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Família Streptococcaceae Gênero: Streptococcus Espécies: S. pyogenes S. agalactiae S. equi S. equisimilis S. zooepidemicus S. dyagalactiae S. canis S. suis S. uberis S. pneumoniae Características gerais •Cocos gram-positivos (1mm) • Grupamento em cadeias curtas/longas •Imóveis •Não formadores de esporos •Encapsulados •Alguns possuem fímbrias •Anaeróbios facultativos •Catalase negativo •Crescem em ágar-sangue (37oC) Características estruturais •Cápsula •Possacarídeo •Antifagocítica •Ácido hialurônico (ñ antigênico) •S. pyogenes e S. equi •Proteínas de superfície •Proteína F •Aderência – matriz extracelular Características estruturais •Parede celular •Proteína M •Antifagocítica •adesina •Polissacarídeo (substância C) •antigênico Fatores de virulência • Estreptolisina (O e S) – hemolisina • DNAse • Hialuronidase • Estreptocinase – fibrinolisina • Exotoxinas pirogênicas •Proteína F, proteína M e ácido lipoteicóico •aderência •Cápsula de ácido hialurônico, proteína M •inibe fagocitose •Estreptocinase, hialuronidase •invasinas •Exotoxina •Toxina pirogênica Fatores de virulência Classificação •Atividade no ágar sangue •Alfa hemolítico •Beta hemolítico •Gama hemolítico •Grupos de Lancefield (A-V) •Polissacarídeo antigênico – substância C Características de crescimento •Exigentes •Meio suplementado com sangue ou soro •24h / 37ºC •Colônias claras, médias, hemolíticas ou não •Anaeróbios facultativos •Catalase negativo Resistência • Resistência • -hemolíticos - pus dessecado (semanas) • aminoglicosídeos, fluoroquinolonas, tetraciclinas •Sensibilidade • Solução de cloreto de sódio (6,5%), bile (40%) e azul de metileno (0,1%) • 55-60oC - 30 minutos • penicilina, cefalosporinas, estreptomicina, cloranfenicol, trimetoprim-sulfas Reservatório Comensalismo nos tratos respiratório superior, digestivo e genital inferior Transmissão •Inalação •Ingestão •Sexual •Congênita •Indireta (mãos e fômites) Patogenia A) Infecções do trato respiratório superior com linfadenite - Garrotilho (equinos) - Linfadenite cervical (suínos, felinos e cobaias) B) Infecções respiratórias e septicemias neonatais - infecção umbilical (potros, leitões, cães) C) Pneumonias e complicações secundárias (equinos, primatas, pequenos carnívoros e humanos) Patogenia D) Infecções piogênicas não relacionadas com o trato respiratório - mastite bovina - S. agalactiae - infecção urinária em cães - endocardite em cães -beta-hemolíticos - septicemias em aves -S. zooepidemicus Infecções do trato respiratório superior com linfadenite Garrotilho (S. equi) - rinofaringite contagiosa de eqüinos Características clínicas - secreção nasal, elevação da temperatura, dor local, tosse e anorexia. Linfonodos regionais com abscessos (recuperação em duas semanas). Taxa de mortalidade 2%. Complicações - disseminação para meninges, pulmões, pericárdio, visceras abdominais. Infecções do trato respiratório superior com linfadenite Linfadenite cervical de suínos (estreptococos do grupo E) - abcesso de mandíbula Características clínicas - análogo ao garrotilho, porém clinicamente menos preocupante. Há condenação da carcaça Linfadenite cervical de gatos (S. canis) Linfadenite cervical de cobaias (S. zooepidemicus) Infecções respiratórias e septicemias neonatais S. zooepidemicus - eqüinos (cervicite e metrite), potros (infecções umbilicais) S. canis - filhotes de cães (septicemia) S. suis, S. equisimilis, estreptococos do grupo L e U - suínos (septicemia, pneumonia) Pneumonias e complicações secundárias Pneumonias e processos piogênicos Eqüinos (S. zooepidemicus) Suínos (S. equisimilis) Cães e gatos (S. canis) Infecções piogênicas não relacionadas com o trato respiratório Mastite bovina - S. agalactiae > S. dysgalactiae > S. uberis e raramente por S. pyogenes, S. zooepidemicus, S. pneumoniae e S. bovis Infecção pelo canal da teta proliferação de bactérias nos ductos lactíferos e alvéolos inflamação aguda com fibrose substituição de tecido secretor por tecido conjuntivo fibroso Epidemiologia • Transportados por indivíduos sadios e muitas infecções são endógenas ou se relacionam ao estresse •Garrotilho e linfadenite suína são doenças que acometem preferencialmente animais jovens •S. equi dissemina-se pelo alimento, água ou utensílios contaminados por animais recuperados, que podem continuar eliminando a bactéria por meses •S. agalactiae dissemina-se por equipamento de ordenha, manejo inadequado do úbere Diagnóstico laboratorial •Colheita de amostras secreções, leite, tecido, urina, aspirados traqueais e liquido cefalorraquidiano •Exame direto – coloração de Gram •Cultura – ágar-sangue Diagnóstico laboratorial Identificação da espécie Lancefield Testes bioquímicos (catalase) Diagnóstico laboratorial Identificação da espécie CAMP (S. agalactiae – B – fenômeno lítico) Ágar bile-esculina (S. bovis – D e enterococos) Diagnóstico laboratorial Identificação da espécie Sensibilidade a bacitracina (A) e optoquina (S. pneumoniae) Tratamento e controle •Estreptococos -hemolíticos - penicilina G, ampicilina, cefalosporinas, cloranfenicol e trimetoprim-sulfas •Linfadenite cervical de suínos - tetraciclinas •Mastite - penicilina (intramamária) •Garrotilho - vacinação e casos suspeitos devem ser isolados
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