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AULA 3 E 4

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AULA 3 – PJ ESTRADAS - INTRODUÇÃO
Profª Erika Pastori - Engenharia Civil – ESTRADAS & AEROPORTOS
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 - Até meados dos anos 50, o projeto de uma rodovia era elaborado diretamente pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), o qual também se incumbia da fiscalização das obras. 
- Os projetos da época eram baseados em diretrizes com amplo grau de liberdade pela farta disponibilidade de recursos topográficos e inexistência de pavimentação no país. 
- Objetivo: Redução dos investimentos em termos de volume de terraplenagem e o seu enquadramento às características geométricas.
Atividades : basicamente levantamentos topográficos e 
 Obras-de-arte especiais. 
1- ANTECEDENTES
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- Inicio Em 1922 –Washington Luiz, governador de São Paulo, e posteriormente com Presidente da República (1926).
- Inaugurou em 1928 as primeiras estradas pavimentada do pais:
a) ligação entre Rio – São Paulo 
b) e a estrada que liga o Rio a Petrópolis. 
Trechos hoje fazem parte da BR 040.
1- ANTECEDENTES
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- A partir de 1956, o Governo formulou extensa programação para o setor rodoviário:
1) Com a criação das Chamadas comissões Especiais de Obras com objetivo de oferecer facilidades operacionais, financeiras e de apoio logístico. 
2) Com determinação para repasse dos projetos antes só de competência do DNER para a iniciativa privada com elaboração de escopo para:
- estudos geotécnicos, projetos geométricos e projetos de pavimentação.
- Como resultado implantação extensos trechos rodoviários pavimentados, de concepção audaciosa para a época, em tempo recorde e com sucesso executivo
1- ANTECEDENTES
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1- ANTECEDENTES
 No período entre 1966 e 1968, foram elaborados, com recursos provenientes do Banco Mundial (BIRD), os chamados Planos Diretores Regionais que recebeu aporte de consultoria estrangeiras e com a participação de técnicos nacionais.
 Era dos Projetos
1)aumento demanda, incremento do tráfego e do aumento da área ocupada pelo modal rodoviário preferível graças a incentivos governamentais 
2) Planejamento considerar três premissas: a) Plano Diretor; b) Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica; e c) Projeto de Engenharia. 
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2- DIRETRIZES 
- Origem em Manual, os Escopos Básicos e as Instruções de Serviço com caráter de orientador e não normativo.
- Recomendando-se, assim, que cada estudo ou projeto rodoviário observe as particularidades do segmento rodoviário em jogo, tal como objeto de cada contratação. 
- Atualmente a estrutura do documento apresenta 2 capítulos que contempla:
17 Escopos Básicos (EB-101 a EB-117) e
 46 Instruções de Serviço (IS-201 a IS-246) 
 Estudo Preliminar; Anteprojeto/ Projeto Básico; Projeto executivo; Execução; Operação e Manutenção.
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3- 
- Levantamentos e estudos das condições atuais da rodovia com a finalidade de obtenção de subsídios técnicos necessários a concepção dos Anteprojeto/projeto básico.
- fase de diagnóstico e de recomendações baseadas nas conclusões dos estudos desenvolvidos (incluídas melhorias físicas e operacionais), mediante a apresentação das diversas alternativas estudadas e de plano de trabalho para a fase de projeto básico. 
 
 
ESTUDO PRELIMINAR 
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3- ESTUDO PRELIMINAR : Deve abranger as atividades iniciais de pré-análise e diagnóstico em todo traçado previsto 
Estudo Topográfico
Restituição aerofotogramétrica e apoio de campo para anteprojeto de rodovia
Levantamento histórico e cadastro do pavimento existente;
 Estudos hidrológicos; 
- Estudos geológicos/ Geotécnicos; 
- Estudos de tráfego; ( VMD – Expectativas de demanda)
- Estudos de segurança de trânsito; 
- Estudos de Impactos Ambiental do Projeto (EIA/RIMA)
- Estudo de Interferências e benfeitorias atingidas
Estudos para a Seleção da Alternativa de traçado
 Viabilidade Técnico - Econômica de rodovia
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
A) ESTUDOS TOPOGRÁFICOS (ISF 203):
Modelos topográficos digitais em escala usual 1:5.000
Com base em estudos de aerofotogramétricos com escalas 
De 1:25.000 para existentes e 1:15.000á elaborar.
Projetos georefenciados obediência SGB (IBGE) sirgas 2000
 Tipo: levantamento Planialtimétrico Cadastral com elementos: curvas de nível, cadastro, rios, valas, estradas vegetação, etc.). Desenhados em duas dimensões e precisão de 4 casas decimais 
 alocação de informações em Softwer GIS* ( ” sistema informatizado para captura, armazenamento, verificação, integração, manipulação, análise e visualização de dados relacionados a posições na superfície terrestre“ Tabulares/ gráficos).
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
B) LEVANTAMENTO HISTÓRICO CADASTRAL
- Informa o  Inventário das rodovias atuais do raio de influencia do projeto à elabora 
a) Informações sobre o pavimento existente, abrangendo as características do subleito, espessura e constituição das camadas do pavimento, natureza e período de execução de eventuais trabalhos de restauração e manutenção
Identifica premissas do projeto com base no PNV (Plano Nacional de Viação) - Divisão em Trechos ( lotes de projeto)
a) Identificação do trecho com base;
b) Data de entrega do pavimento ao tráfego; 
d) Seções transversais típicas do pavimento.
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
C) ESTUDOS HIDROLÓGICOS ( Publicação IPR 715)
Consiste basicamente na coleta de Coleta de dados hidrológicos (clima, pluviometria, fluviometria e geomorfologia) da região com a finalidade de fornecer subsídios para elaborações dos projetos de drenagem superficial (valetas, sarjetas, canalelas, etc.), obras de artes correntes ( galerias e bueiros) e obras de artes especiais ( pontes e viadutos).
Ciclo hidrológico (danos de erosão segurança da pista)
 Tempo de ocorrência (estudo de espaço de tempo para fenômenos atípicos
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
D) ESTUDOS GEOLÓGICOS
FASE PRELIMINAR
Coleta e análise de dados : Exame de todas as informações existentes em cartas, mapas, fotografias aéreas, etc. topo, morfologia, solos, geologia, hidrografia, clima e vegetação
Interpretação das fotografias aéreas da região, detectar as feições (falhas, juntas, contatos, xistosidades, estratificações, zonas de serras; escarpas, encosta, cristas, e quaisquer outras que possam interferir nas condições geométricas do traçado.
Investigação em campo
Detecção de fenômenos secundários: erosão, intemperismo
 Definição de zonas de sondagem 
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
D) ESTUDOS GEOLÓGICOS ( ISF 206)
FASE DEFINITIVA
Execução de sondagens do tipo mecânicas e geofísica 
Identifica as interferências em zonas de Talús, de solos coluviais, meias-encostas íngremes (espessura do material e natureza, orientação do fluxo de água) 
Mapeamento geológico
Levantamento de elementos geológicos para fins da engenharia de ferrovia
Zona de solos sedimentares, solos Talosos, rochas aflorantes, nível do lençol freático, xistosidade, etc.
- Descrição geológica da região
 
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
Colúviais: material heterogêneo deslocado pela ação da gravidade e água que se acumula nos pés de encostas ou em pequenas distancias de taludes íngremes , normalmente composto de inúmeros blocos de rocha ou massas rochosas.
Tálus/ Aluvios : tipo de solo colúvial que representa as massas escorregadas, os detritos de avalanches e, ainda, os produtos de erosões causadas pelo fluxo superficial da água de chuva depositado em taludes.
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
D) ESTUDO DE TRÁFEGO
Informa através de pesquisas:
o número de veículos que circula por uma via em um determinado período;
 suas velocidades;
 suas ações mútuas, 
 Zonas de origem e destino dos motoristas de passageiros e mercadorias, 
os locais onde se concentram os acidentes de trânsito, etc.
Determinação quantitativa da capacidade das vias
e, em consequência, o estabelecimento dos meios construtivos necessários.
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
D) ESTUDO DE TRÁFEGO (Publicação IPR – 723)
Manual do estudo de tráfego DNIT – 2006
  O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de coleta, dados relativos aos cinco elementos fundamentais do tráfego:
Motorista, 
Pedestre, 
Veículo,
Via e 
Meio ambiente) e 
Considerando seus inter-relacionamento. 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
E) ESTUDO DE SEGURANÇA DE TRÂNSITO
Base de dados com informações associadas às especificidades das interseções e suas áreas de influências. 
identificação de segmentos críticos 
identificação das características geométricas das interseções 
análise dos padrões dos acidentes ocorridos para cada tipo de interseção
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
F) COMPONENTE AMBIENTAL (ISF 222)
Instrumento de Gestão Ambiental que busca a preservação dos recursos naturais, com base no desenvolvimento sustentável da rodovia.
Com base nos Estudos Ambientais (EIA e RIMA)
Zoneamento ambiental 
 área de influencia 
- Definição de passivos ambientais 
Intrínseco: erosões, assoreamentos, inundações, desliza., ausência de mata ciliar, etc.); 
atividades de terceiros (lavouras, indústrias, loteamentos, Cadastramento das antigas áreas de uso (usinas, bota-foras, pedreiras, jazidas, 
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
F) COMPONENTE AMBIENTAL
Identificação e avaliação dos impactos ambientais
Em meio físico : Aumento da Emissão de Ruídos, Poeiras e Gases; Início e/ou Aceleração de Processos Erosivos; 
Carregamento de Sólidos e Assoreamento da Rede de Drenagem; deposito de bota fora e de refugo de obra.
Em meio Biótico: Supressão da Vegetação Nativa; 
Risco de Incêndios; Alteração nos Hábitos da Fauna; 
Em meio Antrópico: acidentes com carga perigosa, oferta de trabalho, população indígena, Patrimônio Arqueológico, Artístico, Cultural etc.
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
F) COMPONENTE AMBIENTAL
Contrapartidas Definição das medidas mitigadoras 
Soluções para evitar ou minimizar impactos estimados
-Programa de monitoramento dos impactos.
Resolução nº 001/86 do CONAMA 
EIA – Estudos de Impactos Ambientais – Documento mais técnico o que apresenta: levantamento da literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratórios e a própria redação do relatório
RIMA- Relatório de Impactos sobre o Meio Ambiente
- Informações Públicas, Tradução do EIA
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
G) COMPONENTE AMBIENTAL
LICENÇAS
Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar 
Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. 
Licença de Operação (LO): autoriza a operação após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. 
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
H) VIABILIDADE TÉCNICA ECONÔMICA E AMBIENTAL (EVTEA) IS-06
-conjunto de estudos para avaliação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes dos investimentos em implantação de novas rodovias ou melhoramentos de rodovias já existentes. 
Com apuração se os benefícios estimados superam os custos com os projetos e execução das obras previstas.
Demonstrar a alternativa escolhida sob o enfoque de traçado e características técnicas e operacionais, oferece maior benefício que outras, em termos de custo total de
transporte.
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
H) VIABILIDADE TÉCNICA ECONÔMICA E AMBIENTAL (EVTEA) IS-06
-conjunto de estudos para avaliação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes dos investimentos em implantação de novas rodovias ou melhoramentos de rodovias já existentes. 
Demonstrar dentre varias alternativa a que oferece o maior benefício em termos de custo sob o enfoque de traçado e características técnicas e operacionais.
Apuração custo beneficio
Apresenta cronograma de obra
E impactos ambientais
Estudos: trafego, traçado, socioeconômico, ambiental
 
 
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3- ESTUDO PRELIMINAR
H) VIABILIDADE TÉCNICA ECONÔMICA E AMBIENTAL (EVTEA) IS-06
Apuração de Custos
a) de construção; b) de conservação;
c) de manutenção; d) de infraestrutura operacional da rodovia; e) de operação de veículos;
f) Custo de tempo de viagem;
- Cálculo dos Benefícios ( Diretos/Indiretos)
Indicadores de desempenho:
C/B; ≥1
TIR (12%)
VPL ≥ 0
- Analise de Sensibilidade 
 
 
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