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DIREITO ADMINISTRATIVO I - Prof. André Pimenta 25/02/2016 Bibliografia: Celso Antônio de Melo Ely Lopes Meireles Dto adm descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (tem versao em resumo tbm) (...) Não tem um cod, são leis esparsas CONCEITO DE DTO ADMINISTRATIVO Ramo do dto que disciplina: função administrativa; pessoas jurídicas, órgãos e agentes da adm pública Estabelece regras, normas, princípios O objeto de estudo é função administrativa nos 3 poderes. Função politica não é dt administrativo, mas sim constitucional Estuda a estrutura e o funcionamento do Estado. Estrutura básica do Estado (República Federativa do Brasil): Entes políticos: União Federal, estados, DF, municípios Cada um desse entes políticos acima possuem competências legislativas e administrativas (art 18 e ss, CF) Ex: é competência exclusiva da união criar crimes, legislar sobre o dto penal Os entes acima citados são pessoas jurídicas, ou seja, tem personalidade jurídica, logo, são sujeitos de dtos e obrigações proprios. Isso quer dizer que se um carro do municipio bate no meu carro, é o municipio que se responsabiliza Entes políticos tem capacidade de autoregulação, autoorganização. municipios: leis organicas estado e união: constituições (federal e estadual) Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. Poder soberano do Estado: povo. Tripartição do poder soberano do Estado para que não haja Estado autoritário, para que se criasse um sistema de freios e contrapesos. Judiciario: função jurisdicional (origem: juris dizer, função de dizer o dto) (julgar) - hoje já tem um conceito mais moderno, é aplicar coativamente, forçadamente o dto ao caso concreto, é dar o bem da vida pleiteada ao autor. Conceito oficial: é aplicar coativamente o ordenamento jurídico ao caso concreto. Características: função indireta (inércia da jurisdição, o juiz precisa ser provocado - sistema inquisitório não acusativo) e definitividade (depois que decidiu, acabou - transito em julgado - coisa julgada material- não ser desconstituída por nenhum outro poder) Legislativo: função normativa (editar leis gerais e abstratas - geral e abstrata pois não é dirigido p uma pessoa em especifico nem p casos específicos - produzir inovações primárias no mundo jurídico, pois so esse poder pode criar dtos e obrigações por meio de suas leis) Depois da CFleis primárias Executivo: funçao administrativa é a função de executar/ por em prática as leis e as políticas públicas. Uma política pública é,por ex, bolsa familia, ou seja, são políticas que visam os objetivos do Estado (saude, escolaridade, fome etc). Ex1: vai fazer a licitação pra abrir escola, vai contratar prof, matricular aluno. Ex2: concurso publico pra policial, organiza, treina etc os que passaram... É UMA ATIVIDADE MATERIAL. Licitações, contratos, concursos publicos. Executa as leis e politicas públicas de forma direta, concreta e imediata. O agente publico pode ir la e fiscalizar, o auditor da receita sai pra fiscalizar o angeloni (ex). Direta pq pesquisar Concreta pq pesquisar Imediata pois só define, não ... pesquisar Elaboração das politicas publicas: função política Função política (exercida principalmente pelo executivo, mas tbm exercida pelos outros, articulada pelo lesgilativo) Formulação das políticas públicas, atos de gestão superior da vida estatal Exemplos: Veto de uma lei, declaração de guerra/de estado de defesa/sitio não se encaixavam nos outros grupos, entao criou-se a função politica. Cada um dos poderes exerce sua função de forma típica, de forma atipica possui outras funções. Ex1: judiciario exerce função normativa no regimento interno dos tribunais, iniciativa de lei tbm se enquadra em função politica. E exerce função administrativa quando pro ex lança concurso pro judiciario, ou licitação pra empresas, contrato prestação de serviços etc. O judiciario exerce outras funções alem da principal devido a sua independecia (que vai alem da autonomia) Exclusividade do legislativo: produção de leis primárias (1ª abaixo da CF) Ex2: legislativo julga impeachment, ou quando um servidor é acusado EX3: Executivo julga processo administrativos quando, por ex, levo uma mutla, ou sanção, vc pode apresentar defesa no orgao. Tribunal de contas é do legislativo Quem da a palavra final é o supremo, pois o Brasil adotou o sistema de jurisdição una, ou sistema ingles, que difere do sistema frances (sistema do contencioso administrativo). Na frança o proprio poder executivo julga ações envolvem o Estado, o judiciario julga entre particulares. Este sistema está previsto na CF. REGIME DO DIREITO PRIVADO não envolve estado, dto civil, empresarial Principio da autonomia da vontade (liberdade). Posso fazer td o que a lei me permite. As relações são de igual p igual (relação horizontal) REGIME DO DIREITO PÚBLICO (jurídico - administrativo) A função administrativa é regida por esse regime. É o oposto do regime de dto privado. Princípios: - Supremacia do interesse publico sobre o privado. (sempre respeitadas as leis, não é arbitrária, mas se num conflito entre principios prevalece o publico) Ex1: desapropriação p construção de rodovia. Da supremacia decorrem poderes/prerrogativas. O Estado tem certos poderes que o particular não tem. Ex2: Estado pode ter acesso a conta bancária, extratos, movimentações (STF acabou de confirmar). Ex3: um particular não pode multar outro particular,o Estado não, ele edita uma lei e se vc n cumprir-multa - Indisponibilidade do interesse público - não poder dispor/abrir mao do interesse público. Disso decorrem deveres p o Estado ou restrições. O Estado tem o dever de agir. Ex1: Se vc deve uma multa o Estado deve cobrar. Ex2: a adm publica vai contratar o vencedor da licitação, não outro. Ex3: concurso público. Relação jurídica vertical (não há hierarquia entre os dois, é vertical pela supremacia do interesse publico sobre o privado, a adm publica não é hierarquicamente superior) Não há autonomia da vontade vigora a vontade da lei, ou seja, a adm publica não escolhe nada, faz o que esta previsto em lei. MODALIDADES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA -Serviço Público (derivados dos dtos sociais, art 6º, CF Ex: educação, saude, lazer, moradia etc) - prestados diretamente pelo Estado ---- existe serviço privado deste tipos, mas não faz parte do serviço publico São utilidades materiais ou prestações concretas para a população em geral. Ou seja: (1)dtos sociais sem intuito de lucro p o Estado ou (2)serviços prestados com intuito de lucro (Ex: luz, agua, transporte) - pode ser prestado por empresa privada (delegatários) ou Estado ---tem que ser prestado com intuito de lucro, caso contrario não haveriam empresas para se tornam responsavel particular só exerce função administrativa neste caso (particular que celebra contrato de licitação com concessão) art 175, CF - falado mais no dto adm II. -Polícia administrativa (+ importante talvez) Limitação da propriedade ou da liberdade ou exercicis de dtos dos particulares em prol do interesse publico Ex: AV. Centenario vel max 70km/h, fiscalizaçao de vigilancia sanitaria e areas preservação, limitação de plano diretor... caso haja descumprimento = punição PM tbm exerce excepcionalmente a função de policia administrativa Estado Liberal se preocupava somnete com este item, os serviços publicos nao -Fomento: Incentivo a iniciativa privada (financiamento com juros abaixo dos do mercado, isenções fiscais, subsidios, subvenções etc) -Intervenção: Regulamentação e fiscalização da atividade economica, é similar a policia administrativa, mas com uma função especifica: defesa da livre concorrencia. O Estado intervem na economia p garantir a livre cocorrencia. um órgao faz isso no Brasil: CADE - Conselho administrativo de defesa economica - tem função de evitar monopolios, carteis... deixou de intervir na fusao da sadia e perdigao (Brasil Foods) e Antartica, Brahma, e todas adquiridas pela Ambev... qualquer fusao deveria ser aprovada pelo CADE, mas não atua...no cartel de industria automobilistica brasileira tbm não atua Em sintese: proteger a livre concorrencia! As duas primeiras são mais estudadas Sempre quando o Estado exerce função administrativa exerce sobre regime de dto publico, com poderes e deveres que os particulares não tem. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADE ECONOMICA PELO ESTADO Produção e circulação de bens e serviços Atraves de empresas estatais ou de economia mista (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Economica Federal) O Estado capitalista não pode sair desenvolvendo ativ economica Não atua com objetivo de lucro art 173, CF: só pode exercer excepcionalmente em casos de: - relevante interesse coletivo (banco é pq equilibra a economia e petrobras se encaixa nos dois requisitos) -segurança nacional QUANDO O ESTADO ATUA NA ATIV ECONOMICA ATUA EM REGIME JURIDICO quase PRIVADO Banco do Brasil e seu correntista estao no mesmo nivel de relação (horizontal), MAS ainda que não atue com supremacia do interesse publico sobre o privado, no entanto deve respeitar a indisponibilidade do interesse publico supremacia nem sempre estara presente, mas indisponibilidade sempre estara Ex de indisponibilidade: Banco do Brasil é obrigado a fazer concurso, licitação Bradesco pode contratar quem quiser, mas BB e CEF não, tem que ter concurso Pra cargos comissionados (direção, chefia e ...) não precisa concurso ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03/03/2016 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (art. 37 CF e decreto lei 200/67) Direta - União, estados DF e municipios (entes politicos = pessoa juridica de dto publico) Indireta - autarquias, fundações publicas, sociedades de economia mista e empresas publicas (entes/entidades administrativas = algumas de dto publico outras de dto privado) Pq há essas subdivisões? para que sejam bem feitos, a uniao sozinha não ia conseguir fazer tudo Ex de autarquia federal: UFSC, INSS O dto de ser ente/ entidade significa ter personalidade juridica ou seja respondem pelos seus atos, são sujeitos de dtos e obrigações, têm bens e receitas proprias Policia Federal não possui personalidade juridica Diferença entre ente politico e entidade administrativa? ente politico tem autonomia administrativa e legislativa - capacidade de se autoorganizar, editar suas constituições e leis. entidade administrativa so tem autonomia administrativa, não tem autonomia legislativa (so cria regras abaixo das leis) DESCENTRALIZAÇÃO / DESCONCENTRAÇÃO Uniao quando cria uma autarquia (INSS) descentraliza a atividade - serve p todos os entes politicos A Uniao alem de descentralizar cria orgaos sem personalidade juridica, e isso se chama desconcentração-serve p todos os entes politicos Ex: Policia Federal, Ministérios, se um carro da policia federal bater no meu carro, quem é acionada é a uniao. Entidades/ entes - tem personalidade juridica Orgaos (estao dentro dos entes) - não possui personalidade juridica Sociedade de economia mista: petrobras - quem nomeia seu dirigente = presidente CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS 1) Personalidade Juridica (sujeito de dtos e obrigações; têm bens e receitas proprias) 2) Não existe hierarquia entre o ente politico e a unidade administrativa que foi criada por ele (na desconcentração do ente politico existe hierarquia, assim como dentro da unidade administrativa tbm existe hierarquia). O que existe é Tutela Administrativa / Supervisão / Controle Finalístico (se o presidente do INSS não ta cumprindo seu papel pode ser exonerado pelo presidente) Hierarquia é excluisiva de uma pessoa juridica , ocorre somente dentro dela, não entre pessoas juridicas (existe so a forma de controle = tutela administrativa) 3) Sua criação depende de lei especifica (art 37, XIX, da CF) cria e estrutura a autarquia - presica tbm de lei especifica para ser extinguida Publicada a lei da criada e pronto ----------------------------------------------- AUTARQUIA/ FAZENDA PÚBLICA = PESSOA JURÍDICA DE DTO PUBLICO - Natureza jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Público (assim como os entes políticos) Isso significa que tem prerrogativas ou poderes, as principais são as seguintes: 1) Seus bens são publicos - ou seja são bens impenhoraveis e imprescritiveis (penhora: constrição de bens na execução) (imprescritivel pq não pode ser adquirido por usucapiao). 2) A execução contra fazenda publica se dá por Precatório (fila de pgto) - único caso de sequestro da conta do Estado é que alguem que estava atras na fila recebe antes 3) Tem prazo em dobro nos processos judiciais 4) Remessa necessaria ou duplo grau de jurisdição obrigatório (juiz de 1º grau julgou contraria a fazenda vai direto pra segunda instancia) 5) Regime de pessoal = estatutário Estatuto 8.112/90 (só são servidores publicos quem trabalha na fazenda publica, ou seja, numa fazenda publica de dto publico) - principal característica: estabilidade No dto administrativo não existe funcionario publico (é como se englobasse tudo os servidores e empregados publicos - estes que são celetários CLT, mas se submetem a concurso embora não tenham estabilidade) 6) Atos administrativos e Contratos administrativos são firmados com supremacia do dto publico sobre o privado (clausulas exorbitantes - pode ser modificada unilateralmente - mantendo-se o valor economico) 7) Imunidade tributária recíproca art 150, § 2º, da CF ( as pessoas juridicas de dto publico não pagam impostos - multa paga, multa é taxa não é imposto) Exemplos de autarquia: INSS, IBAMA, INCRA (autarquias federais); IPREV, JUCESC, DER (estadual); ASTC (municipio) Conselhos de fiscalização profissional (exercem a função de policia administrativa): ex: CRM, CRC, CRO, - lei 9.649/98 fala que são delegatarios da administração publica, não pertencendo a ela, sendo pessoa juridica de dto privado; no entanto o STF (ADI 1.717) julgou essa lei inconstitucional transformando em autarquia logo pessoa juridica de dto publico... afinal é preciso que seja desvinculado de dto privado, é preciso que haja estabilidade e etc OAB? Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 3.026 - OAB não integra administração publica e criou uma categoria nova = serviço publico independente ... deveria ser entidade administrativa, mas não é, pois fiscaliza e tal, mas assim não precisa de concurso, não presta contas, não precisa de licitação... Autarquia em regime especial: universidades federais e estaduais, agencias reguladoras - ANATEL, ANEEL, ANAC, ANA, ANS ... - tem um grau de autonomia maior (exerce mandato certo, quem aprova é o senado) FUNDAÇÃO PRIVADA (NADA A VER COM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA - pegadinha) Conjunto de bens que foi dado uma personalidade juridica, com objetivo social e sem fins lucrativos, ou seja, um patrimonio personificado (definição do CC) CONCEITO DE FUNDAÇÃO (geral): Conjunto de bens a que foi atribuida personalidade jurididica com objetivo social. FUNDAÇÃO PÚBLICA - Entidade administrativa Patrimonio publico a que se atribui personalidade juridica, criada mediante lei especifica, ou seja ente politico. Interesse social (saude, educação, etc). Sem fins lucrativos. Pode ter natureza juridica com personalidade juridica de dto publico ou privado (a lei que a cria que vai definir) -personalidade juridica de dto publico = especie de autarquia Ex: Autarquia Fundacional ou Fundação autárquica (IBGE, FUNAI, FUNASA, etc) - lei especifica com registro no cartorio de registro civil de pessoa juridica -personalidade juridica de dto privado - criada com registro dos atos constitutivos na junta comercial, semelhante as empresas privadas (so que se inicia com a lei complementar, art. 37, XIX, da CF) EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA Pessoa juridica de dto privado - Foram criadas para desenvolver uma atividade economica, quando o Estado quer atuar como os particulares, estrutura parecida com empresas privadas Diferença entre empresa publica e privada: 1ª diferença:Capital - Capital integralmente publico (empresa publica) - Capital publico e privado (sociedade de economia mista) Controle acionário é do poder publico, ou seja, a maioria (mais da metade) das ações com dto de voto deve ser do poder publico / ente politico. (pegadinha em grandes concursos: não é a maioria do capital é a maioria das ações com dto a voto) 2ª diferença: forma societária E. P.: constituida sobre qualquer forma (sociedade limitada, sociedade anomina etc) S. E. M.: obrigatoriamente S/A sociedade anonima Diferenças meramente formais; elas, uma da outra, não se diferenciam quanto ao objeto/ atividade exercida Exemplos: 1) CEF - empresa publica 2) BB - sociedade economia mista (dica: quando tem ação na bolsa de valores) 3) Petrobras Objeto de empresa publico ou sociedade de economia mista: ou explorar atividade economica ou prestar serviços públicos Atividade Economica Regime quase privado Qndo exercem ativ economica se submetem a dto privado (art. 173, CF - IMPORTANTÍSSIMO) - todas as suas obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias obedecem os mesmos regimes ex: CLT, CC, Cod tributário etc..... isto tudo existe para que o Estado não concorra deslealmente com as demais empresas §2º do art 173 - veda privilegios para as estatais que não seja estendido às empresas privadas Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; e art 37, CF - licitação e concurso público IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. § 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. STF entende que pode haver dispensa imotivada, sem razao nenhuma, MAS não pode ser ilícita (discriminatória, assedio sexual, moral) - regido pela CLT Serviços Públicos Regime quase publico, bens diretamente afetados ao serviço publico são impenhoraveis Monopolio do Estado - a titularidade é do Estado Não existe livre concorrência Podem ser atricuidos privilégios fiscais, ou ate mesmo isenção Não posso comprar uma dezena de onibus e começar a prestar o onibus, é preciso licitação etc STF entende que não pode haver dispensa imotivada, sem razao nenhuma, não significa que existe estabilidade, mas a empresa estatal precisa dar uma razao Ex: Correios- EBCT(só pode ser prestado pelos correios, que não incui encomendas e ?) , Casan, Celesc COMPETÊNCIA PROCESSUAL CIVIL (art. 109, I, CF) A empresa publica federal atrai a Justiça Federal (Caixa Economica Federal) No caso de sociedade de economia mista federal é na Justiça Estadual (Banco do Brasil) Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. § 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. § 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. CONSÓRCIOS PÚBLICOS (art. 241, CF e Lei 11.107/2005 - vamos ler alguns arts dessa lei) Conceito: É uma comunhao de esforços dos entes politicos para prestação de um serviço público Característica principal: adquire personalidade juridica propria Não tem restriçao quanto a area de atuação (educação, saude, tansporte) forma de otimizar custos Natureza jurídica: descrito na lei 11.707/2005, art. 6º - pode ser PJDPúblico ou PJDPrivado PJDPúblico: chamado de associação publica e é uma especie de autarquia (art. 41, IV, CC) Art. 41. São pessoas jurídicas de direitopúblico interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. Da Lei 11.707/2005 precisamos saber p disciplina os arts: 1º, 3º, 5º, 6º, 7º e 8º Pode existir consórcio entre Uniao, estado e municipios, mas não pode existir entre um municipio e outro estado sem que o estado do municipio faça parte tbm, ou entre um municipio e a uniao, sem que participe o estado em que esta localizado o municipio - preservaçao do pacto federativo (art 1º, §2º da lei 11.707/2005) (art 3º, da lei supra) O consórcio é formalizado através de um contrato - Contrato de Consórcio Ex: 1º os prefeitos de unem, fazem um protocolo de intenções, cada prefeito pega um copia e pede aprovação na câmara (legislativa) e depois se firma o contrato de consórcio protocolo de intenções aprovação legislativa contrato de consórcio Isso cai MUITO EM CONCURSO Art 6º - como vao adquirir personalidade juridica: com a publicação da lei que aprovou o protocolo de intenções e o privado depois do registro civil Art 8º - Contrato de Rateio: anexo ao contrato de consorcio publico haverá o contrato de rateio (divisao de custos com a entrega de recursos) tentam confundir contrato de de consórcio não com contrato de rateio LEI Nº 11.707/2005 Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. § 3o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS. Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções. Art. 5o O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções. § 1o O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções. § 2o A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional. § 3o A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá de homologação da assembléia geral do consórcio público. § 4o É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público. Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. § 2o No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Art. 7o Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos do consórcio público. Art. 8o Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio. § 1o O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao das dotações que o suportam, com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual ou a gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos. § 2o É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas genéricas, inclusive transferências ou operações de crédito. § 3o Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como o consórcio público, são partes legítimas para exigir o cumprimento das obrigações previstas no contrato de rateio. § 4o Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, o consórcio público deve fornecer as informações necessárias para que sejam consolidadas, nas contas dos entes consorciados, todas as despesas realizadas com os recursos entregues em virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser contabilizadas nas contas de cada ente da Federação na conformidade dos elementos econômicos e das atividades ou projetos atendidos. § 5o Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (expressos na CF, art. 32) Legalidade Fundamenta o Estado de Dto Para os particulares: art. 5º, II, CF - autonomia da vontade: "Ninguem será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo em virtude de lei" posso fazer tudo aquilo que a lei não me proiba, isso é Estado de Direito Para a administração pública: só pode fazer o que esta na lei, ou seja, a administração publica apenas pode fazer o que aquilo que a lei determina ou autoriza - art. 37, Cf - subordinação à lei Isto porque não vige a autonomia da vontade, mas sim o indisponibilidade do interesse publico, vontade da lei... ora se a coisa publica não pertence ao administrador publico, mas ao povo, entao deve ser guir a lei que é escrito pelos representantes do povo Lei que determina - atuação vinculada Ex: licença para dirigir... não pode usar a conveniencia ou oportunidade para indeferir minha licença p dirigir Lei que autoriza - atuação discricionária (conveniência ou oportunidade) Ex: autorização que as prefeituras dao para utilização do bem publico - ex: tenho um restaurante, peço p botar mesas na calçada Impessoalidade 1º significado/acepção: "não prejudicar ou beneficiar alguém em específico" - no sentido de não discriminação - ex: vai contratar que ficou em 1º lugar na licitação ou no concurso, não busca prejudicar ou beneficiar ninguem Sobre essa aspecto tbm é chamado de Principio da Finalidade, pois a a finalidade é a satisfaçao do interesse publico 2º significado/ acepção: quando o agente atua, é o Estado atuando - art. 37, §1º, CF - ex: qndo o municipio constroi uma obra, é o municio, não o prefeito, mt menos o partido dele.... ex: quando se ajuiza uma ação é somente contra o Estado, jamais contra a pessoa, o agente (jurisprudencia pacífica do STF) o agente publico pode ser reprimido pelo Estado, não por mim § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridadesou servidores públicos. Moralidade Agir de forma ética, proba Torna jurídica a exigência de atuação ética na administração pública... um ato anti ético é tbm anti juridico. Ex: numa empresa privada existem 2 empregados p ser promovidos, um bom e um ruim que é amigo do chefe, e este é promovido; se isso ocorre na adm publica, é alem de anti ético é anti jurídico Súmula vinculante nº 13 STF, não se baseou em numa lei, apenas no principio - vedação do nepotismo, inclusive o nepotismo cruzado (eu contrato teu filho e vc o meu)... vai até 3º grau Ação judicial que um cidadao qualquer pode ajuizar para proteger a moralidade: Ação Popular (art 5º, LXXIII da CF e Lei 4.717/65) Ação Civil Pública: é legitimada (entao não) Mandado de Segurança: quando tenho uma ato sob regime de dto publico e ocorre uma irregularidade, ferindo um dto meu, eu estou sendo lesado ação popular: não tenho nada a ver, não faço parte, mas vendo uma irregularidade posso ajuizar ação Publicidade 1º significado/acepção: destinatário do ato tomar conhecimento, sendo necessária publicação oficial dos atos (condição de eficácia dos atos, enquanto não publicar não gera efeitos) Ex: fomos nomeados para um cargo publico que fizemos concurso, temos 15 dias p tomar posse a partir da publicização 2ª significado/acepção: transparência, para que a adm publica possa ser fiscalizada pela população diversos dispositivos tratam do acesso à informação por parte dos cidadaos (art. 5º, XXXIII, 37, §3º, II, 216, § 2º e Lei de Acesso à Informação 12. 527/2011) Ex: Moro achou que era direito tornar publico as informações do Lula, das ligações Eficiência Prestar o melhor serviço público possível com o menor custo (fazer o máximo com o mínimo) Foi incluído pela Emenda constitucional 19/98, no art. 17.... é importante saber pq foi a reforma administrativa do Estado e mudou vários dispositivos, para tornar o Estado mais eficiente Ex de dispositivos: Pode ser analisada pelo prisma: do agente publico e da administração publica agente público: §4º, art. 41 da CF - que previu a avaliação de desempenho no estágio probatório -passou para 3 anos o estágio probatório e incluiu avaliação de desempenho para o servidor e dps adquire estabilidade §2º do art. 37 da CF - para ser promovido na carreira, o servidor tem que participar de cursos - cursos para promoção da carreira §1º, II art 41, da CF - avaliação periódica de desempenho para o servidor estável, em que ele poderá ser exonerado - so que essa avaliação seria regulamentada por lei complementar, ainda não editada - INÚTIL administração pública: órgãos e pessoas juridicas da administração publica - contrato de gestao que pode ser firmado entre órgao ou pessoa juridica e ente politico É mais autonomia (orçamentária, administrativa, etc) X melhores resultados Façam o que quiserem desde que apresentem resultados melhores Administração gerencial (resultados) que veio substituir a administração burocrática (meios), aquela que se aproxima da empresa privada Não deu mt certo - metas muitas frouxas, firmado com um orgao que esta ineficiente pode ser celebrado com entidades ou órgaos: Quando celebrado com autarquia ou fundação estas recebem o nome de agência executiva (é uma qualificação) - art. 51 Lei 9.648/91 Tentam confundir agencia reguladora com agencia reguladora, contrato de gestao com contrato de consorsio e contrato de rateio ex: IMETRO = autarquia federal = atualmente qualificado como agencia executiva PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (implícitos) Supremacia Indisponibilidade Continuidade dos Serviços Públicos Significa que a prestação do serviço publico não pode ser interrompida, disso decorrem algumas regras: 1) Impenhorabilidade dos bens diretamente afetados na prestação de serviços publicos 2) Restrição do dto de greve nos serviços públicos essenciais - o STF que regulamentou adaptando as normas da CLT que dizem respeito a greve, pois os servidores publicos 3) Inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido (ainda que a adm publica não cumpra a parte dela como contratante, a empresa vai ter que continuar prestando o serviço publico e so vai poder parar com sentença judicial transitada em julgado) Lei 8.987/95, art 39 Autotutela (mais importante e talvez o mais cobrado em provas) Autodefesa na administração pública - A administração publica pode anular seus proprios atos quando foram ilegais - efeitos "ex tunc" (retroage, não gera nenhum efeito) - A administração publica pode revogar seus atos (lícitos) quando inconvenientes ou inoportunos - efeitos "ex nunc" (para de gerar efeitos, mas não são desconstituidos os efeitos que já produziu) Súmula 473, STF e na esfera federal: art 53 Lei 9784/99 Quanto a questao da atuação discricionária (discricionaridade): colocar mesas na calçada, casar na praia... Não só a adm publica pode anular os atos ilegais(atos vinculados ou discriscionários) quando tiver vício, o judiciario tbm pode anular (pode-se enviar uma petição na adm publica, pedindo anularção, se não der, ingressa em juizo - não precisa tentar primeiro administrativamente, pode ir direto no judiciario) Só o judiciario tem a característica da definitividade (fazer coisa julgada) NO ENTANTO, o judiciario não pode revogar atos discricionários Ex: um funcionário publico for suspenso, a adm publica pode suspender de 0 a 90 dias... se ela der 100 dias de suspensao o judiciario não pode baixar pra 90... pode anular e a adm publica estabelece outro periodo Proporcionalidade (Razoabilidade) É um principio constitucional implícito. Decorre do devido processo legal na sua acepção material ou substantiva Devido processo legal: ninguem sera privado de sua liberdade se não constituido o devido processo legal, ou seja, tenho dto de ser citado, de defesa, recorrer etc Na acepção material, o devido processo legal que dizer que alem de observada a citação, defesa etc, é preciso que haja uma decisao proporcional, razoavel e justa A decisao deve ser adequad, necessaria e proporcional em sentido estrito Ex: um fiscal da vigilancia sanitaria vai num mercado, ve diversos alimentos vencidos, al=plica uma multa e vai embora.... foi adequadamente protegido o bem juridico tutelado? não. se ele chega la, destroi e aplica uma multa de 30milhoes = foi adequado mas não foi necessario nem proporcional... já se aplicar multa de 2mil, ok... dependendo da crise e tal, talvez 2mil não seja proporcional em sentido em estrito A SANÇÃO TEM DE COMPENSAR, PARA QUE OS PREJUIZOS NÃO SUPEREM A APLICAÇÃO DA PENA 3 subprincípios: - Adequação - Necessidade - Proporcionalidade em sentido estrito --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS em sentido formal (ou seja, sua estrutura), não material (pqnao estamos estudando seus conteúdo) Não possui personalidade juridica, logo, quem responde é a pessoa juridica a qual ele pertence - o Estado 3 Teorias que buscaram explicar a natureza juridica da relação órgao/agente e Estado(pessoa juridica): 1) TEORIA DO MANDATO Baseado no contrato de mandato (art 653, CC) Instrumento do contrato de mandato: procuração Antigamente os agentes agiam por procuração, representando o Estado Estado: mandante orgao: mandatario Críticas (razao pela qual não e mais aceita hoje): o Estado não tem vontade propria pra outorgar os seus atos; no contrato de mandato vc tem o mandante e mandatário, quando o mandatario age com excesso de poderes o mandante não responde (ex: dou poderes para meu amigo alugar um apto meu pra mim em POA, ele vai la e vende... não dei poderes pra isso, não respondo) - transforma-se isso para adm publica Teorias do mandato e da representação derivadas do dto civil (este que teve origem junto com o dto romano) 2) TEORIA DA REPRESENTAÇÃO O órgao atraves de seus agentes estaria representando o Estado como se ele fosse incapaz representante: incapaz - menor de 16 Assistencia:de 16 a 18 Criticas: Estado não é incapaz Quando há conflito de interesses entre representante e representado s atos são ineficazes (diferente do Estado) 3) TEORIA DO ÓRGÃO / TEORIA DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA Otto E Von Gierke O órgao não representa o Estado, ele é o Estado. O orgao, atraves de seus agentes, são parte integrante do Estado É como um corpo humano, os orgaos fazem parte do organismo O orgao não responde pois não é a pessoa Substitui a ideia de representação, pela ideia de imputação (atribuição) Substitui a representação pela presentação (presente) É usado tbm na esfera privada, nas pessoas juridicas de dto privado ------------------------------------------ CONCEITO DE ÓRGÃO PÚBLICO: segundo Ely Lopes Meireles "centro de competências para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa juridica a qual pertence" 3 ações de quando a atuação do agente publico é imputada ao Estado - Funcionário de fato (não de direito): agente publico irregularmente investido na função publica (juridicamente não é funcionário, foi posto ali por nepotismo, por ex) - os atos desse agente são imputados ao Estado, mas estes atos são nulos ...a partir do momento em que se anula a investidura(que foi irregular) dele, todos atos são anulados Teoria da aparência (resguardar os terceiros de boa-fé que não sabiam da irregularidade): mantem-se os efeitos do ato perante terceiros Atos são imputados ao Estado - Agente que age com excesso de poder: os atos são imputados ao Estado 3 esferas num todo: penal, administrativa e civil ( se comunicam) - Usurpador da função pública: é o cara que não tem nada a ver com a administração publcia e se faz de servidor publico Atos não são imputados ao Estado CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGAOS Quanto à posição hierárquica: - Independentes Diretamente previstos na CF, que representam os 3 poderes e o MP a defensoria publica tbm vem ganhando essa independencia nível federal: presidencia da republica, camara dos deputados, senado, tribunais, procuradoria geral da republica (afinal caso não fosse assim, a presidencia seria o superior hierarquico, o que não faz sentido) estadual: govenadorias, assembleia legislativa, tribunal, procuradoria geral de justiça municipio: prefeitura, camara municipal - Autônomos: Submetem-se a hierarquia (Ex: Dilma tirou o ministro e colocou o Lula), mas possuem autonomia financeira (o ministro que vai distribuir o dinheiro como ele bem entender, seguindo a lei), administrativa e tecnica federal: ministerios e advocacia geral da uniao estadual: secretarias e PGE (especie de secretaria juridica) municipio: secretarias e procuradoria geral do municipio - Superiores possuem poder decisório, mas sem autonomia decisao, controle, coordenação e direção ex: coordenaria, delegacias, etc - Subalternos base da escala hierarquica exercem atribuições de mera execução sem poder decisorio relevante ex: seçao de material, atendimento ao publico, expediente, etc A BUSCA QUE É QUE SE CRIE MAIS ORGAOS INDEPENDENTES FAZER EXERCICIOS QUE ELE VAI POSTAR NO AVA PROVA: 15 QUESTOES OBJETIVAS pag 182/183, Daniel Assumpção - manual de direito processual civil: "Questão interessante a respeito desse temá diz respeito à possibilidade de denunciação da lide do Estado ao funcionário público quando o primeiro é demandado por danos causados pelo segundo. Sendo a respo?~abi:idade do Estado objetiva, o elemento culpa é irrelevante para fins de responsabllizaçao, de fonua que na demanda envolvendo exclusivamente a vítima do ato ilícito e o Estado, essa questão não será discutida, mesmo que o autor iTldevidamente alegue em sua causa de pedir a culpa do funcionário público, porque nesse caso aplica-se o brocardo iura .n~v~·t curia, de~endo o juiz afastar o elemento culpa do objeto da demanda, porque. ~nutll a fonua7ao, ~e seu convencimento a esse respeito. Por outro lado, a responsabilidade do funclOnano público é subjetiva, só existindo se configurada a sua culpa no ato danoso, de modo que a. denunciação da lide desse funcionário trará ao processo questão jurídica alheia ao objeto da demanda originária. N~o é unânime. a doutrina a respeito do temal25, e a jurisprudência parece estar se ~odIfic~~do:26re~Istre~se, para melhor. Após um posicionamento pela adoção da teona r~stn tIva ,mclusIve. adotada em outras hipóteses, tal como em ação movida P?r pacIent.e contra ? !10spItal (responsabilidade objetiva) com vedação de denuncIaçao d~ lide .do medICO (responsabilidade subjetiva)m, há decisões mais recentes ~o Supen~r. Tnbun~l ?e Justiça que reafirmam não ser obrigatória a denunciação da iId~, ~em:l1tmdo. ao JUIZ no caso concreto avaliar se o ingresso do terceiro ocasionará prejUIZO a celendade ou à economia processuaisl28. . ~or outro, lado, mesmo q,ue se a?mita a teoria restritiva, há uma hipótese em que nao havera qualquer sentIdo no Impedimento da denunciação da lide. Alegado pel.o Estad~ .em sua d.efesa, como excludente de sua responsabilidade, a culpa exclusI~a da vItima, ou amda culpa concorrente, o juiz necessariamente enfrentará a qu~st~o. da ?ulpa na_ demanda originária, e, nesse caso, a denunciação da lide ao funcIOnano publico nao traz nenhuma ampliação objetiva indevida129. Naturalmente, a questão só se coloca se a \'ítima do ato ilícito optar por litigar apenas co~t~a. o Estado, por9~eentre Estado e agente público existe uma responsabilidade solId!n~ per~nte, a. vItIma que os toma legitimados passivos. Dessa forma, o ~utor da aça~ ~ndellIzat?n.a poderá e~colher litigar contra o Estado (terá a facilidade . a, responsabIlidade objet~va. e o prejuíz~ das prerrogativas da Fazenda Pública em JUIZO)" c.ontra. ~ agente publico que praticou o ato ilícito (escapa de execução por precatono e litiga contra um "igual") ou contra ambosllo." 14/04/2016 AGENTES PÚBLICOS Conceito de agente publico = conceito de funcionario publico Genero todo aquele que atua em nome do Estado ainda que transitoriamente ainda que sem remuneração todo aquele que exerça uma função publica estagiario do orgao publico (ex: forum) tbm é agente publico mesario é agente publico qualquer forma de investidura: nomeação - cargo contratação - emprego designação - função eleição - mandato etc Sempre que os atos puderem ser imputados ao estado é agente publico Dto administrativo não adota mais o termo a funcionario publico Hely Lopes Meireles: Agente Politicos Agente Administrativos Agente Honorificos Agente Delegados particulares em colaboração com o Estado Agente Credenciados AGENTE POLITICOS Seriam originariamente aqueles que estao na cupula do Estado/da adm publica representando os 3 poderes e os auxiliares imediatos do poder executivo (presidente repubica e ministros / senadores, deputados, vereadores / membros do judiciario (ver no livro do Hely) Exerceriam funão politica Competencia previstas na CF Regime juridico diferenciado (dtos e obrigações/poderes e deveres) seja na CF ou Estatuto proprio EX: chefe do executivo e auxiliares imediatos (ministros secretários etc) membros do legislativo - todos membros do judiciario e MP (inclusive membros de 1ª instancia) - não é absolutamente pacifico mas esta sendo o entendimento do STF AGENTES ADMINISTRATIVOS Pessoal que desenvolve atividade profissional remunerada da administração publica - SERVIDORES PUBLICOS Regime estatutario (seus direitos e deveres são regulamentados diretamente em uma lei) Ambito Federal: Lei 8112/90 Ambito Estadual SC: 6.745/85 Trabalha em Pessoa Juridica de Direito Publico Prerrogativas/poderes: estabilidade (não todos) Pela CLT não pode suprimir direitos, nos casos de servidores publicos não existe direito adquirido a regime juridico, por isso pode ser modificado pra pior / STF Não pode reduzir salario, o que já integrou salario não pode reduzir, mas pode haver uma modificaçãoe eu deixar de receber - Efetivo: passado 3 anos do estagio probatorio = estabilidade Regime proprio de previdencia - Comissionado: livre nomeação e exoneração sem dar razao nenhuma (so pra direção, chefia e assessoramento) Regime geral de previdencia social O que significa estabilidade? Deve haver um processo administrativo disciplinar em que lhe seja assegurado ampla defesa, ou sentença transitada em julgado, ou avaliação periodica de eficiencia a ser regulamentada por Lei Complementar. (previsto no art. 41, CF) art 169 CF - bastante cobrado - maneiras excepcionais de demissao de servidor publico Diferença de cargo comissionado e função de confiança Cargo: posição na estrutura estatal (esta sempre la, sai um entra outro) ex: numa escola há 10 cargos p professor Função: conjunto de atribuições (ex: mesario é função, não é cargo) Todo cargo tem uma função. Função de confiança so pode ser ocupada por concursados Ex: um professor concursado pode exercer a função de diretor Todos os cargos comissionados na justiça federal devem ser ocupados por concursados a lei pode restringir o percentual dos comissionados não concursados Se um analista se torna função de confiança/ex assessor do juiz/ recebe seu salario de analista+da função de confiança Se um analista de torna comissionado do diretor de secretaria deixa de receber seu salario de analsita temporariamente - EMPREGADOS PUBLICOS Regime contratual celetista (contrato de trabalho) - CLT dtos minimos Não pode suprimir direitos Trabalha em Pessoa Juridica de Direito Privado Não tem estabilidade Deve ser dada alguma razao para demitir o empregado publico que trabalha em prestadora de serviço publico, não pode sofrer dispensa imotivada (STF) - não precisa estar incluso nas justas causas trabalhistas da CLT Regime geral de previdencia social - TRABALHADORES TEMPORARIOS Art. 37, IX, CF: cada ente politico pode editar uma lei para necessidade temporaria de excepcional interesse publico Quem arca com os custos (ex: afastamento por doença, regime de previdencia, etc) nos casos de servidor publico, estatutario é o Estado... já o celetista é o INSS Professores ACTs - desvirtuamento Regime contratual administrativo Lei Federal 8.745/93 Regime geral de previdencia social Trabalha para pessoa juridica de direito ??? AGENTE HONORIFICOS Designados para colaborar com o Estado - Dever Cívico - Transitoriamente e sem remuneração (em geral) Ex: mesário, jurado, conscrito(forças armadas) Regime juridico regulamentado em lei proprias AGENTE DELEGADOS Particulares que exercem atividade delegada do Estado por sua conta e risco Ex: concessionarias de serviço publico (tim, oi, claro) - licitação; cartorios (serventias extrajudiciais)- 232, CF - concurso publico Regime juridico regulamentado em lei proprias ou contratos delegados O Estado reponde subsidiariamente AGENTES CREDENCIADOS (Re)presentam o Estado em algum evento, podendo ser remunerado ou não Ex: atleta olimpico, atleta da seleção brasileira Os que firmam convenio com o Poder Publico Ex: medico credenciado do SUS Ver jurisprudencia, mas nesse caso do medico pode ser que inclua o medico solidariamente nas ações ------------------------------------- PRINCIPAIS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS Saber todo o art. 37, CF art 37, CF I - acesso a cargos publicos estrangeiro ocupar cargo publico é caso excepcional... pegadinha de concurso: coloca que brasileiro e estrangeiro tem acesso aos cargos publicos atendidos aos requisitos na forma da lei = ERRADO! brasileiro naturalizado podem exercer qualquer cargo com exceção de alguns que são exclusivos do brasileiro nato apenas a CF pode fazer essa distinção entre brasileiro nato e naturalizado, lei qualquer não (art. 12, CF) A lei não pode criar diferenciação entre brasieiro nato e naturalizado apenas a lei pode criar requisitos para admissao em cargo publico, contando que o cargo justifique ..ex: altura minima, idade maxima, bombeiro etc II - concurso publico -provas ou provas e titulos concurso publico só de titulo é inconstitucional III - não é 2+2, é ATÉ 2 anos, prorrogaveis por igual periodo ex: receita abriu por 3 meses, prorrogavel por mais 3 meses ex: abre concurso publico, agente da policia civil 200 cargos vagos edital abre pra 50 cargos prazo 2 anos, prorrogavel por mais 2 anos (pode ser que não va ser prorrogavel tbm, devendo justificar pq não prorrogou) STF pacificou agora que se vc estiver nos 50 primeiros, passou... direito subjetivo se ficou depois dos 50, não tem dto subjetivo, se abrir outro concurso ou se provar que esta se contratando empresa terceirizada (...) V - ler atentamente VIII - percentual minimo pessoa com deficiencia no ambito federal ate 20% das vagas X - remuneração servidor publico: lei especifica por decreto é inconstitucional XI - teto constitucional ... que é o salario do ministro do STF Nas empresas publicas ou sociedade de economia mista só cabe esse teto se for o Estado que pagar XIII - não pode uma lei e equiparar o salario de dois cargos XVI - um dos mais importantes STF entende que essa compatibilidade não pode ultrapassar 60h/semanais justificativa: professor compartilhar o conhecimento saude: pq precisa de agente da saude DEVERES E PODERES ADMINISTRATIVOS Decorre dos principios da indisponibilidade e supremacia do interesse publico DEVERES Dever de agir: só há discricionariedade para o agente e é exceção. Ex: nos carros ate ano XX, se o policial encontrar alguma irregularidade podera ou não multar Dever de eficiencia: avaliação de desempenho, curso para melhorar a efeiciencia Dever de Probidade: moralidade, etica... atuação anti etica pode ser tbm anti juridica e ser anulada Dever de prestar contas: todo aquele que lida com patrimonio publico deve prestar contas ao Poder Legislativo que analisaessas contas com auxilio do Tribunal de Contas que é do legislativo (art 70, §único, CF) inclusive quem receb bolsa tipo ciencias sem fronteiras PODERES Poder Vinculado Poder Discricionario formas de atuação da administração publica Diferença entre elas: no ato vinculado: é aquela que a lei não da margem nenhuma para atuação, adm publico faz o que esta determinado em lei (ex: concessao de licenças, licença pra dirigir veiculo automotor, aposentadoria) ---não tem opção, liberdade de escolha no ato discricionario: a lei da margem de liberdade = merito administrativo - analise da conveniencia ou oportunidade pratica do ato pela administração publica (é exceção, pois a adm publica busca restringir ao maximo) (ex: autorização para usar a calçada no bar, autorização pra fazer um casamento na praia, aprovação do orçamento... escolher construir uma escola no bairro A ou B - grande discricionariedade) judiciario não pode adentrar: limites inclusive da separação de poderes Correção de provas de concurso: ex tiro nota baixa numa questao, entro com mandado de segurança, o juiz não pode entrar no merito da questao pois isso é merito administrativo Poder Hierarquico É a prerrogativa que o superior tem que dar ordens, dirigir, fiscalizar, controlar, punir os subordinados. controlar é poder anular os ilicitos que o inferior praticou ou revogar os inoportunos. Se manifesta dentro da mesma pessoa juridica da administração publica. Não existe entre a adm publica e particulares, entre os poderes (ainda que seja dentro da pessoa juridica da Uniao, por ex executivo e legislativo - poderes distintos), entre pessoas juridicas da administração publica. Poder Disciplinar Aplicar punição/sanção Pode aplicar: -aos seus proprios agentes publicos, de forma direta do poder disciplinar e indireta do poder hierarquico -aos particulares que possuam vinculo especifico com a administração Ex: contratam com a adm publica, se descumprirem o contrato a adm publica pode aplicar multa, rescindir contrato, não poder participar de licitação - decorre diretamente do poder disciplinar CNH é vinculo generico,não especifico... a multa/sanção/punição levada não decorre do poder disciplinar, mas sim no de policia... não existe hierarquia entre poder disciplinar e cidadao Poder Normativo ou Regulamentar Poder/prerrogativa de editar normas, atos gerais e abstratos infralegais (abaixo da lei) - não tem destinatario especifico Detalha um pouco mais a lei... Ex: portarias, instruções normativas... editadas por diversos servidores Quando é editada pelo chefe do executivo é chamado poder regulamentar - Decreto (conteudo) ou Regulamento (forma) - (art 84, IV e VI, da CF) Decreto não pode ir alem do que a lei falou Decreto autonomo - não depende de lei, editado diretamente pelo chefe do executivo sem lei anterior que trate da materia EC 32/2001 duas hipoteses: 1ª reogarnização da adm publica desde que não crie ou extingua orgao e para diminuir despesas; 2ª extinguir cargo publico quando vago Pode extinguir cargo publico quando ocupado só que só por lei... antes da EC 19 não existia isso se o cargo estiver vago pode extinguir por decreto (conferir) ato que nomeia 200 cadidatos para vaga - não é geral e abstrato é plúrigo Poder de Policia art 78, do CTN: "Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos." Conceito: limitação ou restrição da liberdade, da propriedade, do exercicio de direitos ou atividades em prol do interesse público/coletividade. Estado foi criado e existe devido ao poder de polícia. Poder de polícia é fundamental para a existência do Estado. Necessário para a harmonia em sociedade. Poder de polícia difere [1º] da polícia judiciária (polícia civil e federal - repressao de ilícitos penais depois que já ocorreram, persecução penal - investigação e ..) e [2º] difere do serviço de segurança pública (PM) - tbm exerce poder de policia com as multas (que é uma punição administrativa, não penal) Preventivo: quando é necessário uma anuencia previa da administração publica para poder exercer determinada atividade. Ex: alvaras - licença - vinculado - autorização e permissao - discricionários Repressivo: sanções administrativas aplicadas. Ex: multas, interdição de estabelecimento, demolição de obra, embargo de obra(embargo administração), destruição de alimentos/mercadorias a licença depois de adquirida (cumpridos ou requisitos legais) só pode ser cassada. Sanção do poder de polícia é sanção administrativa. Sançao penal: sobre o corpo do individuo Sanção administrativa e civil: sobre dinheiro Ciclos de polícia (ou Fases do Poder de Polícia) - Ordem de Polícia Fase legislativa e normativa para poder restringir a liberdade de um cidadao é preciso que haja uma lei -Consentimento de Polícia Anuencia previa da adm publica alvaras Equivale ao poder preventivo - Fiscalização de Polícia A adm publica vai verificar se as leis, alvaras estao sendo cumpridos, ou seja, se estao sendo cumpridas as duas fazes anteriores (normativa e de consentimento) - Sanção de Polícia Equivale ao poder repressivo Prescrição pra adm publica: 5 anos art 1º, Lei nº 9873/99 Esse ciclo de policia serviu para saber quais ordens podem ser delegadas. Poder de polícia pode ser originário ou delegado Originário: exercido pelo ente político Delegado: delegado a outra pessoa política, que não o ente político. Pode ser exercido traquilamente por pessoas júridica de direito público: autarquias e fundações públicas de dto público. ADI STF 1.717-6 STJ - permitiu que as fases de consentimento e fiscalização fossem delegadas para pessoa juridica de direito privado da adm publica.... não confundir com a MERA EXECUÇÃ MATERIAL AUXILIAR AO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA, pois esta pode ser contratada com particulares Ex: pode o municipio contratar uma empresa pra demolir uma casa que esta sendo construida irregularmente, pra guinchar um veiculo, pra instalar um radar de transito... não estara exercendo o proprio poder de policia ISSO AQUI É ESSENCIAL!!!! Não pode aplicar multa, não pode disponibilizar agente de transito Até o agente da zona azul se aceita, ele colocava o papelzinho no carro que estava irregular e o PM verificava e este sim aplicava multa. O agente da zona azul não tem fé puclica, pois não é agente de empresa publica de dto publico. ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA - Discricionariedade margem de liberdade que a lei confere para um agente publico ou ente publico para um determinado ato. Adm Publica vai escolher quais estabelecimentos vai fiscalizar e como, o que vai aplicar. Ex: numa blits o pm escolhe os carros que devem parar de acordo com sua discricionariedade - Imperatividade É uma imposição, não um acordo... o poder de policia é imposto sobre os particulares. Não precisa da concordância dos cidadaos. É a possibilidade do Estado criar unilateralmente obrigações/restrições ao particulares. - Coercibilidade ou Exigibilidade É a possibilidade de exigir o cumprimento dessa obrigação imposta, por meios indiretos de execução (multa - maior exemplo) - (Auto) Executoriedade É a possibilidade da adm publica ir diretamente e executar a obrigação, independente de recorrer previamente ao judiciario. Ex: cidadao descumpriu a obrigação e construiu 3 andares onde só podia 2 andares, a adm publica indiretamente aplica multa por dia até demolir o 3º andar. Atraves da executoriedade a adm publica vai la diretamente e demole o 3º andar. Ex: é proibo estacionar numa rua, adm publica de forma indireta pode aplicar um multa ou diretamente ela vai la e guincha carro dali. Todos esses atributos ocorrem (principalmente os dois ultimos) sem recorrer previamente ao judiciário! ABUSO DE PODER (serve pra todos os poderes) - Excesso de Poder Fora de suas competências (ainda que esteja buscando o interesse da adm publica) Em alguns casos pode ser ratificado por agente competente. Pode sofrer o agente sofrer ação do particular e o Estado entra com ação regressiva contra o agente. - Desvio de Poder = Desvio de Finalidade Quando o ato é praticado fora das finalidades previstas Todo ato possui duas finalidades: geral e específica descrita na lei. Geral / genérica /mediata/indireta: satisfação do interesse público Específica /imediata /direta: descrita em lei para aquele ato. Ex remoção do servidor público... finalidade específico, remover ele de uma cidade e mandar pra outra cidade, adequar os quadros da adm publica Ex: eu, de criciuma, como chefe do departamento transfiro uma pessoa que eu odeio para floripa, onde tava faltando, cumpri a finalidade específica, mas não a geral - não segui os principios de moralidade, impessoalidade etc Ex: se tem um funcionario aqui que é desidioso etc, transfiro para outro lugar, cumpri a finalidade geral mas não a específica, pois não devia ter transferido, mas sim advertido etc etc NÃO CONFUNDIR ABUSO DE PODER COM ABUSO DE AUTORIDADE (previsto na lei nº4.898/65) -------------------------------------------------------------------------------------------- ATOS ADMINISTRATIVOS Conceito: são aqueles praticados no exercício da função administrativa, sob regime de direito público, e que externalizam uma manifestação de vontade. Particulares tbm podem exercer atos administrativos - os delegatários Nem todo ato praticado sob regime de dto publico sera ato administrativo, pode ser ato político. São uma espécie dos atos jurídicos. Atos jurídicos são manisfestações de vontade com relevancia juridica. Uma conduta humana com relevancia juridica. Fatos jurídicos: não são manifestações de vontade e tem repercussao juridica. Se diferencia do ato privadoda administração publica, tambem chamado de ato de gestao da adm publica (na parte em que fala sob regime de dto publico). Não é um ato administrativo. A adm publica tbm pratica atos privados. Pé de igualdade com o particular. Ex: se o Banco do Brasil encerra irregularmente minha conta, não vou impetrar mandado de segurança, pois não é regime de dto publico. Concessionarias de serviço publico podem praticar atos administrativos, quando estiver exercendo a função administrativa. Mesmo tendo regime de dto privado pode praticar atos adminitrativos. Atos políticos (praticados na função política - gestao superior da vida estatal) difere de atos administrativos, por isso da parte do conceito que fala "no exercício da função administrativa". Iniciativa de lei, veto de lei, declaração de estado de sitio, estado de defesa. Decreto é ato administrativo normativo - normas infralegais são atos administrativos. Manifestação de vontade difere de acontecimentos da natureza - fatos administrativos... ex: o passar do tempo, a morte de um servidor público, enchente, etc. Mandado de segurança - ordem de segurança concedida pelo juiz contra um abuso estatal... pergunta: contra ato administrativo cabe mandado de segurança? Elementos do Ato Administrativo (Requisitos de Validade) - art 2º, da Lei 4.717/85 - Competência (ou Sujeito) Poder/dever concedido ao agente publico definido em lei. Na esfera Federal arts. 11 a 17, da Lei do Processo Administrativo Federal nº 9.784/99 Processo administrativo: com possibilidade de defesa, intimação etc, so que no ambito administrativo Nos estados que não tem lei propria se aplica essa lei. Conceito: é o poder/dever conferido por lei ao agente público para o desempenho de suas atribuições Elemento vinculado ao ato administrativo, fixado previamente em lei. Características: Irrenunciável; Intransferível (a titularidade não pode ser tranferida, de forma permanente, continua coma a titularidade - poder ser delegada que é a extensão do exercicio da minha competencia para um subordinado); Imodificável (titularidade da competência, ainda que em comum acordo entre os agente publicos, tipo se quiserem trocar entre si); Imprescritível; Improrrogável (ainda que uma pessoa exerça uma atribuição que não é sua há muito tempo, ela não se torna competente). Delegação e Avocação de Competências: Delegação (art 13, lei 9.784/99) Conceito: é extensão do exercicio da competência em regra à um subordinado. ( a titularidade da competencia continua com o delegante) -Tempo determinado -Pode ser revogada a qualquer tempo -Delegante e delegado podem praticar o ato, continua competente -Não pode revogar / vedação de delegação de competência: edição de atos normativos, quando estiver previsto em lei como competência exclusiva, e quando for decisão de recurso administrativo (até pq o subordinado do grau inferior iria julgar duas vezes). Súmula STF 510, contra quem impetrar mandado de segurança: contra quem praticou o ato -- delegado. Avocação (art 15, Lei 9.784/99) Conceito: É chamar a si a função de um subordinado -Excepcional, devendo ser devidamente justificada por escrito, pois dá margem a fraudes -Vício de competência, em regra, pode ser convalidado, salvo se for competência exclusiva de outro agente. (isso é a nulidade relativa) Se o agente publico não é competente para determinado ato pode ser nulo/ anulado. Elemento vinculado - Forma É o modo de exteriorização do ato Ex: alguem entra com requerimento na procuradoria, o procurador vai indeferir de alguma forma: escrita, verbal, gesto Ausência de forma: inexistência Ex: escrita, verbal, gestos, etc, assinatura, publicação, etc Gesto, ex: guarda de transito Lei 9.784/99 (lei do processo administrativo no ambito federal) - art 22, diz que os atos não dependem de uma forma determinada se não quando a lei exigir Dentro dos atos administrativos deve ser forma escrita, ate p garantia do cidadao Doutrina tradicional é elemento vinculado Doutrina moderna é elemento discricionário vem do principio do proc civil: Instrumentalidade das formas Vicio quanto a forma, em regra, nulidade relativa , pode ser convalidado - Finalidade (geral ou específica) É o objetivo que a adm publica visa alcançar com o ato. Geral/genérica/ mediata/ indireta: satisfação do interesse publico Específica/ imediata/direta: descrita na lei para aquele ato (ex da remoção do servidor publico, que é adequação dos quadros da adm publica, se for transferido para puni-lo é ato nulo e não pode ser convalidado) Se ferir a finalidade específica ou a geral, o ato é nulo vicio de finalidade não pode ser convalidado elemento vinculado, pq determinado pelo ordenamento juridico No caso Lula foi argumentado justamente por desvio de finalidade, geral: ter pessoa competente e de confiança, no entanto, foi outra a real finalidade - Motivo É a causa imediata que leva a adm publica a praticar o ato. É a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a pratica do ato (deve se subsumir a lei) vinculado (determina) ou discricionário (autoriza) Ex: ato discricionário, licença para interesse particular (3 anos), a criterio da adm publica podera ser deferido ou não aqui o motivo é discricionário Ex: ato vinculado: licença paternidade, motivo é o nascimento, finalidade é acompanhar a mae, o filho etc aqui o motivo é vinculado Ex: ato de tombamento, ato discricionário e motivo discricionário Nos atos vinculados todos os elementos são vinculados Nos atos discricionários o motivo é discricionário Entrega da carteirinha da OAB ato vinculado, motivo vinculado tbm aprovação na prova, graduação etc Caracterizado como elemento discricionário Vício de motivo leva a nulidade absoluta, não pode ser convalidado A exteriorização dos motivos é a motivação, não se confunde com o motivo. A motivação integra o elemento forma dos atos administrativos ---PEGADINHA! O ato de exteriorização pode ser "Defiro a licença paternidade do servidor José" ou "Devido ao nascimento do filho do servidor José, na data tal, defiro sua licença paternidade" Gera nulidade absoluta, por não fundamentar a motivação, não expos os motivos, não houve motivação, não fundamentou VICIO DE MOTIVAÇÃO vício de forma nulidade relativa, pode ser convalidado, se dentro desse vicio não houve motivação nulidade absoluta art 93, X, CF - todas as decisões administrativas dos tribunais devem ser fundamentadas (Ex julgar se uma licitação do tribunal foi valida ou não - decisao administrativa), ai a doutrina estende para toda administração Principio da motivação de forma implícita art 50 lei 9784/99 traz um rol exemplificativo de atos que precisam ser motivados, não so esses - Objeto (se confunde com o proprio ato) É o conteudo material do ato Elemento discricionário, pois a lei pode dar margem para o agente escolher o ato, nos limites da lei. Vicio de objeto: nulidade absoluta Vicio de forma e competencia (na exceção), pode ser nulidade relativa, o resto é absoluta MÉRITO ADMINISTRATIVO: margem de liberdade dada pela lei a administração publica (discricionariedade). Não interferencia de um poder no outro. Lei = ordenamento juridico O judiciario pode anular um ato por vicio principiológico, exemplo se o prefeito constroi uma 4ª escola num bairro e não construiu nenhuma num outro barrio que precisa. Ponderação / valoração dos motivos e/ou escolha do objeto ex: tombamento - extra: a regra não é indenização por tombamento Ex: art 91, da lei 8.112/90 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES Nem todos os atos da adm publica precisam ser motivados. Nomeação pra cargo em comissao não precisa de motivação. Nomeia e exonera quem vc quiser. Ainda que a adm publica não precise motivar, acaso motive, os motivos apontados deverão ser legitimos, a adm publica fica vinculada a legitimidade/licitude/veracidade dos motivos que ela expos. Vicio de motivo: quando os motivos são ilegitimos - aindaque não tenha motivado, por exemplo a exoneração discriminatória, pode ser anulada. ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 1) Presunção de Legitimidade dos Atos Administrativos Desdobramentos: presunção de veracidade e presunção de legalidade Emfeito pratico: ainda que adm pratique um ato nulo, gera efeitos normalmente ate que se declare a nulidade. Alem disso, quem tem que provar que o ato não é licito é o cidadao. Ex: Se um fiscal do trabalho diz que encontrou 5 trabalhadores em condições analogas a de escravo, aquilo tem presunção de veracidade, fé publica Presunção relativa (iuris tantum) Onus da prova compete ao administrado Teorias da Prova Processo Civil: distribuição dinamica do onus da prova e da aptidão para a prova tradicionalmente, no proc civil autor prova constitutiva, réu prova modificadora ou extintiva... modernamente, distribuição dinamica do onus da prova e da aptidão para a prova.. ex: guarda multa por estar dirigindo no celular, é muito mais facil, com as tecnologias de hoje, a adm publica provar que o sujeito estava dirgindo no celular do que o acusado provar que não estava Os atos administrativos produzem efeitos imediatamente, ainda que inválidos, até a declaração de nulidade 2) Imperatividade: possibilidade da adm publica de criar obrigações Ex: colocar uma placa de proibido estacionar 3) Coercibilidade (Exigibilidade): de exigir o cumprimento daquela obrigação por meio indireto Ex: imposição de multas, de meio de execução indireto, por estacionar na placa de proibido estacionar 4) (Auto) Executoriedade: executar diretamente Ex: pode guinchar o carro estacionada na placa de proibido estacionar por estar obstruindo a rua 5) Tipicidade: os atos adm devem corresponder, em regra, a figuras pre estabelecidas em lei Ex: a lei preve que se o servidor cometer tal ato pode ser punido por advertencia, suspensao.. o agente não pode inventar meios de punição do servidor que não previsto em lei Deriva da legitimidade estrita Atos administrativos, poder de polícia e resp civil do Estado materias mais importantes do dto adm 5 questoes da prova anterior + 10 da materia nova -------------------------------------------------------- CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS Vinculados: todos os seus elementos estao previstos em lei, sem amrgem aos administrador publioc Discricionários: margem de liberdade pra escolha do objeto Gerais: descrevem hipoteses abstratas - como as leis - normatividade ... não possuem um destinatario determinado Não pode ser impugnado em juizo por um particular. Eu, como cidadao, não posso entrar impugnando um ato geral, ex: um decreto ilegal do prefeito quando ao plano diretor Só quem pode pedir a inconstitucionalidade são algus determinados (procurador geral da republica e outros) Ex: se quero construir 10 andares, e só pode 3, mas o decreto foi ilegal dizendo que só pode 3, pois o plano diretor diz que não pode 3... impetro mandado de segurança, em que o objeto principal é eu poder construir os 10 andares, não declarar a inconstitucionalidade.... de forma incidental pode ser declarada a inconstitucionalidade Se eu pedir só a inconstitucionalidade, o juiz extingue o processo MUITO IMPORTANTE Individuais: possuem destinatarios determinados Singulares Plúrigos Tem que respeitar os atos gerais Interno Produzem efeitos somente no ambito interno da adm publica, não atingem particulares externos ex: férias do servidor Em regra, não precisa ser publicado na imprensa nacional... precisara ser publicado quando implicar custo - principio da publicidade - transparencia Externo Atingem administrados em geral, cidadaos Sempre precisam ser publicados ou dada ciencia a destinario do ato Simples Decorre da manifestação de vontade de um único orgao. Maioria dos atos são simples Complexos Decorre da manifestação de vontade de mais de um orgao. Portarias conjuntas ou interministeriais (ministerio da fazenda e da justiça, por exemplo) Compostos Manifestação de vontade de um orgao mais aprovação ou homologação por outro orgao. Ato Principal (manifestação de vontade) + Ato Acessório Nomeação de autoridades, procurador geral da republica ou ministros do supremo (pelo presidente, aprovado pelo Senado) Conselho Administrativo de Recursos é ato simples - de um único orgao Válido Está em perfeita conformidade com o ordenamento juridico Nulo Possui um vicio insanável, vicio de objeto, motivo, finalidade, ou vicio de forma que a lei preve que a forma é essencial quanto a validade do ato, ou vicio de motivação, ou vicio de competencia exclusiva da autoridade. Anulável Possui um vício sanável e pode ser convalidado. É o ato que possui vicio, em regra, nos elementos forma ou competencia, com as exceções da nulidade absoluta. (acima) Inexistente Não possui forma ou objeto. Praticado pelo usurpador de função publica pq não ha ato administrativo. Perfeito Concluiu as etapas para sua formação. Imperfeito Formalmente ainda não existe. Não é passivel de impugnação judicial, nem sequer esta completo, não existe ainda. Nem é valido, nem nulo, nem anulavel. Ex: três conselheiros tem que votar, um ainda não votou, ainda não foi redigido o acordao Eficaz É o que está disponível para a produção de seus efeitos. Ineficaz É o que não está disponível para a produção de seus efeitos. Pendente: aidna não ta produzindo seus efeitos, normalmente por possuir um termo ou condição suspensiva Condição resolutiva é o contrario Ex: autorização pros ambulantes venderem cerveja durante as olimpiadas do RJ, hoje essa autorização é ineficaz pendente. Termo é certo, condição é incerta Consumado: já passou, não produz mais efeitos Ex: autorização pros ambulantes venderem cerveja na copa, que já passou Os atos que precisam de publicação é condição suspensiva ----------------------------------------------------------------------------------- 02/06/2016 nem todo ato da adm publica é ato adm... ver bem o conceito FORMA DE EXTINÇÃO DOS ATO ADMINISTRATIVOS - NATURAL Já exauriu seus efeitos, ou adveio seu termo (termo resolutivo, que extingue os efeitos do ato) ex: carteira de motorista, se adveio termo, venceu Ex:autorização pro vendedor ambulante vender bebida nas olimpiadas Confunde-se com o consumado - PELO DESAPARECIMENTO DO OBJETO OU DA PESSOA ex: um ato de tombamento, o imovel pega fogo.. o objeto desaparece Ex: pessoa que tem autorização do porte de arma morre HIPÓTESES DE RETIRADA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS - ANULAÇÃO: é a retirada do ato por vicio de legalidade Muitas multas estao sendo anuladas por vicio de competencia o DNIT ta aplicando multa e não pode - Efeitos ex tunc, os efeitos retroagem à data do vicio (que nasceu o vicio) - Tanto a adm publica quanto o judiciario podem anular atos administrativos - SÚMULA 473 STF: trata do principio da autotela, que diz a adm publica anular seus proprios atos quando ilegais ou ilicitos - Prazo de 5 anos para anulação deste ano, nas hipoteses de atos que decorram efeitos favoraveis ao destinatario (art 54, da e Lei 9784/99) Devem ser anulados atos discricionarios ou vinculados se ilegais se tiver um vicio sanáveis, pode ser convalidado (vicio de forma ou competencia, tem exceções, ver la em cima) - art 55, lei 9784/99 - não pode ocorrer convalidação quando houver lesao ao interesse publico ou quando acarretar prejuizo a terceiros - REVOGAÇÃO retirada do ato licito (valido) discricionario, por inconveniencia ou inoportunidade -efeito ex nunc, os efeitos que gerou são validos, passam a não gerar mais efeitos dali pra frente - só pode ser revogado pela adm publica - ato vinculado não pode ser revogado -obvio - CASSAÇÃO retirada dos ato por ilegalidade superveniente, pq o destinatario do ato deixa de cumprir os requisitos legais, logo aquele ato passa a ser ilicito ex: cassação da CNH - CADUCIDADE retirada dos ato por ilegalidade superveniente, há uma modificação/alteração
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