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TECIDO MUSCULAR

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1 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A descrição que este resumo 
apresenta, foi baseada em aulas em sala e 
complementada com o livro de Histologia 
Básica de Junqueira & Carneiro. Todas as 
informações foram trabalhadas com 
objetivo de passar o mais fácil possível o 
assunto. 
 
2 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
Tecido Muscular 
1. Introdução 
 
 O tecido muscular é contido por células alongadas, que contêm grande quantidade de 
filamentos de proteínas contráteis, que geram a contração do musculo através da quebra de 
ATP, tendo sua origem a partir do mesoderma. 
 Existem três tipos de tecido muscular: O músculo estriado esquelético formado por células 
cilíndricas e muito alongadas com vários núcleos que apresentam estrias transversais. 
Possuindo contração rápida e voluntária. O músculo estriado cardíaco apresentam estrias 
transversais, formado por células alongadas e ramificadas que se se unem por meio de discos 
intercalares exclusivo deste tecido. Com contração involuntária e rítmica. O musculo liso 
formado por células fusiformes sem estrias transversais, contração lenta e involuntária. Nesses 
tecidos a membrana celular se chama sarcolema; O citoplasma, de sarcoplasma e o REL, de 
Reticulo sarcoplasmático. 
 
 
2. Músculo esquelético 
 
 O tecido muscular é formado por feixes células longas podendo chegar a 30 cm, cilíndricas e 
multinucleadas e que contêm muitos filamentos chamados de miofibrilas. Nas fibras 
musculares os núcleos ficam na periferia bem próximos ao sarcolema. 
2.1. Organização do musculo esquelético 
 
 
3 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
 
As fibras musculares ficam bem unidas para facilitar a contração do músculo todo. a força da 
contração vai ser estimulada pela quantidade de fibras estimuladas pelos nervos. Os vasos 
sanguíneos penetram no tecido conjuntivo através de septos e ainda pode ser encontrado 
vasos linfáticos e nervos. 
2.2. Organização das fibras musculares 
 
 
Essa organização em sarcômeros favorece as estriações presentes nas fibras musculares 
estriadas. Cada fibra muscular é formada por feixes de miofibrilas e ficam paralelas umas as 
outras e consistem em um arranjo repetitivo de sarcômeros. Podem ser observados em 
microscópio filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosina dispostos 
longitudinalmente e organizados simetricamente e paralela. 
 Da linha Z, partem os filamentos finos de actina que chegam ate a borda externa da banda H 
e os filamentos de miosina ocupam a parte central do sarcômero. Como resultado disso a 
banda I é formado por filamentos finos e a banda A formado por filamentos grossos e a banda 
H também. As miofibrilas do músculo estriado contêm quatro proteínas principais: miosina, 
 Nos músculos as fibras musculares são 
agrupadas em feixes, sendo o conjunto 
de feixes envolvido por uma camada de 
tecido conjuntivo chamado de Epimísio, 
que cobre o musculo todo. Do Epimísio 
partem projeções que entra no músculo 
separando as fibras chamado de 
perimísio. E cada fibra muscular é 
envolvida pelo endomísio. o endomísio 
apresenta escassa população celular 
constituída por algumas células do tecido 
conjuntivo, principalmente fibroblastos.. 
 Ao microscópio de 
polarização, a faixa escura é 
anisotrópica e, por isso, 
recebe o nome de banda A, 
a faixa clara é Isotrópica por 
isso é chamada de banca I. 
No centro da banda I tem 
uma parte escura chamada 
de Linha Z. as estruas da 
miofibrilas se dar pelas 
repetições dos sarcômeros, 
A banda A separa duas 
semibandas I. A banda A 
apresenta uma região mais 
clara no centro denominada 
banda H. 
 
4 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
actina, tropomiosina e troponina. Os filamentos grossos possuem apenas miosina e os finos 
das outras três proteínas. 
2.2.1. Actina/Tropomiosina/Troponina 
 
 
Locais específicos para a combinação de ATP. É nesta parte da molécula que ocorre a hidrólise 
do ATP para liberar energia utilizada na contração. E é nesta parte onde a miosina se combina 
com a actina. 
 
 
3. Reticulo sarcoplasmático e sistema de túbulos transversais 
 A actina se apresenta sob forma de 
polímeros longos formados por duas 
cadeias de monômeros globulares 
torcidas em forma de hélice dupla. A 
tropomiosina é longa e fina constituída 
por duas cadeias polipeptídicas enroladas 
uma na outra. A troponina é constituída 
por três subunidades (TnT, TnC e TnI) que 
se prende em um lugar específica da 
tropomiosina. 
 A molécula de miosina é grande e 
pesada molecularmente, sendo formada 
por dois peptídeos em forma de hélice. 
Nas extremidades da miosina tem uma 
saliência globular ou cabeça, que contém 
 Quando a miosina é submetida a 
uma proteólise, ela pode ser dividida 
em dois fragmentos chamados de 
meromiosina leve e meromiosina 
pesada. O fragmento leve 
corresponde à parte do bastão da 
molécula e a parte pesada a cabeça 
do bastão. A miosina é disposta nos 
filamentos grossos de tal maneira que 
seus bastões se sobre põe e suas 
cabeças fica para fora. A atividade 
ATPásica observada nas cabeças da 
miosina participa diretamente na 
transdução da energia química do ATP 
em energia mecânica, durante a 
contração muscular. 
 
5 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
 
A membrana do reticulo sarcoplasmático por processo ativo, transfere de volta o ca2+ para 
dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil. A despolarização do retículo 
sarcoplasmático, que resulta na liberação de ca2+ começa na placa motora. O sistema de 
túbulos transversais ou sistema T é responsável pela contração uniforme de cada fibra 
muscular esquelética. Esse sistema é constituído por uma rede de invaginações tubulares da 
membrana plasmática da fibra muscular, cujos ramos irão envolver as junções das bandas I e A 
de cada sarcômero. 
 Em cada lado do túbulo T existe uma expansão ou cisterna terminal do retículo 
sarcoplasmático. Este complexo, formado por um túbulo T e duas expansões do retículo 
sarcoplasmático, é conhecido como tríade. Na tríade, a despolarização dos túbulos T, derivado 
do sarcolema, é transmitida para o retículo sarcoplasmático. 
4. Mecanismo de Contração 
 O sarcômero em repouso consiste em filamentos finos e grossos que se sobrepões 
parcialmente. Durante a contração os filamentos permanecem com os comprimentos 
inalterados. Por que a contração se dar pelo deslizamento dos filamentos sobre os outros, o 
que aumenta é a zona de sobreposição e o tamanho do sarcômero diminui. 
 A contração se inicia na faixa A, na qual os filamentos grossos e finos se sobrepõem. Durante 
a contração a actina e a miosina se interagem da seguinte maneira: durante o repouso, o ATP 
liga-se a ATPase das cabeças da miosina para atacar a molécula de ATP e liberar energia a 
miosina necessita da actina que vai atuar como cofator. No musculo em repouso a miosina não 
pode se associar a actina, devido á repressão do local de ligação da troponina-tropomiosina 
fixado sobre o filamento de actina. Em contrapartida quando tem disponível ca2+, estes 
combinam com a troponina e ela muda de conformação e empurra a molécula de 
tropomiosina para mais dentro da actina, assim fica visível os locais de ligação da actina com a 
miosina, favorecendo a ligação da cabeça da miosina com a actina. A combinação de ca2+ com 
a troponina corresponde a etapa em que o complexo miosina-ATP é ativado. Como resultado 
 A contração muscular dependeda 
disponibilidade de íons ca2+ e o musculo 
relaxa quando o teor diminui no 
sarcoplasma. O retículo sarcoplasmático 
armazena e regula o fluxo de ca2+. Esse 
reticulo é uma rede de cisternas do retículo 
sarcoplasmático liso, que envolve os 
miofilamentos e que separar os feixes 
cilíndricos. Quando a membrana do retículo 
sarcoplasmático é despolarizada pelo 
impulso nervoso, os canais de ca2+ se abrem, 
e esses íons, que estavam depositados nas 
cisternas do retículo, difundem-se 
passivamente, atuando na troponina, 
possibilitando as pontes entre a actina e 
miosina. Quando cessa a despolarização 
 
6 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
da ponte entre a cabeça da miosina e a subunidade de actina, o ATP libera ADP, Pi e energia. 
Como a actina está combinado com a miosina, o movimento da cabeça da miosina empurra o 
filamento de actina, promovendo seu deslizamento sobre a miosina. 
5. Músculo Cardíaco 
 O músculo do coração é constituído por células alongadas e ramificadas, que se predem 
por junções intercelulares complexas. Essas células apresentam estrias transversais 
semelhantes às do musculo esquelético, mais ao contrário das fibras esqueléticas que são 
multinucleadas, as fibras cardíacas contêm apenas um ou dois núcleos localizados 
centralmente. 
 Uma característica exclusiva do músculo cardíaco são linhas transversais fortemente 
coráveis que aparecem em intervalos irregulares ao longo da célula. 
 
Juncionais principais: zonula de adesão, desmossomos e junções comunicantes. A estrutura e 
função das proteínas contrateis são iguais as do musculo esquelético. Mais a organização do 
sistema T e o reticulo sarcoplasmático não são bem organizados comparados a o músculo 
esquelético. 
 Na musculatura dos ventrículos os túbulos T são maiores. Os túbulos T cardíacos se 
localizam na altura da banda Z e não na junção das bandas I e A, como acontece no musculo 
esquelético. Por isso no musculo cardíaco existe apenas uma expansão do túbulo T por 
sarcômero e não duas como ocorrem no músculo esquelético e o reticulo endoplasmático não 
é muito desenvolvido. No musculo cardíaco as tríades não existem, possuem apenas díades 
que é constituída por um túbulo T e uma cisterna do reticulo endoplasmático. 
 O musculo cardíaco possuem um numero muito grande de mitocôndrias que ocupam cerca 
de 40% do volume citoplasmático, o que reflete no intenso metabolismo aeróbio desse tecido. 
O musculo cardíaco armazena ácidos graxos na forma de triglicerídeos encontrados em 
gotículas lipídicas no citoplasma. Existe uma pequena quantidade de glicogênio, que fornece 
glicose quando necessário. 
5.1. Musculo Liso 
 Esses discos intercalares são 
complexos juncionais encontrados na 
interface de células musculares 
adjacentes. Essas junções aparecem 
como linhas retas ou exibem um 
aspecto em escada. Nas partes em 
escada, distinguem-se duas regiões: a 
parte transversal, que cruza a fibra em 
ângulo reto, e a parte lateral, que 
caminha paralelamente aos 
miofilamentos. Nos discos intercalares 
encontram-se três especializações 
 
7 Histologia: Tecido Muscular – Renan Guimarães 
 O musculo liso é formado pela associação de células alongadas, mais espessas no centro e 
afiladas nas extremidades. As células musculares lisas são revestidas por uma lâmina basal e 
mantidas unidas por uma rede de fibras reticulares. Essas fibras amarram as células 
musculares lisas umas as outras, de tal maneira que a contração simultânea de algumas ou de 
muitas células se transforma na contração do músculo inteiro. 
 O sarcolema dessas células apresenta grande quantidade de depressões chamadas de 
cavéolas que contem Ca2+ que serão utilizados na contração. As junções comunicantes servem 
como participante na transmissão do impulso de uma célula a outra. As células musculares 
lisas possuem corpos densos que se encontram principalmente na membrana dessas células 
porem pode ocorrer no citoplasma e tem um papel muito importante na contração. 
 A contração é diferente dos outros tipos musculares. Existem no sarcoplasma dessas células 
filamentos de actina estabilizadas pela combinação com a tropomiosina, porém não possui 
sarcômeros e não troponina e os filamentos de miosina só se formam no momento da 
contração. No musculo liso apresenta miosina II e nos outros músculos apresenta miosina I. 
 A contração nas células musculares lisas ocorre da seguinte maneira: 
 Sob um estimulo nervoso, íons de Ca2+ migram para o meio extracelular para o 
sarcoplasma. No musculo liso não tem retículo sarcoplasmático que é um deposito de Ca2+. 
Os íons de Ca2+ combinam com moléculas de calmodulina formando o complexo 
calmodulina-Ca2+ que ativa a enzima quinase da cadeia leve da miosina II, essa enzima 
fosforila as moléculas de miosina II. Quando fosforiladas , elas se distendem, tornando 
filamentosas e deixam descobertos os seus sítios que tem atividade de ATPase e se combinam 
com a actina, essa combinação libera energia do ATP, que promove a o deslizamento da actina 
e da miosina. Outros fatores ativam a enzima quinase como o cAMP, alguns hormônios 
sexuais. 
 
 A célula muscular lisa, além da sua capacidade contrátil, pode também sintetizar colágeno 
tipo III (Fibras reticulares)

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