem como em embalagens diferentes para atender às diversas preferências. O bolo industrializado, por sua vez, também apostou na diversificação de sabores e em porções individuais, tendência que está em alta.”
Os setores de massas e biscoitos tiveram um 2013 complicado em relação ao aumento de custos. A quebra de safras de trigo no Brasil e na Argentina reduziu a oferta desse insumo e impactou a cadeia de alimentos. E a alta do dólar ante o real afetou os preços de matérias-primas: do leite ao plástico e alumínio para embalagens, tudo ficou mais caro no ano.
As fabricantes que não conseguiram repassar os custos ao consumidor, perderam margem. A inflação na cadeia foi generalizada. Zanão, da ABIMA, diz que o setor de massas teve “alguns repasses de preço, que chegaram a 20%” devido à alta do trigo.
Segundo Colombo, da associação de biscoitos, o aumento no preço da farinha de trigo foi de mais de 50% em um ano e meio, e o reajuste médio de preços em 2013 ficou em 10%. Além do trigo, a ANIB informa que o aumento de custos com gorduras estimulam o repasse de preços. Os biscoitos estão presentes em 99% dos lares, de acordo com a associação.
A inflação medida pelo IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que nos 12 meses até novembro a farinha de trigo subiu 32,56%. O pão doce ficou 14,76% mais caro, no mesmo período.
2.5 Análise Swot
		Após análise dos produtos , da empresa, do setor e do mercado identificamos a seguinte situação:
Pontos fortes 
Produtos diferenciados.
Tem forte penetração no mercado fluminense.
Está lançando novos produtos.
Possui uma página no facebook com mais de 100 mil curtidas que está sempre sendo atualizada.
Organização interna leal e dedicada.
Sensibilidade em relação ao bem estar dos empregados e da comunidade onde a empresa atua a 10 anos.
Continuidade e integridade das diretrizes administrativas iniciais.
Pontos fracos
Faltade marketing em outros estados o que dificulta a migração.
A empresa tem apenas 10 anos no mercado.
Possui concorrente com mais de 60 anos.
Os produtos ainda têm pouco conhecimento 
Os concorrentes possuem um canal mais amplo de distribuição.
Oportunidades 
Migração para são Paulo o que Dará mais crescimento para a empresa. 
Segundo uma pesquisa da FIERP/IBOPE realizada com os produtos lançados no mercado os mais consumidos são os cookies e os bolos de pote sabor de brigadeiro.
Conhecimento de novos modelos científicos.
A empresa busca um empréstimo no BNDS para compra de novos maquinários.
Ameaças
Poder de barganha dos fornecedores.
Rivalidade entre os concorrentes.
Alta da inflação dos alimentos apesar da desaceleração.
A empresa foi criada no rio por isso os paulistas podem ter uma certa dificuldade em aceitar a adaptação da empresa.

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