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casos concretos planos de aula processo civil II - Estácio

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NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL – aula 01
Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE MAGAZINE com o objetivo de obter
reparação pelos danos decorrentes da aquisição de um condicionador de ar defeituoso. A
demanda foi ajuizada perante a Vara Cível da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa ré propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos processuais para 05 dias e modificando a distribuição do ônus da prova, o que foi prontamente aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio processual proposto pelas partes sob o fundamento de que viola o princípio da ampla defesa. Diante da situação INDAGA-SE:
A)O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum?
O Magistrado não agiu conforme os ditames do novo cpc, levando em consideração que o novo código de processo civil trouxe consigo a possibilidade de convenção processual entre as partes capazes presentes em demandas do rito comum , estas, conforme pre leciona, podem negociar os prazos, ônus, faculdades e direitos que admitem auto composição (como acontece no caso ora sob análise), antes ou durante o processo. Com isso, pode -se entender que a possiblidade da calendarização do processo, veio como uma medida de adequação de rito por consequências do conflito em que se dão, dispondo, os próprios integrantes do feito, sobre o tempo nec essário para produção de prova, as faculdades que cada parte possui, bem como a dis tribuição de ônus, quando, claro, o direito discutido aceitar a autocomposição. 
 Nesse sentido: Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
b)A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis?
Sim, uma vez que o valor da causa não ultrapassa o montante correspondente a 40 vezes o salário mínimo, e o direito discutido não tem qualquer impedimento conforme disposto no artigo 3º , parágrafo 3º da lei 9.099/95. Veja-se: Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;
Indeferimento da Petição Inicial e Improcedência Liminar do Pedido.aula 02
Questão Discursiva.
Pedro ingressou com uma ação indenizatória em face do Estado de Belo Horizonte pleiteando indenização no valor de R$200.000,00, por ter sido incluído, de forma fraudulenta, no quadro societário do Frigorífico Boi Bom. A referida fraude foi realizada na Junta Comercial do referido Estado e causou inúmeros transtornos ao autor. O juiz da 05ª Vara Fazendária, ao receber a inicial, constatou que existem vários julgados do STJ contrários aos interesses do autor e julgou improcedente liminarmente o pedido, antes mesmo de citar o réu. José, advogado de Pedro, diante da decisão procurou dois especialistas em Direito Processual Civil para obter um parecer sobre o caso. O primeiro especialista apresentou parecer favorável a interposição de recurso, pois a improcedência liminar viola o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, da CF/88), inviabilizando o amplo acesso à justiça. O segundo especialista apresentou parecer no sentido de que embora haja a garantia constitucional da inafastabilidade da tutela jurisdicional, admite-se a limitação dessa garantia em algumas hipóteses definidas em lei sem que haja violação do texto constitucional.
a) Considerando a divergência entre os especialistas, qual é o parecer mais adequado deacordo com a jurisprudência e a doutrina?
Considerando a do segundo especialista (art.332, CPC) , não viola os princípios do contraditório e ampla defesa um a vez que não há qualquer prejuízo para o réu. Tal entendimento já encontrava abrigo no (CPC/73 no art. 285- A)
b) Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e Indeferimento da Petição Inicial ?
Sim, a im procedência liminar está prevista no (art. 332, CPC ), enquanto o indeferi mento da inicial no (art. 330, C PC). A diferença se dá pe lo f ato que no (art. 332, CPC) a extinção é c om resolução de mérito, e no (a rt. 330, CPC) sem resolução de mérito.
DOS ATOS PROCESSUAIS – aula 03
Ciente de que o artigo 188 do NCPC, na sua primeira parte afirma que "os atos processuais independem de forma determinada [...]". Por que o artigo 319 do NCPC enumera nos seus incisos os que devem conter a petição inicial? Fundamente e explique a sua resposta. 
Resposta: Apesar de conter o texto mencionado na primeira parte do art. 188 do cpc/2015, no mesmo artigo, em sua parte inicial, é dito que esta regra comporta exceções. O Art. 188 do CPC diz respeito ao modo, método, meio utilizado, forma como é organizado ou produzido. O Art. 319 faz diz sobre os requisitos, ou seja, o que deve existir na petiç ão inicial e não a ordem ou forma como esses requisitos são dispostos
Contestação e reconvenção – não tem casos concretos – aula 4
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO – aula 5
André ajuizou uma ação em face de Paulo para obter a rescisão contratual de determinado negócio jurídico firmado entre as partes. Na Petição Inicial André afirma que Paulo descumpriu três cláusulas contratuais distintas, causando danos materiais e morais e por tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa contratual prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos
comprobatórios e afirma não necessitar de outros meios para sustentar o alegado. André devidamente citado oferece Contestação, onde reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões e fatos não informados por André para tentar justificar seu comportamento contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição Inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que poderão confirmar os fatos por ele narrados. Após a certificação da tempestividade da defesa apresentada, os autos vão conclusos ao juiz.
A partir do texto acima responda às seguintes questões:
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será possível o julgamento antecipado do mérito? 
Não, considerando que no caso concreto deve ser o autor intimado para se manifestar sobre os argumentos aduzidos pelo réu na contestação de acordo com o art. 350, CPC
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento antecipado parcial do mérito.
Sim, considerando a hipótese prevista no art. 356, I, CPC.
TEORIA GERAL DAS PROVAS – aula 06
Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. No 
entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a 
demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos transtornos 
sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o conflito. O juiz, 
na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza 
prova suficiente sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se: 
A)O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova? 
Resposta: Não, considerando que se trata de relação de consumo cabe a inversão do ônus da prova. (art. 6º , VIII, CDC).
b)Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deveser distribuído o ônus? 
Resposta: Na forma do art. 373, CPC que determina que tem a parte que alega o ônus de provar. Cabe tratar da possibilidade de inversão e aplicação da t eoria da carga dinâmica da prova.
c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios para 
utilização dessa espécie de prova? 
Sim, r espeitando os t ermos do art. 372, CPC, g arantindo o contraditório (prova emprestada)
 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura ( mês seguinte) foi hospitalizada para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, pois se trata de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o CPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha substituta. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
A)Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana ? 
A advogada não deu a informação correta. Diante da narrativa do caso é possível a produção antecipada de prova, com fundamento no artigo 381, I, que admite antecipação da prova em casos de urgência.
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo 
É possível, conforme disposto no artigo 384, que atesta a existência ou estado de coisas ou pessoas com presunção de veracidade de documentos públicos.
 A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas ? 
A prova documental é delimitada no inicio da fase saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na distribuição do processo. A prova testemunhal é produzida na AIJ, se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. Provas essas que já foram acolhidas pelo juiz. Logo, a posição do juiz está correta, já que é na fase instrutória que o magistrado decide haver ou não necessidade de outros meios de provas, podendo as partes atuarem em conjunto para produção provas, na PI e na contestação, fase ordenatória e instrutória pelas quais pretendem convencer o juiz, e o juiz decidir quais são realmente necessárias para decisão da sentença, pois o réu deveria pedir prova pericial até o despacho saneador
B)Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial ? 
R: A prova pericial, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por exemplo o perito judicial e o analista . A inspeção judicial é diferente, pois é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz). Ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se necessário. A doutrina não dá relevante valor a inspeção judicial.
Aula – sentença
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar o conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio ?
Sim. A dúvida de Júlio é esclarecida quando se explica que o dispositivo é que faz coisa julgada nos casos previstos em lei. É também importante salvaguardar uma importante exceção prevista na lei 9099/95, art. 38 (caput), onde ocorre dispensa de relatório das sentenças.
O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
O art. 494 dispõe que a sentença pode ser alterada, de oficio ou requerimento, para corrigir erro de cálculo ou erro material. Pode, também, ser alterada em razão do acolhimento dos embargos de declaração. Importante também destacar que o juiz poderá exercer o juízo de retratação nas hipóteses de indeferimento da inicial (art. 331) e de improcedência liminar (art. 332,§3º).
c) O caso acima admite reexame necessário?
O reexame necessário somente é cabível nas hipóteses em que a Fazenda Pública é condenada, nos termos do art. 496 do CPC.
Aula Defesa do Reu
O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, pelo procedimento comum, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia de 15.000,00 referentes a um empréstimo realizado. Após a realização infrutífera da audiência de conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, alegar que: a) não reconhece a dívida vez que o empréstimo já foi quitado; b) a devolução em dobro do valor pago indevidamente, vez que o banco cobrou numero de parcelas maior do que o acordado e c) a incompetência territorial do juízo. Diante da situação acima indaga-se: 
Quais as modalidades de resposta do réu devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
O réu utilizou na contestação defesa processual em virtude da incompetência territorial (art. 337, CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a reconvenção ao pleitear o recebimento em dobro do valor pa go (art. 343, CPC).
Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, como deve proceder? 
Deverá a legá-la na contestação e indicar, se tiver conheci mento quem deveria figurar com o réu 
(art. 339, CPC).
Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica para fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC?
O princípio da impugnação especificada, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos indicados pelo autor na inicial (art. 342, CPC ), enquanto que na eventualidade corolário desse princípio o réu deve aduzir toda a matéria de defesa ainda que pareça contraditório
Juan é advogado e está terminando seus estudos complementares de pós-graduaçãofora do Brasil, razão pela qual resolveu contratar um advogado para a defesa de seus interesses em processo judicial no qual fora citado dias antes da viagem, de forma inesperada e, segundo ele, sem qualquer nexo de causalidade com as pessoas, fatos narrados na petição inicial. Segundo Juan, trata-se de pedido de reintegração de posse realizado por Jurema, tendo por objeto um sítio em Maricá, município do Rio de Janeiro, onde Juan afirma apenas frequentar em propriedades de seus primos e tios. O advogado contratado, Dr. Rafael, tranquiliza Juan e afirma ter descoberto em documentos cartorários na municipalidade o verdadeiro possuidor (ao menos de fato) do referido sítio e que irá realizar a resposta do réu, na modalidade de Contestação, tudo nos termos do CPC. 
Pergunta-se: Está correta a modalidade de defesa (resposta) indicada pelo Dr. Rafael? 
R: Está correta a informação que será oferecida a Contestação, que deverá suscitar a Preliminar de ilegítima ad causam. O NCPC trouxe a possibilidade ditada pelo art. 338 e 339, a correção do pólo passivo, devendo o réu indicar quem deve figurar na relação processual. O réu tem a certidão do titular do bem, sabendo quem é, será este que deverá figurar na relação processual (art. 339) e deverá indicar o nome desse 3º. Se o réu não indicar ficará com o ônus do § único do art. 338. Não é caso de extinção do processo, o juiz deverá intimar o autor, no prazo de 15 dias, para a substituição do réu, alterando a sua petição inicial. O autor aceitará a substituição do réu ou não, se aceitar fará a alteração da petição inicial corrigindo o pólo passivo da relação processual. Se não aceitar, poderá aceitar a entrada desse 3º que ocupará a posição de litisconsorte passivo.
Caso o Juiz entenda pela ilegitimidade passiva de Juan, o processo será extinto sem resolução do mérito ? 
 R: O réu deve alegar toda a matéria de DEFESA (processual e de mérito) no 1º momento que tiver que se manifestar nos autos e de forma precisa sob pena do fato não contestado será tido como incontroverso (incontestável), não precisará mais ser provado.
Aula Coisa Julgada
Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Minas Gerais. A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)Está correta a orientação do advogado ? 
Sim, tendo em vista que somente a parte dispositiva da sentença é que serão abarcados pelo manto da coisa julgada, não se operando, deste modo, seus efeitos na fundamentação do julgado, que poderá ser novamente proposta em nova ação com novos fundamentos jurídicos . Nos termos do artigo 504 do CPC. Art. 504. Não fazem coisa julgada:
b)No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
No caso em tela houve a coisa julgada em sua espécie formal, visto que a decisão é de caráter definitivo, não resolvendo assim o mérito da lide, mas tão somente decidiu a questão prejudicial do reclame. A coisa julgada material existe quando a sentença julga de forma definitiva a questão principal de mérito. O que não houve no caso em questão. Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. (CPC)
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação processual?
Não há qualquer afetação do julgado a terceiros que não participaram da relação processual em tela, visto mandamento expresso no artigo 506 do CPC:
Aula AIJ
Questão Discursiva 
 
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as partes envolvidas. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou mediação? 
R: Sim, a qualquer momento poderá haver conciliação entre as partes (art. 359 NCPC);
 
O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível ? 
R: Significa dizer que a AIJ, preferencialmente deverá ser realizada no mesmo dia pelo princípio da Concentração. Porém, ainda que se estenda por mais de uma data, isso não quebra a regra da unicidade e da indivisibilidade da audiência. Ora, não se trata de nova audiência, mas mero prosseguimento da audiência anteriormente iniciada, conforme artigo 365 do NCPC
Aula - AÇÃO RESCISÓRIA 
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A formulando declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. Após contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de realização de mais provas, resolveu o caso com julgamento antecipado da lide, julgando procedente o pedido autoral e estipulando a indenização total no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para reparar os danos materiais e morais suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado e Temístocles inicia a fase de execução em face da agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências internas na empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
É possível Ação Rescisória no presente caso ? 
R.: Sim, conforme artigo 966, IV, NCPC, uma vez que existia coisa julgada anterior que deve ser respeitada (protegida pela CF/88)
b) Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória. 
Competência originária dos Tribunais, na forma de seus regimentos internos.
c)Quais são as consequências processuais nos casos em que a ação rescisória é proposta no juízo incompetente? 
Proposta dentro do prazo o tribunal vai declinar da competência e mandar redistribuir e remeter ao tribunal competente..
Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve requerimento de concessão de tutela provisória, considerando que Godofredo alega que em razão da flagrante nulidade do julgamento anterior (violação manifestade norma jurídica objeto de súmula de jurisprudência dominante do STF) e da fase em que se encontra a execução, é possível que seu bem imóvel seja levado à hasta pública, com demasiado perigo de dano irreparável ou mesmo de dificílima reparação. O relator admite a petição inicial e, incontinente, defere o requerimento de Godofredo para suspender a execução até a decisão final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que decisão antecipada do relator seria uma violação constitucional do contraditório e da ampla defesa, pelo que não se conformará com a decisão. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso ? 
R.: Sim. Do que se depreende da análise do texto, a situação em exame está em consonância com o artigo 966, V, NCPC, e, portanto em um juízo provisório é cabível a ação rescisória.
b) Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação Rescisória. 
 R.: Sim, conforme dispõe o artigo 969, NCPC. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.
Questão O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que: 
a) correta - o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças que resolvem o mérito.
2ª Questão. Marque a opção correta: 
a) correta - A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim determinar o juiz. 
1ª Questão Considerando as regras do Código de Processo Civil é correto afirmar que:
b)correta- no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos atos processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei.
2ª Questão. A prova realizada através de exame de DNA: 
b)correta - não é obrigatória, mas pode gerar consequências para quem não se submete ao mesmo. 
1-Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser classificadas em:
Correta- a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária.
2- As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa:
a) já eram previstas no CPC/73, fruto de diversas reformas processuais que ocorreram a partir 
dos anos 1990
1-Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo. 
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tem a de contestação. (art. 337, 
XIII, CPC)
2-Quando houver caso de incompetência relativa d o juízo e impedimento do juiz, a defesa do réu 
dever ser por:
contestação e exceção respectivamente. Obs.: (Exceção) – Com o NOVO CP C através de simples petição, conforme o (art. 146)
1-Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo.
A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação
2- Quando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, a defesa do réu dever ser por: 
a) contestação e exceção respectivamente.
3-Sobre a audiência de conciliação ou mediação indique a opção correta.
Trata-se dispositivo que tem por objetivo propiciar outros meios para a composição dos interesses das partes. art. 319,VII do CPC
1-A coisa julgada é oponível:	
X c) em todo e qual momento ou f ase processual, sendo certo que deve ser alegado na primeira hora em que parte f ala nos autos, sob pena de ulterior responsabilização das custas e outros danos processuais. Correto. Pelo f ato de ser questão de ordem pública, não há que se falar em preclusão temporal.
1ª Questão - Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
 a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, nos 
termos da lei. 
A AIJ serve para: 
 c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. 
1-São legitimados para ação rescisória: 
d) O Ministério Público, nos casos em que atuou, ou deveria atuar, como parte ou fiscal da lei. 
 
2-O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de: 
 a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no processo. 
1-Nos termos do CPC, cabe ação rescisória: 
c) depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento novo, cuja existência 
ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável. 
2- A ação rescisória tem natureza de: 
 c) conhecimento com procedimento especial.

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