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GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 1 Resumo Fitomorfologia – Folha, Flor, Inflorescência, Micro e Mega gametogêneses, micro e mega esporogêneses, Fruto e Semente. • Folha ➢ Partes Constituintes Limbo – parte laminar e bilateral. Pecíolo – Haste sustentadora do Limbo. Bainha ou Estípulas – Bainha e a parte basilar e alargada da folha que abraça o caule. Ex: Tinhorão. Chama-se Estípula cada um dos apêndices, geralmente laminares e em número de dois, que se formam de cada lado da base foliar. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 2 ➢ Nomenclatura Folha Incompleta – Quando falta uma das quatro partes constituintes. Folha Completa – Apresenta todas as partes constituintes. A. Folha Peciolada – quando apresenta pecíolo. B. Folha Séssil – sem Pecíolo. C. Folha Invaginante – com bainha que envolve o caule em grande extensão. E. Folha Amplexicaule – folha cuja base do limbo abraça o caule. F. Folha Perfoliada – quando as duas metades da base do limbo desenvolvem- se, circundando o caule, de modo que este parece atravessar o limbo. G. Folha Adunadas – são folhas opostas, sésseis, soldadas por suas bases, aparentado ser perfurado pelo caule. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 3 H. Folha Ócrea – são folhas em que as estípulas são grandes e se abraçam ao redor do caule. Folhas simples - folhas que têm apenas um limbo. São as mais comuns. Folhas compostas - folhas cujo limbo é dividido. Dessa divisão surgem os folíolos e peciólulo. ➢ Quanto a nervação do limbo GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 4 Folhas Uninérveas - com uma única nervura. Folhas Paralelinérveas – com nervuras secundárias paralelas à principal, quando esta existe. Folhas Peninérveas – com nervura secundária ao longo da principal. Folhas Palminérveas – com nervuras que saem todas do mesmo ponto, divergindo em várias direções. Folhas Curvinérveas – com nervuras secundárias curvas, em relação à principal. Folhas Reticuladas – com nervuras formando várias ramificações saindo da nervura principal. ➢ Tipos de folhas compostas A) Paripenada – terminando por um par de folíolos. B) Imparipenada – com folíolo terminal. C) Trifoliolada – com três folíolos, podendo ser penada ou palmada. D) Digitada ou Palmada – com três ou mais folíolos saindo do ápice do pecílo principal ou ráquis. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 5 E) Recomposta – quando os folíolos são, por sua vez, compostos, isto é, são folhas duplamente compostas. Podendo ser bipenadas (duas vezes penadas), tripenada (três vezes penada) e assim por diante. ➢ Filotaxia A) Alternas – quando só há uma folha em cada nó. B) Oposta – Com um par de folhas em cada nó, uma em frente da outra, podendo ser de dois tipos: Opostas Dísticas – pares alternadamente superpostos, em dois pares. Oposta Cruzada – se cada par cruza, em ângulos reto, com par seguinte. C) Verticiladas – com três ou mais folhas em cada nó, formando um verticilo foliar. D) Rosetadas – quando as folhas, dispostas na base ou no ápice do caule, estão muito juntas por ocorrer em entrenós muito curtos, dando impressão de que todas estão no mesmo nó, com o aspecto de uma roseta. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 6 • Flor ➢ Quanto ao pedúnculo e pedicelo Penduculada e Pedicelada – com pedúnculo e com pedicelo Séssil – sem pedúnculo e sem pedicelo. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 7 ➢ Quanto ao número de peças do perianto Aperiantada, Aclamídea ou nua – ausência dos dois verticilos protetores. Monoperiantada, Monoclamídea ou haploclamídea – ausência de um deles. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 8 Diperiantada, Diclamídea ou Diploclamédea – presença de cálice e corola. ➢ Quanto à homogeneidade do perianto Homoclamídea – sépalas e pétalas semelhantes em número, cor e forma, sendo chamados tépalas. Heteroclamidea – sépalas e pétalas diferentes entre si. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 9 ➢ Quanto ao número de estames em relação ao de pétalas Flor Isostêmone – número de estames igual ao de pétalas. Flor Oligostêmone – número de estames menor que ao de pétalas (ou sépalas). Flor Diplostêmone – número de estames em dobro ao de pétalas. Flor Polistêmone – número de estames superior (exceto dobro) ao de pétalas. ➢ Cálice – Quanto à soldadura das sépalas Gamossépalo, Sinsépalo ou Monossépalo – quando as sépalas estão soldadas entre si, em maior ou menor número. Dialissépalo, Corissépalo ou Polissépalo – quando as sépalas são livres ou isoladas. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 10 ➢ Corola – Quanto à soldadura das pétalas Dialipétala, Coripétala ou Polipétala – quando as pétalas estão livres entre si. Gamopétala, Simpétala ou Monopétala – quando as pétalas estão soldadas entre si, em maior ou menos=r extensão. ➢ Quanto a simetria GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 11 ➢ Androceu – Quanto ao tamanho relativo de estames Homodínamo – estames do mesmo tamanho. Heterodínamo – estames de diferentes tamanhos. Didínamo – quatro estames, dois maiores e dois menores. Tetradínamo – seis estames, quatro maiores e dois menores. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 12 ➢ Quanto à soldadura dos estames Dialistêmone – estames livres entre si. Gamostêmone ou Adelfo – estames com filetes soldados entre si, formando um ou mais feixes GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 13 ➢ Quanto à adelfia Monoadelfo – filetes soldados em maior ou menor extensão em um único feixe. Diadelfo – filetes soldados em dois feixes ou um feixe e um estame livre. Triadelfo – filetes soldados em três feixes. Poliadelfo – filetes soldados em mais de três feixes. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 14 ➢ Estames – Quanto à soldadura da antera Livres – anteras livres entre si. Sinanteros ou Singenéticos – estames soldados pelas anteras, sendo livres os filetes. Coniventes – filetes livres, e as anteras encostam-se umas ás outras. ➢ Quanto à posição em relação à corola e à soldadura GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 15 Epipétalos – estames adnatos às pétalas. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 16 ➢ Antera – Tipos de deiscência (abertura) Longitudinal ou Rimosa – por meio de uma fenda longitudinal em cada teca e é a mais comum. Poricida – por meio de poros apiciais. Valvar – por meios de pequenas valvas. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 17 ➢ Gineceu – Quanto à soldadura dos carpelos Dialicarpelar ou Apocárpico – constituído de carpelos livres entre si, formando outros tantos pistilos. Gamocarpelar ou Sincárpico – gineceu constituído de carpelos concrescentes entre si, formando um só pistilo. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 18 ➢ Quanto ao número de carpelos Unicarpelar – com um carpelo. Bicarpelar – com dois carpelos. Tricarpelar – com três carpelos. Pluricarpelar – mais de três carpelos. ➢ Ovário – Quanto ao número de lóculos (cavidade)A. Bilocular – com dois lóculos. B. Trilocular – com três lóculos. C. Plurilocular – com mais de três lóculos. D. Unilocular – com apenas um lóculo, vindo de um carpelo ou mais. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 19 ➢ Quanto à posição do Ovário A) Ovário ínfero – ovário aderente ao receptáculo; demais verticilos acima do gineceu (flor epigínina) B) Ovário Súpero – Ovário livre, demais verticilos abaixo (hipóginos) ou em baixo do gineceu (flor períginos). C) Ovário semi-ínfero – ovário semi-aderente ao receptáculo; demais verticilos em torno do gineceu (flor periginia). GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 20 ➢ Placentação Marginal – óvulos presos em uma das paredes do ovário. Parietal – óvulos preses nas paredes do ovário. Axial – óvulos presos ao eixo central, em ovário septado. Central – óvulos presos numa coluna central. Apical – óvulos presos no ápice do ovário. Basal – óvulos presos na base do ovário. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 21 ➢ Inflorescência ➢ Tipo Racemosa – quando as flores se abrem, de baixo para cima. Cacho ou Racemo – flores situadas em pedicelos, saindo de diversos níveis no eixo primário e atingindo diferentes alturas. Corimbo – flores situadas em pedicelos saindo de vários níveis do eixo primário e atingindo todas a mesma altura. Espiga – flores sésseis ou subsésseis, situadas em diversas alturas sobre um eixo primário. Espádice – variação de espiga em que o eixo primário é carnoso, as flores são geralmente unissexuais e o conjunto é envolvido por uma grande bráctea chamada espata. Amento – variação de espiga em que o eixo primário geralmente é flexível e pendente e em geral apresenta flores unissexuais. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 22 Umbela – flores situadas em pedicelos que saem do mesmo ponto de ápice do eixo primário, atingindo uma altura aproximadamente igual. Capítulo – quando o eixo se alarga na extremidade superior, formando um receptáculo côncavo, plano ou convexo, o toro, onde se insere um conjunto de flores, rodeado por um conjunto de brácteas, o periclínio. ➢ Tipo Cimosa – quando o extremo do eixo primário, cessando e seu crescimento, termina numa flor que é a primeira a abrir-se, o mesmo ocorrendo com eixos secundários, que aparecem sucessivamente ou quando as flores se abrem do centro para a periferia • Cima unípara ou Monocásio – quando, abaixo do eixo primário terminado por flor, formando-se um só eixo secundário lateral, também terminado por flor, e assim sucessivamente. Escorpioide – os i=eixos secundários saem sempre do mesmo lado. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 23 Helicoide – os eixos secundários saem de um lado e do outro, alternadamente. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 24 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 25 • Fruto ➢ Constituição – Pericarpo (parede do fruto) Epicarpo – camada mais externa proveniente da epiderme externa da parede ovaria. Mesocarpo – camada intermediária proveniente do mesófilo carpelar. Quase sempre de grande espessura, podendo ou não acumular reserva nos frutos carnosos ou secos, respectivamente; em geral é a parte comestível. Endocarpo – camada mais interna proveniente da epiderme interna da parede ovariana que se acha em contato com as sementes. Quando lenhificado, constitui o caroço (nas drupas), podendo ser a parte comestível, como na laranja. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 26 ➢ Quanto à consistência do pericarpo Secos – com pericarpo não suculento. Carnoso – com pericarpo espesso e suculento. ➢ Quanta á deiscência Deiscente – abrem-se, quando maduros. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 27 Indeiscentes – não se abrem. ➢ Classificação Simples – resultam de um ovário apenas, de uma só flor (monocárpico ou sincárpico). Ex: Legume (monocárpico) - feijão, hesperídeo (sincárpico) - laranja. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 28 Múltiplo – ou agregado; resultam dos diversos ovários de uma flor dialicarpelar (apocárpicos). Cada ovário dá origem a um aquénio ou uma drupa ou um folículo. Ex: Morango, Framboesa etc. Composto – ou infrutescência; resultam de concrescência dos ovários das flores de uma inflorescência. Ex: Abacaxi. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 29 Complexos – ou pseudofrutos; resultam de uma só flor, quando outras partes (indúvias), além do ovário, participam de sua constituição. ➢ Frutos simples secos • Deiscentes Folículo – univalvo, com uma deiscência longitudinal, monocárpico, geralmente polispérmico. Ex: Chichá. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 30 Legume – bivalvo, com duas deiscências longitudinais, monocárpico, geralmente polispérmico. Ex: Feijão. Síliqua – fruto capsular bivalvo, com quatro deiscências longitudinais, abrindo- se de baixo para cima, sincárpico, geralmente polispérmico. Ex: Couve. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 31 • Cápsulas – número de valvas e de carpelos variáveis, sincárpico, geralmente polispérmico. ✓ Deiscência longitudinal GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 32 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 33 ✓ Indeiscentes GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 34 • Frutos simples carnosos ✓ Indeiscentes GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 35 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 36 • Pseudofrutos GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 37 • Infrutescências GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 38 Sicônio – receptáculo carnoso, internamente oco, dentro do qual acham-se os frutos. Ex: Figo. • Frutos múltiplos GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 39 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 40 • Sementes GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 41 ➢ Tipos de sementes quanto ao número de tegumentos Bitegumentadas – constituídas de testa (externo) e tegma (interno). Ex: Angiosperma. Unitegumentadas – constituídas de um tegumento. Ex: Gymmnospermas. Ategumentadas – sem tegumentos, estando a amêndoa protegida diretamente pelo pericardo do fruto. Ex: Laranthaceae. ➢ Tegumento suplementar Arilo – excrescência carnosa que se forma no funículo ou no hilo, cobrindo a semente total ou parcialmente. Ex: Maracujá. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 42 Ariloíde – excrescência que se origina do tegumento em torno da micrópila. Carúncula – excrescência do tegumento, pequenas dimensões, juntos à micrópila. Ex: Mamona GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 43 ➢ Tipos de reserva Albume ou endosperma secundário – É posterior a fecundação, Pode ocorrer na semente ou desaparecer durante a formação do embrião. Ex: Milho. Perisperma – tecido originado pela parte da nucela, persistente, durante a formação do albume. O perisperma pode sera única reserva da semente (Cannaceae) ou ocorre juntamente com o albume (Piperaceae). GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 44 Endosperma ou Endosperma Primário – tecido originado do mascrósporo e, portanto, haploide. É anterior à fecundação. Ex: Gymnnospermae. ➢ Sementes quanto à presença de Albume Albulminadas – com tecidos de reservas. Exalbuminadas – sem tecidos de reservas, Ex: Orquídeas, Leguminasae. ➢ Embrião – Partes constituintes GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 45 Radícula – raiz rudimentar. Gêmula ou plúmula – é cone vegetativo apical, com os primórdios das primeiras folhas propriamente ditas. Cotilédone (s) – é a primeira ou são as primeiras folhas das Fanerógamas. Cauliculo – é a porção caulinar do embrião. ➢ Nota Plântula – embrião já desenvolvido em consequências da germinação; plantinha recém-nascida. Hipocótilo – eixo do embrião ou de uma plântula, abaixo da inserção dos cotilédones. Epicótilo – primeiro entrenó da plântula, acima da inserção dos cotilédones. Coleóptila – bainha fechada do embrião das Gramineae e de outras Monocotiledôneas que representa a primeira folha da plântula (excluindo o escutelo), dentro da qual está a plúmula. Coleorriza – bainha fechada do embrião das Gramineae, dentro da qual está a radícula. Escutelo – é o cotilédone das Gramineae. GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 46 ➢ Sementes – Disseminação GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 47 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 48 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 49 GUILHERME ANTONIO DE SOUZA SILVA 50
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