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ANIMAIS DE LABORATÓRIO MODELO ANIMAL O que é? Animal não humano vivo usado durante uma pesquisa para investigação cientifica de doenças ou fisiologia. Para cada tema é necessário: espécie, linhagem, status sanitário (especifico ou não). Rato e camundongo mais utilizados. Sendo o camundongo mais ainda! É fácil de se reproduzir e tem um mapa genético similar ao humano Suíno Muita proximidade com a fisiologia e anatomia humana (usada muito em imunologia). Usado mais na literatura inglesa. Cão Não é mais tão utilizado devido ao apego emocional e seletividade (tanto na literatura inglesa como latino-americana) Primata Possui uma maior proximidade taxonômica, porém não é tão utilizado devido a um gasto maior e a zoonose (doenças transmitidas ao homem facilmente) Camundongos É a espécie animal mais utilizada para o desenvolvimento de modelos. Por causa do seu tamanho, fácil reprodução e por ser a espécie de mamíferos cujo mapa gênico é o mais conhecido. Aproximadamente 800 genes homólogos aos humanos. Exemplos de modelos: Rato SHR É um animal modelo de hipertensão espontânea. Obtido por seleção genética, sua doença é muito comum ao homem, podendo ser estudado fármacos e a fisiologia humana. Camundongos NOD Autoimunidade nata. Utilizado para estudo da diabetes (parecida com a tipo I) MODELOS ANIMAIS E CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS Os animais usados na pesquisa como modelo tem origem na seleção de linhagem, mutações naturais ou induzidas ou em linhagens transgênicas. Uso de animal transgênico: a vantagem é que seu gene colocado auxilia na genética conhecida na espécie humana Legislação de Biossegurança: normas e técnicas para se manipular e criar animais transgênicos ISOGÊNICOS Obtidos através de no mínimo 20 cruzamentos de irmão x irmã = consanguíneo, resultando em um individuo com 97% de isogenicidade COISOGÊNICOS Existência de uma mutação espontânea dentro de uma linhagem isogênica CONGÊNICOS Introdução de um gene ou grupo de genes pertencentes a outra linhagem isogênica através de sistemas de cruzamentos F1 HÍBRIDOS Cruzamento de duas linhagens isogênicas que resulta em um individuo heterozigoto para 100% de suas características, mas com a vantagem de ter seu mapa gênico conhecido. E reúne características interessantes de duas linhagens isogênicas. AA aa = 100% Aa ISOGÊNICOS X HETEROGÊNICOS Isogênicos: efeito em comum, fisiológica como um todo, sem variação. Heterogênicos: com uma variação genética, estudar uma população no geral, um medicamento e saber suas reações em diferentes animais KNOCK-OUT Por modificação genética, a expressão de um gene do animal é suprimida MUTANTES Ocorre mutação espontânea ou induzida (radiação/agente químico) no genoma. TRANSGENICOS Animais nos quais um pedaço de gene ou gene inteiro de outra espécie é introduzido no seu genoma STATUS SANITÁRIO: STATUS DO ANIMAL CONVENCIONAIS Usado para experimentos mais comuns, como nutricionais, comportamentais, no geral com baixa atividade técnica. - animais saudáveis - inadequado para imunologia - infecções lactantes após stress SPF ALTO padrão sanitário = SENSÍVEIS - livre de patógenos - adequado para imunologia - mantidos em biotério com mais barreiras GNOTOBIÓTICOS Mantido em isoladores Há um conhecimento prévio de todo organismo do animal (tudo é feito/colocado pelo pesquisador) Podem ser axênicos, monoxênicos, dixênicos, etc. GNOTOBIOLOGIA É o ramo da ciência que estuda animais de laboratório como modelos e reagentes biológicos cuja formas de vida associadas são conhecidas. Animal Gnotobiótico possui microbiota associada conhecida, vive em ambiente controlado Padrão Sanitários dos Animais Convencionais: sem barreiras Monitorados: barreiras de baixa segurança SPF: alto padrão, livre de patógenos específicos – barreiras eficientes Axênico (germfree): livres de microbiota associada – mantido em isoladores Gnotobiótico: com microbiota associada definida – mantido em isoladores Objetivos da Gnotobiologia Obtenção, manutenção e reprodução de animais livres de patógenos em biotério para pesquisa biológica. Elucidação das inter-relações entre o hospedeiro e microbiota associada Eliminação da interferência da microbiota no estudo de fenômenos biológicos. Eliminação da maioria dos patógenos e repetindo esse processo ao longo do tempo forma uma colonia SPF! Obtenção de animais gnotobióticos Obtenção através da HISTERECTOMIA (retirada do útero grávido pré-parto) Livre de patógenos O ambiente uterino é estéril -> dificilmente há uma transmissão transplacentária Remoção dos fetos em ambiente estéril vai mantê-los sem contaminação externa Acasalamento Programado Doadora Receptora = 24h antes, SPF é mantido em um ambiente controlado – ISOLADOR HISTERECTOMIA Doadora: 12h antes, sacrifício por deslocamento da cervical, útero é colocado em solução germicida a 37ºC Receptora: 24h antes, retirada da ninhada, mantido em isolador EQUIPAMENTO ISOLADOR A utilização do isolador é para manutenção do padrão sanitário, quarentena até certificação da qualidade e auxilio na obtenção de animais livres de contaminação. Separaçao de ambiente livre e não-livre “Bolha plástica” que apresenta duas entradas para o braço de quem manipula o animal para fazer a histerectomia Porto de passagem para esterilização quimica Filtros de ar: esteriliza o ar que vai para dentro do tipo HEPA (que é inflado por um motor de insuflação) Manutenção da condição microbiológica interna CARACTERÍSTICAS Pressão positiva: quando não se quer microorganismos entrando (animais SPF) HEPA: filtra para entrada de ar Auxilio na obtenção de animais SPF 2ª Camara de Indução Conectada a Vaporizador: dessa maneira sabe-se a quantidade de anestésico colocado Intubado: não aconselha! Muito difícil de entubar, mas caso necessário, fazer. REPRODUÇÃO ASSISTIDA Conjunto de técnicas que tem como objetivo viabilizar a gestação em animais com incapacidade da concepção ou tem dificuldade em conduzir a prenhe até o final. Utilizada para: modelo de pesquisa, animais geneticamente modificados Técnicas Utilizadas Auxilio na reprodução: fertilização in vitro, transplante de ovário e implante e embriões Preservação de linhagens: congelamento de embriões, congelamento de gametas e congelamento de tecido ovariano Técnicas In vitro, transplante de ovário e implante de embriões (a preservação de linhagem é feito por congelamento) IN VITRO Fertilização de óvulos fora do organismo materno Fêmea doadora + macho Coleta de espermatozoide do epidídimo IMPLANTE Transferencia de embriões para o oviduto CRIOPRESERVAÇÃO Processo onde células ou tecidos biológicos são preservados através do congelamento, geralmente -196ºC Vantagens: banco de embriões com a perpetuação de padrão genético, perpetuação do padrão sanitário, estoque de grande numero de linhagens ANESTESIA/ANALGESIA/EUTANÁSIA Principais vias de administração parenteral e inalatória (por vaporização controlada ou respiração espontânea) Podem ser administradas: INTRAMUSCULAR IM Deve ser evitada! Massa maxilar de ratos e camundongos é pequena e com isso é um problema por serem predispostos a desenvolver atrofia e lesões após injeções Coxa/paravertebral INTRAPERITONIAL Mais utilizada! Fácil execução e não causa irritabilidade que nem a IM e SC INTRAVENOSA IV Não é utilizada muito em pequenos roedores pela dificuldade do acervo venoso (a de mais acesso é a da lateral da cauda) Não utilizar para indução anestésica, para outras substancias, ok! INALATÓRIO Mais recomendado para exposição toxicológica! Maior controle do plano anestésico, o que leva menor mortalidade tem menos interferência no metabolismo hepático e renal P roedores -> algodão estéril e embebedado Em anestesia dentro da câmara de inalação ANALGESIA Os animais sentem dor de forma SIMILAR ao homem, devido a isso é necessário o bem estarESCALA DE DOR E PROCEDIMENTOS Leve/moderada: colocar cateter, procedimento ocular, injeções múltiplas Moderada/severa: cirurgias e traumas EUTANASIA Inaceitavel = qualquer tipo de procedimento que cause dor ou sofrimento ao animal Deslocar cervical Guilhotina Camara com gás CO2
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