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Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 14 Vigas isostáticas: cargas-momento S M DMF (Sussekind,1981) Reações de Apoio DMf Observação: +M Descontinuidade! MR -M (-) horário! Posição qualquer! +M MREACAO (+) ANTIhorário! � � � � L Viga biapoiada com carga-momento: Considere a viga biapoiada abaixo, submetida a uma carga-momento “M”: As reações devem ser tais que formem um binário de módulo M e sentido oposto ao momento aplicado, conforme indicado. ∑Fx= 0 .: HA = 0 VA = + � � VB = + � � MfA = MfB = 0 (Rotações livres) MfS,ant = - � � x a = - �� � MfS,dep = - �� � + M = + �� � M é uma descontinuidade em S, igual ao seu valor e no seu sentido. Relação Mf e Q, derivada/integral não aplicável! Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 15 Vigas isostáticas: cargas-momento Viga biapoiada com carga-momento: Considere a viga biapoiada abaixo, submetida a uma carga-momento “M”:S M (Sussekind,1981) DQ Reações de Apoio DQ Observações: DN As reações devem ser tais que formem um binário de módulo M e sentido oposto ao momento aplicado, conforme indicado na figura. ∑Fx= 0 .: HA = 0 VA = + � � VB = + � � QA = QB = - � � - A carga-momento, não interfere no DEC! - Mmáx em Q=0, não é aplicável! - Valor do ∑ÁreasDEC = - � � x l = - M = MR Valor negativo => sentido horário (global) ∑Fx= 0 => Não há. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 16 Vigas isostáticas: cargas-momento Viga isostática com carga-momento na extremidade: Casos particulares de algumas posições notáveis de carga-momento. M1 - -M1 0 M1 - -M1 0 M1 + M2 - -M2 +M1 0 M1 +M1 + M1 0 Caso Especial: Cargas-Momento aplicadas em extremidades, para fins de convenção de sinais aplicáveis ao DMf, devem ser analisadas, necessariamente, “entrando” pelo mesmo lado (esq./dir.) que a extremidade se encontra em relação à estrutura, considerada a posição do observador (para Pórticos)! DMF DMF DMF DMF Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 17 Vigas isostáticas: cargas-momento Exercício 1: Reações de Apoio ∑Fx= 0 .: HA = 0 ∑MA= 0 = - 5 + 4 + 2 - 8 + VB x 7 .: VB = 7 / 7 = 1 kN ∑Fy = 0 = VA + VB .: VA = - VB = - 1 kN => Negativo como esperado, uma vez que sabemos que as reações devem compor um binário com mesmo módulo e sentido oposto ao momento resultante aplicado na viga. Vejamos: MR = - 5 + 4 + 2 - 8 = -7 kNm; Binário: Mreações = 1 kN x 7m = 7 kNm; - MR = Mreações (Sinas e sentidos contrários!) Assim, optaremos por inverter o sinal e o sentido da reação VA p/ VA = + 1 kN A B C D E VA VB HA MR -7 kNm (-) horário! Posição qualquer! +7 kNm MREACAO (+) ANTIhorário! 1 kN 1 kN 7m Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 18 Vigas isostáticas: cargas-momento Exercício 1: A B C D E 1 kN 1 kN Vindo esq. DMf MfA= + 5 kNm MfC;ant = + 5 – (1 x 2) = + 3 kNm MfC;dep= + 5 – (1 x 2) - 4 = - 1 kNm MfD;ant= + 5 – (1 x 4) - 4 = - 3 kNm MfD;dep= + 5 – (1 x 4) - 4 - 2 = - 5 kNm MfE;ant= + 5 – (1 x 6) - 4 - 2 = - 7 kNm MfE;dep= + 5 – (1 x 6) - 4 - 2 + 8 = + 1 kNm MfB= 0 Caso Especial: Cargas-Momento aplicadas em extremidades, para fins de convenção de sinais aplicáveis ao DMf, devem ser analisadas, necessariamente, “entrando” pelo lado (esq./dir.) que a extremidade se encontra em relação à estrutura, considerada a posição do observador (para Pórticos)! No exemplo: extremidade esquerda, “entro” pela esquerda! DMF Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 19 Vigas isostáticas: cargas-momento Exercício 1: A B C D E DMF Vindo esq. DMf MfA= + 5 kNm MfC;ant = + 5 – (1 x 2) = + 3 kNm MfC;dep= + 5 – (1 x 2) - 4 = - 1 kNm MfD;ant= + 5 – (1 x 4) - 4 = - 3 kNm MfD;dep= + 5 – (1 x 4) - 4 - 2 = - 5 kNm MfE;ant= + 5 – (1 x 6) - 4 - 2 = - 7 kNm MfE;dep= + 5 – (1 x 6) - 4 - 2 + 8 = + 1 kNm MfB= 0 -4 kNm -2 kNm +8 kNm +5 kNm Descontinuidades! Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 20 Vigas isostáticas: cargas-momento Exercício 1: A B C D E 1 kN 1 kN DQ DQ QA= - 1 kN QC= QD = QE = -1 kN QB= - 1 kN Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 21 Vigas isostáticas: cargas-momento Exercício 1: DQ QA= - 1 kN QC= QD = QE = -1 kN QB= - 1 kN A B C D E V in d o e sq . Verificando: ∑ÁreasDEC = MR A1 = A2 = A3 = -1 x 2 = -2 kNm A4 = -1 x 1 = -1 kNm ∑ÁreasDEC = A1 + A2 + A3 + A4 = 3x(-2) -1= -7kNm MR = -5 +4 +2 -8 = -7kNm (sentido global horário) A1 A2 A3 A4 Ok => ∑ÁreasDEC = MR DQ Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 23 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Viga biapoiada submetida à cargas múltiplas: � Para as vigas submetidas à cargas múltiplas, predomina o princípio da superposição dos efeitos dos carregamentos estudados individualmente, uma vez que, os diagramas finais são obtidos por meio da sobreposição das parcelas dos valores e efeitos individuais de cada carregamento concorrente em um mesmo ponto ou seção transversal do sistema estrutural, conforme veremos no exemplo à seguir: Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 24 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: Reações de Apoio ∑Fx= 0 = -HA -2 +6 .: HA = +4 kN ∑MA= 0 = - (1 x 4) x 2 - 1 x 6 - ( �� � ) x 10 - 4 + VB x 15 .: VB = (+8 +6 +30 +4)/15 = 48 / 15 = 3,2 kN ∑Fy = 0 = VA - (1 x 4) - 1 - ( �� � ) + VB .: VA = + 4 + 1 + 3 - 3,2 = 4,8 kN HA VA VB A B C GD E F1m2m R = � � � = 3 kN2m 2m R = 4kN = 1x4 Como a “Linha de Ação” de todas as cargas horizontais passam pelo ponto arbitrado para o cálculo do momento global resultante, não interferem no cálculo do ∑MA=0. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 25 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: 4 kN 4,8 kN 3,2 kN A B C GD E F1m2m R = � � � = 3 kN2m 2m R = 4kN = 1x4 DMf MfA= MfB= 0 MfC= 4,8 x 4 - (1 x 4) x 2 = 11,2 kNm MfD= 4,8 x 6 - (1 x 4) x 4 = 12,8 kNm MfE= 4,8 x 8 - (1 x 4) x 6 – 1 x 2 = 12,4 kNm MfF= 3,2 x 4 - 4 = 8,8 kNm MfG;dep= 3,2 x 2 -4 = 2,4 kNm MfG;ant= 3,2 x 2 = 6,4 kNm Vindo esq. Vindo dir. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 26 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: DMf MfA= MfB= 0 MfC= 4,8 x 4 - (1 x 4) x 2 = 11,2 kNm MfD= 4,8 x 6 - (1 x 4) x 4 = 12,8 kNm MfE= 4,8 x 8 - (1 x 4) x 6 – 1 x 2 = 12,4 kNm MfF= 3,2 x 4 - 4 = 8,8 kNm MfG;dep= 3,2 x 2 -4 = 2,4 kNm MfG;ant= 3,2 x 2 = 6,4 kNm A B C G D E F Vindo esq. Vindo dir. 2m 2m R = 4kN = 1x4 1m2m R = � � � = 3 kN DMF +4 kNm Descontinuidades! Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 27 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: 4 kN 4,8 kN 3,2 kN A B C GD E F1m2m R = � � � = 3 kN2m 2m R = 4kN = 1x4 DQ QA= 4,8 kN QC= 4,8 - (1 x 4) = 0,8 kN QD;ant= 4,8 - (1 x 4) = 0,8 kN QD;dep= 0,8 - 1 = - 0,2 kN QE= - 0,2 kN QF= - 0,2 - ( �� � ) = -3,2 kN QG= QB= -3,2 kN Vindo esq. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 28 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: A B C GD E F 2m 2m R = 4kN = 1x4 1m2m R = � � � = 3 kN DQ QA= 4,8 kN QC= 4,8 - (1 x 4) = 0,8 kN QD;ant= 4,8 - (1 x 4) = 0,8 kN QD;dep= 0,8 - 1 = - 0,2 kN QE= - 0,2 kN QF= - 0,2 - ( �� � ) = -3,2 kN QG= QB= -3,2 kN Vindo esq. DQ Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 29 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: 4 kN 4,8 kN 3,2 kN A B C GD E F1m2m R = � � � = 3 kN2m 2m R = 4kN = 1x4 DN DNNA= +4 +2 = +6 kN NC= +6 kN = ND;ant ND;dep= +6 -6 = 0 => E.N. causa descontinuidade no DN! NE = NF = NG = NB = 0 “Saindo” da seção: (+) = Tração! S HA 2kN SHA 2kN “Vindo” pela esquerda! “Entrando” na seção: (-) = Compressão! Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 30 Vigas isostáticas: cargas múltiplas Exercício 1: A B C GD E F DN NA= +4 +2 = +6 kN NC= +6 kN = ND;ant ND;dep= +6 -6 = 0 => E.N. causa descontinuidade no DN! NE = NF = NG = NB = 0 Vindo esq. DN Descontinuidades! -6 kN+6 kN Bibliografia: � SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural, vol 1, 6ª ed., Ed. Globo: 1981. � SORIANO, H. L.; Estática das Estruturas, Ed. Ciência Moderna, 2010.