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Construção Civil PINTURA

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ALEXANDRE SIMÕES RADKE 
ANDERSON CARLOS FIOROTTI 
FILIPPO DE CARVAALHO GAVA 
GUSTAVO SALES AMARAL 
LEONARDO BARONE NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
P I N T U R A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA (ES) 
AGOSTO, 2001. 
 
 ii
ALEXANDRE SIMÕES RADKE 
ANDERSON CARLOS FIOROTTI 
FILIPPO DE CARVAALHO GAVA 
GUSTAVO SALES AMARAL 
LEONARDO BARONE NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P I N T U R A 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à professora Flávia, 
responsável pela disciplina Construção 
Civil I, pré requisito para graduação em 
Engenharia Civil na UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES. 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA (ES) 
AGOSTO, 2001. 
 
 iii
SUMÁRIO 
 
1 - INTRODUÇÃO __________________________________________________ 8. 
 
2 - OBJETIVOS ____________________________________________________ 9. 
 
3 - TINTA ________________________________________________________ 10. 
3.1 - Classificação das tintas _____________________________________ 10. 
3.1.1 - Seladores/ fundos preparadores 10. 
3.1.2 - Massas 11. 
3.1.3 - Primers 11. 
3.1.3.1 - Primers anticorrosivos 11. 
3.1.3.2 - Primers Surfacers 11. 
3.1.3.3 - Primers de aderência 12. 
3.1.4 - Esmaltes/ tintas de acabamento 12. 
3.1.5 - Vernizes 12. 
3.1.6 - Silicone 12. 
 
4 - PIGMENTOS __________________________________________________ 13. 
4.1 - Pigmentos de cobertura _____________________________________ 13. 
4.2 - Pigmentos funcionais _______________________________________ 14. 
4.3 - Pigmentos anticorrosivos ___________________________________ 14. 
 
5 - RESINAS _____________________________________________________ 15. 
5.1 - Resinas alquídicas _________________________________________ 15. 
5.2 - Resinas fenólicas __________________________________________ 16. 
5.3 - Resinas Uretânicas _________________________________________ 16. 
5.4 - Resinas Látex Vinílicos (PVA) ________________________________ 17. 
5.5- Resinas Látex Acrílicos _____________________________________ 17. 
5.6 - Resina de Polivinil Butiral ___________________________________ 17. 
5.7 - Resina de Nitrocelulose _____________________________________ 18. 
 
6 - SOLVENTES __________________________________________________ 19. 
 
7 - ADITIVOS_____________________________________________________ 20. 
 
8 - CARACTERÍSTICAS DAS TINTAS_________________________________ 21. 
8.1 - Estabilidade _______________________________________________ 21. 
8.2 - Facilidade de aplicação _____________________________________ 21. 
8.3 - Rendimnto e cobertura ______________________________________ 22. 
8.4 - Durabilidade_______________________________________________ 22. 
8.5 - Lavabilidade_______________________________________________ 23. 
 8.6 - Secagem__________________________________________________ 23. 
 
9 - FABRICAÇÃO DAS TINTAS______________________________________ 24. 
9.1 - Controle de qualidade das matérias primas_____________________ 24. 
9.2 - Pesagem das matérias primas________________________________ 24. 
9.3 - Pré-mistura________________________________________________ 25. 
9.4 - Moagem __________________________________________________ 25. 
 
 iv
9.5 - Completagem______________________________________________ 25. 
9.6 - Tingimento ________________________________________________ 25. 
9.7 - Controle de qualidade do produto final e acertos finais ___________ 26. 
9.8 - Enlatamento_______________________________________________ 26. 
 9.9 - Armazenagem e expedição __________________________________ 26. 
 
10 - FERRAMENTAS _______________________________________________ 27. 
10.1 - Pincéis e trinchas __________________________________________ 27. 
10.2 - Rolos_____________________________________________________ 28. 
10.2.1 - Rolos de lã de carneiro 28. 
10.2.2 - Rolos de lã para epóxi 28. 
10.2.3 - Rolos de espuma 28. 
10.2.4 - Rolos de espuma rígida (para texturização) 28. 
10.3 - Espátulas de aço ___________________________________________ 29. 
10.4 - Desempenadeiras de aço ____________________________________ 29. 
10.5 - Bandejas ou caçambas______________________________________ 29. 
10.6 - Lixas_____________________________________________________ 29. 
10.7 - Revólverou pistola de pintura ________________________________ 30. 
10.8 - Air less ___________________________________________________ 30. 
 
11 - PRODUTOS E APLICAÇÕES _____________________________________ 31. 
11.1 - Látex PVA_________________________________________________ 31. 
11.1.1 - Indicação 31. 
11.1.2 -Local de aplicação 31. 
11.1.3 - Complementos 32. 
11.1.3.1 - Massa corrida PVA 32. 
11.1.3.2 - Massa acrílica 32. 
11.1.3.3 - Liqui brilho 32. 
11.1.3.4 - Liqui base 32. 
11.2 - Acrílicos _________________________________________________ 33. 
11.2.1 -Indicação 33. 
11.2.2 -Local de aplicação 33. 
11.2.3 -Complementos 33. 
11.3 - Esmalte sintético__________________________________________ 33. 
11.3.1 - Indicação 33. 
11.3.2 -Local de aplicação 34. 
 11.3.3 - Complementos_____________________ ___ ____34. 
11.3.3.1 - Massa a óleo 34. 
11.3.3.2 - Fundo branco fosco 34.11.3.3.3 - Zarcão Universal 34. 
11.3.3.4 - Fundo óxido de ferro 35. 
11.4 - Vernizes __________________________________________________ 35. 
11.4.1 - Indicação 35. 
11.4.2 -Local de aplicação 35. 
11.4.3 - Complementos 35. 
11.4.3.1. Selador para madeira 35. 
11.5 - Texturas __________________________________________________ 36. 
11.5.1 - Indicação 36. 
11.5.2 -Local de aplicação 36. 
11.6 - Produtos de restauração ____________________________________ 36. 
 
12 - PREPARO DA SUPERFÍCIE ______________________________________ 37. 
12.1 - Concreto e reboco__________________________________________ 37. 
12.2 - Cimento amianto ___________________________________________ 38. 
12.3 - Madeira___________________________________________________ 38. 
 
 v
12.4 - Aço ______________________________________________________ 39. 
12.5 - Metal galvanizado __________________________________________ 39. 
12.6 - Alumínio __________________________________________________ 40. 
12.7 - Superfícies mofadas ________________________________________ 40. 
12.8 - Superfícies já pintadas ______________________________________ 40. 
12.9 - Superfícies caiadas_________________________________________ 41. 
 
13 - IMPERMEABILIZAÇÃO__________________________________________ 42. 
13.1 - Areas proximas ____________________________________________ 42. 
13.2 - Muros ____________________________________________________ 42. 
13.3 - Tetos em geral _____________________________________________ 43. 
13.4 - Telhados e tubulações ______________________________________ 43. 
13.5 - Jardineiras ________________________________________________ 43. 
13.6 - Áreas de banheiro e cozinhas ________________________________ 43. 
13.7 - Esquadrias de janelas e portas _______________________________ 44. 
 
14 -SISTEMAS DE PINTURAS________________________________________ 45. 
14.1 - Alvenaria _________________________________________________ 45. 
14.1.1 - Acabamento interno liso fosco 45. 
14.1.1.1 - Superfície 45. 
14.1.1.2 - Procedimento 45. 
14.1.2 -Acabamento interno liso acetinado ou semi brilho 46. 
14.1.2.1 - Superfície 46. 
14.1.2.2 - Procedimento 46. 
14.1.3 -Acabamento externo liso fosco, acetinado ou semi-brilho 46. 
11.1.3.1 - Superfície 46. 
14.1.2.5 - Procedimento 46. 
14.1.4 -Acabamento interno convencional 46. 
14.1.4.1 - Superfície 46. 
14.1.4.2 - Procedimento 47. 
14.1.5 -Acabamento externo convencional 47. 
14.1.5.1 - Superfície 47. 
14.1.5.2 - Procedimento 47. 
14.1.6 -Acabamento externo e interno acrílico de alto padrãol 47. 
14.1.6.1 - Superfície 47. 
14.1.6.2 - Procedimento 47. 
 14.1.7 -Acabamento texturizado interno e externo 48. 
14.1.7.1 - Superfície 48. 
14.1.7.2 - Procedimento 48. 
14.1.8 -Acabamento texturizado hidrorepelente interno e externo__ ____48. 
14.1.8.1 - Superfície 48. 
14.1.8.2 - Procedimento 48. 
14.1.9 -Acabamento em telha de fbrocimento externo e interno 49. 
14.1.9.1 - Superfície 49. 
14.1.9.2 - Procedimento 49. 
14.1.10 -Acabamento em barra lisa de cimento 49. 
14.1.10.1 - Superfície 49. 
14.1.11 - Acabamento em pisos de cimento_____________________ ______49. 
14.1.11.1 - Superfície 49. 
14.1.11.2 - Procedimento 50. 
14.1.12 - Acabamento brilhante para alvenarias aparentes__ ___50. 
14.1.12.1 - Superfície 50. 
14.1.12.2 - Procedimento 50. 
14.1.13 Acabamento natural para alvenaas aparentes 50. 
14.1.13.1 - Superfície 50. 
14.1.13.2 - Procedimento 50. 
 
 vi
14.2 - Metais ____________________________________________________ 51. 
14.2.1 - Acabamento brilhante interno e exterrno 51. 
14..2.1.1 - Superfície 51. 
14..2.1.2 - Procedimento 51. 
14.2.2 - Acabamento brilhante interno e externo 51. 
14.2.2.1 - Superfície 51. 
14.2.2.2 - Procedimento 51. 
14.2.3 - Acabamento brilhante internoe externol 52. 
14.2.3.1 - Superfície 52. 
14.2.3.2 - Procedimento 52. 
14.2.4 - Acabamento Grafite externo e interno 52. 
14.2.4.1 - Superfície 52. 
14.2.4.2 - Procedimento 52. 
14.3 - Madeira___________________________________________________ 53. 
14.3.1 - Para aplicação de esmalte 53. 
14.3.1.1 - Acabamento brilhante liso externo e interno 53. 
14.3.1.2 - Acabamento acetinado liso externo e interno 53. 
14.3.1.3 - Acabamento brilhante externo e interno 54. 
14.3.1.4 - Acabamento fosco,liso interno 54. 
14.3.2 - Para aplicaçao de verniz 55. 
14.3.2.1 - Acabamento brilhante externo e interno 55. 
14.3.2.2 - Acabamento fosco externo e interno 55. 
14.3.2.3 - Acabamemto requintado encerado interno 55. 
14.3.2.4 - Acabamemto requintado brilhante interno 56. 
 
15 - DEFEITOS DE PINTURA_________________________________________ 57. 
15.1 - Calcinação ________________________________________________ 57. 
15.2 - Eflorescencia ______________________________________________ 58. 
15.3 - Desagregamento ___________________________________________ 58. 
15.4 - Saponificação _____________________________________________ 58. 
15.5 - Manchas causadas por pingos de chuva ______________________ 59. 
15.6 - Fissuras __________________________________________________ 59. 
15.7 - Trincas de estruturas _______________________________________ 59. 
15.8 - Descascamento ____________________________________________ 60. 
15.9 - Bolhas em paredes externas _________________________________ 60. 
15.10 - Bolhas na repintura ________________________________________ 60. 
15.11 - Manchas amareladas em paredes e tetos ______________________ 61. 
15.12 - Manchas e retardamento de secagem _________________________ 61. 
15.13 - Trincas e má aderência em madeiras _________________________ 61. 
15.14 -Escorrimento______________________________________________ 62. 
15.15 -Mal alastramento___________________________________________ 62. 
15.16 -Secagem deficiente ________________________________________ 62. 
15.17 -Manchas foscas e desuniformes______________________________ 63. 
15.18 - Enrugamento _____________________________________________ 63. 
15.19 -Mofo _____________________________________________________ 63. 
 
16- PINTURAS ESPECIAIS __________________________________________ 65. 
15.1 - Ragging __________________________________________________ 65. 
15.2 - Stucco____________________________________________________ 66. 
15.3 - Pátina ____________________________________________________ 66. 
15.4 - Esponjado ________________________________________________ 67. 
 
17 - COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES_________________________________ 68. 
 
 
 vii
18 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _______________________________ 69. 
 
 
 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
As tintas e os vernizes tem por finalidade proteger e embelezar as 
superfícies. São utilizadas também para sinalizar, transmitir idéias, refletir e absorver 
calor. 
Uma casa, um automóvel ou uma grande estrutura metálica 
corretamente pintados agradarão muito mais. Além disso, a função da pintura não é 
somente decorativa, mas econômica, pois estas superfícies pintadas estarão 
protegidas da ação destruidora dos agentes do meio ambiente. 
Podemos observar desta forma que, ao lado da função decorativa, 
melhorando sensivelmente a aparência, as tintas e os vernizes desempenham um 
papel realmente muito importante, pois protegem e prolongam a vida útil de um 
imenso complexo constituído por instalações industriais, edifícios, pontes, aviões, 
veículos em geral, aparelhos eletrodomésticos, móveis, artigos de madeira, dentre 
muitos outros. 
Por esta razão a análise dos produtos e de informações 
complementares mais detalhadas, além de especificações para seu emprego 
correto, são fundamentais para se atingir a qualidade desejada quanto a proteção e 
acabamento de qualquer superfície. 
 
 
 
2 - OBJETIVOS 
Este trabalho tem por objetivo fazer, de uma forma geral, uma 
citação dos produtos de pintura existentes no mercado, mostrando suas funções e 
indicações, bem como os procedimentos e equipamentos necessários para suas 
respectivas execuções. 
 
 
3.1 - 
3 - TINTA 
Recebe o nome de tinta a dispersão de um ou mais pigmentos em 
um ou mais aglomerantes sólidos ou líquidos que, quando aplicados em película 
fina, secam formando um filme opaco e aderente ao substrato. 
Tem como funções principais a proteção e a decoração das 
superfícies em que é aplicada. As tintas são constituídas basicamente de pigmentos, 
resinas, solventes e aditivos (Manual Técnico – Linha Imobiliária das Tintas 
Ipiranga). 
Classificação das tintas 
As tintas se classificam basicamente em seladores/ fundos 
preparadores, massas, primers, esmaltes/ tintas de acabamento, vernizes e silicone. 
3.1.1 - Seladores / fundos preparadores 
São produtos formulados para selar a superfície, regularizando a 
absorção do substrato, aumentando sua coesão ou ainda selando sua alcalinidade e 
preparando-os para demãos seguintes. 
Normalmente os produtos à base de solventes tem um poder de 
penetração muito maior que os à base de látex e devem ser os recomendados 
sempre que possível. 
 11
 
Existem ainda os seladores pigmentados que além de selarem a 
superfície, funcionam como uma primeira demão, economizando desta forma o 
acabamento final. 
3.1.2 - Massas 
São produtos altamente pigmentados e tem por finalidade regularizar 
as superfícies para um acabamento mais uniformizado e esmerado. 
3.1.3 - Primers 
São produtos medianamente pigmentados com funções específicas, 
sendo classificados em anticorrosivos, surfacers e de aderência. 
3.1.3.1 - Primers anticorrosivos 
Têm como finalidade principal proteger superfícies metálicas contra 
corrosão. 
3.1.3.2 - Primers Surfacers 
Têm como função nivelar a superfície para as demãos subsequentes 
do acabamento. 
 12
 
3.1.3.3 - Primers de aderência 
Têm como finalidade formarem uma ponte de ligação entre o 
substrato e o acabamento final, geralmente reagem com a superfície a ser pintada, 
formando um todo indissolúvel. 
3.1.4 - Esmaltes/ tintas de acabamento 
Tem como função dar o acabamento final à superfície, decorando-a, 
protegendo-a, sinalizando-a, etc., sendo que existem ainda os texturizados. As tintas 
de acabamento proporcionam infinitas opções de cores e de brilho, desde 
acabamentos brilhantes até foscos. 
3.1.5 - Vernizes 
É o acabamento final à superfícies nas quais se deseja que o fundo 
continue a aparecer, como no caso de madeiras, concreto aparente, pedras e 
outros. 
3.1.6 - Silicone 
É um produto à base de polisiloxana, que não forma filme sobre a 
superfície em que foi aplicado. Têm por finalidade penetrar profundamente no 
substratoe repelir a penetração de água no mesmo. 
 
 
 13
 
4.1 - 
4 - PIGMENTOS 
Pigmentos são sólidos finamente divididos, insolúveis na veículo da 
tinta e que conferem principalmente cor e poder de cobertura, contribuindo também 
para a proteção e resistência ao intemperismo, brilho e outras características 
exigidas (Manual Técnico – Linha Imobiliária das Tintas Ipiranga). 
Os pigmentos podem ser classificados quanto a sua origem como 
naturais ou sintéticos; Quimicamente como orgânicos ou inorgânicos; Quanto a sua 
finalidade em de cobertura ou funcionais, também denominados extensores ou 
cargas. 
Pigmentos de cobertura 
Os pigmentos de cobertura conferem à tinta cor e poder de 
cobertura, além de influírem decisivamente na resistência ao intemperismo e às 
atmosferas poluídas. Podem ser Orgânicos, que de um modo geral têm cores mais 
limpas e fortes, com alto poder de tingimento e baixo poder de cobertura e 
Inorgânicos, com baixo poder de tingimento e alto poder de cobertura, porém com 
pequena gama de tonalidades, onde se destacam o dióxido de titânio, óxidos de 
ferro, cromatos e molibidatos. 
 14
 
4.2 - 
4.3 - 
Pigmentos funcionais 
Os pigmentos funcionais são usados para conferir as tintas certas 
propriedades como reologia, dureza, resistência à abrasão, facilidade de lixamento, 
poder de selagem, brilho e ação anti - sedimentante, na qual podemos destacar o 
caolim, talco, barita e calcita. 
Pigmentos anticorrosivos 
Existem ainda os pigmentos anticorrosivos, cuja finalidade é inibir a 
coesão em superfícies metálicas, onde se destacam o pó de zinco, zarcão, cromatos 
e fosfatos de zinco. 
 
 
 
 
 
 
 
 15
 
5.1 - 
5 - RESINAS 
Os aglomerantes ou resinas são os responsável pela formação do 
filme da tinta, sua secagem e propriedades gerais. São ainda os responsáveis em 
converter o filme da tinta em uma membrana densa, uniforme, homogênea e 
perfeitamente aderente ao substrato (Manual Técnico – Linha Imobiliária das Tintas 
Ipiranga). 
Em nosso caso específico, para pinturas arquiteturais, os tipos mais 
usados são as resinas alquídicas, fenólicas, epoxi, uretânicas, óleos resinosos e os 
látex vinílicos e acrílicos. 
É através das características das resinas que se classificam os tipos 
de tinta. 
Resinas Alquídicas 
As resinas alquídicas são poliésteres modificados com óleos, com 
boa secagem e resistência ao intemperismo. São usadas em grande volume e 
secam pela evaporação dos solventes e pela oxidação dos óleos. Quanto maior for a 
quantidade de óleo em sua fórmula mais demorada é sua secagem, menor o seu 
brilho e melhor sua propriedade de umectação e sua elasticidade. 
 16
 
5.2 - 
5.3 - 
São utilizadas para fabricação de esmaltes arquiteturais e 
industriais, para uso interno e externo. São superiores às resinas fenólicas na 
retenção de cor e facilidade de repintura. Não devem ser usadas diretamente sobre 
alvenaria ou superfícies alcalinas; O uso sobre este substrato só é recomendável 
após aplicação de um primer ou selador resistente à alcalinidade. 
Resinas Fenólicas 
As resinas fenólicas usadas no preparo de tintas imobiliárias são 
normalmente modificadas com óleos em percentuais variados e secam pela 
evaporação dos solventes, seguido da oxidação dos óleos. Têm excelente 
resistência à água e produtos químicos. Não têm boa manutenção de cor e 
endurecem muito com o envelhecimento do filme. 
Resinas Uretânicas 
Os polímeros uretânicos podem ser utilizados na formulação de 
produtos de um ou dois componentes. Os mono-componentes são produtos da 
reação de isocianatos modificados com óleos secativos e secam pela evaporação 
dos solventes e oxidação dos óleos, proporcionando um filme duro, resistente à 
abrasão e excelente resistência ao intemperismo. Os bi-componentes são fornecidos 
em dois componentes, sendo que o componente ‘A’ é a resina poliéster e o 
 17
 
5.4 - 
5.5 - 
5.6 - 
componente ‘B’ é um pré-polímero de isocianato. O verniz final têm excelente 
resistência ao exterior, com manutenção da cor e do brilho. 
Resinas Látex Vinílicos (PVA) 
Látex vinílicos são polímeros de acetato de vinila, modificados ou 
não, de dureza variada, flexíveis, e secam pela evaporação da água e a 
coalescência das partículas do polímero. São utilizadas na fabricação de tintas para 
uso interno e externo. 
Resinas Látex Acrílicos 
Os látex acrílicos são copolímeos acrílicos, que secam pela 
evaporação da água e a coalescência das partículas dos polímeros, formando filmes 
flexíveis, aderentes, resistentes à álcalis e a água. São também utilizados no 
preparo de tintas látex para uso interno ou externo. 
Resinas de Polivinil Butiral 
O Polivinil Butiral é um aglomerante bem flexível e aderente, 
utilizado normalmente na formulação de condicionadores de metal, pigmentos com 
Cromato de Zinco e catalisadores com ácidos. Proporcionam filmes com bom poder 
de adesão, inclusive sobre metais não ferrosos e com bom poder anticorosivo. 
 18
 
5.7 - Resina de Nitrocelulose 
Os polímeros de Nitrocelulose são produzidos através da nitração da 
celulose. Apresentam secagem extra rápida, película bastante dura e facilidade de 
lixamento ou polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19
 
6 - SOLVENTES 
São produtos incorporados à formulação para facilitar o processo de 
produção, bem como aplicação do produto final. Interfere na secagem, na aparência 
e em suas propriedades físicas e de aplicação. Em virtude da variedade de resinas 
empregadas, requer-se também uma grande gama de solventes específicos para 
cada tipo de tinta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20
 
7 - ADITIVOS 
São produtos adicionados à tinta em pequenas proporções e com 
funções específicas. Abrange os secantes, agentes antipele, anti-sedimentantes, 
dispersantes, nivelantes, antiespumantes e microbiocidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21
 
8.1 - 
8.2 - 
8 - CARACTERÍSTICAS DAS TINTAS 
Existe uma série de características que são desejáveis em uma tinta, 
que podem variar de acordo com a finalidade do produto. As principais são 
estabilidade, facilidade de aplicação, rendimento e cobertura, durabilidade, 
lavabilidade e secagem. 
Estabilidade 
Caracteriza a tinta de forma que, ao se abrir uma lata de tinta pela 
primeira vez, esta não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, 
empedramento, separação de pigmentos, sineresis ou formação de nata, tal que não 
possa tornar-se homogênea através de simples agitação manual. A tinta não deve 
apresentar odor pútrio nem exalar vapores tóxicos. 
Facilidade de aplicação 
A tinta deve espalhar-se facilmente, de maneira que o rolo ou 
trincha deslizem suavemente sobre a superfície, devendo as marcas desses 
instrumentos desaparecerem logo após a aplicação da tinta, resultando em uma 
película uniforme. 
 22
 
8.3 - 
8.4 - 
Rendimento e cobertura 
O rendimento refere-se ao volume necessário para pintar uma 
determinada área. A cobertura significa a capacidade da tinta em cobrir totalmente a 
superfície e estas duas propriedades estão diretamente relacionadas ao tipo, à 
qualidade e à quantidade de resinas e pigmentos utilizados na formulação da tinta. È 
justamente aqui, na variação desses elementos, que se encontram as maiores 
diferenças de qualidade entre os produtos disponíveis no mercado. 
Durabilidade 
Refere-se a resistência da tinta à ação dos intempéries. A tinta mais 
durável demora mais para sofrer alterações na sua película, como calcinar, mudar 
de cor, perder sua boa aparência, assimcomo suas propriedades mecânicas e 
protetivas, necessitando menor manutenção, ou seja, o tempo de repintura é maior. 
A durabilidade de uma tinta também depende diretamente do tipo, da qualidade e da 
quantidade de resinas e pigmentos utilizados em sua formulação. A resistência ao 
intemperismo de uma tinta pode ser verificada com a exposição de painéis ao 
ambiente, ou através de testes acelerados em laboratório. 
 23
 
8.5 - 
8.6 - 
Lavabilidade 
As tintas devem se laváveis, resistindo à ação de agentes químicos 
comuns em uso doméstico, tais como detergentes, água sanitária e outros. 
Secagem 
A secagem de uma tinta não deve ser tão rápida que não permita 
uma fácil aplicação e nivelamento, nem tão lenta que não permita demãos 
posteriores num tempo conveniente. 
 
 
 
 
 
 
 24
 
9.1 - 
9.2 - 
9 - FABRICAÇÃO DAS TINTAS 
Para se fabricar uma tinta é necessário antes de mais nada formulá-
la. Para isso são feitos pesquisas, estudos, formulações experimentais e testes no 
campo, até chegar em uma formulação adequada. 
De uma forma geral, a fabricação das tintas consiste em controle de 
qualidade das matérias primas, pesagem das matérias primas, pré-mistura, 
moagem, completagem, tingimento, controle de qualidade do produto final e acertos 
finais, enlatamento, armazenagem e expedição. 
Controle de qualidade das matérias primas 
Nesta etapa são analisadas todas as matérias primas que serão 
utilizadas na fabricação das tintas e vernizes e, só após sua aprovação, as mesmas 
são liberadas para a área produtiva. 
Pesagem das matérias primas 
As matérias primas são pesadas conforme a quantidade 
determinada pela formulação para a quantidade que será produzida. 
 25
 
9.3 - 
9.4 - 
9.5 - 
9.6 - 
Pré-mistura 
É feita após a pesagem das matérias primas. É a mistura dos 
pigmentos, alguns aditivos e solvente a uma quantidade da resina. Esta operação 
normalmente é feita em equipamentos denominados dispersores. 
Moagem 
É o processo de dispersão dos pigmentos em partículas finamente 
divididas. Para este processo existem diferentes moinhos, como por exemplo o 
moinho de rolos, de areia e de bolas. 
Completagem 
Consiste na adição de matérias primas faltantes prescritas na 
formulação, como por exemplo o restante da resina, secantes, antipele e solventes, 
sempre com grande agitação. 
Tingimento 
È realizado por coloristas que, com o uso de pastas de tingimento, 
básicas, acertam a cor da tinta para o padrão e standard de cor. 
 26
 
9.7 - 
9.8 - 
9.9 - 
Controle de qualidade do produto final e acertos 
finais 
Consiste na realização de diversos testes, tais como estabilidade, 
viscosidade, secagem, aplicação, poder de cobertura, brilho e outros. Uma vez 
estando todos esses testes aprovados, são feitos os acertos finais. 
Enlatamento 
É o processo de colocação da tinta em embalagens pré-
determinadas por máquinas automáticas. 
Armazenagem e expedição 
Após o enlatamento, os produtos são armazenados até o seu envio 
aos clientes. 
 
 
 27
 
10.1 - 
10 - FERRAMENTAS 
Pincéis e trinchas 
Os pincéis e trinchas são utilizados para aplicação de esmaltes, 
vernizes, tintas a óleo, tintas látex e complementos tais como: fundos para madeiras, 
fundos para metais, seladores, etc. São usados principalmente para pintar detalhes, 
cantos e “recortes”. Também são muito utilizados em superfícies maiores e lisas 
como portas e janelas. 
Suas medidas são expressas em polegadas e variam de ½ a 4 
polegadas. 
Para conservação dos pincéis e trinchas, após o seu uso, retirar o 
excesso de tinta passando-os em um pedaço de papel ou jornal. Se a tinta utilizada 
for à base de aguarrás, lavá-los com este solvente e em seguida com água e sabão 
ou detergente. No caso de tintas látex, lavá-los apenas com água e sabão ou 
detergente. 
 28
 
10.2 - Rolos 
10.2.1 - Rolos de lã de carneiro ou lã sintética 
São usados para aplicação de tintas à base d’água, látex PVA e 
acrílico. Suas medidas são expressas em cm e variam de 7,5 a 23 cm de largura. 
10.2.2 - Rolos de lã para epóxi 
Este rolo foi desenvolvido para aplicação de tintas à base de resina 
epóxi. Porém, embora possua pelos mais curtos, proporciona um ótimo acabamento 
em tintas à base de água, principalmente acrílicas. Sua medida é de 23 cm de 
largura e são confeccionados em lã de carneiro e lã sintética. 
10.2.3 - Rolos de espuma 
São rolos desenvolvidos para aplicação de esmaltes, vernizes, tintas 
a óleo e complementos tais como: fundos para madeiras, fundos para metais, etc. 
São confeccionados em espuma de poliéster. Suas medidas são expressas em cm e 
variam de 4 a 15 cm de largura. 
10.2.4 - Rolos de espuma rígida (para texturização) 
Estes rolos são utilizados para aplicações de produtos que 
proporcionam acabamentos texturizados. São confeccionados em espuma rígida de 
poliéster e sua medida é de 23 cm de largura. 
 29
 
10.3 - 
10.4 - 
10.5 - 
10.6 - 
Espátulas de aço 
São normalmente usadas para aplicação de massas em pequenas 
áreas e remoção de tintas. 
Desempenadeiras de aço 
São usadas para a aplicação de massas em grandes áreas. 
Bandejas ou caçambas para pintura 
Têm a função de acondicionar a tinta durante sua aplicação 
facilitando a transferência da tinta para a ferramenta (rolo ou pincel). Muito comuns 
no mercado. 
Lixas 
Têm a função de uniformizar a superfície e criar pontos de aderência 
para a pintura. Nos sistemas de pintura são usados basicamente quatro tipos de 
lixas, sendo basicamente as lixas para alvenaria (com grana 80 a 150), para massas 
(com grana 220 a 240), para madeira (com grana 180 a 240) e para metais (com 
grana 150 a 220). 
 30
 
10.7 - 
10.8 - 
Revólver ou pistola de pintura 
Esta ferramenta é largamente usada em pinturas de automóveis, 
podendo também ser usada em pinturas imobiliárias na aplicação de esmaltes, 
vernizes e tintas à óleo. A mais usada é a de pressão, com calibragem entre 30 a 35 
lbs / pol. 2 ou 2,2 a 2,8 kgf/cm² para uso em produtos imobiliários. 
Air less 
Esta ferramenta tem a capacidade de aplicar qualquer tipo de tinta 
látex (PVA ou acrílica), esmalte, vernizes e tintas a óleo. Trabalha com sistema de 
pressão, com pistola própria e um recipiente central de tinta. É muito usado em 
áreas internas e externas para pintura de locais de difícil acesso ou em grandes 
áreas. A principal vantagem deste equipamento é a rapidez na execução da pintura , 
entretanto apresenta como desvantagem o cuidado maior que se deve ter com 
móveis, janelas, portas, etc., que devem ser muito bem protegidos. 
 
 
 
 31
 
11.1 - 
11 - PRODUTOS E APLICAÇÕES 
Latex PVA 
Látex é uma tinta de fácil aplicação, secagem rápida, baixo odor, e 
proporciona finíssimo acabamento fosco aveludado, trazendo requinte e sofisticação 
aos ambientes. É um produto da mais alta qualidade, com ótima cobertura e 
rendimento. 
11.1.1 - Indicação 
Indicada para pintura e repintura de superfícies internas e externas 
de alvenaria, proporcionando beleza e durabilidade no acabamento. 
11.1.2 - Local de Aplicação 
 Reboco, massa acrílica, texturas, concreto, fibrocimento, gesso e 
superfícies internas de massa corrida PVA. 
 32
 
11.1.3 - Complementos 
11.1.3.1 - Massa corrida PVA 
 Indicada para nivelar e corrigir imperfeições de superfícies internas 
de alvenaria, proporcionando acabamento liso e de boa aderência para as tintas de 
acabamento. 
11.1.3.2 - Massa acrílica 
Possui as mesmas funções da massa corrida PVA, mas com a 
característicade ser impermeável, proporcionando maior durabilidade à tinta 
empregada no acabamento. 
11.1.3.3 - Liqui-Brilho 
Indicado para regular o brilho de tintas látex PVA, quando utilizado 
em misturas na aplicação da última demão em superfícies internas, ou então, para 
conferir brilho a superfícies internas já pintadas com látex PVA ou látex acrílico, 
tornando-as mais laváveis e resistentes. 
11.1.3.4 - Liqui-Base 
Indicado para selar paredes internas de reboco e massa corrida, 
uniformizando a absorção da superfície para aplicação da tinta de acabamento. 
Produto de fácil aplicação, secagem rápida e ótimo alastramento. 
 
 33
 
11.2 - 
11.3 - 
Acrílicos 
É um produto de fácil aplicação e secagem rápida. Possui ótima 
cobertura e alastramento. Devido a sua intensidade de brilho, proporciona alta 
impermeabilidade quando aplicada em ambientes externos e em superfícies internas 
oferece grande facilidade de limpeza. Possui alta durabilidade, resistência, cobertura 
e rendimento. 
11.2.1 - Indicação 
É indicado para pintura de superfícies externas e internas de 
alvenaria, dando brilho e valorizando a pintura do imóvel. 
11.2.2 - Local de Aplicação 
 Reboco, massa acrílica, texturas, concreto, fibrocimento e 
superfícies internas de massa corrida, gesso e repintura sobre tintas PVA ou 
Acrílicas. 
Esmalte Sintético 
11.3.1 - Indicação 
Indicado para aplicação em superfícies de metal e madeira, de fácil 
aplicação e alta resistência às intempéries. Possui ótima secagem, além de 
proporcionar excelente acabamento. 
 34
 
11.3.2 - Local de Aplicação 
 Superfícies internas e externas de madeira e metais. 
11.3.3 - Complementos 
11.3.3.1 - Massa a óleo 
Indicada para nivelar e corrigir imperfeições rasas de superfícies 
externas e internas de madeira. Produto de secagem rápida, fácil de aplicar e lixar, 
possui ótimo poder de enchimento, além de boa aderência, proporcionando um 
acabamento mais liso e requintado. 
11.3.3.2 - Fundo branco fosco 
Indicado para primeira pintura em superfícies externas e internas de 
madeira nova. Melhora o rendimento e a qualidade do acabamento dos esmaltes. 
Produto de fácil aplicação, ótimo enchimento, fácil lixamento, grande poder selante e 
boa aderência. 
11.3.3.3 - Zarcão Universal 
Indicado como fundo anticorrosivo para superfícies ferrosas, internas 
e externas, novas ou com indícios de corrosão. Produto de fácil aplicação, boa 
aderência e fácil de lixar. 
 35
 
11.3.3.4 - Fundo óxido de ferro 
Indicado como fundo anticorrosivo para superfícies ferrosas novas 
ou repinturas, externas e internas, que ainda não tenham indícios de corrosão. 
Proporciona uma excelente proteção contra ferrugem, é de fácil aplicação, boa 
aderência e fácil de lixar. 
11.4 - Vernizes 
11.4.1 - Indicação 
 Indicado para tratamento, proteção e embelezamento da madeira, 
que por ser um material nobre e 100% natural, precisa de cuidados especiais que 
realcem e mantenham sua beleza. 
11.4.2 - Local de Aplicação 
 Indicado para a proteção de superfícies externas e internas de 
madeira, concreto aparente, pedras e outros. 
11.4.3 - Complementos 
11.4.3.1 - Selador para madeira 
Melhora o rendimento e a qualidade do acabamento dos vernizes, 
proporcionando ótimo poder de enchimento e maior maciez no lixamento. Aplicado 
 36
 
11.5 - 
11.6 - 
em superfícies internas de madeira nova onde se deseja finíssimo acabamento após 
a aplicação dos vernizes. 
Texturas 
Possibilita diversos tipos de acabamento, podendo ser aplicado com 
rolos de efeitos especiais, escovas, esponjas, etc. É um produto de uso bastante 
flexível, podendo dar, sob aplicação de verniz, um efeito de envelhecido. 
11.5.1 - Indicação 
Produto hidrorrepelente indicado para áreas externas e internas, 
valorizando os detalhes do ambiente, oferecendo beleza, resistência e proteção. 
11.5.2 - Local de aplicação 
Superfícies externas e internas de reboco, blocos de concreto, 
fibrocimento, concreto aparente, massa corrida ou massa acrílica e repintura sobre 
PVA ou acrílico. 
Produtos de restauração 
São produtos que fazem parte de um sistema de tratamento de 
trincas e fissuras em alvenarias e também na impermeabilização de lajes, paredes e 
fachadas. 
 37
 
12.1 - 
12 - PREPARO DA SUPERFÍCIE 
O correto preparo da superfície é de fundamental importância para 
se obter uma pintura de qualidade e durável. Portanto alguns cuidados devem ser 
rigorosamente observados. A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem 
poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo (Norma ABNT NBR 13245 de 02/95). Todas 
as partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem ou 
escovação da superfície. As imperfeições profundas das paredes deverão ser 
corrigidas com reboco. As pequenas imperfeições das paredes devem ser corrigidas 
com massa acrílica em superfícies externas ou internas ou com massa corrida PVA 
em superfícies internas. Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com 
água e detergentes. Paredes mofadas devem ser raspadas e lavadas com uma 
solução de água e água sanitária (1:1) e a seguir lavadas e enxaguadas com água 
potável. No caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser 
eliminado com lixa fina. 
Além desses cuidados, algumas outras considerações devem ser 
levadas em conta em relação ao substrato que será pintado. 
Concreto e reboco 
Deve-se aguardar pelo menos 30 (trinta) dias para cura total. Pintura 
sobre superfícies mal curadas apresentarão problemas num curto espaço de tempo 
como saponificação, calcinação, eflorescência, embolhamento e descascamento. 
 38
 
12.2 - 
12.3 - 
Sobre rebocos fracos deve-se aplicar o Fundo Preparador de Paredes para 
aumentar a coesão das partículas da superfície, evitando problemas de mal 
aderência e descascamentos. Superfícies de concreto e reboco bem curados e 
coesos não precisam de tintas de fundo, a não ser para selagem da alcalinidade, 
podendo receber a tinta de acabamento. Quando estas superfícies tiverem 
absorções diferenciadas deverá ser aplicado o selador para uniformizar a absorção. 
O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e agentes 
desmoldantes. 
Cimento amianto 
É uma superfície altamente alcalina, sendo indicada a aplicação de 
um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície. Este procedimento não é 
necessário se a tinta aplicada tiver boa resistência a alcalinidade. 
Madeira 
A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleo, 
graxas, sujeiras ou outros contaminantes. Nós ou madeiras resinosas devem 
primeiramente ser seladas. Um procedimento aconselhável é selar a parte traseira 
da madeira antes de instalá-la, para evitar a penetração de umidade por esse lado. 
Uma cuidadosa vedação de furos, frestas e junções é necessária para prevenir 
infiltrações de água de chuva. 
 39
 
12.4 - 
12.5 - 
Aço 
Sua maior vulnerabilidade é em relação à corrosão, que pode ser 
evitada com o uso de tintas para esse fim. Os métodos de preparação da superfície 
devem remover todos os contaminantes que possam interferir na aderência máxima 
do revestimento, inclusive a ferrugem. O processo de preparo depende do tipo e 
concentração dos contaminantes e as exigências específicas de cada tipo de tinta. 
Alguns tipos de tinta têm uma boa aderência somente quando a superfície é 
preparada com jateamento abrasivo, que produz um perfil rugoso adequado para a 
perfeita ancoragem do revestimento. 
Metal galvanizado 
É um metal ferroso com uma camada de Zinco. O Zinco é usado 
para dar a proteção à corrosão pormecanismos físicos e químicos. Assim, não 
estaremos pintando ferro mas sim zinco, que é um metal alcalino. As superfícies 
galvanizadas devem ser limpas, secas e livre de contaminantes. Um primer 
específico para esse tipo de superfície, também denominado primer de aderência, 
deve ser aplicado inicialmente. 
 40
 
12.6 - 
12.7 - 
12.8 - 
Alumínio 
É um metal facilmente atacado por ácidos ou álcalis, e sua 
preparação deve constar de uma limpeza com solventes para eliminar o óleo, 
gordura, graxas ou outros corpos estranhos. Aplicar inicialmente um primer de 
ancoragem para permitir uma perfeita aderência de sistema de pintura. 
Superfícies mofadas 
Estas superfícies, mesmo que contaminadas com esparsas colônias 
de mofo, deverão ser cuidadosamente limpas, com total destruição dessas colônias, 
antes da aplicação do sistema de pintura. Para tanto, as superfícies deverão ser 
escovadas e lavadas com uma solução de água sanitária diluída 1:1 com água 
potável. Esta solução deverá agir por 30 (trinta) minutos e então a superfície deverá 
ser lavada com água potável, aguardando-se a completa secagem antes de se 
iniciar a pintura. 
Superfícies já pintadas 
Quando a pintura estiver m boas condições, será suficiente limpá-las 
bem após um lixamento, e aplicar as tintas de acabamento escolhidas. Quando 
estiverem em más condições, a tinta deverá ser completamente removida e a seguir 
proceder-se como se fosse superfície nova. 
 41
 
12.9 - Superfícies caiadas 
Estas superfícies não oferecem boa base para repintura, tornando-
se necessário uma raspagem completa, seguida de aplicação de Fundo preparador 
de paredes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42
 
13.1 - 
13.2 - 
13 - IMPERMEABILIZAÇÃO 
As infiltrações de água são as causas mais freqüentes da 
deterioração das pinturas, causando na maioria das vezes descascamentos, 
desplacamentos, bolhas e outros inconvenientes. Antes de iniciar qualquer pintura, 
deve-se eliminar completamente todos os focos de umidade. Dentre os locais 
críticos sujeitos à infiltrações citamos as áreas próximas do rodapé, muros, tetos em 
geral, telhados e tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas e próximo a 
esquadrias de janelas e portas. 
Áreas próximas do rodapé 
Normalmente a 30 ou 40 cm de distância do solo, devido a uma 
infiltração de água pelos alicerces (baldrames). Isto ocorre por falta de 
impermeabilização, por sua má execução ou seu desgaste natural. Falhas nos 
rejuntamentos dos pisos e rodapés também podem causar o mesmo problema. 
Muros 
Por falta de proteção no topo, onde ocorre grande penetração de 
água das chuvas ou pintura de apenas um lado deste muro, deixando o outro 
exposto à penetração de água. Observa-se também em muros de arrimo devido à 
falta ou falha de impermeabilização na face em contato direto com a terra. 
 43
 
13.3 - 
13.4 - 
13.5 - 
13.6 - 
Tetos em geral 
Quando a moradia não possui telhado, deixando a laje exposta ao 
tempo sem impermeabilização ou devido ao seu desgaste. Pode-se notar também o 
problema devido ao entupimento de calhas, causando transbordamento de água das 
chuvas encharcando a laje. 
Telhados e tubulações 
Infiltrações e vazamentos de água em pontos isolados. 
Jardineiras 
Quando não existe impermeabilização interna ou a 
impermeabilização não foi devidamente executada com produtos adequados ou 
encontra-se desgastada. 
Áreas de banheiros e cozinhas 
Freqüente em rejuntes de azulejos, pisos e rodapés, sendo 
conseqüência do desgaste da argamassa do rejunte devido ao contato direto com 
água e/ou umidade. 
 44
 
13.7 - Esquadrias de janelas e portas 
Onde não existe calafetação ou houve seu desgaste. Caso 
necessário, recomendamos contatar uma empresa especializada em 
impermeabilizações para que seja feito um diagnóstico preciso, bem como a 
adequada correção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45
 
14.1 - 
14 - SISTEMAS DE PINTURAS 
Considerando-se as diversas superfícies geralmente encontradas na 
Construção Civil, indicamos alguns esquemas de pintura já consagrados para 
interiores e exteriores, levando em conta aspectos como qualidade, durabilidade e 
economia. Aqui, quando indicarmos um sistema de pintura, estamos supondo que a 
superfície esteja devidamente preparada e pronta para receber pintura, livre de 
qualquer defeito, conforme recomendações contidas neste trabalho. 
Alvenaria 
14.1.1 - Acabamento interno liso fosco 
14.1.1.1 - Superfície 
Reboco curado. 
14.1.1.2 - Procedimento 
Aplicar primeiramente Massa Corrida e então aplicar duas demãos 
de tinta Látex ou tinta Látex Acrílico Fosco, com diluição de 20 a 30% de água. 
 46
 
14.1.2 - Acabamento interno liso Acetinado ou Semi-Brilho 
14.1.2.1 - Superfície 
Reboco curado. 
14.1.2.2 - Procedimento 
Aplicar primeiramente Massa Corrida e uma demão de Liqui-Base ou 
similar, com diluição de 50 a 100% de água. Após isso aplicar duas demãos de tinta 
Látex Acrílico Semi-Brilho, com diluição de 20 a 30% de água. 
14.1.3 - Acabamento externo liso fosco, acetinado ou semi-brilho 
14.1.3.1 - Superfície 
Reboco curado. 
14.1.3.2 - Procedimento 
Aplicar primeiramente Massa Acrílica e então aplicar duas demãos 
de tinta Látex, tinta Látex Acrílico Fosco ou látex Acrílico Semi-Brilho, com diluição 
de 20 a 30% de água. 
14.1.4 - Acabamento interno convencional 
14.1.4.1 - Superfície 
Reboco (massa fina). 
 47
 
14.1.4.2 - Procedimento 
Aplicar primeiramente uma demão de Liqui-Base, com diluição de 50 
a 100% de água. Aplicar duas demãos de tinta Látex ou tinta Látex Acrílico, com 
diluição de 20 a 30% de água. 
14.1.5 - Acabamento externo convencional 
14.1.5.1 - Superfície 
Reboco (massa fina). 
14.1.5.2 - Procedimento 
Aplicar primeiramente uma demão de produto Selador Acrílico ou 
similar, com diluição de 10% de água e então aplicar duas demãos de tinta Látex ou 
tinta Látex Acrílico, com diluição de 20 a 30% de água. 
14.1.6 - Acabamento externo e interno acrílico de alto padrão 
14.1.6.1 - Superfície 
Reboco. 
14.1.6.2 - Procedimento 
Aplicar Massa Acrílica e então duas a três demãos de tinta de alto 
padrão com base acrílica, diluído de 20 a 30% em água. Esperar secagem total 
entre as respectivas demãos. 
 48
 
14.1.7 - Acabamento texturizado interno e externo 
14.1.7.1 - Superfície 
Reboco e blocos de concreto. 
14.1.7.2 - Procedimento 
Primeiramente aplicar uma demão de produto Selador Acrílico ou 
similar com 10% de água, utilizando rolo de lã. Aplicar uma demão de Selacril 
Textura Acrílica ou similar com até 10% de água, utilizando rolo específico para 
texturização com posterior aplicação de duas demãos de tinta Látex ou tinta Látex 
Acrílico, com diluição de 20 a 30% de água. 
14.1.8 - Acabamento texturizado hidrorrepelente externo e interno 
14.1.8.1 - Superfície 
Reboco e blocos de concreto. 
14.1.8.2 - Procedimento 
Aplicar produto Texturado Acrílico ou similar com 30 a 50% de água 
como selador, utilizando rolo de lã e posterior aplicação de uma demão de produto 
Texturado Acrílico ou similar com até 10% de água, utilizando rolo específico para 
texturização. 
 49
 
14.1.9 - Acabamento em telha de fibrocimento externo e interno 
14.1.9.1 - Superfície 
Fibrocimento. 
14.1.9.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Preparador para Paredes, diluído com 
Aguarrás, na proporção 1:1. Aplicar posteriormente duas demãos de tinta Látex 
Acrílico, com diluição de 20 a 30% de água. 
14.1.10 - Acabamento em barra lisa de cimento, externae interna 
14.1.10.1 - Procedimento 
Aplicar produto Texturado Acrílico ou similar como selador com 30 a 
50% de água, utilizando rolo de lã. Aplicar duas demãos de produto Acrílico Semi-
Brilho ou similar com diluição de 10 a 20% com água. 
14.1.11 - Acabamento em pisos de cimento 
14.1.11.1 - Superfície 
Cimentado. 
 50
 
14.1.11.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Preparador para Paredes, diluído com 
Aguarrás na proporção 1:1. Aplicar posteriormente duas demãos de produto para 
piso, com diluição de 10 a 25% com água. 
14.1.12 - Acabamento brilhante para alvenarias aparentes 
14.1.12.1 - Superfície 
Concreto e tijolo. 
14.1.12.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Verniz Acrílico, diluído com 30 a 50% de 
água e posterior aplicação de duas demãos de Resina Acrílica, sem diluição. 
14.1.13 - Acabamento natural para alvenarias aparentes 
14.1.13.1 - Superfície 
Concreto e tijolo. 
14.1.13.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão carregada de produto a base de Silicone, até 
saturar a superfície. 
 51
 
14.2 - Metais 
14.2.1 - Acabamento brilhante interno e externo 
14.2.1.1 - Superfície 
Ferro com indícios de corrosão. 
14.2.1.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Zarcão Universal, diluído em até 15% com 
Aguarrás. Aplicar duas demãos de Esmalte Sintético Brilhante, diluído em até 10% 
com Aguarrás. 
14.2.2 - Acabamento brilhante interno e externo 
14.2.2.1 - Superfície 
Ferro sem corrosão. 
14.2.2.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Óxido de Ferro, diluído em até 15% 
com Aguarrás. Aplicar duas demãos de Esmalte Sintético Brilhante, diluído em até 
10% com Aguarrás. 
 52
 
14.2.3 - Acabamento brilhante interno e externo 
14.2.3.1 - Superfície 
Alumínio e galvanizado. 
14.2.3.2 - Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Fosfatizante ou similar, conforme 
indicações do fabricante. Aplicar duas demãos de Esmalte Sintético Brilhante, diluído 
em até 10% com Aguarrás. 
14.2.4 - Acabamento grafite externo e interno 
14.2.4.1 - Superfície 
Ferro. 
14.2.4.2 - Procedimento 
Aplicar duas demãos de Esmalte Grafite, diluído em até 10% com 
Aguarrás. 
 53
 
14.3 - Madeira 
14.3.1 - Para aplicação de esmalte. 
14.3.1.1 - Acabamento brilhante liso externo e interno 
14.3.1.1.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.1.1.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco, diluído em até 20% 
com Aguarrás. Aplicar Massa Óleo e então duas demãos de Esmalte Sintético 
Brilhante, diluído em 15% na primeira demão e até 10% na segunda, com Aguarrás. 
14.3.1.2 - Acabamento acetinado liso externo e interno 
14.3.1.2.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.1.2.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco ou similar, diluído em 
até 20% com Aguarrás. Aplicar Massa Óleo , com posterior aplicação de duas 
demãos de Esmalte Sintético Acetinado, diluído em 15% na primeira demão e até 
10% na segunda, com Aguarrás. 
 54
 
14.3.1.3 - Acabamento brilhante externo e interno 
14.3.1.3.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.1.3.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco ou similar, diluído em 
até 20% com Aguarrás. Aplicar duas demãos de Tinta a Óleo, diluído em até10% 
com Aguarrás. 
14.3.1.4 - Acabamento fosco liso interno 
14.3.1.4.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.1.4.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco ou similar, diluído em 
até 20% com Aguarrás. Aplicar Massa Óleo com posterior aplicação de duas 
demãos de Esmalte Sintético Fosco, diluído em 15% na primeira demão e até 10% 
na segunda, com Aguarrás. 
 55
 
14.3.2 - Para aplicação de verniz 
14.3.2.1 - Acabamento brilhante externo e interno 
14.3.2.1.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.2.1.2 Procedimento 
Aplicar três demãos de Verniz Brilhante, aplicando a primeira demão 
diluída em 1:1 e as demais com até 15% de Aguarrás. 
14.3.2.2 - Acabamento fosco externo e interno 
14.3.2.2.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.2.2.2 Procedimento 
Aplicar três demãos de Verniz Fosco, sendo a primeira demão 
diluída em 2:1 e as demais com até 15% de Aguarrás. 
14.3.2.3 - Acabamento requintado encerado interno 
14.3.2.3.1 Superfície 
Madeira. 
 56
 
14.3.2.3.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de algum produto selador para madeira, diluído 
em até 50%, com Thinner 5000. Aplicar então duas demãos de Verniz Fosco, diluído 
em até 10% com Aguarrás. 
14.3.2.4 - Acabamento requintado brilhante interno 
14.3.2.4.1 Superfície 
Madeira. 
14.3.2.4.2 Procedimento 
Aplicar uma demão de algum produto selador para Madeira, diluído 
em até 50%, com Thinner 5000. Aplicar duas demãos de Verniz Brilhante ou Verniz 
Copal, diluído em até 10% com Aguarrás. 
 
 
 
 
 
 57
 
15.1 - 
15 - DEFEITOS DE PINTURA 
A tinta é um produto singular, ela é produzida, enlatada e vendida, 
porém até o momento ela é simplesmente um líquido sem valor prático. Somente 
após a aplicação é que a tinta transforma-se em produto útil e de valor. Por isso a 
cuidadosa e apropriada maneira de aplicar o produto, bem como o preparo correto 
da superfície, podem ser as causas de sucesso ou insucesso da pintura final. 
A performance final de uma tinta aplicada depende basicamente da 
tinta em si, da preparação da superfície e da aplicação. Se um desses pontos não 
for atingido, a pintura entrará em colapso em maior ou menor tempo. A grande 
maioria das causas das falhas de pintura são ocasionadas pelo preparo incorreto d 
superfície ou falha na aplicação do produto. Alguns dos defeitos mais comuns 
encontrados são calcinação, eflorescência, desagregamento, saponificação, 
manchas causadas por pingos de chuva, fissuras, trincas de estruturas, 
descascamentos, bolhas, manchas amareladas em paredes e tetos, manchas e 
retardamento de secagem em madeiras, trincas e má aderência sobre madeiras, 
escorrimento, mal alastramento, secagem deficiente, manchas foscas e 
desuniformes no filme, enrugamento e mofo. 
Calcinação 
É o desagregamento do filme que começa a soltar em forma de pó. 
É normalmente causada pela aplicação externa de um produto que é indicado 
 58
 
15.2 - 
15.3 - 
15.4 - 
apenas para interiores ou quando a tinta é aplicada sobre superfícies muito 
absorventes. Corrige-se selando convenientemente com os produtos indicados para 
esse fim. 
Eflorescência 
São manchas esbranquiçadas que aparecem sobre a película de 
tinta sendo causadas quando o produto é aplicado sobre reboco mal curado, com 
altas concentrações de sais. Para que esse problema não ocorra é necessário 
aguardar a cura total do reboco por 30 (trinta) dias, eliminar eventuais infiltrações e 
confirmando-se concentrações anormais de sais aplicar o fundo preparador de 
paredes. 
Desagregamento 
É a destruição da pintura que começa a esfarelar, destacando-se da 
superfície juntamente com partes do reboco. Para correção desse problema deve-se 
selar a superfície com fundo preparador de paredes, convenientemente diluído. 
Saponificação 
É notada por manchas e descascamento do filme que promove a 
destruição das tintas PVA ou retardamento da secagem das tintas sintéticas, em 
 59
 
15.5 - 
15.6 - 
15.7 - 
virtude do produto Ter sido aplicado sobre superfícies não curadas ou de 
alcalinidade excessiva. Para evitar esse problema deve-se aguardar a cura total do 
reboco por 30 (trinta) dias e aplicar o fundo preparador de paredes para isolar a 
alcalinidade. 
Manchas causadas por pingos de chuva 
Ocorrem quando as superfícies pintadas com tintas látex recebem 
pingos isolados, normalmente de chuva, antes que a tinta esteja completamenteseca. Para evitar esse fenômeno deve-se realizar pinturas externas só quando existir 
uma razoável segurança de que não irá chover. Após a ocorrência desse problema, 
o mesmo poderá ser minimizado lavando-se por igual a superfície manchada sem 
esfregar. 
Fissuras 
São causadas por tempo insuficiente de carbonatação da cal ou 
camada muito grossa de massa fina. Devem ser corrigidas com massa acrílica. 
Trincas de estruturas 
São causadas de um modo geral por movimentos da estrutura. Para 
correção deve-se abrir mais a trinca com uma ferramenta apropriada dando-lhe o 
 60
 
15.8 - 
15.9 - 
15.10 - 
formato em “V”. Escovar, corrigir com reboco e a seguir regularizar a superfície com 
massa e aplicar camadas de textura acrílica com reforço de nylon. 
Descascamentos 
É causado quando a pintura é feita sobre uma superfície caiada, 
aplicação da primeira demão de tinta sem diluição ou incorretamente diluída , ou por 
preparo incorreto da superfície. Para corrigir esse defeito deve-se raspar e escovar 
as partes soltas ou mal aderidas e a seguir aplicar o fundo preparador de paredes. 
Bolhas em paredes externas 
Normalmente ocorrem por aplicação de massa PVA ou por 
infiltrações de água. Para corrigir deve-se raspar o material fracamente aderido, 
eliminar eventuais infiltrações, selar a superfície com o fundo preparador de paredes 
e só utilizar massa acrílica em exteriores. 
Bolhas na repintura 
Ocorrem quando a tinta nova amolece a película de tinta velha, 
causando sua dilatação. Para evitar o problema deve-se procurar tintas novas 
compatíveis com as anteriormente aplicadas. 
 61
 
15.11 - 
15.12 - 
15.13 - 
Manchas amareladas em paredes e tetos 
Normalmente são causadas por deposição de gordura, óleo ou 
alcatrão sobre a película de tinta. A superfície com esse problema deverá ser lavada 
com uma solução a 10 % de amoníaco em água ou com detergentes que tenham 
esse agente. 
Manchas e retardamento de secagem quando da 
pintura ou envernizamento de madeiras 
São causadas normalmente pela migração das resinas naturais da 
madeira. Elimina-se o problema selando-se a madeira previamente com verniz 
apropriado. 
Trincas e má aderência sobre madeiras 
Causadas normalmente pelo uso inadequado da massa PVA. Para 
corrigir esse problema deve-se remover a massa PVA e aplicar produto nivelador, 
emassando a superfície com massa a óleo. 
 62
 
15.14 - 
15.15 - 
15.16 - 
Escorrimento 
Pode ser causado por excessiva diluição da tinta, aplicação em 
camadas grosas, aplicação não uniforme, utilização de solventes muito lentos, 
repintura sobre a primeira demão ainda úmida ou temperatura ambiente muito baixa. 
Para evitar esse problema deve-se estar bem familiarizado com as informações 
técnicas do produto, que podem ser obtidas nas embalagens ou boletins técnicos. 
Mal alastramento 
É causado por diluição insuficiente, má aplicação, utilização de 
solvente muito rápido ou aplicação de camadas muito finas. Também nesse caso a 
solução é estudar as informações técnicas do produto. 
Secagem deficiente 
Pode ser proveniente do incorreto preparo da superfície, que contém 
contaminantes como óleo, graxa ou ceras, superfícies excessivamente alcalinas, 
aplicação em ambientes úmidos ou com baixas temperaturas. Para sanar esse 
problema certificar de que a superfície está bem curada, sem nenhum tipo de 
contaminante e que as condições ambientais sejam adequadas para realização do 
trabalho de pintura. A menor temperatura para se realizar um bom trabalho é de 
10ºC e a umidade do ar máxima de 85%. 
 63
 
15.17 - 
15.18 - 
15.19 - 
Manchas foscas e desuniformes no filme 
Normalmente são causadas por contaminação das superfícies, 
massas ou primers excessivamente absorventes ou em ambientes fechados, com 
pouca circulação de ar. Corrige-se limpando bem a superfície, selando antes da 
aplicação do acabamento e mantendo o ambiente com boa circulação de ar durante 
o processo de secagem. 
Enrugamento 
Pode ser causado por aplicação de camada muito grossa, secagem 
sob a luz do Sol ou repintura sobre a primeira demão não convenientemente seca. 
Corrige-se aplicando demãos nas espessuras recomendadas nos boletins técnicos a 
aguardando-se a cura total da primeira demão. 
Mofo 
O aparecimento de mofo, fungos e algas é propiciado por ambientes 
excessivamente úmidos ou quentes, com pouca circulação de ar ou pouco 
iluminados, quer favorecem o desenvolvimento de microorganismos que se nutrem 
nas superfícies onde proliferam. Em condições normais, as tintas devem apresentar 
boa resistência a esses microorganismos. Corrige-se o problema lavando a 
 64
 
superfície com água uma solução de água sanitária diluída (1:1) com água potável e 
a seguir repintando a superfície. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 65
 
16.1 - 
16 - PINTURAS ESPECIAIS 
São pinturas feitas, em sua maioria, com produtos e técnicas 
especiais e seu uso é crescente a cada dia. Existe uma enorme diversidade de 
técnicas de pinturas decorativas, sendo divididas basicamente em três grupos: 
Transparências, Patina e Imitação. 
• Transparências - fazem referência a aplicação de uma ou mais 
cores em camadas semi-transparentes sobre uma cor de base diferente. 
• Pátina - nesse estilo usam vários métodos para dar à superfície 
e aos objetos uma suave aparência de envelhecido. 
• Imitação - neste caso se utiliza a pintura para imitar diversos 
materiais como mármore , granito ou madeira . 
Estes diferentes efeitos de pintura apresentam uma coisa em 
comum: todos são realizados a mão e o resultado final sempre será muito pessoal. 
Ragging 
É um padrão manchado de pintura decorativa, que pode variar do 
contrastante ao esfumaçado discreto. Esse efeito aparece aplicando-se sobre a tinta 
ainda úmida, uma ferramenta de secagem que ao remover parte da tinta, revela o 
fundo. 
 66
 
16.2 - 
16.3 - 
Apesar de RAGGING significar "secagem com trapos", não 
necessariamente utilizaremos só tecido. Podemos conseguir outros efeitos com 
papel ou mesmo plástico. 
Esta técnica pode ser utilizada em diversos estilos de decoração e 
também como etapa inicial de outros processos. 
Stucco 
Historicamente, estucar significa deixar a parede lisa, preparada com 
uma massa para pintura. Hoje, o termo nos remete a trabalhos de parede com 
relevo. Para a criação de relevos, podemos contar com diferentes produtos e 
ferramentas. 
Existe uma infinidade de possibilidades para criação de relevos em 
superfícies, sendo que a obtenção do efeito final dependerá quase que 
exclusivamente de criatividade. 
Pátina 
A palavra Pátina significa oxidação. Mas, ao falarmos da técnica em 
madeira, nos remetemos a um efeito que a torna envelhecida, desbotada com a luz, 
riscada ou raspada, deixando seus veios aparentes. 
 67
 
16.4 - Esponjado 
O Esponjado é uma das técnicas de transparências mais fáceis e 
divertidas. Neste acabamento não é preciso tomar cuidado com o tempo de 
secagem ou com emendas. Usa-se como tinta para este efeito o Esmalte Sintético, 
pois reproduz um efeito suave e enevoado, com transições de cores muito delicadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 68
 
17 - COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 
À primeira vista, uma parede interna ou fachada bem acabada 
aparenta formar a base ideal para receber uma pintura. Entretanto a pintura sobre 
superfícies de reboco ou concreto não é assim tão simples quanto parece, 
constituindo-se em um problema onde os riscos e as dificuldades surgem em grande 
número. Fazendo uma analogia a construção civil o preparo das superfíciesse 
equipara ao trabalho de fundação pois sem uma boa base não podemos confiar na 
estabilidade e durabilidade de uma edificação. 
A cor têm o poder de renovar, embelezar, gerar bem estar e tornar 
um ambiente agradável. Talvez por isso, a tendência mundial aponte hoje para o uso 
de cores variadas e intensas em moradias, prédios, indústrias e cidades, acabando 
com a frieza dos espaços urbanos. 
Essa tendência deve-se em grande parte à indústria de tintas que, 
cada vez mais, oferece novos produtos para novas aplicações, desde bases 
preparadoras até acabamentos e texturas, sem contar que cada vez mais a mão de 
obra têm se mostrado especializada, propiciando serviços criativos, duráveis, bonitos 
e de excelente acabamento. 
A escolha de cores e produtos usados no acabamento pode 
valorizar ou desvalorizar um empreendimento, tornando-se então de suma 
importância a análise dos recursos disponíveis e seu devido emprego, para que 
consigamos reunir economia, durabilidade e beleza no acabamento escolhido. 
 69
 
18 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PINTURA curso de especialização em pintura imobiliária. São Paulo: AKZO, 
divisão de tintas, YPIRANGA, mar 1996.p.p. 1-17. 
TINTAS SUVINIL. Capturado em 01 ago. 2001. Online. Disponível na Internet 
http://www.suvinil.com.br. 
TINTAS RENNER. Capturado em 01 ago. 2001. Online. Disponível na Internet 
http://www.renner.com.br. 
TINTAS CORAL. Capturado em 01 ago. 2001. Online. Disponível na Internet 
http://www.tintascoral.com.br. 
	1 - Introdução
	2 - Objetivos
	3 - Tinta
	3.1 - Classificação das tintas
	3.1.1 - Seladores / fundos preparadores
	3.1.2 - Massas
	3.1.3 - Primers
	3.1.3.1 - Primers anticorrosivos
	3.1.3.2 - Primers Surfacers
	3.1.3.3 - Primers de aderência
	3.1.4 - Esmaltes/ tintas de acabamento
	3.1.5 - Vernizes
	3.1.6 - Silicone
	4 - Pigmentos
	4.1 - Pigmentos de cobertura
	4.2 - Pigmentos funcionais
	4.3 - Pigmentos anticorrosivos
	5 - Resinas
	5.1 - Resinas Alquídicas
	5.2 - Resinas Fenólicas
	5.3 - Resinas Uretânicas
	5.4 - Resinas Látex Vinílicos (PVA)
	5.5 - Resinas Látex Acrílicos
	5.6 - Resinas de Polivinil Butiral
	5.7 - Resina de Nitrocelulose
	6 - Solventes
	7 - Aditivos
	8 - Características das tintas
	8.1 - Estabilidade
	8.2 - Facilidade de aplicação
	8.3 - Rendimento e cobertura
	8.4 - Durabilidade
	8.5 - Lavabilidade
	8.6 - Secagem
	9 - Fabricação das tintas
	9.1 - Controle de qualidade das matérias primas
	9.2 - Pesagem das matérias primas
	9.3 - Pré-mistura
	9.4 - Moagem
	9.5 - Completagem
	9.6 - Tingimento
	9.7 - Controle de qualidade do produto final e acertos finais
	9.8 - Enlatamento
	9.9 - Armazenagem e expedição
	10 - Ferramentas
	10.1 - Pincéis e trinchas
	10.2 - Rolos
	10.2.1 - Rolos de lã de carneiro ou lã sintética
	10.2.2 - Rolos de lã para epóxi
	10.2.3 - Rolos de espuma
	10.2.4 - Rolos de espuma rígida (para texturização)
	10.3 - Espátulas de aço
	10.4 - Desempenadeiras de aço
	10.5 - Bandejas ou caçambas para pintura
	10.6 - Lixas
	10.7 - Revólver ou pistola de pintura
	10.8 - Air less
	11 - Produtos e aplicações
	11.1 - Latex PVA
	11.1.1 - Indicação
	11.1.2 - Local de Aplicação
	11.1.3 - Complementos
	11.1.3.1 - Massa corrida PVA
	11.1.3.2 - Massa acrílica
	11.1.3.3 - Liqui-Brilho
	11.1.3.4 - Liqui-Base
	11.2 - Acrílicos
	11.2.1 - Indicação
	11.2.2 - Local de Aplicação
	11.3 - Esmalte Sintético
	11.3.1 - Indicação
	11.3.2 - Local de Aplicação
	11.3.3 - Complementos 
	11.3.3.1 - Massa a óleo
	11.3.3.2 - Fundo branco fosco
	11.3.3.3 - Zarcão Universal
	11.3.3.4 - Fundo óxido de ferro
	11.4 - Vernizes
	11.4.1 - Indicação
	11.4.2 - Local de Aplicação
	11.4.3 - Complementos
	11.4.3.1 - Selador para madeira
	11.5 - Texturas
	11.5.1 - Indicação
	11.5.2 - Local de aplicação
	11.6 - Produtos de restauração
	12 - Preparo da Superfície
	12.1 - Concreto e reboco
	12.2 - Cimento amianto
	12.3 - Madeira
	12.4 - Aço
	12.5 - Metal galvanizado
	12.6 - Alumínio
	12.7 - Superfícies mofadas
	12.8 - Superfícies já pintadas
	12.9 - Superfícies caiadas
	13 - Impermeabilização
	13.1 - Áreas próximas do rodapé
	13.2 - Muros
	13.3 - Tetos em geral
	13.4 - Telhados e tubulações
	13.5 - Jardineiras
	13.6 - Áreas de banheiros e cozinhas
	13.7 - Esquadrias de janelas e portas
	14 - Sistemas de Pinturas
	14.1 - Alvenaria
	14.1.1 - Acabamento interno liso fosco
	14.1.1.1 - Superfície
	14.1.1.2 - Procedimento
	14.1.2 - Acabamento interno liso Acetinado ou Semi-Brilho
	14.1.2.1 - Superfície
	14.1.2.2 - Procedimento
	14.1.3 - Acabamento externo liso fosco, acetinado ou semi-brilho
	14.1.3.1 - Superfície
	14.1.3.2 - Procedimento
	14.1.4 - Acabamento interno convencional
	14.1.4.1 - Superfície
	14.1.4.2 - Procedimento
	14.1.5 - Acabamento externo convencional
	14.1.5.1 - Superfície
	14.1.5.2 - Procedimento
	14.1.6 - Acabamento externo e interno acrílico de alto padrão
	14.1.6.1 - Superfície
	14.1.6.2 - Procedimento
	14.1.7 - Acabamento texturizado interno e externo
	14.1.7.1 - Superfície
	14.1.7.2 - Procedimento
	14.1.8 - Acabamento texturizado hidrorrepelente externo e interno
	14.1.8.1 - Superfície
	14.1.8.2 - Procedimento
	14.1.9 - Acabamento em telha de fibrocimento externo e interno
	14.1.9.1 - Superfície
	14.1.9.2 - Procedimento
	14.1.10 - Acabamento em barra lisa de cimento, externa e interna
	14.1.10.1 - Procedimento
	14.1.11 - Acabamento em pisos de cimento
	14.1.11.1 - Superfície
	14.1.11.2 - Procedimento
	14.1.12 - Acabamento brilhante para alvenarias aparentes
	14.1.12.1 - Superfície
	14.1.12.2 - Procedimento
	14.1.13 - Acabamento natural para alvenarias aparentes
	14.1.13.1 - Superfície
	14.1.13.2 - Procedimento
	14.2 - Metais
	14.2.1 - Acabamento brilhante interno e externo
	14.2.1.1 - Superfície
	14.2.1.2 - Procedimento
	14.2.2 - Acabamento brilhante interno e externo
	14.2.2.1 - Superfície
	14.2.2.2 - Procedimento
	14.2.3 - Acabamento brilhante interno e externo
	14.2.3.1 - Superfície
	14.2.3.2 - Procedimento
	14.2.4 - Acabamento grafite externo e interno
	14.2.4.1 - Superfície
	14.2.4.2 - Procedimento
	14.3 - Madeira
	14.3.1 - Para aplicação de esmalte.
	14.3.1.1 - Acabamento brilhante liso externo e interno
	14.3.1.1.1 Superfície
	14.3.1.1.2 Procedimento
	14.3.1.2 - Acabamento acetinado liso externo e interno
	14.3.1.2.1 Superfície
	14.3.1.2.2 Procedimento
	14.3.1.3 - Acabamento brilhante externo e interno
	14.3.1.3.1 Superfície
	14.3.1.3.2 Procedimento
	14.3.1.4 - Acabamento fosco liso interno
	14.3.1.4.1 Superfície
	14.3.1.4.2 Procedimento
	14.3.2 - Para aplicação de verniz
	14.3.2.1 - Acabamento brilhante externo e interno
	14.3.2.1.1 Superfície
	14.3.2.1.2 Procedimento
	14.3.2.2 - Acabamento fosco externo e interno
	14.3.2.2.1 Superfície
	14.3.2.2.2 Procedimento
	14.3.2.3 - Acabamento requintado encerado interno
	14.3.2.3.1 Superfície
	14.3.2.3.2 Procedimento
	14.3.2.4 - Acabamento requintado brilhante interno
	14.3.2.4.1 Superfície
	14.3.2.4.2 Procedimento
	15 - Defeitos de pintura
	15.1 - Calcinação
	15.2 - Eflorescência
	15.3 - Desagregamento
	15.4 - Saponificação
	15.5 - Manchas causadas por pingos de chuva
	15.6 - Fissuras
	15.7 - Trincas de estruturas
	15.8 - Descascamentos
	15.9 - Bolhas em paredes externas
	15.10 - Bolhas na repintura
	15.11 - Manchas amareladas em paredes e tetos
	15.12 - Manchas e retardamento de secagem quando da pintura ou envernizamento de madeiras
	15.13 - Trincas e má aderência sobre madeiras
	15.14 - Escorrimento
	15.15 - Mal alastramento
	15.16 - Secagem deficiente
	15.17 - Manchas foscas e desuniformes no filme

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