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aula10 aditivos+egixencias

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17/05/2017
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Cont. Aditivos
Prof. Dra. Sheila Tavares Nascimento
2017
Antibióticos - Grandes controvérsias!!!!
Restrições: fatores de risco para a saúde humana
• presença de resíduos
→ riscos: reações de hipersensibilidade, propriedades 
cancerígenas
• indução de resistência (bactérias patógenas para 
humanos)
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União Européia
• suspensão da avoparcina (abril de 1997)
• proibição de bacitracina de zinco, espiramicina, 
virginiamicina, tilosina, carbadox, olaquindox (janeiro de 
1999)
A partir de 2006 � proibiu o uso de todos os antibióticos 
promotores de crescimento (APC), alegando presença de 
resíduos na carne e aumento de resistência cruzada com 
patógenos humanos 
No Brasil, a proibição ao uso de agentes promotores de 
crescimento iniciou-se na década de 90, impactando 
diretamente nos índices zootécnicos de suínos nas fases 
de creche e crescimento-terminação.
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Brasil (Ministério da Agricultura)
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• O uso responsável e prudente dos
antimicrobianos na fabricação de rações passa
pelo efetivo cumprimento da legislação
vigente, dos prazos de retirada do produto das
rações e da identificação e quantificação
laboratorial dos resíduos dos mesmos nos
produtos animais (carne, leite e ovos).
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-
pecuarios/alimentacao-animal/legislacao-alimentacao-animal
Brasil (Ministério da Agricultura)
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Impacto econômico da proibição de antibióticos promotores de 
crescimento
Impacto econômico da proibição de antibióticos promotores de 
crescimento
Sete países da UE → US$ 2,124 bilhões/ano 
• $ 637 milhões - carne bovina
• $178 milhões - carne de vitela
• $1,103 bilhão - carne suína
• $176 milhões - carne de aves
(Butolo, 1999)
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US → US$ 1,2 a 2,5 bilhões/ano
• $523 a 1045 milhões - gado de corte
• $382 a 764 milhões - suínos
• $283 a 572 milhões - frangos
• $70 a 146 milhões - perus
(USDA, 2001)
Desenvolvimento de alternativas aos antibióticos →
possibilidade de reduzir perdas
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Alternativas ao uso dos antibióticos � os aditivos que são os 
probióticos, prebióticos, simbióticos e aditivos fitogênicos (alho, 
manjerona, orégano, hortelã, alecrim, tomilho, pimenta vermelha e 
cebola)
Recomendações para o uso de Aditivos
• Utilizar aditivos de maneira prudente, com base 
nas especificações dos fabricantes
• Observar o tempo de retirada
• Aditivos não são efetivos o tempo todo, 
resistência bacteriana é processo natural de 
seleção biológica (usar adequadamente!)
• Aditivos não substituem ineficiências de manejo, 
higiene e sanidade
• Constantemente são monitorados os limites 
máximos de resíduos 
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ENERGIA
Prof. Dra. Sheila Tavares Nascimento
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Não é nutriente!
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Os seres vivos convertem energia
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INTRODUÇÃO
• A energia: fator limitante à vida e às funções 
produtivas e, portanto, sua determinação nos 
alimentos é de extrema importância para o 
perfeito atendimento das exigências nutricionais
• Historicamente, a unidade de calor usada para 
descrever a capacidade de rendimento de energia 
do alimento sobre uma combustão completa foi o 
teor calórico
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• Atenção dos nutricionistas no que diz respeito às 
exigências do animal e à disponibilidade nos 
alimentos
– limitante no desempenho � merece atenção especial!!!
• Estimativas acuradas da disponibilidade da energia 
contida nos alimentos são necessárias para 
formulação de dietas e estimação de valores 
nutricional
Energia
Fontes principais: oxidação de carboidratos, gorduras e proteínas (frações da 
fibra)
Caloria (cal) = energia necessária para elevar em 1 °C a temperatura de 1 g 
de água (14,5 a 15,5 °C).
1 cal = 4,184 joule (J)
1 J = 0,239 cal
1 kcal = 1.000 cal = 1 Cal (nutrição humana)
1 Megacal (Mcal) = 1.000 kcal
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Alimento
Moléculas 
simples
digestão
absorção
Vias anfibólicas
CO2 + H2O
Proteínas
CHO
Lipídios
Ác. nucléicos 
etc
Outros 
processos 
endergônicos
Vias 
anabólicas
Vias catabólicas
H+
ATP
Monossacarídeos, 
aminoácidos, ácidos 
graxos 
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Desdobramento da energia:
Energia 
Bruta (EB)
EB fezes
Energia 
Digestível 
(ED)
EB urina e 
gases
Energia 
Metabolizável 
(EM)
EB ICalórico Energia 
Líquida (EL)
Manutenção
Produção
Após a ingestão de 
alimento pelo animal 
porções de sua 
energia vão se 
perdendo e teremos 
então, a partição 
biológica da energia
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Tipos de Energia:
1. Bruta (EB): oxidação completa em bomba calorimétrica = calor de combustão
2. Digestível (ED): EB do alimento – EB das fezes (EBf)
3. Metabolizável (EM): ED – EB urina (EBu)
4. Líquida (EL): EM – E incremento calórico (E IC)
Perdas:
• Fezes
• Urina
• Gases da digestão: metano e dióxido de carbono
• Incremento calórico: energia associada ao consumo do alimento
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EB de algumas classes de nutrientes:
CHO: 4,15 kcal/g
Gorduras: 9,40 kcal/g
Proteína: 5,65 kcal/g
Digestibilidade aparente:
CHO: 96%
Gorduras: 96%
Proteína: 93%
Perdas urinárias:
CHO: 0 kcal/g
Gordura: 0 kcal/g
Proteína: 1,25 kcal/g 
Resumo:
EBruta Dig. Ap. ED Eu EM
CHO 4,15 kcal/g 96% 4,0 0 4,0
Gorduras 9,40 kcal/g 96% 9,0 0 9,0
Proteínas 5,65 kcal/g 93% 5,25 1,25 4,0
Exemplo de valores energéticos de alguns combustíveis fisiológicos 
(baseado em ensaios com humanos)
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Necessidades de energia:
1.Metabolismo basal: energia necessária para manutenção das 
funções basais (manutenção de temperatura corporal, função 
cardíaca, respiração, atividades renais, hepáticas, cerebral etc), 
estando o animal em repouso, em estado pós-prandial e em ambiente 
termoneutro.
• Estabelecido experimentalmente: proporcional ao peso 
metabólico PV0,75 
2.Manutenção: energia necessária para o desempenho das atividades 
normais, exceto produção
3.Crescimento / Produção: produção de carne, ovos, leite, lã, gestação 
etc
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Fatores que influenciam a produção animal
E Bruta
E Digestível
E Metabolizável
E Disponível para 
produção
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ENERGIA BRUTA
• Energia química presente nos alimentos obtida 
através da combustão completa a CO2 e H2O �
Bomba Calorimétrica
• A variabilidade na digestibilidade e metabolismo 
entre os alimentos impede o uso da EB para 
formulação de dietas ou comparação de alimentos
– A energia bruta de um alimento não expressa seu valor 
nutricional, ou seja, podem-se ter dois alimentos com o 
mesmo valor de energia bruta e, no entanto, eles podem 
apresentar valores totalmente diferentes de energia 
disponível para os processos metabólicos.
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Pouca relação com o que está 
disponível para o animal!!!!
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ENERGIA DIGESTÍVEL
• A primeira perda de energia que ocorre equivale 
à fração não digerida que se perde nas fezes 
(energia bruta das fezes)
• Energia digestível = energia bruta – energia perdida nas fezes
• Reflete a digestibilidade da dieta
• Pode ser medida com relativa facilidade
• Atenção
– AVES: excretam fezes e urina!! � não utiliza ED!!!!
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ENERGIA METABOLIZÁVEL 
• Nem toda a energia absorvida aparentemente é útil para o 
animal!!!
• A segunda perda de energia ocorre no metabolismo da 
energia absorvida (digestível), devido à perda de energia 
através da urina e gases de fermentação. 
– perda através dos gases (metano e CO2) é importante para 
ruminantes, em decorrência da degradação ruminal 
– perda de energia na dietaocorre através da urina, 
principalmente devido ao sendo o principal meio de excreção de 
nitrogênio em excesso
� EM = ED – EG – EU, ou
� EM = EB – EF – EG – EU
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ENERGIA LÍQUIDA
• A terceira perda de energia seria o Incremento 
Calórico � calor inerente a metabolização dos 
nutrientes 
– EL = EM – IC ou EL = ED – EF – EG – EU – IC
• Energia disponível para o animal produzir.
• Parte da EL vai para o metabolismo basal do animal 
� manutenção da temperatura corporal, potencial 
de membranas e renovação de macromoléculas, 
– Energia Líquida de Mantença (ELm).
• A outra parte da energia seria a responsável pela 
produção animal
– Energia Líquida de Produção
• Carne, leite, ovos
Energia regula o consumo (aves)
• Exceto:
– Dietas com alta fibra (capacidade física de ingestão é 
limitante)
– Alimentos não palatáveis (pode não comer o 
suficiente)
– Adição de gorduras (aumentam o consumo, além da 
necessidade)
– Apetite por cálcio em galinhas poedeiras
– Desbalanço/imbalanço de aminoácidos (consumo 
aumentado para corrigir)
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Métodos utilizados para determinar 
as exigências dos animais
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Exigências Nutricionais
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Métodos utilizados
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Método Dose resposta
Método Fatorial
Determina as exigências com base na resposta do 
desempenho dos animais alimentados com dietas
contendo níveis crescentes do nutriente estudado
Baseado no princípio de que o animal necessita de nutrientes 
para a manutenção dos processos
vitais e atividades, crescimento e/ou produção
Métodos utilizados
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Método Dose resposta
Determina as exigências com base na resposta do 
desempenho dos animais alimentados com dietas
contendo níveis crescentes do nutriente estudado
prático e mais fácil de ser 
executado
Ambiente, clima e genética 
afetam a determinação das 
exigências, dificultando o 
estabelecimento dos níveis 
nutricionais, sendo necessário 
repetir as pesquisas em várias 
condições para melhor definição 
das exigências
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Métodos utilizados
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Método Fatorial
Baseado no princípio de que o animal necessita de nutrientes 
para a manutenção dos processos
vitais e atividades, crescimento e/ou produção
Modelos para o 
crescimento e 
reprodução
As exigências são estimadas pela
soma dos nutrientes utilizados para 
cada função (mantença, acréscimo 
de proteína e produção)
Conceito de exigência nutricional
• A exigência de um nutriente pode ser definida 
pela quantidade do mesmo a ser fornecida na 
dieta para atender as necessidades de um 
animal em condições de um ambiente 
compatível com a boa saúde do animal;
• As necessidades do animal podem ser 
interpretadas como sendo as quantidades de 
um nutriente para atender um determinado 
nível de produção.
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Sakomura & Rostagno (2007)
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Método dose - resposta
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Resposta do animal à adição de um nutriente limitante na ração. Fonte: 
Sakomura & Rostagno (2007).
Método dose - resposta
34 Resposta do animal à adição de um nutriente limitante na ração. Fonte: 
Sakomura & Rostagno (2007).
O acréscimo do nutriente garante apenas a sobrevivência do animal (mantença), 
pois os níveis são insuficientes para permitir o crescimento
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Método dose - resposta
35 Resposta do animal à adição de um nutriente limitante na ração. Fonte: 
Sakomura & Rostagno (2007).
Os animais começam a apresentar crescimento, melhor eficiência alimentar, até 
um nível no qual estabiliza a produção.
Método dose - resposta
36 Resposta do animal à adição de um nutriente limitante na ração. Fonte: 
Sakomura & Rostagno (2007).
Os níveis do nutriente não apresentam resposta à produção ou toxidez 
proveniente do excesso. Embora para o animal possa ser considerada
uma fase ótima, do ponto de vista econômico esses níveis não são recomendáveis
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Método dose - resposta
37 Resposta do animal à adição de um nutriente limitante na ração. Fonte: 
Sakomura & Rostagno (2007).
O nível elevado do nutriente pode causar redução na produção em
conseqüência de efeitos, tais como interação, antagonismos, etc.
Método dose - resposta
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Fonte: Hauschlid (2016)
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Método dose - resposta
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Fonte: Hauschlid (2016)
Método dose - resposta
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Fonte: Hauschlid (2016)
Níveis 
ótimos
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Método dose - resposta
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Fonte: Sakomura & Rostagno (2007)
Método fatorial
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Fonte: Sakomura & Rostagno (2007).
Baseado no princípio de que a exigência em energia ou nutrientes do animal é a quantidade 
a ser fornecida para sua manutenção, crescimento proteico, engorda e produção;
Esse método tem sido a base para a elaboração de modelos que estimam as exigências 
nutricionais levando em conta as diferenças de pesos, composição
corporal, potencial de crescimento e de produção dos animais, assim como do
ambiente na definição das exigências.
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Método fatorial
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Fonte: Sakomura & Rostagno (2007).
CN = Nm + Np
Mantença = equilíbrio entre anabolismo e catabolismo � sem retenção de Energia
Emm = a.Pb
Produção: Emp = EMI - EMm
Método fatorial
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Fonte: Hauschlid (2016)
Mensuração da produção 
de calor dos animais
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Método fatorial
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Podemos determinar por 
calorimetria: DIRETA ou 
INDIRETA
Fonte: Nascimento et al. 
(2017)
Exigências nutricionais aves e suínos
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Exigências nutricionais aves e suínos
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Fonte: Neme
et al. (2006)
Exigências nutricionais de suínos
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Fatores que alteram as exigências
• Genética (raças, linhagens)
• Categorias (creche, crescimento, terminação, 
gestação, lactação)
• Sexo
• Clima
• Condições de higiene
• Sistemas de criação
• Disponibilidade dos nutrientes nos alimentos
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Fatores que alteram as exigências
(cont.)
• Uso de aditivos
• Critério, forma e método de determinação das 
exigências
• Modificadores do metabolismo animal
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Genética
• Tabelas nutricionais: ARC (1981), NRC (1998), 
Rostagno et al. (2005)
• Tabelas não particularizam os grupos genéticos!
• Rápida evolução genética (novas linhagens, 
novos híbridos)
• Recomendações das empresas de genética (PIC-
Agroceres, Topigs: Dalland, Pernalan, etc)
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Sexo
• Machos inteiros 
• Machos castrados
• Fêmeas
• Para corte: abate é 100% machos castrados 
(odor na carne x hormônios esteróides)
• Qualidade da carcaça: % carne magra
Macho inteiro > fêmea > macho castrado
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Sexo
• Exigências:
– Fêmeas 20-50 kg: 16% PB
– Machos 20-50 kg: 18% PB
– Machos castrados 20-50 kg: 14% PB
• Ideal: alimentar machos/fêmeas separados, 
mas não é o que geralmente ocorre (granjas 
precisam ter grande número de animais)
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Sexo
• Capacidade de ganho de peso x idade
Exemplo: 
Fase crescimento (50 kg): macho inteiro
fêmea
macho castrado
Fase terminação (> 50 kg): macho inteiro
macho castrado
fêmea
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Aditivos promotores do crescimento
• Antibióticos
• Quimioterápicos
• Cobre suplementar
• Zinco suplementar
Possíveis mecanismos:
– Menor uso de nutrientes pela flora
– Menor exigência de mantença (< desafio)
– Melhor digestão e absorção dos nutrientes
– Maior incorporação dos nutrientes aos tecidos
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Modificadores do metabolismo
• Desviam nutrientes para maior acúmulo de 
proteína, animal fica mais eficiente na 
deposição dos nutrientes
• Somatotropina (injetável)
• Agonistas β-adrenérgicos (ração)
– Cimaterol
– Clembuterol
– Ractopamina
– Salbutamol
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Temperatura ambiente
• Temperaturaefetiva: temp. ambiente; 
velocidade do vento; tipo de piso; capacidade 
de isolamento térmico das paredes; umidade 
do ar, piso; etc...
• Máximo ganho (maior % de retenção dos 
nutrientes ingeridos): ocorre na zona de 
termoneutralidade
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Exigências de energia na fase de 
terminação
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Acúmulo de proteína corporal
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Exigências de lisina (g/d)
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Aminoácidos limitantes p/ suínos
1º : lisina (lys)
2º : triptofano (trp)
3º : treonina (ter)
metionina (met)
Arginina: baixo conteúdo no leite + exigência alta em 
leitões (rápido crescimento) = suplementação
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Exigência de lisina (% dieta)
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Tabelas NRC
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Tabelas NRC
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Tabelas NRC
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Níveis vitamínicos aves e suínos
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Tabelas Brasileiras
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Exemplo!
Exigências nutricionais 
de aves
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Exigências de aves
• Muito bem estabelecidas
• Mais se sabe de aves do que de qualquer 
outra espécie (melhor modelo experimental)
• Modelo mais usual: adição de quantidades 
pré-determinadas do nutriente a dietas 
purificadas ou semi-purificadas que contém 
todos os demais nutrientes, exceto o que está 
sendo estudado
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Frangos de corte
• Selecionados para rápido crescimento e 
utilização eficiente da energia
• Alimentação “ad libitum”, restrições em alguns 
casos
• Consumo varia conforme temperatura, conteúdo 
energético da dieta e genética = exigências são 
expressas em % da dieta (maior segurança)
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Tabelas nutricionais
- EUA: NRC (National Research Council) (1994); 
Scott et al. (1982)
- Europa: ARC (1975), INRA (1984)
- Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (2005)
• Métodos de dose-resposta - UFV
o Com restrições:
• Manuais de linhagens
• Consultores: Níveis utilizados por empresas de nutrição. 
• Informações preciosas pelo volume de clientes e 
diversidade de ambientes
• Equações de predição71
Fatores que alteram as exigências
• Genética: Corte ou postura; Linhagens
• Idade
• Sexo (macho > fêmea) 3 a 6%
• Comercialização de carcaça ou partes
• Tipo de piso (ripado/cama)
• Condições de higiene
• Perdas de nutrientes no trato gastrointestinal 
(bactérias, fungos, toxinas, digestibilidade das 
matérias-primas, etc)
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Fatores que alteram as exigências
(cont.)
• Estado absortivo das células intestinais
• Presença de aditivos
• Outros: diferenciar alterações exigência X consumo
– Conteúdo de EM
– Temperatura ambiente
– Doenças ou outros fatores de estresse
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Aminoácidos limitantes p/ aves
1º : metionina (met)
2º : lisina (lys) + arginina (arg) 
3º : treonina (ter) + valina (val)
Arginina: ciclo da uréia não é funcional e o conteúdo de 
arginina nas penas é alto = alta exigência de arginina
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Utilização da energia
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Exigências de aminoácidos
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Poedeiras
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Níveis recomendados de vitaminas
Vitamina Unidade NRC
1994
UFV
2005
DSM
2006
Ross
2004
Hybro
?
Cobb
2003
A UI 1500 10000 8000 a 
12500
14000 14000 12000
D3 UI - 2000 3000 a 
5000
5000 4000 4000
E UI/mg 10 35 150 a 
240*
75 80 30
K mg 0,50 1,7 2 a 4 4 4 4
B1 mg 1,8 1,5 2 a 3 3 5 4
B2 mg 3,6 5 7 a 9 8 8 9
B12 mg 0,01 0,012 0,015 a 
0,040
0,016 - 0,020
Biotina mg 0,15 0,07 0,15 a 
0,30
0,15 0,14 0,15
Ração FC Inicial
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40
79
Tabelas Brasileiras
Exemplo!
Calcular para 
7, 21, 28 e 42 
dias

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