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Anotações TGDC I 2017.1

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Direito objetivo (norma agendi) -> complexo de normas jurídicas que regem uma sanção no caso de violação.
Direito subjetivo (facultas agendi) -> é a permissão dada por meio de norma jurídica, fazer ou não fazer alguma coisa, ter ou não ter, ou ainda, autorização para exigir - por meio dos órgãos competentes a do poder público ou por meio do processo legal - em caso de prejuízo por violação da norma - cumprimento da norma infringida ou reparação do dano sofrido.
Ex.: casar, constituir família, adotar filho, usar, gozar e dispor de propriedade.
Justiça - Tércio Sampaio Ferraz -> é o controle social realizado pelo poder Judiciário.
Teoria da Tridimensionalidade - Miguel Reale
	FATO			VALOR (axiologia; contexto moral)		NORMA
Direito -> é um sistema normativo, análogo.
Relação heteronôma -> das relações sociais baseadas em fato-valor-norma. É a fonte formal - normas/ formação por terceiros/Estado sem a participação dos destinatários. 
Ex.: CF, Emenda Constitucional, Lei ordinária, Lei complementar
Fonte formal autônoma -> participação imediata dos destinatários das regras produzidas sem a interferência do agente externo.
Ex.: acordo coletivo/convenções coletivas e costumes
Fonte do Direito -> sociedade. Metáfora - nascente de água. É a origem primária do Direito. Influenciam na função criadora e aplicadora do Direito: princípios morais e políticos, teorias jurídicas, pareceres de especialistas.
Fórmula de EC - ⅗ em 2 turnos das 2 casas do Congresso Nacional
Fonte jurídica -> a norma superior que regula a norma inferior ou norma hipotética fundamental que confere o fundamento último de validade da norma jurídica
Ex.: CF é a fonte de normas gerais - são elaboradas pelo Poder Legislativo, Executivo e por via consuetudinária/costumes não passando por um processo formal de leis - legislativo criam leis, emendas constitucionais, medidas provisórias
Fonte formal -> (teoria tradicional) constituída pelos elementos que servem de fundamentos para dizer qual o direito vigente
	Estatais 
Legislativo (leis, decretos, regulamentos, etc.)
Jurisprudência (sentenças, precedentes judiciais, súmulas, etc.)
Convencionais (tratados e convenções internacionais)
	Não estatais
Direito consuetudinário, científico, convenções em geral ou negócios jurídicos
Norma jurídica -> surge de um ato decisório do Poder (Constituinte, Legislativo, Judiciário, Executivo, comunitário ou coletivo e individual) político
Rudolph von Ihereng ensina se assim não fosse, a norma seria um "fantasma do direito", uma reunião de palavras vazias.
Norma é a regra abstrata sobre algo que pode ser analisado pelo ser humano
Lei da ética é a norma que regula a conduta humana
É o imperativo autorizante de conteúdo sancionatório. É uma norma ética de conduta.
Jurisprudência são diversas decisões no mesmo sentido.
1a instância 
Petição inicial até sentença; o juiz decide
Vara: câmaras + cartório; onde fica o juiz
Ofício: cartório, onde fica o processo
Recurso de apelação
2a instância
3 desembargadores (relator, revisor e terceiro desembargador) decidem
A decisão é chamada de acórdão
Recurso 
STF - decisões constitucionais (ainda cabe recurso extraordinário)
STJ - quaisquer outras normas (ainda cabe recurso especial)
Embargo de declaração - recurso para esclarecimento
A norma é autorizante -> condutas a serem observadas de forma comissiva (positiva) ou omissiva (negativa) ao impor deveres sobre todos os destinatários;
A norma é provida de sanção jurídica. Assim, pode ser classificada conforme a sanção:
Norma jurídica mais que perfeita - além de conter preceito e sanção, fixa não apenas a nulidade (nunca existiu) ou anulidade (existe, com vícios) do ato ou negócio, ou seu desfazimento, como também danos causados à vítima. Ex.: art 1521 VI CC, art 1548 II CC, art 235 CP
Norma jurídica perfeita - preceito, sanção, sendo na sanção fixando a nulidade ou anulação do ato praticado em desconformidade com seu conteúdo. Ex.: venda de bem a menor de 16 anos é nula, podendo o representante legal obter o desfazimento.
Norma jurídica menos que perfeita - se limita a impor determinada pena pecuniária em desfavor do infrator ou estabelecer uma conduta a ser por ele observada. Ex.: uma pessoa paga uma prestação em atraso também deve pagar multa, conforme disposto em cláusula penal moratória do contrato.
Norma jurídica imperfeita - aquilo que não possui conteúdo sancionatório. Ex.: a personalidade civil se inicia do nascimento com vida.
Estrutura da norma
Toda lei deve conter um preâmbulo que não se inclui no texto, porém tem partes divididas:
Título, contendo epígrafe - denominação da norma: lei, decreto, EC, etc., contendo ato numerado (?) ou não - e a ementa ou a rubrica - resumo do conteúdo do ato.
Obs.: A ementa deverá ser concisa, clara e precisa, devendo corresponder a realidade do texto real; 
Deverá conter a autoria e os fundamentos da autoridade contendo ainda seu cargo e função; 
Deverá conter as cláusulas justificativas do ato;
A ordem de execução ou mandado de cumprimento por meio do uso de: faço saber essenciais de por bem promulgo ou nomenclatura equivalente;
A sistematização e divisão deu uma lei
Conjunto de artigos: seção
Conjunto de seções: capítulos
Conjunto de capítulos: títulos
Conjunto de títulos: livros
	Ex.: código civil no seu livro 1, traz o contexto da parte geral e possui o nome das pessoas/dividindo-se em dois títulos
1o - pessoas naturais com três capítulos (da personalidade e da capacidade, dos direitos da personalidade)
3o - da ausência e o título dois das pessoas jurídicas com três capítulos (disposições gerais / das associações e das fundações) - relativamente incapaz
A norma jurídica desdobra-se na seguinte estrutura:
Artigo - é a articulação do assunto, mencionando de forma arábica somente do primeiro ao nono;
Capítulo - denominado do cabeçário e a parte dispositiva da norma;
Parágrafo - é a escrita a assessoria do preceito. Havendo um único parágrafo
Inciso - é o elemento da descriminação de um assunto, de um artigo de lei, sempre será em números romanos;
Alínea - elemento do assunto de qualquer das partes do artigo de lei: a, b, c
A origem referente ao ordenamento jurídico brasileiro é romana, pois a lei exerce esse objetivo com maior preponderância que as demais formas de expressão de direito.
Assim, a expressão ius é originária do direito romano que traz a normatização de cada povo constituía para si própria, compreendia pessoas, coisas (obrigações) e as ações.
Romano - é mais político que moral e religioso;
Germânica - é mais moral que política e religiosa;
Canônico - é mais religioso que político e moral
Direitos fundamentais e privados
	Se tratando de direitos fundamentais tem sua aplicabilidade imediata - artigo 5, parágrafo primeiro.
Direito privado
	É o ius civile, ou seja, é a constituição do homem comum que compreende as pessoas, as coisas (incluindo obrigações) e ações. 
	Obs.: Siqueira Castro afirma que ainda há o constitucionalismo solidário, que seria o binômio dignidade da pessoa humana e solidariedade social. 
“Pacta sum servanda” - é o ins civile
ordenamento jurídico das pessoas civis
 
LINDB - Lei de introdução às normas do direito brasileiro
Lei 12376/2010
Há três momentos essenciais para a formação da lei
Elaboração (Legislativo)
Promulgação
Publicação
Princípio da territorialidade: a lei que se encontra em vigor se estende sobre o território no qual a autoridade que a sancione possui competência. 
	Obs.: devemos lembrar que o Brasil é um país soberano, portanto deverá aplicar as normas brasileiras; território continental + 50km mar
Princípio da obrigatoriedade: vincula e obriga todos em território nacional, a partir da entrada em vigor de determinada lei, a seguir. O Estado vincula de forma permanente. Exceção: entretanto devemos atentar para a vontade do destinatário da lei que poderá afastar o preceito normativo.
 
Princípio da inexcusabilidade: art 3° da LINDB - Ninguémse escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
	Obs.: Entretanto, admite-se erro de fato - defeito da expressão da vontade-, já o erro de direito seria o desconhecimento parcial da lei, tal princípio visa a segurança nacional (manutenção da ordem) e a estabilidade social. 
Princípio do efeito imediato: lei que entrou em vigor, torna-se eficaz. Regra: respeitando o princípio sincrônico e o princípio sucessivo (lei posterior revoga lei anterior). Caso a data de entrada em vigência não seja mencionada, considera-se 45 dias após sua publicação. 
Obs.: Se a lei depende de alguma regulamentação ela só terá efeito após entrada em vigor dessa recomendação. Exceto os dispositivos que reconhecerem garantias fundamentais e poderes estatais, bem como proibições. 
Princípio da continuidade: tem efeito contínuo e ininterrupto até a data de cessação de sua eficácia (revogação por nova norma).
	Obs.: existem leis temporárias.
Princípio da incompatibilidade: Toda lei anterior incompatível com a posterior, ela é revogada. Também há revogação por nível hierárquico. Ex.: lei hierarquicamente superior ou da mesma categoria, também ocorre na mesma matéria, porém de forma divergente. 
Princípio da irretroatividade: a lei não prejudicará o ato jurídico perfeito (em harmonia perfeita com as normas), o direito adquirido e a coisa julgada. Visando a segurança jurídica e a pacificação social. 
(lei retroage na esfera penal para beneficiar o réu)
Vigência da lei - Vacatio legis (art 1° da LINDB)
	Termo inicial: quando a própria lei indicar, seu início corresponderá a data da publicação (ou ainda se nela estiver espresso).
	Regra no caso de omissão: 45 dias corridos; Em territórios estrangeiros: 3 meses
	Obs.: quanto a validade da norma, esta se traduz em perspectiva formal.
	Ex.: para que ocorra a modificação constitucional deverá sempre respeitar o art 60 parágrado 2 da CF. 
	Obs. 2: para contagem de prazo inclui-se a data de publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente a consumação integral
ATENÇÃO - é diferente do art 132 do CC, pois no referido dispositivo exclui-se o dia do começo e inclui a do vencimento.
	Vacatio legis - 45 dias - 1º é a data da publicação, e conta 45 corridos
	CC - 45 dias - conta após a publicação.
	CPC - 15 dias - Disponível no diário eletrônico e publicação -> começa a contar no próximo dia útil. 
Modificação da lei - deverá seguir duas regras
Da lei em vigor: só poderá ocorrer modificação por meio de lei nova (art 1º , §4 da LINDB), havendo novo prazo de vacatio
Da lei que esteja em vacatio: deve ocorrer por meio de nova publicação de seu texto, sendo conferido novo prazo de vacatio.
Princípio da continuidade ou permanência da norma: a lei permanecerá em vigor até que outra, no todo ou em parte, venha revogá-la (art 1º , §4 da LINDB).
A revogação pode ser classificada:
	Ab rogação - significa que houve a revogação total da lei (CC 1916 -> CC 2002)
	Derrogação - é a revogação parcial da norma (art 2045 do CC revogou a 1ª parte do Código Comercial)
Quanto a forma:
Expressa: deve ser a regra pois traz segurança jurídica (art 9° da lei complementar 95/98)
Tácita: decorre de incompatibilidade ou quando uma nova norma regula todo o tema da lei anterior, com colisões.
Obs.: segundo a doutrina, pode-se dar com fulcro (fundamentação) do critério hierárquico (norma superior revoga norma inferior), cronológico (norma posterior revoga norma anterior) e especial (norma específica revoga geral tratando de mesmo tema)
ATENÇÃO - a nova lei que estabeleça disposições gerais ou especiais das já existentes, não revoga e nem modifica lei anterior (art 2º da LINDB)
Repristinação - art 2º §3 da LINDB - é a restauração da norma.
	Ex.: Lei B revoga lei A. Lei C revoga lei B e restaura lei A. 
	Ex. 2: Ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) - art 27 da lei 9868-99 - controle direto de constitucionalidade. Lei B revoga lei A. Lei C revoga 
Efeito ex tunc - (envolve CF); tudo celebrado no período é considerado nulo - nunca existiu. 
Efeito ex nunc - revoga a lei, mas não anula os seus efeitos durante o período de vigência. 
 ADIN - só pode entrar com essa ação depois que a lei entrou em vigor - direto no STF.
Erro de direito - não é admitida a invocação incorreta das normas
Erro de fato - um título ou palavras incorretas 
Integração normativa - art 4 da LINDB - visa preencher lacunas tendo em vista a omissão legislativa 
O legislador não tem como suprir todos os possíveis tipos de conflito
É vedado ao magistrado deixar de julgar determinado litígio alegando lacuna ou ainda qualquer outro motivo - no liquet - art 140 do CPC
Obs.: quanto a analogia: a analogia deverá ser utilizado como forma de comparação com uma regra legal. Há duas hipóteses: a) legis - juiz compara uma situação de acordo com uma lei específica; b) iures - o juiz analisará o sistema como um todo, utilizando princípios do direito. Ex.: união homoafetiva. 
Costumes - é proibido revogação da norma em decorrência de usos e costumes - NUNCA contra legem. Entretanto, há costumes secundum legem e praeter legem (legislador é omisso).
O costume pode não cumprir a regra, mas nunca irá revogá-la. 
Art 113 CC - Todo negócio jurídico é interpretado pela boa fé. 
(Exceto emancipação - entende-se que os pais estão lavando as mãos; como interpreta pela má fé, pais têm responsabilidade solidária - todos respondem; caso fosse subsidiária - responde um de cada vez)
_súmula 370 do STJ - cheque pré-datado
Obs.: Princípios Gerais do Direito
I - Não lesar ninguém
II - Dar a cada um o que é seu
III - Viver honestamente
Interpretação da norma - art 5º da LINDB - as normas deverão ser aplicadas ou destinadas aos fins sociais.
Aplicação da lei no tempo - art 6º da LINDB - as normas são editadas para o futuro. A lei sempre disciplinará fatos futuros. Não se edita lei nova visando fatos pretéritos.
Ato jurídico perfeito: aquele realizado segundo as normas jurídicas daquele tempo. FATO CONSUMADO (preencher requerimentos do art 104 CC)
Coisa julgada: decisão judicial da qual não cabe recurso
Direito adquirido: é o fato gerador de direito já acontecido
Eficácia da lei no tempo - art 7º - 19 da LINDB - onde estão relacionadas a noção de soberania dos estados, por isso a LINDB é considerada o estatuto de direito internacional público e privado.
Princípio da territorialidade: em princípio, a lei tem seu campo de aplicação limitado no espaço pelas fronteiras do Estado que a promulgou. Exceção: princípio da extraterritorialidade.
	Obs.: entretanto, tal princípio não é absoluto. Fica consagrado no Brasil o princípio da territorialidade temperada - onde as leis e sentenças estrangeiras podem ser aplicadas no Brasil observando as seguintes regras: a) quanto as leis, não serão aplicadas ainda que atos estrangeiros ou até mesmo a sentença no território brasileiro quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes; b) não se cumprirá sentença estrangeira no Brasil sem exequatur - cumpra-se -, ou seja, permissão dada pelo STJ para que a sentença tenha efeitos (art 105 §1 alínea i da CF)
8º da LINDB - bens regidos pela lei do local em que se situa
9º da LINDB - onde constituída
13 da LINDB - prova dos fatos - prova estrangeira será admitida pela lei estrangeira, desde que prevista na lei brasileira
Contratos - partes estipulam uma legislação diferente da brasileira, vale o que as partes estipularam, exceto se o brasileiro for o prejudicado ou envolva relação de consumo (cláusula nula)
Das pessoas físicas
Art 2º do CC - a pessoa física se dá com o nascimento com vida (teoria natalista - regra); assegura desde a concepção os direitos do nascituro (teoria concepcionista - exceção).
	Em respeito aos pais, resguarda-se o direito ao nome, a imagem e a sepultura. 
Pessoas: sujeito susceptível de direitos e obrigações, por sua vez além de ter o dever jurídico terá titularidade jurídica; adquire a personalidadejurídica - adquire direitos e obrigações podendo ser a pessoa natural (ser humano) ou a pessoa jurídica (empresa).
Escritório de advocacia é pessoa sui generis
Direitos da personalidade - conjuntos de caracteres próprios, composto também por direitos e deveres. São absolutos - erga omnis - intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis e inexpropriáveis - DIREITO SUBJETIVO
Reivindicar - últimos 3 anos em direitos de imagem
	Obs.: quanto ao direito objetivo, é a autorização ou permissão dada pela norma jurídica
Extinção da personalidade jurídica - Extingue na morte ou ausência do indivíduo (considerado morte presumida/decretando ausência)
Art. 6º a 8º do CC - Pessoas naturais 
Art. 9º inc 4 do CC
Art. 77 a 88 da Lei de Registro Público
Art. 8º - comoriência - morte simultânea dos indivíduos (não há necessidade de vínculo, mas na prática só se aplica caso haja vínculo entre os indivíduos. Ex.: casal morre em acidente, não determina quem morre antes, como se dá a herança).
Art. 9º inc 4 - registrar, dar publicidade à morte.
Capacidade civil - é a capacidade de gozo/direito. 
	Ex.: criança - adquire direitos e obrigações
Exercício de fato - é a aptidão de exercê-los. 
	Obs.: tais exercícios de fato podem sofrer limitação, restrições legais: fator genérico (idade) ou insuficiência somática (vinculada a deficiência mental)
Relativamente incapazes - Art. 4º da CC - este será assistido pelos pais ou representantes legais;
Ex.: podem ser supridos pela assistência - psicose tóxica, paranóia, Mal de Parkinson
Obs.: quanto a incapacidade absoluta estes serão representados. 
ABSOLUTA - art. 3º CC - representado, tutor
RELATIVA - art. 4º CC - assistido, curador; exceção é inc I - será tutor; exceção nacituro - será curador/promotor
Interdição da pessoa - há de observarmos a incapacidade objetiva (aspecto genérico) e subjetiva (aspecto psicológico).
	Obs.: o art. 974 do CC dispõe que o incapaz pode ser sócio de uma empresa, desde que não exerça funções de gerência.
Interdição - é o instrumento (dentro do processo) utilizado para a regulamentação judicial da incapacidade civil de determinada pessoa visando salvaguardar a administração dos seus bens e direitos, sendo a cura dela o encargo conferido judicialmente ao curador responsável por representar ou assistir na prática dos atos civis que se fazem necessários. Deve ser a mínima possível, garantindo a interação social. 
	Obs.: em regra a interdição tem sido total, entretanto, atualmente, não temos uma decisão pacificada no TJ. Desta interação, podemos pegar como exceção o pródigo (interdição somente patrimonial); - as decisões tem sido como relativamente incapaz, fundamentados no inciso 3;
	Obs. 2: o pródigo será interditado em relação ao empréstimo, ao ato de transegir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado e praticar outros atos que não sejam de mera administração;
	Obs. 3: no caso de interdição total, cabe ao Ministério Público fazer a comunicação a Justiça Eleitoral.
	Obs. 4: quanto ao rito processual, este segue um procedimento específico no CPC:
		Art. 747 do CPC e seguintes - cabe ainda mencionarmos que deverá ser respeitado o devido processo legal, bem como o acesso à Justiça, conforme Art. 5º, inc 35, inc 54, inc 55
	Das provas: o direito à prova trás elementos que podem influenciar na convicção do poder Judiciário e instrumentalizar a proteção de algum direito. A interdição possui o núcleo probatório, ocorrendo o laudo pericial previsto no Art. 753 do CPC, delimitando especialistas e outros critérios para efeitos de sentença. 
	Quanto a sentença: está de acordo com o Art. 755 do CPC deverá ser inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no site do tribunal na plataforma de editais do CNJ, onde permanecerá por 6 meses na imprensa local, e no órgão oficial por 3 vezes no intervalo de 10 dias, devendo constar a causa de sua interdição e os limites da interdição.
	Quanto a escolha do curador: a princípio deixará a escolha quanto ao representante do paciente de forma livre, devendo ser reconhecida a sua idoneidade.
Sentença e seus limites - Art. 485, 487 e 489 do CPC
	A sentença no caso de interdição tem seu efeito desde logo (ex nunc), entretanto há exceção, pois se o indivíduo no decorrer do processo exercer algum ato que já haviam lhe cerceado, este ato será anulado, ou seja, a sentença terá nesse momento seu efeito ex tunc. 
	
A sentença é a decisão que decreta a interdição, podendo ser: declaratória - é a que declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica, produzindo efeitos ex tunc; constitutiva - é a que declara a constituição de uma relação ou situação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos, podendo ter efeito ex nunc ou ex tunc; condenatória - declara um direito e comina uma sanção. 
	Em se tratando do processo de interdição, a sentença é declaratória. 
	Obs.: embora esteja sujeita à recurso, o recebimento deste será apenas em relação ao seu efeito devolutivo (retira o efeito suspensivo - não suspende os efeitos da sentença)
	Obs. 2: muito embora na sua essência, a sentença envolvendo o processo de interdição seja declaratória, tal sentença é tida como mista, ou seja, declaratória (tira direitos) e constitutiva (cria relação de tutela)
Distinção entre falta de capacidade e falta de legitimação
Quando mencionarmos quanto a capacidade, esta refere-se ao direito de estar em juízo - Art. 70 do CC. Ademais, o Art. 485 inc VI do CPC dispõe que extingue o processo sem resolução do mérito quanto faltar ___ capacidade. 
Parte ilegítima: não pode reivindicar o direito de terceiros, desde que plenamente capaz. 
Em tempo, quanto à capacidade, além de ser um requisito processual é o CC que delimita a capacidade de parte que é inerente à toda pessoa nascida com vida, porém nem sempre essa mesma pessoa detém a capacidade processual. No caso de incapacidade esta será suprida por representação e assistência. 
Temos dois tipos de representação:
Legitimidade ordinária: são as pessoas capazes e legítimas para discutir determinada pretensão em juízo.
Legitimidade extraodinária: se dá na hipótese de substituição processual - o autor/requerente não se confunde com o titular do direito material. Ex.: curador
Cessação da incapacidade - Art. 5 do CC
	Quanto ao critério objetivo, a incapacidade cessa ao completar 18 anos; adquirindo por sua vez a capacidade plena - de gozo e exercício de fato
	Envolvendo a emancipação - a emancipação traduz a antecipação da capacidade plena.
	Três hipóteses:
Voluntária: Art. 5 inc I do CC - é aquela concedida pelos pais por escritura pública ao menor de 18 anos e maior de 16 anos sendo esta independente de homologação judicial, mas ainda assim deverá ser registrada - Cartório de Registro Civil; antecipa exercício de fato - aspecto civil e não penal;
Obs.: quanto a forma de emancipação judicial ou legal, os tribunais interpretam que os pais não teriam responsabilidade.
Judicial: Art. 9 do CC - sentença do juiz. Em caso de divergência quanto à intenção dos pais é um exemplo de emancipação judicial, pois é atribuída ao juiz. Ainda, o menos poderá vir o MP requerer sua emancipação. O MP, por sua vez, pleiteará a emancipação daquele menor. A sentença deverá ser registrada em registro público. 
Legal: Art. 5 inc II a V do CC - é aquela que ocorre de forma "automática" quanto presente uma das hipóteses dos referidos incisos:
Inc II - casamento - independe da idade mínima para emancipar pelo casamento. Entretanto, existe idade mínima para casar (Art. 1517 do CC). O Art. 1520 do CC traz duas hipóteses onde o menos de 16 anos poderá casar - gravidez e evitar cumprimento de pena criminal.
Casamento entre irmãos - nunca existiu - nulidade, voltam a ser relativamente incapazes;
	Se eles não sabiam que eram irmãos - anulabilidade - mantém-se a emancipação
Inc III - exercício de emprego público efetivo, não importa aidade mínima.
Inc IV - colação de grau em curso de Ensino Superior - não tem idade mínima.
Inc V - estabelecimento civil ou comercial ou existência de relação de emprego.
Obs.: existem dois requisitos para as três hipóteses - ter 16 anos - o contexto financeiro, terá economia própria
Direitos da Personalidade
	A personalidade consiste na aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres de ordem civil. Os direitos da personalidade consistem nos direitos subjetivos que possuem como objeto os valores fundamentais da pessoa considerada individual ou socialmente. Ex.: imagem, voz, etc. 
	Obs.: quanto aos direitos da personalidade pelo aspecto indisponível - entendemos que estão foram do comércio, são insusceptíveis de disponibilização. Exceção: a imagem, doação de órgãos, ou partes do corpo (Art. 14 de CC). 
Obs. 2: Impenhoráveis: não são passíveis de penhora para satisfação do credor. Exceção: direitos autorais, marcas e patentes.
Direitos físicos da personalidade
Direito a vida - é o mais importante dos direitos da personalidade;
Direito ao nome - é o direito axiológico (valor normal) produzindo efeito erga omnis (contra tudo e contra todos). É a forma de individualização do ser natural, identificando-o na sociedade e integra a personalidade. 
Prenome: é o próprio nome da pessoa e serve para distinguir seres humanos, podendo ser simples ou composto.
Sobrenome: é o elemento do nome que identifica a procedência da pessoa. É característica de família e transmissível hereditariamente. Pode também ser simples ou composto. 
Agnome: Jr, Neto, etc. 
Direito ao corpo vivo ou morto - art 13 e 15 do CC
Direito ao nome - art 16-19 do CC
Direito a imagem - art 20 do CC
Direito a privacidade - art 21 do CC
Direitos psíquicos da personalidade
Asseguram à pessoa o desenvolvimento ordinário das suas faculdades psíquicas lhe permitindo o desenvolvimento mental satisfatório. Abrangendo a preservação da autonomia pessoal, bem como os valores, idéias, crenças, o espaço pessoal e objetos íntimos de manuseio do seu titular. 
Dentre os direitos psíquicos da personalidade temos:
Integridade psíquica - que garante o bem estar físico da pessoa sendo esta imprescindível para o desenvolvimento normal de sua faculdade mental. Não podendo titular daquele direito sofrer qualquer interferência irregular ou inibitória da sua vontade.
Direito de liberdade - autodeterminação de si nas relações sociais. É o poder como forma de viabilização da coexistência social e harmônica. 
Liberdade negativa - é a liberdade de locomoção, de consciência, de expressão, de convicção filosófica, política, científica, artística, religiosa, propriedade, observando sempre os limites jurídicos;
Liberdade positiva - espectro da ação, são os sindicatos e associações de classe defendendo interesses daqueles que ali representam, seja os direitos dos empregados, consumidores e afins que estejam sofrendo condutas prejudiciais e contrárias;
Direito a convivência social - é o direito que impede a marginalização da pessoa. Embora o indivíduo possa escolher o seu círculo social ou pessoal, vedando-se qualquer tipo de preconceito, seja raça, cor ou opção sexual. 
Direito a intimidade - direito de resguardo visando a não exposição de elementos ou informações da esfera íntima de seu titular. (intimidade é nucleo; privacidade é esfera)
Direito ao sigilo - inerentes ao titular quanto às informações que deseja mantê-las sem divulgação perante a pessoa que as obteve diretamente de titular ou de pessoa autorizada
	
Das pessoas jurídicas
	Art. 40-52, 115-120, 986-996, 1123-1125, 1150-1195 do CC
	É a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios visando a consecução de certos fins. Sendo reconhecido pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações. 
	Há três requisitos - organização de pessoas ou bens; liceidade de propósitos e capacidade jurídica reconhecida pela norma.
Teorias das pessoas jurídicas
Teoria da ficção legal e da doutrina - a pessoa jurídica é uma ficção legal, criação artificial da lei para exercer direitos patrimoniais e facilitar funções - IMPOSSÍVEL_interpretação é - se a PJ é ficção, seus atos não existem. 
Teoria da equiparação - a pessoa jurídica é equiparada no seu tratamento jurídico às pessoas naturais - INADMISSÍVEL_
Teoria da realidade objetiva ou orgânica - há junto pessoas naturais, pessoas físicas e sociais constituídos pela pessoa jurídica que tem existência e vontade própria distinta de seus membros, tendo ainda a finalidade de realizar um objetivo social - NÃO É APLICÁVEL_ato volutivo é inerente ao ser
Teoria da realidade das instituições jurídicas - é a mais admitida, pois explicam que a personalidade humana deriva do direito podendo da mesma forma concedê-la ao agrupamento de pessoas ou de bens que tenham por escopo a realização de interesses humanos
Obs.: Art. 40 de CC - as pessoas jurídicas podem ser de direito público, interno ou externo, ou de direito privado
Art. 42 do CC - PJ de direito público externo - Estados, organizações internacionais (ONU)
Art. 41 do CC - PJ de direito público interno - estados, municípios, DF, autarquias e demais entidades de caráter público criadas por lei
Art. 44 do CC - PJ de direito privado - instituída por iniciativa de particulares - inc 1 a 6 - associações, fundações, organizações religiosas e afins
	
	Obs.: sociedade de economia mista e empresas públicas são empresas estatais - o controle é do Estado. 
Entes despersonalizados
São aqueles que têm a coletividade de seres humanos ou de bens que não possuem personalidade jurídica, podendo ser: massa falida (PJ que faliu), massa insolvente (empresário individual), espólio (bens deixados pelo de cujus), herança jacente (tem inventário, existem herdeiros, mas não foram localizados), ou herança vacante (tem inventário, mas não há herdeiros descendentes ou ascendentes - declarada de ninguém). 
Outros ex.: grupos de consórcio, planos de saúde.
Fundação - é a reserva de determinado patrimônio para atingimento de interesse humano (Art. 62 do CC)
	Atenção: necessita de instrumento público (registro) ou testamento. 
	Tais fundações são aprovadas e fiscalizadas pelo MP (Art. 66 do CC).
	Entretanto, se o patrimônio não for suficiente poderão ser incorporados em outra fundação com finalidade igual ou semelhante. 
Associação - união de pessoas organizadas para fins econômicos. (Art. 53 do CC). Não possui fins lucrativos. Os bens são formados pelos próprios associados. 
Desconsideração da personalidade jurídica (Art. 50 do CC e Art. 28 do CDC)
Suspensão episódica dos efeitos dos atos constitutivos da pessoa jurídica. Duas modalidades:
OBJETIVA - afirma que há confusão patrimonial, pode avaliar sem entrar na empresa;
SUBJETIVA - entra na empresa; quando não há a mesma finalidade que consta na ata constitutiva; 
	Dura só para aquele indivíduo, naquele processo. 
Desconsideração inversa da PJ - busca patrimônio da PF, não encontra, mas é sócio de PJ. Penhora-se os bens da empresa. 
Domicílio - é a sede jurídica da pessoa. É onde se presume presente para efeito de direito e onde exerce ou pratica habitualmente seus atos e negócios jurídicos. 
	Obs.: pluralidade domiciliar - Art. 71 do CC
Habitação - relação de fato é o local onde permanece sem ânimo de ficar.
Residência - lugar que habita com a intenção de permanecer mesmo ausente temporariamente.
Atenção: nômades/ciganos - será citado onde for encontrado - Art. 73 do CC. 
Domicílio necessário legal
Recém-nascido - domicílio dos pais
Incapaz - é o representante ou assistente (Art.76 parágrafo único)
Itinerante - local onde ele estiver
Servidor público - local onde exerce permanentemente sua função
Militar em serviço (ativa) - lugar onde servir (Art.76 parágrafo único)
Diplomata - no DF ou no último ponto do território nacional (Art.77) em que exerceu a atividade
Preso - lugar onde cumpre a sentença (Art.76 parágrafo único)
	Obs.: perde-se o domicílio anterior quando há alteração de endereçoda conta de luz, água, telefonia, prefeitura, gás, etc. 
	Obs. 2: por força contratual - ratione loci (em razão do domicílio). É válida a cláusula de eleição (Art.78 da CC e súmula 335 do STF); exceção para direito do consumidor: nesse caso a cláusula é nula de pleno direito, pois o consumidor é sempre vulnerável. 
	Obs. 3: A regra é: na comarca do réu. Há exceção para localidade do fato jurídico. 
BENS - são coisas materiais e imateriais (internet e eletricidade, ex.) que tem valor econômica e podem ser objeto de relação jurídica.
	Entretanto, nem todas as coisas são tidas como bens, mas bens são coisas.
	Tem que ser apreciável (valor econômico) e apropriável (tomá-la para si)
Características - satisfazer interesse econômico; gestão econômica autônoma; capaz de ser subordinado ao domínio do homem.
Classificação
Considerados em si mesmos (Art.79-91) - corpóreo/materiais - casa, terreno, livro, carro, etc.; incorpóreos/imateriais - existência abstrata, gás, eletricidade, direitos autorais
Bens móveis - Art. 1260-1274 do CC
	Aqueles que podem ser movidos de um lado para o outro seja por força alheia (móveis propriamente dito) ou por força própria (bens semoventes).
	Forma de aquisição - dar-se-á pela tradição - mera entrega (ex.: carro - por força legal)
	Por natureza - são aqueles que podem ser transportados de um lugar para o outro se que se destrua;
	Por antecipação - mobilizados para finalidade econômica; bem imóvel por natureza, precisa ser movido/transformado para ter valor econômica (ex.: árvore - precisa ser “transformado” em frutas e madeira para ter valor econômico)
	Por determinação legal - energia, direitos autorais e direitos reais (dizem respeito ao bem propriamente dito. Ex: carro - posse direta: detém a coisa; posse indireta: não detém a coisa, mas é proprietário)
Bens imóveis - Art.79 do CC
	Bens de raiz, são aqueles que não podem se transpor sem destruição. São aqueles incorporados ao solo de maneira natural ou artificial.
	Por natureza - solo, árvore, espaço aéreo
	Por acessão física artificial - é tudo aquilo incorporado pelo homem - ex. edifícios, construções
	Por determinação legal - são aqueles considerados imóveis por conta da proteção jurídica (Art.80 do CC); direitos reais (também aplica os conceitos de posse direta ou indireta)
Fungíveis - (Art.85) - podem ser substituídos por outro de mesma espécie, qualidade e quantidade; raridade e afeição podem tornar um bem infungível em fungível;
Infungíveis - (Art. 85) - insubstituíveis;
	Obs.: se tratando de bem fungível, o art. 244 do CC determina quem deverá dar coisa que não seja pior e nem melhor
	Obs. 2: será infungível prestação de serviço por determinada pessoa. No caso de descumprimento, responderá por perdas e danos. Ex.: show do artista.
Bens consumíveis - Art. 80; são aqueles que em decorrência do uso ocorre a imediata destruição.
Bens não-consumíveis - Art. 80; são aqueles que podem ser utilizados continuamente
Bens divisíves - Art. 87; podem ser fracionados em partes homogêneas e distintas, sem alterar sua qualidade (no sentido de natureza)
Bens indivisíveis - Art. 88; não se repartem, pois caso repartissem perderiam a possibilidade de prestar os serviços ou utilidade inerente
Por natureza - quando não puderem ser repartidas sem alteração na sua substância ou valor
Por determinação legal - são aqueles considerados indivisíveis por força de lei. Ex.: herança
Por vontade das partes - aqueles pactuados em contrato quanto à sua indivisibilidade - força de lei - pacta sum servanda 
Bens singulares- Art. 89; aqueles que embora reunidos se consideram por si independente dos demais; ex.: obra literária de 50 volumes
Bens coletivos - Art. 89; universais; constituídas por várias coisas singulares consideradas em conjunto formando um único bem; ex.: materiais de construção
Reciprocamente considerados entres coisa principal e acessória
Coisa principal - bem que existe sobre si, abstrato ou concreto - ex.: imóvel
Princípio da gravitação jurídica - acessório segue o principal 
Exceção: disposição em contrário presente no art 92 e 94 do CC - Contrato - se a obrigação principal for nula, nula será a cláusula penal 
Benfeitorias
Úteis - são aquelas que trazem mais uma utilidade a mais para o imóvel - ex. Imóvel
Necessárias - realizadas para a conservação do bem; são fundamentais para a utilização do bem - proprietário não precisa autorizar e tem que indenizar
Voluptuárias - mero adorno, mero deleite
Pertenças - Art 93 do CC
	É o bem que se acresce como acessório a coisa principal, daí ser res anexa - considera coisa acessória sui generis destinada de modo duradouro a conservar ou facilitar o uso ou prestar serviços ou ainda servir de adorno do bem principal.

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