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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IPOJUCA
Curso de Graduação em Enfermagem
ANA CAROLINA CARVALHO DOS SANTOS
JENNYFA SUELY COSTA TORRES
MARIA GRACIELLE SILVA
NATÁLIA CAVALCANTE DUQUE
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Caruaru
01 de junho de 2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo mostra a importância do planejamento familiar, na vida das pessoas que deseja ou não engravida. Apresentando as ações utilizadas pelo os profissionais de saúde, para informar a população sobre os métodos a serem utilizados e os seus direitos, no qual possui. Contudo os profissionais trabalham com ações voltadas para as atividades educativas, aconselhamento e atividades clínicas. 
DOS DIREITOS.
O planejamento familiar já é direito garantido de todo cidadão desde 1988, observado no disposto da Constituição Federal, onde no título VII da Ordem Social, em seu Capítulo VII, Art. 226º, § 7º, diz que:
“Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.”
2.	LEI Nº 9.263
Desta forma com o passar dos anos, o direito ao planejamento familiar veio se concretizando cada vez mais, com a criação da LEI nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996, que Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Contudo a lei determina que as instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os seus níveis, são obrigadas a garantir à mulher, ao homem ou ao casal, em toda a sua rede de serviços, assistência e ações a demais programa de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais.
3. 	O PLANEJAMENTO FAMILIAR
Entretanto o planejamento familiar é um conjunto de ações e informações que auxiliam homem e mulheres, a planejar e optar livremente pelo a decisão de ter ou não filhos, quantidade e a diferença de espaço entre cada gestação, como também a escolha de método anticoncepcional adequado. O Estado tem como dever oferecer acesso recursos que assegure a pratica do planejamento familiar, sendo estes educacionais, técnicos e científicos, mas para que isto aconteça necessitasse de profissionais qualificados e capacitados para executa essas ações.
4.	ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS 
Existem três tipos de atividades na qual o profissional de saúde deve atuar: atividades educativas, aconselhamento e atividades clínicas, onde devem empenhar-se mostrando aos usuários todas as alternativas de anticoncepção, para que possa participar vivamente da escolha a ser utilizada.
4.1 Atividades educativas 
As atividades educativas necessitam ser desenvolvida com o objetivo de fornecer aos usuários, o conhecimento essencial para a escolha e posterior a utilização do método anticoncepcional compatível. As ações educativas podem ser realizadas de diferentes formas, podendo ser em grupo, como individual, ficando a critério do serviço a utilização de metodologias mais adequadas para a necessidade da clientela e suas disponibilidades. Vale ressaltar que a linguagem empregada pelo os profissionais de saúde deve ser simples e compreensível, contudo independente do método aplicado é de extrema importância a participação de troca de experiências e informações vivenciadas pelo os indivíduos.
4.2 Aconselhamento
O aconselhamento é entendido como “procedimento de escuta”, onde a atenção é ativamente individualizada e centrada para o cliente, é nesse momento onde são construídos laços de confiança entre o profissional e o individuo. 
Essa aplicação presume: 1- A identificação e acolhimento da demanda do indivíduo ou casal, como suas necessidades, dúvidas, ansiedades, medos e angústias, estando relacionados às questões a respeito de planejamento familiar e prevenção contra doenças sexualmente transmissível (DST/AIDS); 2- Avaliação de risco do individuo ou do casal, relacionadas as infecção pelo HIV e outras DSTs; 3- O reconhecimento pelo profissional de que o sucesso a ser alcançado depende da ação em conjunta entre o profissional e indivíduo ou casal. Implica, portanto, na promoção de um diálogo no qual a mensagem é contextualizada às características e vivência das pessoas e na necessidade de participação ativa nesse processo. Contudo o aconselhamento é caracterizado pelo a troca de informações, onde a à necessidade de uma relação de confiança, condições estas necessárias para a realização de procedimentos presentes no processo de aconselhamento.
4.3 Atividades clínicas
As atividades clínicas devem ser empregadas levando em conta os benefícios da promoção, proteção e recuperação da saúde. Desta forma, a necessidade de leva em conta qualquer relação no qual o usuário venha a desfrutar no serviço de saúde, sendo neste caso as mulheres. Assim a consulta inicial precisa ser realizada após as atividades educativas, no qual inclui a realização de: 
Anamnese
Exame físico e ginecológico, (a depender da necessidade, no qual será avaliada a partir da sua ultima realização ou anormalidade presente), lembrando de enfatizar a importância e atenção para o auto-exame. 
Prescrição de métodos anticoncepcional, a partir de analise da escolha e de sua necessidade.
Porem as próximas consultas ou consulta de acompanhamento, tendem a reavaliar a adaptação do método utilizado, como também identificar, prevenir e tratar intercorrências que possa vim a apresentar. 
5.	ESCOLHA DO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL
Na assistência prestada à anticoncepção, presume a oferta de todas as alternativas de métodos anticoncepcionais aprovados pelo o ministério da saúde, como também informações a respeito das indicações, contra-indicações e implicações da utilização, garantindo assim ao casal, à mulher ou ao homem as informações necessárias para opta livremente pelo o método no qual melhor se encaixe. Ainda pressupõe-se que o devido acompanhamento clínico-ginecológico à mulher é importantíssimo, independente da opção do método a ser utilizado.
No entanto, no momento da escolha do método anticoncepcional, necessita levar em consideração alguns aspectos, tais como: 
A preferência da mulher, do homem ou do casal; 
Características dos métodos; 
Fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método.
Características dos métodos: 
Eficácia 
Deve fica atento, visto que todos os métodos anticoncepcionais apresentam uma taxa de falha em sua eficácia. Portanto deve-se observar e o optar pelo aquele que lhe mais é eficiente.
Efeitos secundários
A ausência de efeitos secundários adversos seria ideal, entretanto até os dias de hoje, isto não é conseguido pelo os anticoncepcionais existente. Contudo é verdade que determinados métodos causam mais efeitos do que outros, desta forma o usuário necessita ser informado a respeito do assunto, e o profissional de saúde deve estar capacitado para prevenir e tratar tais implicações que possam ocorrem, como também estar preparado para avaliar os riscos que possam acarretar à saúde do usuário, devido ao uso de determinados métodos.
Aceitabilidade
Para que haja sucesso na escolha do método utilizado, é necessário uma boa orientação do profissional de saúde, pois o grau de confiança nele estabelecido é grande. Entretanto a inadaptaçao cultural e psicológica é a maior causa de mudança e fracasso de determinado métodos.	
Disponibilidade 
A disponibilidade dos métodos de forma gratuita é fundamental, visto que grande parte da população não tem condições de arca com o custo empregado nos anticoncepcionais, tornando assim livremente sua escolha sem nenhuma restrição. No entanto, nos casos em que a oferta de determinado método não seja possível, é de extrema importância leva em consideração o seu custo, analisando a possibilidade que usuário possui para arcar com ele.
Facilidade de uso 
Para que não haja dificuldade na utilização do uso dos métodos,é necessário um suporte adequado pelo o profissional de saúde, visto que de nada adiantaria a sua qualidade, se sua utilização fosse complexa e de difícil assimilação.
Reversibilidade
O ideal é que os métodos anticoncepcionais, sejam reversíveis, e que uma vez interrompido o seu uso, haja a recuperação total da fertilidade correspondente à faixa etária do usuário.
Proteção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e infecção pelo HIV.
Para que ocorra a proteção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), se faz necessário o uso de preservativos masculino ou feminino. Desta forma, torna-se importante estimular a prática da dupla proteção, ou seja, a prevenção simultânea das doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a infecção pelo HIV/AIDS, e da gravidez indesejada. Visto que a ocorrência de casos de infecção pelo HIV traz conseqüências para o exercício da sexualidade e da reprodução e produz uma série de desafios e desdobramentos para a área da saúde reprodutiva e sexual. Contudo é de fundamental importância que os profissionais de saúde conversem com o cliente sobre DST e AIDS, propiciando assim uma percepção a respeito de situações de risco para com essas infecções e uma reflexão sobre a necessidade de sua prevenção, favorecendo assim a adesão ao uso do preservativo. Considerando também o fato de existirem os recursos disponíveis para tratamento ou controle de DST e AIDS, o diagnóstico para essas infecções deve ser oportunizado e garantido também nos serviços de planejamento familiar.
6.	MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Existem diversos métodos que são utilizados por mulheres, homens e casais, para evitar ou não uma gravidez, alguns métodos servem somente para evitar filhos e outros sevem para ajudar a mulher a engravidar. Sendo assim divididos em quatro grupos:
Método Comportamental;
Método Hormonal;
Método de Barreira;
Método Cirúrgico.
Método Comportamental
São técnicas para obter ou evitar a gravidez mediante a auto-observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino, baseando-se na identificação do período fértil da mulher, o casal pode concentrar as relações sexuais nesta fase, caso deseje obter uma gravidez, ou abster-se de ter relações sexuais, caso deseje evitar. Dentre dessa especialidade estão presentes os métodos:
MÉTODO OGINO-KNAUS (Tabelinha)
Este método baseia-se no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual (pós-ovulatório) é relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes do início da próxima menstruação. O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 (seis) a 12 (doze) meses. A mulher que quiser usar este método deve ser orientada para registrar, durante pelo menos 6 meses, o primeiro dia de cada menstruação.
MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL
Este método fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso. Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível baixo; após a ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. Este aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória.
MÉTODO DO MUCO CERVICAL 
Este método baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva. O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio glandular das criptas cervicais, que por ação hormonal apresenta transformações características ao longo do ciclo menstrual, possibilitando dessa maneira a identificação do processo ovulatório. O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos espermatozóides pelo canal cervical. O muco cervical, sob ação estrogênica, produz, na vulva, uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade, momento em que os espermatozóides têm maior facilidade de penetração no colo uterino. Nessa fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara de ovo.
LAM (Método da Lactação e Amenorreia)
É um método anticoncepcional temporário que consiste no uso da amamentação exclusiva para evitar a gravidez.
Método Hormonal
É um método no qual faz o uso de hormônios, tendo como exemplo as pílulas anticoncepcionais, que são comprimidos feitos com substâncias químicas semelhantes aos hormônios encontrados no corpo da mulher, elas impedem a ovulação, evitando, assim, a gravidez. Estão incluídos nesse tipo de método:
	
As pílulas anticoncepcionais
Os anticoncepcionais hormonais orais são esteróides utilizados isoladamente ou em associação, em forma de pílulas, tendo como finalidade básica de impedir a gravidez.
Injetáveis
Consiste na administração de progestogênio isolado, via parenteral (I.M), com obtenção de efeito anticonceptivo por períodos de três meses. Combinado Os anticoncepcionais injetáveis combinados contêm uma associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral (I.M), mensal.
Adesivo
É um material aderente, que deve ser colado na pele e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua formula a combinação de dois hormônios progestogênio e estrogênio, que são absorvidos através da pele, protegendo contra a gravidez. Para utilizá-lo corretamente basta colocá-lo na pele no primeiro dia da menstruação e deixá-lo permanecer por sete dias, sendo que após esse período, o adesivo deve ser trocado. Depois de usar três adesivos consecutivos deve-se fazer um intervalo de sete dias, para então colocar um novo adesivo na pele.
Anel vaginal
O anel vaginal é um tipo de método contraceptivo em forma anel com cerca de cinco centímetros, que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina, de forma a impedir a ovulação e a gestação através da liberação gradual de hormônios.
Este método deve ser utilizado durante três semanas seguidas e, depois desse tempo, deve ser retirado, devendo-se fazer uma pausa de uma semana, antes de voltar a colocar um novo anel. Quando utilizado corretamente, este método anticoncepcional tem uma eficácia superior a 99%, sendo semelhante ao preservativo, ao evitar uma gravidez indesejada.
Pílulas de emergência
É um método muito importante para evitar gravidez indesejada após relação sexual desprotegida. Deve ser usada somente como método de emergência, e não de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional.
DIU hormonal (Mirena)
O dispositivo intrauterino – DIU é um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T, que mede aproximadamente 31 mm, ao qual pode ser adicionado cobre ou hormônios que, inserido na cavidade uterina, exerce função contraceptiva. O DIU que libera hormônio: é feito de polietileno e libera, continuamente, pequenas quantidades de levonorgestrel;
Implantes intradermico
Os implantes são métodos contraceptivos constituídos de um sistema de silicone polimerizado com um hormônio no seu interior, responsável pelo efeito anticoncepcional quando liberado na corrente sanguínea. 
Método de Barreira
São aqueles que evitam a gravidez impedindo a penetração dos espermatozóides, tais como:
Códon (Camisinha)
-Preservativo Masculino
Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis.
-Preservativo Feminino
O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outraaberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva. O produto já vem lubrificado e deve ser usado uma única vez. O poliuretano, por ser mais resistente do que o látex, pode ser usado com vários tipos de lubrificantes. 
Diafragma
É um método vaginal de anticoncepção que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexível, que recobre o colo uterino. Existem diafragmas de diversos tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de saúde treinado para determinar o tamanho adequado a cada mulher. 
Espermicida
São substâncias químicas que quando introduzidas, recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides.
DIU de cobre
É feito de polietileno estéril radiopaco e revestido com filamentos e/ou anéis de cobre, enrolado em sua haste vertical, sendo que o modelo TCu-380 A também tem anéis de cobre em sua haste horizontal. Atualmente os modelos TCu- 380 A e MLCu-375 são os mais usados.
Método Cirúrgico
São intervenções cirúrgicas realizadas com o intuito de evitar gravidez, procedimento este desempenhado por profissionais especializados e qualificados em ambiente hospitalar, existe dois tipos:
Laqueadura tubária
É um método de esterilização feminina que consiste em algum procedimento cirúrgico de oclusão da trompa de Falópio, com a finalidade de interromper a sua permeabilidade e, conseqüentemente, a função do órgão, com fim exclusivamente contraceptivo. A mulher tem o direito, em toda a rede do SUS e conveniados, a realizar cirurgia para esterilização quando desejar, contanto que seja maior de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, e se em convivência conjugal, com o consentimento do marido. A esterilização também será possível quando houver risco de vida ou à saúde da mulher.
Vasectomia
É um procedimento cirúrgico simples, de pequeno porte, seguro e rápido. Consiste na ligadura dos ductos deferentes. Tem por objetivo interromper o fluxo de espermatozóides em direção à próstata e vesículas seminais para constituição do líquido seminal. Pode ser realizado em ambulatório, com anestesia local, desde que se observem os procedimentos adequados para a prevenção de infecções. 
REFERÊNCIAS
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
 Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 15 jan. 1996.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília – DF 2010.
Ministério da Saúde. Secretaria de política de saúde, Área técnica de saúde da mulher. ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR. 4º edição. Brasília – DF 2002 .Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf> Acesso em: 01 junho 2017.
Protocolo sobre Planejamento Reprodutivo. Disponível em: < http://www.saudepp.sp.gov.br/farmacia/documentos/PlanejamentoReprodutivo.pdf> Acesso em: 30 maio 2017.
MANUAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR. Para Agentes Comunitários de Saúde. Gentilmente cedido ao Brasil sem Grades para publicação pela Prefeitura de Boqueirão do Leão/RS. Disponível em: < http://www.prosaude.org.br/2013/legislacao_2013/Manuais/manual%20de%20planejamento%20familiar.pdf> Acesso em: 29 maio 2017.

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