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Discursiva Joves e Adultos

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Questão 1/2 - Educação de Jovens e Adultos
Leia o seguinte fragmento de texto:
 
“Em que pesem as sucessivas juras e projetos dos governantes, por mais de um século, de 
erradicar o analfabetismo, o Brasil chegou ao ano 2000 com nada menos do que 17,6 milhões de 
analfabetos (entre as pessoas de 10 anos ou mais) e 25,7 milhões (entre as pessoas de 5 anos 
ou mais). Os países da América Latina têm preferido trabalhar”.
De acordo com os conteúdos do livro-base Educação de jovens e adultos, durante muito 
tempo, no decorrer do século XX, o analfabetismo foi tratado como um mal que assolava a 
sociedade e que precisava ser erradicado. Nesse contexto, responda:
Como o analfabeto era caracterizado pela elite política e por que, para esses políticos, o 
analfabetismo precisava ser erradicado?
Nota: 50.0
Resposta:
Era caracterizado com um ser ignorante, incapaz sem conhecimento de mundo incapaz de 
aprender e compreender. 
 
Precisava ser erradicado o analfabetismo para melhorar a imagem do país . Quanto maior o 
índice de pessoas alfabetizados melhor a sua reputação, assim é possível receber mais 
investimentos, conseguir financiamentos. 
Questão 2/2 - Educação de Jovens e Adultos
Considere a seguinte passagem de texto:
 
“Compreender melhor a insistência de Freire na necessidade de se ver não apenas a 
alfabetização, mas também a educação em geral como um ato político e como ato de 
conhecimento [...] nos leva a explorar outra concepção de escrita, integrante de sua teoria e 
prática de alfabetização”. 
De acordo com os conteúdos do livro-base Educação de jovens e adultos sobre a concepção 
de alfabetização de adultos dialógica, crítica ou emancipatória de Paulo Freire, responda, de 
forma sucinta, à seguinte questão:
O que é preciso fazer na prática pedagógica para que a alfabetização como ato de conhecimento 
realmente se efetive?
Nota: 50.0
Resposta:
Levar em conta o conhecimento de mundo do sujeito, suas experiencias de vida no contexto 
social . Ter uma relação de horizontalidade entre professor- aluno. Fazer das avaliações um 
meio para melhorar o conhecimento do alunado, sendo possível esclarecer o que não ficou 
bem entendido. Tornar um sujeito pensante, de forma a saber realizar uma analise critica de 
mundo social e politico no qual está inserido.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERRARO, Alceu Ravanello; KREIDLOW, Daniel. Analfabetismo no Brasil: Configuração e gênese das desigualdades regionais. <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:QWjwANAVlX0J:www.seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/download/25401/14733+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em 05 fev. 2016. 
Ao longo do século XX, o analfabetismo foi tratado como um mal que assolava a sociedade e
que precisava ser erradicado. O analfabeto era visto como um ignorante, característica que
marcou o desenvolvimento dos programas de alfabetização no Brasil. Assim sendo, havia o
interesse político de “erradicar” um dos males do subdesenvolvimento, mas não o de provocar
rupturas para superação dos reais problemas sociais estruturais da sociedade brasileira. O
interesse real era diminuir a “ignorância” para formar um “coletivo eleitoral” que viesse
responder aos interesses da elite política, segundo o ideário político daquele momento (livro-
base, p. 21 e 116).
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Edna Castro de. Alfabetização como ato de conhecimento em Freire: Escrita e leitura de mundo. <http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/8012/6720>. Acesso em 15 mar. 2017. 
Para a resposta ser válida, basta que o aluno argumente em torno do seguinte:
De acordo com o livro-base Educação de jovens e adultos, da autora Maria Antônia de
Souza, para que realmente se efetive a alfabetização como ato de conhecimento, é
necessário uma relação de autêntico diálogo entre educadores e educandos. Ou seja, uma
relação em que “os sujeitos do ato de conhecer (educador-educando, educando-educador) se
encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os
alfabetizandos assumem desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores.
Aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas de refletir
criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da
linguagem [...]. Enquanto ato de conhecimento, a alfabetização, que leva a sério o problema
da linguagem, deve ter como objeto também a ser desvelado a relações dos seres humanos
com o mundo” (Freire, 1976, p.49) (livro-base, p. 120,121).

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