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Doenças respiratórias Escherichia coli

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HISTÓRIA 
➢ Patologias infecciosas provocada pela bactéria 
Escherichia coli; 
➢ Microbiota, não patogênico para humanos bovinos e 
suínos; 
➢ Sorogrupos: patologia 
▪ Infecções alimentares no Japão. 
INTRODUÇÃO 
➢ Pode afetar praticamente todos os órgãos das aves, 
sendo assim, causador de infecções extra intestinais; 
➢ Sinónimo: Colissepticemia; 
➢ Escherichia coli: 
▪ Onfalite; 
▪ Celulite; 
▪ Aerossaculite; 
▪ Pericardite e perihepatite; 
▪ Síndrome da cabeça inchada; 
▪ Salpingite; 
▪ Doença de Hardje. 
DIFERENÇA DE ESTIRPES 
➢ Epidemiologia, sinais, interação com hospedeiro; 
▪ Enteropatogênicos- EPEC; 
▪ Enterotoxigênicos- ETEC; 
▪ Enteroinvasivos- EEIC; 
▪ Entero-Hemorrágicos- EHEC; 
▪ Enteroagregativos-EAGGEC 
▪ Uropatogênicos- UPEC; 
▪ Meningite neonatal- NMEC; 
▪ Enteropatogênicos de coelhos- EPEC; 
▪ Patogênicos para aves- APEC. 
INCIDENCIA E DISTRIBUIÇÃO 
➢ Agente comensal do Trato Gastrointestinal: 
▪ Colonização de pintinhos; 
➢ Microbiota intestinal: digestão, síntese, absorção; 
➢ Faringe e Trato respiratório superior. 
ETIOLOGIA 
➢ Família: Enterobacteriaceae; 
➢ Gênero Escherichia; 
▪ Bastonete curto; 
▪ Gram negativo; 
▪ Não esporulado. 
➢ Anaeróbios facultativos 
➢ Móveis; 
▪ Cepas imóveis; 
➢ Mesófilas 
ESTRUTURA ANTIGÊNICA 
 
ANTÍGENOS: 
➢ Flagelares (H); 
➢ Capsulares (K); 
➢ Somáticos (O); 
➢ Fímbrias (F). 
➢ E. coli patogênica para aves (APEC); 
▪ Baixo risco para humanos e animais em geral 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOROTIPOS 
➢ Antígenos: 
▪ Flagelares (H): 52; 
▪ Capsulares (K) 100; 
▪ Somáticos (O) 177; 
▪ Fímbrias (F) 13 
ESTRUTURAS ANTIGÊNICAS 
➢ Sorogrupos APEC presentes na microbiota de aves sadias: 
▪ O1, O2, O21, O36, 045 e O78; 
➢ Sorogrupos envolvidos nos casos de Colibacilose aviária: 
▪ O1:K1, O2:K1, 036 e O78:K80; 
 
 
Mesófilo é o organismo 
que se desenvolve 
melhor em temperaturas 
moderadas, nem muito 
quente nem muito frio, 
em torno de 20 a 45°C. 
FATORES PREDISPOENTES 
➢ Idade: 
▪ Aves jovens; 
▪ Aves adultas. 
➢ Condições ambientais: 
▪ Qualidade do ar; 
▪ Ventilação; 
▪ Temperatura; 
▪ Densidade; 
▪ Biosseguridade 
➢ Agentes infecciosos e patologias associadas: 
▪ Mycoplasma; 
▪ Pasteurella; 
▪ Marek; 
▪ Newcastle; 
▪ Gumboro; 
▪ Micotoxinas. 
TRANSMISSÃO 
➢ Patologia da avicultura industrial moderna; 
➢ Trato gastrointestinal- disseminação: 
▪ Aves, água, ração. 
➢ Via respiratória- inalação: 
▪ Trato respiratório superior; 
▪ Mamíferos (intestinal e urinário). 
➢ Pintainhas- ovo contaminado com fezes; 
➢ Transmissão vertical: 
▪ Via “umbilical” (pinteiros); 
▪ Via digestiva: Água, ração; 
➢ Propagadores: 
▪ Aves silvestres, roedores, insetos. 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 
➢ Condenação de carcaça; 
➢ Interferência em parâmetros produtivos; 
➢ Mortalidade; 
➢ Gastos com medicação; 
➢ Agravamento de outras enfermidades; 
➢ Reações vacinais. 
PATOGÊNIA 
➢ Aderência ao epitélio; 
▪ Resposta inflamatória aguda; 
• Produção de IL-1, IL-6 e TNF, após exposição à 
endotoxina; 
 Aumento da permeabilidade vascular. 
Exsudato com presença de fibrina, células 
inflamatórias e proteínas nos tecidos. 
PATOLOGIAS 
ONFALITE 
➢ Contaminação através da casca do ovo; 
▪ 70% disc asis de onfalite- E.coli; 
➢ Transmissão trans ovariana; 
➢ Refugo: 
▪ Pneumonia; 
▪ Pericardite; 
▪ Saco vitelínico 
ONFALITE 
➢ Porta de entrada para infecção: 
▪ Densidade de alojamento; 
▪ Traumatismo e lesões; 
▪ Causa inflamação 
AEROSACULITE 
➢ Aves jovens (4 a 9) semanas; 
➢ Quadro respiratório; 
➢ Causa: 
▪ Trato respiratório superior; 
▪ Irritação (amônia, formol, mycoplasma) 
▪ Produção de muco, perda de cílios, inflamação; 
▪ Colonização e multiplicação; 
▪ Sacos aéreos e tecidos adjacentes; 
▪ Pericárdio. 
PERICARDITE E PERIHEPATITE 
➢ Macrófagos e células gigantes ao redor de áreas de 
necrose; 
➢ Proliferação de fibroblastos; 
➢ Heterofilos presença do exsudato caseoso e fibrinoso; 
➢ Septicemia e morte. 
SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA-SCI 
➢ Quadro respiratório agudo; 
▪ Edema peri e infra orbitário; 
➢ Depressão do sistema de defesa CALT/MALT); 
▪ Inflamação; 
➢ Secreção muco catarral; 
▪ Lacrimejamento e blefarite; 
➢ Comprometimento do tecido subcutâneo da região 
submandibular do tecido ósseo do crânio. 
SALPINGITE 
➢ Bactéria no oviduto: 
▪ Saco aéreo esquerdo; 
▪ Infecções ascendentes da cloaca; 
▪ Aumenta estrógeno; 
▪ Aumenta tecido uterino; 
▪ Causa perdas produtivas e transmissão; 
▪ Mudança hormonal. 
DOENÇA DE HJARRE 
➢ Coligranuloma: 
▪ Exsudato heterolítico fibroso definido; 
▪ Placas fibrino caseosas; 
▪ Granulomas 
• Fígado; 
• Cecos; 
• Duodeno e mesentério. 
➢ 75% de mortalidade. 
DIAGNÓSTICO 
➢ Necropsia: 
▪ Fragmentos ou suabes e órgãos contaminados; 
▪ Cultivos, caldos; 
▪ Incubação 37° por 24h; 
▪ Agar MacConkey, Agar eosina, Azul de metileno, 
Agar verde brilhante; 
▪ Testes bioquímicos; 
• Produção de ácido e gás- glicose; 
▪ PCR. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
➢ Micoplasmose DCR (Doença Crônica Respiratória); 
➢ Pasteurelose (Doença Respiratória, peritonite); 
➢ Psitacose ou Clamidiose) pericardite; 
➢ Pulorose em pintos (Nódulos esbranquiçados viscerais); 
➢ Estreptocose e estafilococose (celulites, alterações na 
pele); 
TRATAMENTO E CONTROLE 
➢ Antibióticos: 
▪ Ampicilina: 250mg/250ml de água; 
▪ Clortetraciclina: 1g/hg de alimento/d/30ds; 
▪ Enrofloxzacina: 0,5ml/litro de água ou 1 compr./ 2 
litros (10mg/kg); 
▪ Tetracilcina: 200mg/kg, 3 a 4x/dia; 
▪ Furazolidona: 0,04¨na ração, por 10 dias em casos de 
resistência; 
PREVENÇÃO E CONTROLE 
➢ Prebióticos e probióticos/ vitaminas A, E, D, C; 
➢ Antibiótico 10 a 12 dias; 
➢ Biosseguridade: 
▪ Tipo de bebedouro; 
▪ Vazio sanitário. 
➢ Vacinação: 
▪ Vacina oleosa contra a colibacilose aviária para 
amostras O1, O2, O35 e O78. 
 
PROFILAXIA E PREVENÇÃO 
➢ Poulavac E. coli- Zoetis: 
▪ Frangos de corte; 
• 1 dia; 
▪ Poedeiras e matrizes: 
• 1 dia e 12 a 16 semanas; 
▪ Aspersão. 
GRÁFICO DE IMPACTO ECONÔMICO

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