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04/02/2013 • Os Sujeitos de direito da atividade empresarial ◦ Empresa. ◦ Empresário. ◦ Estabelecimento. • Em 2002 o Brasil abandona o direito objetivo de atos de comércio. Passa-se para a teoria de empresa. • A) Empresa = Perfis da Empresa, por Alberto Asquini. Teoria poliédrica da empresa. Empresa teria um perfil subjetivo (sujeito de direitos, centro de imputação de direitos e deveres/ Brasil n adota); perfil objetivo (a empresa seria um complexo de bens organizados / Brasil n adota, tem como similar o estabelecimento no CC brasileiro); perfil corporativo (é uma instituição na qual os empregados participam e todos tem resultados, não apenas os donos / Art. 7 da CF, quando fala da participação dos lucros.); perfil funcional (a empresa é atividade que o empresário exerce , é o adotado pelo CC). ◦ AED = análise econômica do Direito = no D. Empresarial é mais evidente. Ela trouxe uma nova definição para empresa. Teoria da Firma (Ronald Coase), os “custos de transação”. A empresa, além de atividades, é um feixe de contratos, pois para se ter uma empresa, é necessário ter contratos. Se eu contrato por meio de uma empresa, meus custos de transação são menores. A empresa assim serve para reduzir os custos de transação, pois sai mais em conta fazer contratos pela empresa, do que individualmente. • B) Estabelecimento = a atividade, para ser exercida, precisa se organizar com os fatores de produção. Art. 1142 a 1149 CC. É o complexo de bens organizado pelo empresário ou sociedade empresária para o exercício da empresa. Art. 1142 = Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. Não confundir com o “fundo de empresa” que, de acordo com doutrina majoritária, quer dizer o aviamento, o goodwill, que é a aptidão que o estabelecimento tem para produzir bons resultados. O aviamento entra na conta da indenização em caso de desapropriação ou na apuração dos haveres. Estabelecimento = é a empresa em movimento. Art. 1143 = Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza. Art. 1144 = O contrato que tenha por objeto a alienação ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. Art. 1145 = Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, em de modo expresso ou tácito, em 30 dias a partir de sua notificação. Art. 1146 = O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de 1 ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data de vencimento. Art. 1147 = Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos 5 anos subsequentes à transferência. Parágrafo Único = No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato Art. 1148 = Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em 90 dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. Art. 1149 = A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores; desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente. • C) Empresário = sujeito de direito da atividade empresarial. Temos o empresário individual e o empresário coletivo. Art. 966, CC. Como individual, no art. 1156. No coletivo, temos a sociedade em nome coletivo(formada por pessoas naturais, os sócios são responsáveis pelo insucesso) em comandita simples (o comanditado responde ilimitadamente), em comandita por ações ( o sócio que assume o cargo de diretor, responde ilimitadamente), a limitada, e a S.A (arts. 1039, 1045, 1090, 1052, 1088 e 1089). A limitada e as S.A's serão estudadas nesse semestre. Art. 966 = Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo Único = não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Art. 1156 = O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Empresário Individual. 07/02/2013 • Empresário = sujeito de direito da atividade empresarial. Art. 966 CC ◦ Empresário Individual = Art. 1156 CC = não tem dupla personalidade. Se tiver insucesso, todo seu patrimônio responde por terceiros, exceto bem de família. Tende a desaparecer com o advento da EIRELI. ◦ Empresário Coletivo / Social = temos a sociedade em nome coletivo (art. 1039), em comandita simples (art. 1045), em comandita por ações (art. 1.090), a limitada (1.052 a 1.087) e a S/A (1.088 e 1089, lei 6404/76). As 3 primeiras são muito pouco usadas. Em nome coletivo, os sócios tem a mesma responsabilidade que no empresário individual, com a diferença que existe uma ordem na execução, primeiro o patrimônio da empresa, depois do indivíduo. Lembrar também que as S/A não podem ser optantes pelo SIMPLES. Art. 1039 = Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Parágrafo Único = sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. Art. 1045 = Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. Art. 1090 = A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste capítulo, e opera sob firma ou denominação. Art. 1091 = Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Limitadas Art. 1052 = Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela INTEGRALIZAÇÃO do capital social. Art. 1053 = A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Parágrafo Único = o contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. Art. 1054 = O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social. A limitada tem a possibilidade de adotar como nome comercial, uma razão social ou uma denominação. Razão= J. Silva e Cordeiro LTDA. Denominação = Santa Fé Comércio de Roupas LTDA. Art. 1055 = O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. §1 = Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de 5 anos da data do registro da sociedade. §2 = É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. Art. 1056 = A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte. §1 = No caso de condomínio de quotas, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido. §2 = sem prejuízo do disposto no art. 1052, os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. Pertencendo a quota social a a dois ou mais titulares, ambos são tratados como um só nas relações jurídicas que mantêm com a sociedade. Essa possibilidade de divisão das cotas (cotas múltiplas) deverá vir expressa no contrato social. Art. 1057 = Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranhos, se não houver oposição de titulares de mais de ¼ do capital social. (oposição de mais de 25% = não pode ceder para estranhos) = autorização positiva de ¾ do Capital Social. Parágrafo Único = a cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do parágrafo único do art. 1003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes. {Art. 1003 = A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade. Parágrafo Único = até 2 anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio.} Art. 1.058 = Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art. 1004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros de mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. {Art. 1004 = os sócios são obrigados, na forma e prazos previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos 30 dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. Parágrafo Único = verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no §1, do art. 1031.} {Art. 1031, §1 = O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota.} Art. 1059 = Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quanto tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo de capital. Art. 1060 = A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Parágrafo Único = a administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. Art. 1061 = A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação por unanimidade dos sócios , enquanto o capital não estiver integralizado , e de 2/3, no mínimo, após a integralização. Art. 1062 = O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração §1 = se o termo não for assinado nos 30 dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito. §2 = nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão. Art. 1063 = O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo (ad nutum), do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. §1 = Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato , sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo a 2/3 do capital social, salvo disposição contratual diversa. §2 = a cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos 10 dias seguintes ao da ocorrência; §3 = a renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e em relação a terceiros, após averbação e publicação. Art. 1064 = O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes. Art. 1065 = Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. Art. 1066 = Sem prejuízo dos poderes da assembléia dos sócios, pode o contrato instituir conselho fiscal composto de 3 ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não , residentes no país, eleitos na assembléia anual prevista no art. 1078. §1 = Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no §1 do art. 1011, os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau. §2 = É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente. {§1 do art. 1011 = não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.} Art. 1067 = O membro ou suplente eleito, assinando termo de posse lavrado no livro de atas e pareceres do conselho fiscal, em que se mencione o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência e a data da escolha, ficará investido nas suas funções, que exercerá, salvo cessação anterior, até a subsequente assembleia anual Parágrafo Único = Se o termo não for assinado nos 30 dias seguintes ao da eleição, esta se tornará sem efeito. Art. 1068 = A remuneração dos membros do conselho fiscal será fixada, anualmente, pela assembleia dos sócios que os eleger; Art. 1069 = Além de outras atribuições determinadas em lei ou no contrato social, ao membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, os deveres seguintes; I – examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas; II – lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo; III – exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e odo resultado econômico; IV – denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade; V – convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de 30 dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes; VI – praticar, durante o período de liquidação da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação; Art. 1070 = As atribuições e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedecem à regra que define a dos administradores Parágrafo Único = o conselho fiscal poderá escolher para assisti-lo no exame dos livros, dos balanços e das contas, contabilista legalmente habilitado, mediante remuneração aprovada pela assembleia dos sócios; {art. 1016 = os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções} Art. 1071 = Dependem de deliberação dos sócios, além de outras matérias na lei ou no contrato: I – a aprovação das contas da administração; II – a designação dos administradores, quando feita em ato separado;(50% +1 do CS) III – a destituição dos administradores; (50% +1) IV – o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; (50% +1 do CS) V – a modificação do contrato social; (¾ do CS) VI – a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; (¾ do CS) VII – a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas; VIII – o pedido de concordata. (50% +1 do CS) Art. 1072 = As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1010 serão tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato; {Art. 1010 = Quando por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um §1 = para formação da maioria absoluta são necessários votos correspondentes a mais de metade do capital social; §2 = prevalece a decisão sufragada por maior número de sócios no caso de empate, e, se este persistir, decidirá o juiz; §3 = responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto} §1 = A deliberação em assembleia será obrigatória se o número de sócios for superior a 10; §2 = Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no §3 do art. 1152 quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia; {§3 do art. 1152 = O anúncio de convocação da assembleia de sócios será publicado por 3x, ao menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembleia, o prazo mínimo de 8 dias para a primeira convocação, e de 5 dias para as posteriores.} §3 = a reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas; §4 = no caso do inciso VIII do artigo anterior, os administradores, se houver urgência e com autorização de titulares de mais da metade do capital social, podem requer concordata preventiva; §5 = as deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. §6 = aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente seção sobre a assembleia. Art. 1073 = A reunião ou a assembleia podem também ser convocadas: I – por sócio, quando os administradores retardarem a convocação por mais de 60 dias, no casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de 1/5 do capital social, quando não atendido, no prazo de 8 dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas; II – pelo conselho fiscal, se houver, nos casos a que se refere o inciso V do art. 1069. Art. 1074 = a assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares de no mínimo ¾ do capital social, e, em segunda, com qualquer número; §1 = o sócio pode ser representado na assembleia por outro sócio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata; §2 = nenhum sócio, por si ou na condição de mandatário, pode votar matéria que lhe diga respeito diretamente. Art. 1075 = A assembleia será presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes; §1 = dos trabalhos e deliberações será lavrada, no livro de atas da assembleia, ata assinada pelos membros da mesa e por sócios participantes da reunião, quantos bastem à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la; §2 = cópia da ata autenticada pelos administradores, ou pela mesa, será, nos 20 dias subsequentes à reunião, apresentada ao registro público de empresas mercantis para arquivamento e averbação; §3 = ao sócio, que a solicitar, será entregue cópia da ata autenticada. Art. 1076 = Ressalvado o disposto no art. 1061 e no §1 do art. 163, as deliberações dos sócios serão tomadas: I – pelos votos correspondentes, no mínimo, a ¾ do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1071; II – pelos votos correspondentes a mais da metade do capital social, nos casos previstos nos incisos II, III, IV e VIII do art. 1071; III – pela maioria de votos, nos demais casos, se este não exigir maioria mais elevada. Art. 1077 = quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou dela por outra, terá o sócio que dissentiu o direito de retirar-se da sociedade, nos 30 dias subsequentes à reunião, aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o disposto no art. 1031. Art. 1078 = a assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos 1x p/ano, nos 4 meses seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de: I – tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico; II – designar administradores, quando for o caso; III – tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia; §1 = até 30 dias antes da data marcada para a assembleia, os documentos referidos no inciso I deste artigo devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração; §2 = Instalada a assembleia, proceder-se-á à leitura dos documentos referidos no parágrafo antecedente, os quais serão submetidos pelos presidente, a discussão e votação, nesta não podendo tomar parte os membros da administração e, se houver, os do conselho fiscal. §3 = A aprovação, sem reserva, do balanço patrimonial, e do de resultado econômico, salvo erro, dolo ou simulação, exonera de responsabilidade os membros da administração e, se houver, os do conselho fiscal. §4 = Extingue-se em 2 anos o direito de anular a aprovação a que se refere o parágrafo antecedente; Art. 1079 = Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o estabelecido nesta seção sobre a assembleia, obedecido o §1 do art. 1072; Art. 1080 = As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram. Art. 1081 = Ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato. §1 = Até 30 dias após a deliberação, terão os sócios preferência para participar do aumento, na proporção das quotas de que sejam titulares. §2 = À cessão do direito de preferência, aplica-se o disposto no caput do art. 1057; §3 = Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelassócios, ou por terceiros, a totalidade do aumento, haverá reunião ou assembleia dos sócios para que seja aprovada a modificação do contrato; Art. 1082 = Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato; I – depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; II – se excessivo em relação ao objeto da sociedade; Art. 1083 = No caso do inciso I do artigo antecedente, a redução do capital será realizada com a diminuição proporcional do valor nominal das quotas, tornando-se efetiva a partir da averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata da assembleia que a tinha aprovado. Art. 1084 = No caso do inciso II do art. 1082, a redução do capital será feita restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas; §1 = No prazo de 90 dias, contado da data da publicação da ata da assembleia que aprovar a redução, o credor quirografário, por título líquido anterior a essa data, poderá opor-se ao deliberado. §2 = A redução somente se tornará eficaz se no prazo estabelecido no parágrafo antecedente não for impugnada ou se provado o pagamento da dívida ou depósito judicial do respectivo valor; §3 = Satisfeitas as condições estabelecidas no parágrafo antecedente, proceder-se-á à averbação no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata que tenha aprovado a redução; Art. 1085 = Ressalvado o disposto no art. 1030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. Parágrafo Único = a exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa; Art. 1086 = efetuado o registro da alteração contratual, aplicar-se-á o disposto nos arts. 1031 e 1.032 Art. 1087 = a sociedade dissolve-se de pleno direito por qualquer das causas previstas no art. 1044. No 1039 e no 1045, há a limitação de que os sócios somente podem ser pessoas naturais!!!! Na comandita simples também! Ou seja, quando o legislador quis limitar, ele o fez de forma expressa. Na lei da EIRELI, não existe essa limitação de forma expressa. O art. 980 – A , somente tem a condição de que a pessoa natural só pode ter 1 EIRELI. Mas ela não fala nada em vedar uma EIREILI por criação de uma PJ. Todavia, existem entendimentos de que não é possível uma PJ constituir uma EIRELI, como o entendimento da Junta Comercial. Uma EIRELI pode ser titular de outra EIRELI? = não há proibição também na lei, apesar dos entendimentos contrários da Junta comercial. ◦ EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada) = art. 980 – A, Art. 44 CC. www. jucemg.mg.gov.br = manual das limitadas. Fui incluída no art. 44 CC a figura da EIRELI. O erro está em incluir uma empresa como sujeito de direito dentre aqueles do art. 44 CC, uma vez que a empresa é a atividade e não uma personificação jurídica. Possui capital mínimo para se constituir, que é [100 x o salário mínimo] Difere da limitada que não possui um mínimo de capital como exigência. Não pode um advogado constituir uma EIRELI, pelo mesmo motivo de um médico, por vedação na lei. A vedação está presente também na OAB. A EIRELI não é privativa dos empresários, igual é a S/A. Sociedade Limitada www.dnrc.gov.br = órgão. As juntas são autarquias que são vinculadas aos estados. O DNRC já é um órgão federal, e não autarquia. Sua finalidade é baixar instruções, solucionar as dúvidas, complementar a legislação. Ela não registra, tem uma função técnica. A lei que regula os registros nas Juntas é a 8.934/94 e o Decreto 1800/96. • Evolução Histórica ◦ 1892, na Alemanha. O Brasil seguiu o modelo português. Então, em 1919, com o DL 3.708 (já revogado!), tem início as limitadas. As S/A's já existiam, mas eram mais prerrogativa do Estado, que outorgavam a constituição de uma S/A aos particulares. • Legislação Aplicável ◦ art. 1052 a 1087 CC • Classificação (affectio societatis) = a vontade de ser sócio, elemento específico de uma sociedade. Toda sociedade tem. Não é que a pessoa tenha que participar ativamente das atividades da sociedade, mas sim seu interesse em ser meramente sócio. Em algumas sociedades, essa affectio é mais preponderante, ela prevalece. São as sociedades de pessoas. ◦ De pessoas = em razão da característica das pessoas. É a sociedade familiar. O que interessa são as características pessoais dos sócios. Ex: art. 1057 do CC (vedação com limitações da cessão de cotas para quem está fora da sociedade). Geralmente, nas limitadas, há um aumento no % de sócios que precisam autorizar a cessão de cotas para estranhos. A cessão de cotas para outros sócios da empresa é permitida sem a anuência. Assim, dá-se primazia à característica pessoal dos sócios em detrimento do capital. Existe a facilidade do sócio se retirar da sociedade, mandando uma carta de aviso. O reembolso é chamada de apuração de haveres. A sociedade faz um balanço especial, apura o patrimônio líquido e deste patrimônio é retirado os haveres do sócio que sai da sociedade. Dependendo do % que o sócio tinha, ele pode descapitalizar uma sociedade. ▪ Não é fácil ingresso de estranhos. ▪ É fácil o sócio se retirar. ◦ De capital = ela é formada em razão do capital. O que interessa é o dinheiro. A S/A é uma sociedade de capital por excelência, mas pode ser utilizada a sociedade de capital para as limitadas. Ela é mais difícil de sair da sociedade. Art. 36 e 136, 137 da 6.404/76. As ações são livremente negociadas. Não existe impedimento para venda das ações a estranhos, como existe na de pessoas. Todavia, a lei LISTA as hipóteses em que o sócio pode se retirar. Ou seja, é mais difícil eu EXERCER o meu direito de sair da empresa. É mais fácil vender as ações do que exercer o direito formal de saída de uma S/A. ▪ É mais fácil um estranho entrar ▪ É mais difícil a saída formal dos sócios [Na S/A de capital fechado, o STJ admite a dissolução da sociedade por quebra de affectio societatis.] (É assim pois a S/A de capital fechado meio que equivale a uma limitada.) • Nome empresarial da Soc. Limitada ◦ Art. 1158, CC. O nome empresarial designa o sujeito de direito. O título identifica o local do estabelecimento. A marca identifica os produtos ou serviços. A marca é registrada no INPI. O nome empresarial é registrado na Junta Comercial. O título não possui um registro específico. O título também é chamado de nome fantasia. Todavia, não se pode usar o mesmo título de outro estabelecimento, pois se configure desvio de clientela. O nome empresarial tem proteção ESTADUAL. A junta é uma autarquia estadual, portanto não consegue dar proteção em âmbito nacional. A única forma de impedir que seu nome seja usado em outros estados é fazer a AVERBAÇÃO em todas as juntas estaduais. Nome pode ser firma ou denominação. Firma é quando se usa os nomes dos próprios sócios para compor o nome da sociedade. Ex: Silvio Santos e Pedro Oliveira [ Santos e Oliveira LTDA.] Os nomes só podem ter o nomes dos sócios. Assim, a firma muda o nome toda hora em que se alteram os sócios. Agora, a denominação é uma expressão de fantasia. (OBS: Razão Social = Firma Social = assim, a razão social é um nome que é composto de um nome de sócios, ou seja, é uma FIRMA social. Agora, denominaçãosocial é nome fantasia). As S/A só podem usar denominação social. A LTDA e a comandita podem escolher. A omissão da palavra LTDA torna-se ilimitada a responsabilidade naquele negócio específico. Vai depender de prova na justiça de que terceiros sabiam que a empresa era LTDA apesar de não conter no nome. O nome da LTDA deve indiciar o objeto social. Art. 1015, CC. É importante para evitar os atos ultra vires, pois o objeto social estará delimitado no nome. LC 123/06, Art. 72. A exigência do CC de inclusão do objeto social não abrange as pequenas e micro empresas. • Regência supletiva ◦ Art. 1153. A LTDA, possuindo conflitos, recorre-se ao contrato social. Se o contrato for omisso, eu vou à legislação das LTDA. Se mesmo assim não houver aonde regular, volto ao contrato para verificar a regência supletiva. Verifica-se no contrato se tem cláusula que diz onde devo resolver eventos omissos. Se tiver no contrato uma cláusula que diz que as omissões devem ser dirimidas na lei de S/A, ou em qualquer outra lei, deverá ser utilizado este diploma legal. Essa cláusula de regência supletiva é facultativa. • Constituição ◦ A LTDA pode ser constituída por instrumento público ou particular. A S/A é constituída por assembléia ou instrumento público. As S/A de capital aberto será somente por assembléia. Art. 1154 = o contrato social deve trazer o art. 997, constando as regras gerais para constituição de uma sociedade simples. Aplica-se à LTDA o que couber nesse art. 997. A exigência de visto de advogado somente existe nas demais empresas, excluídas a ME e MPP. 14/02/2013 (continuando...) • Capital social da soc. Limitada = representa as contribuições do sócios. É a integralização do capital social, no início da formação da sociedade. É uma representação contábil. Delimita a responsabilidade, o poder, o lucro de cada sócio. E diferente de patrimônio, pois este significa tudo o que a sociedade tem. O credor busca se satisfazer no patrimônio. O capital social, então, integra o patrimônio. ◦ Formação; ▪ Art. 1.055 = formado por bens apreciados economicamente, como dinheiro, imóveis, bens móveis, etc. A LTDA não tem exigência de capital mínimo. Todavia, se eu formar por bens imóveis, eu não tenho a incidência de ITBI quando for transferir para constituição do capital social de uma sociedade. Não há necessidade de fazer a escritura pública, também, para passar os bens para a sociedade. A transferência é feita no contrato social e logo após registrado na JUNTA. Após, leva-se o contrato ao registro de imóveis. Art. 89 da 6.404/76. Assim, economiza-se com a escritura pública, que não precisa nesse caso. A EIRELI é SOMENTE em DINHEIRO. Não existe a constituição em imóveis. Art. 980 – A. É proibida a constituição somente com trabalho. Todas as sociedades só podem ser formadas por bens móveis ou imóveis. No direito civil sim, é permitido o sócio de serviços. Ex: 2 médicos podem realizar sociedade. Mas serão regidos no CC, e não pelo Direito Comercial. Art. 1055 = os sócios respondem solidariamente pelo prazo de 5 anos contados do registro, pela exata estimação dos bens incluídos no capital social. Isso ocorre frequentemente quando um imóvel é colocado com um valor muito superior ao que realmente vale. Ex: um sócio integraliza um imóvel com valor de 400 mil, mas este vale no mercado 200 mil. Os sócios se responsabilizam solidariamente por esta diferença de 200 mil a integralizar no capital social. ◦ Alterações; ▪ Pode sofrer aumento = art. 1.081 (direito de preferência) ▪ Pode sofrer redução = art. 1082. Ele precisa estar integralizado para ocorrer a redução. Pode ser reduzida por “perdas irreparáveis”. ▪ Art. 1.084. • Quotas ◦ Características; ▪ São as frações do capital social. Em uma S/A são divididas em ações. No art. 1.055, diz que as quotas podem ser iguais ou desiguais. Este termo “igual e desigual” quer dizer valores. Não é possível nas limitadas as chamadas “quotas preferenciais”. As quotas conferem direito de ordem patrimonial de ordem pessoal. ▪ As quotas são indivisíveis (art. 1056). Exceção ao condomínio de cotas, pois a quota pode ter a posse de mais de uma pessoa. ◦ Cessão; ▪ Art. 1.057 = A cessão pode ser livre entre os sócios, salvo se tiver acordo de cotistas. É um pacto fora do contrato social. Art. 997. Ele pode ceder para estranhos, desde que não tenha oposição daqueles que representem mais de ¼ do C. Social. A oposição tem que ser então de 25% + 1. O contrato de cessão só produz efeitos com a assinatura dos sócios. Ver art. 1003. ▪ O contrato social poderá ter regras diversas, mais severas. ◦ Penhora. ▪ Art. 1026, e também no CPC art. 655, IV. 18/02/2013 • Sócios ◦ Direitos e deveres; ▪ Art. 109 Lei. 6404/76 ; Art. 1081 CC. ▪ Art. 1.021 (direito de fiscalização). Os sócio pode a qualquer tempo fiscalizar. Na S/A o sócio fiscaliza por meio do conselho fiscal também. Na limitada existe o conselho também, no art. 1.066. ▪ Art. 1008 = o c. Social não pode negar aos sócios a participação dos lucros. Nem de negar a participação no acervo societário em caso de liquidação. ◦ Sócio remisso; ◦ Direito de recesso ou retirada; ▪ Art. 1.029 e 1.077. (apuração dos haveres). ◦ Exclusão de sócio; 21/02/2013 • Os sócios ◦ Direitos e Deveres; ▪ Não posso retirar o sócio dos lucros nem do acesso ao acervo patrimonial após o encerramento da sociedade. ▪ Principal dever = 1.004 CC. Integralizar o capital social. Art. 106, Lei 6.404/76. ◦ Sócio Remisso; ▪ É aquele que não cumpre com o dever de integralizar o capital social. Art. 1.058. O sócio remisso pode ser excluído pelos demais sócios, ou executar o contrato e cobrar dele o devido. Antes da sociedade tomar qualquer providencia, ela deverá notificar o sócio remisso em mora. Não é necessário ação na justiça. Pode-se ir à JUNTA e resolver a situação. ◦ Direito de Recesso; ▪ Art. 1029 e 1077 = é o direito de retirada. ◦ Exclusão de sócio; ▪ É um ato da sociedade, pela deliberação dos demais sócios. A e B, por exemplo, querem excluir o sócio C. [ O STJ não permite a exclusão de sócio pela mera falta de affectio societatis]. A ação em um processo judicial de exclusão de sócio é uma ação ordinária (art. 1030 CC, ver também o 1010 CC, pois a “maioria dos votos” é expressão que significa “segundo o valor das cotas de cada um”.). O autor seria a sociedade, sendo o réu o sócio. O polo ativo poderá ser também os sócios como litisconsórcio ativo. ▪ Motivos da exclusão = falta grave ( a legislação não diz o que é); incapacidade superveniente (pegar a cópia do processo de interdição, art. 972 CC); falido (art. 102 da lei 11.101/05.); liquidação de cotas (Art. 1026 CC) ▪ A minoria poderá excluir a maioria em determinado caso. Art. 1074, §2. Se A tiver 51% do capital e a votação for sobre sua exclusão, A não poderá votar, portanto B e C votam somente. C e B, que possuem os outros 49%, poderão excluir A. ◦ Exclusão de sócio extrajudicial ▪ Art. 1085 = só tem previsão na limitada. Tem que existir uma cláusula no contrato autorizando a exclusão extrajudicial. Aqui a minoria não consegue excluir a maioria. • Estrutura Orgânica da soc. Limitada ◦ Órgãos deliberativos; ◦ órgão fiscalizador; ◦ órgão executor; 25/02/2013 • Estrutura Orgânica da Soc. Limitada; ◦ órgão deliberativos; ▪ Reunião = menos de 10 sócios, as soc. tem a faculdade de fazer reuniões. Art. 1072, §6 e 1.079. Aplica-se a reunião nos casos omissos do contrato para os casos previstos em assembléia. ▪ Assembléia = art. 1072,§1 = nas soc. com mais de 10 sócios é obrigatória a ocorrência de assembléias. Art. 1152, §3. Se todos assinarem a modificação desejada no contrato social, não é necessário fazer assembléia. O sócio não vota em matérias que diga a seu respeito, evitando o conflito de interesses. ▪ Quórum deliberativo = art. 1071 – Matérias( em certas máterias, a decisão deverá ser em 2/3 [ importante em termos de gestão], ou em ¾ [ 75% = mudanças no contrato social]. Existe ainda o quórum de unanimidade, referente ao art. 1.061. Existe também o quórum de maioria absoluta, de 51%. Por fim, existe o de maioria simples, somente dos presentes.) Art. 1076. Quando o capital social é muito diliuído, é imprescindível um “acordo de cotistas”. Os quóruns legais NÃO PODERÃO ser reduzidos, podem ser aumentados. Os convencionais podem ser alterados. ◦ órgão fiscalizador; ▪ Art. 1066 = fiscaliza os administradores. É facultativo nas limitadas mas é obrigatório nas S/A's. Como o conselho fiscal é caro, ele só é viável em sociedades de grande porte. ◦ órgão executivo; ▪ Presentante. O administrador não é o representante, ele exterioriza a vontade da sociedade que se manifesta por meio dele. Quando o administrador age é a própria sociedade quem está agindo. Se ele age de acordo com a lei e o contrato social, imputa-se à sociedade os atos praticados pelo administrador. • Administração da soc. limitada. ◦ Natureza jurídica = órgão = teoria organicista. No art. 1061 temos o administrador sócio e o não sócio. A limitada poderá ser administrada por estranhos. ◦ Designação / nomeação do administrador = 1060 e 1061 = contrato social(alteração contratual) e ato separado. O ato separado é uma assembléia de sócios ou uma reunião. ▪ Contrato social = sócio e não sócio (o não sócio requer atenção ao art. 1076 [ ¾ ou unanimidade]. ▪ Ato separado, assembléia ou reunião = sócio e não sócio ( o não sócio respeita o art. 1061. [ 2/3; unanimidade]. (se for sócio, respeita o art. 1076.) ◦ Destituição = sócio e não sócio (se for sócio preciso de 2/3, art. 1063. Se for em ato separado, para tirá-lo, devo ter maioria absoluta). O não sócio requer a maioria absoluta nos 2 casos (contrato e ato em separado). A nomeação e destituição do administrador pode ser feita em contrato social ou em ato separado, e também poderá ser um sócio ou um não sócio. É sobre isso que se tratam os pontos acima. • Responsabilidades dos sócios administrador 28/02/2013 • Responsabilidade dos sócios e administradores = só podem ser administradores as pessoas naturais. ◦ dos sócios: art. 1052 {resp. solidária pela integralização}; art. 1055, §1{importante quando o bem integralizado é imóvel}, art. 1080 (dívidas trabalhistas, dívidas tributárias, descaracterização da personalidade jurídica {dívidas negociais comuns}). Art. 1024 CC, art. 596 CPC (trabalhistas + tributárias). Art. 133 CTN e Súm. 435 STJ. (presunção de fraude). Paralisação temporária (Art. 32, II “h” Dec. 1800/96) ◦ Desconsideração = art. 28 lei 8078/90 // art. 50 CC. Art. 158 da lei 6.404/76. Art. 1011 e 1016 CC. • Dissolução, Liquidação e extinção da soc. limitada. ◦ Dissolução = Total (art. 1087) ----- Extrajudicial // Judicial Art. 1218, VII CPC; = Parcial (art. 1028, 1030, 1085) ------ Extrajudicial // Judicial ◦ Liquidação = Art. 1102 a 1112 CC. ◦ Extinção = art. 1109 CC. 04/03/2013 • Dissolução, liquidação e extinção da sociedade limitada ◦ dissolução: Total: judicial, ação de dissolução da sociedade (Art. 1218, VII CPC) Art.s 1087, 1044 e 1033 CCB. ◦ Extrajudicial: distrato ◦ Parcial: judicial: ação de exclusão de sócio (1030 CC) ----- mesmo rito da dissolução de sociedade. Art. 1028 ◦ Extrajudicial: direito de retirada (art. 1029 e 1077) e exclusão de sócio) art. 1085. • A liquidação só ocorre se se tratar de dissolução total. Se for parcial, ocorre apenas a liquidação de quotas. • A pessoa jurídica continua a existir após a dissolução. • De acordo com o princípio da preservação da empresa, a dissolução parcial é mais comum quanto a total. • A dissolução parcial é também chamada de resolução da sociedade em relação a um sócio. ◦ Na ação de dissolução de sociedade, os custos é o sócio e os reús são a sociedade eu s demais sócios (litisconsórcio passivo necessário) ◦ Na ação de exclusão de sócio, o autor é a sociedade e os demais sócios e o réu e o sócio a ser excluído. ◦ Liquidação: só ocorre se houver, tido a dissolução total. Se a dissolução for parcial, faz- se a liquidação de quotas (apuram-se os haveres). 07/03/2013 Sociedade Anônima Lei 6404/76 • Conceito ◦ Sociedade Anônima ou Companhia é a sociedade cujo capital social divide-se em valores mobiliários (ações),{Art. 2, 6.385/76} livremente negociáveis {art.36 Lei S/A}, ficando os sócios com responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações . Lei 6.404/76. S/A não pode acessar o sistema simplificado de impostos, SIMPLES. • Características Principais ◦ Limitação da Responsabilidade; = limitada ao preço de emissão. ◦ Negociabilidade da Participação societária; = art. 36 L.S/A ◦ Natureza Empresária; Art. 982, § único, CC Art. 2, §1 LSA. • Classificação (art. 4 L. S/A) ◦ S/A de capital fechado; ◦ S/A de capital aberto; ( podem vender suas ações no mercado mobiliário) • Nome Empresarial; Art. 3 L.S/A Art. 1160 CC = a sociedade será designada por DENOMINAÇÃO, podendo conter o nome do fundador, acionista ou pessoa que tenha contribuído para a sua formação. • Mercado de Capitais; ◦ Espécies; ▪ Primário; ▪ Secundário Lei 4728/65 ◦ da CVM; ▪ Lei 6385/76 ◦ Bolsa de Valores; ◦ Mercado de Balcão. 11/03/2013 • Mercado de Capitais = 4.728/65 ◦ Espécies; ▪ Primário = preço de emissão. ▪ Secundários = de revenda. Valor de negociação. ◦ CVM = 6385/76; Art. 19. (nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na CVM.) ◦ Bolsa de Valores; BMF BOVESPA. ◦ Mercado de Balcão ➢ O registro de comércio incumbe somente verificar questões formais e de verificar se o objeto não é ilícito; ➢ Quem teve a iniciativa da constituição da companhia é o fundador. Este necessariamente se torna acionista, geralmente tornado-se um deles controlador ou se formando um grupo de controladores por meio de acordo de acionistas. ➢ Há 3 modalidades de constituição, duas para companhias fechadas, e uma para companhia aberta. A fechada pode optar por ASSEMBLEIA-GERAL ou ESCRITURA PÚBLICA. Já a aberta deve observar a SUBSCRIÇÃO PÚBLICA. ➢ Tanto a fechada como a aberta devem observar os seguintes requisitos para sua constituição subscrição por pelo menos DUAS pessoas, de todas as ações em que se divide o CS; realização, como entrada, de 10%, no mínimo do preço de emissão das ações em dinheiro; depósito no BB ou outra entidade, da parte do capital realizado. ➢ Admite-se a sociedade unipessoal originária = subsidiária integral. Art. 251 LSA ➢ Os valores relativos ao depósito em dinheiro serão devolvidos se em 6 meses a companhia não se constituir. Constituição da Cia. Fechada • Assembleia-Geral ◦ Instalação da assembleia-geral de subscritores em primeira convocação com a presença de no mínimo metade do CS, ou em segunda votação, com qualquer número de acionistas. ◦ Realização da assembléia-geral de constituição, a ser presidida por um dos fundadores e secretariada por um dos subscritores. ◦ Comprovação de que foram obedecidas as formalidades legais e não havendo oposição de subscritores que representem mais da metade do CS, o presidente da assembléiadeclarará constituída a companhia. ◦ Na assembleia de constituição, cada ação dá direito a um voto, independentemente da sua classe (preferencial ou ordinária). ◦ O projeto do estatuto só poderá ser alterado pela totalidade dos subscritores. • Escritura Pública ◦ Todos os subscritores comparecem a um tabelião, que lavrará a escritura pública de constituição. Constituição da Cia. Aberta • Subscrição Pública ◦ Prévia autorização na CVM. ◦ Intermediação de instituição financeira ◦ Estudos de viabilidade, plano de estatuto etc. (visando maiores informações aos investidores); ◦ Os fundadores responderão, solidariamente, pelo prejuízo decorrente de culpa ou dolo em atos ou operações anteriores à constituição. ◦ Realizada a subscrição! = convoca-se a assembleia-geral. ◦ A assembleia fará a análise dos bens (3 peritos) que foram utilizados para pagamento dos valores mobiliários. ◦ A assembleia será instalada em primeira chamada com metade do CS, e em segunda chamada, com qualquer número de subscritores. ◦ Caso mais da metade dos subscritores venha a se opor à constituição da companhia, esta ficará prejudicada. Disposições Gerais tanto da Cia Aberta quanto da Cia Fechada. • A lei não exige escritura pública para incorporação de imóveis ao capital da Cia. Formalidades Complementares • Somente se constituirá a Cia depois de arquivados os atos constitutivos perante o Registro de Comércio. Antes disso = sociedade em comum = os bens sociais respondem pelos atos de gestão = resp. solidária e ilimitada. • Os primeiros administradores são solidariamente responsáveis perante a Cia. pelos prejuízos causados quanto à demora no cumprimento das formalidades complementares à sua constituição. • Constituição das S/A's. = art. 80 a 99, LSA ◦ Providências preliminares; Art. 80 ▪ subscrição de todo o capital; = ver. Art. 251 da LSA. ▪ integralização inicial; (10% em dinheiro) ▪ depósito; (parte dos 10% no BB) ◦ Constituição propriamente dita; ▪ subscrição pública, Art. 82 (sucessiva) = cia. Aberta; ▪ subscrição particular Art. 88 (simultânea) = cia. Fechada. ◦ Providências complementares. Art. 94 14/03/2013 Continuação... • Constituição das Soc. Anônimas; ◦ Providências preliminares; ◦ constituição propriamente dita; ▪ subscrição pública – art. 82 LSA (assembléia) art. 87,86,88,85 LSA ▪ subscrição particular ◦ providências complementares. ▪ Art. 95 Cia aberta ou fechada; ▪ Art. 96 Cia Fechada apenas = art. 985,986 CC ▪ Art. 92 = não confundir responsabilidade dos fundadores com os primeiros administradores. Art. 99. • Capital Social = art. 5 a 10 ◦ A lei permite a formação de ágio no preço de emissão da ação, inclusive na sua constituição, cujo destino é formação de reserva de capital. ◦ Aumentos ou reduções requerem AGE especialmente convocadas para isso. ◦ Formação = art. 7 e 8. Na limitada é aconselhável que se faça a análise dos bens também. Art. 89 LSA Art. 156 CF. Avaliação dos Bens: • Nomeação pela Assembleia-Geral de Constituição (ou em AGE, em casos futuros) de 3 peritos ; • Assembleia instala-se pela convocação e presença de no mínimo metade do CS (em AGE = 2/3, no mínimo), e em segunda convocação, qualquer número. • Finda a avaliação, o subscritor (dono do bem) pode: a) aceitar a avaliação e incorporar o bem; b) não aceitar a avaliação, fica sem feito o projeto de constituição. • Se o subscritor diz que o bem vale R$100,00 mas a avaliação diz que vale R$150,00 ele deverá ir por R$100,00. • Acionista-subscritor dono do bem fica impedido de votar na nomeação dos peritos. • O avaliador e o subscritor respondem perante a cia, os acionistas e terceiros pelos danos que causarem por culpa ou dolo na avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal. Se for bens em condomínio = resp. solidária dos subscritores. • É necessária a outorga uxória para bens imóveis, salvo regime de separação absoluta. • Subscritor possui responsabilidade pelos vícios do bem, bem como, se for crédito, pela solvência deste. ◦ Funções; = definir os riscos de se investir na cia. e também individualizar o lucro. ◦ Princípios; intangibilidade do CS, invariabilidade do CS. ◦ Aumento = art. 166 ◦ Redução = art. 173 ◦ Capital Autorizado Art. 168. Esta ligado ao bônus de subscrição e a opção de compra de ações. Aumento de CS • O órgão competente é a assembleia-geral, exceto quando se trata de aumento de capital de companhia de capital autorizado. • Poderá ser realizado: ◦ Em AGO, para correção do valor monetário; (aumenta-se o valor nominal, se for o caso) ◦ Em assembleia-geral ou do conselho de administração (depende do estatuto) no caso de emissão de ações dentro do capital autorizado no estatuto; ◦ conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias e pelo exercício de direitos conferidos por bônus de subscrição ou de opção de compra de ações; ◦ deliberação em AGE, com reforma do estatuto (2/3). • A cia poderá deixar de capitalizar o saldo da reserva correspondente a frações de centavo do valor nominal de ações, ou, se não tiverem valor nominal, a fração inferior a 1% do capital social. • Capital Autorizado (requisitos) ◦ o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e classes que poderão ser emitidas; ◦ indicar o órgão competente – assembléia ou conselho de administração; ◦ condições a que as emissões estão sujeitas; ◦ se os acionistas tem direito de preferência • O direito de preferência se dará na proporção das ações possuídas. Redução do CS • Por imposição legal = recesso de acionistas cujas ações tenham sido reembolsadas à conta do CS se, no prazo de 120 dias, a contar da publicação da ata da assembleia, os acionistas favorecidos não tenham sido substituídos. • Redução voluntária = deliberação na AG, se houver perda – até o montante do prejuízo – ou se julgado excessivo o capital. ◦ Deve possuir parecer positivo do Conselho Fiscal para ocorrer redução. Redução do CS X Oposição de Credores • A não oposição é necessária somente dos credores quirografários (aqueles que possuem o título). Somente aqueles credores ANTERIORES à data da propositura da redução que poderão se opor. A oposição se dará somente na voluntária. • Após a aprovação, dever-se-á aguardar o prazo de 60 dias, período em que os credores poderão apresentar contrariedade, sob pena de decadência. Caso haja a oposição mas o concomitante pagamento ao credor, a redução poderá ser feita. 18/03/2013 • Ações ◦ Natureza Jurídica = art. 2 Lei 6385/76 ◦ Valores = nominal art. 11 // patrimonial ou contábil // de negociação ou de mercado (mercado secundário) // econômico // preço de emissão (art. 1, LSA, art. 1088 CC) Boletim de Subscrição, mercado primário ◦ Classificação ▪ Espécies = Ordinárias ON, Preferenciais PN, art. 17, de fruição Art. 44 §5. ▪ Forma = nominativas // escriturais ▪ Classes = ordinários // preferenciais = art. 16. ◦ Obs: ações de classe especial, Golden Share = art. 17, §7. 01/04/2013 • Ações ◦ Natureza Jurídica; ◦ Valores; ◦ Classificação; ▪ Espécies (art. 15, LSA) = Ações Ordinárias, Preferenciais, Ações de Fruição (desuso a de fruição). Os recursos das S.A são por meio das ordinárias, tendo as preferencias como segundo plano. Todos os acionistas ordinários tem os mesmos direitos (voto etc., art. 110 da lei = cada ação ordinária dá direito a um voto. Acionista controlador = art. 116.) Assim, na S/A, nem sempre quem tem a maioria do Capital Social manda na Cia, pois o capital pode ser não votante. Obs: posso ter PN com direito a voto. {ON = ordinária nominativas, pois não existem mais as endossáveis, as ações tem o nome do seu possuidor}. As PN tem vantagens políticas epatrimoniais, são as chamadas ações de investimento. As ações de fruição (art. 44, §5), elas estão ligadas a amortização de ações, somente em caso de amortização integral, aquelas ações que eventualmente serão substituídas pelas de fruição. Além da amortização, o sócio de fruição ainda tem direito ao acervo após a liquidação da CIA. ▪ {Valor Patrimonial da ação = PL / N. de ações} ▪ Vantagens das ações preferenciais • Patrimoniais; = Art. 17 = está interessado em vantagem econômica, é um investidor. O acionista preferenciais recebe lucros primeiramente, na frente dos ON. As PN recebem o reembolso primeiro também em caso de liquidação. • Políticas = art. 18 = quem tem ação PN tem vantagem na eleição de membros no conselho fiscal, político.....dos órgãos diretivos. ▪ Ação preferencial de classe especial “Golden Share” = ação de ouro. {o governo fez muito isso nas privatizações, para manter uma ingerência em algumas situações. Art. 17, §7} ▪ Voto na ação preferencial = art. 110, 111 §1 (voto contingente = se os dividendos não são distribuídos por 3 meses seguidos, os PN passam a ter direito a voto) {art. 15, §2}. Assim, o voto pode ser suprimido nas PN. ▪ Forma = Nominativas {art. 20 e 31} = são transferidas mediante registro no livro de transferência de registros nominativos. Nas nominativas, sou dono se meu nome estiver no livro. // Escriturais {art. 34} = não é papel, não tem suporte físico, para vender ocorre um débito e um crédito em contas. Para provar que sou dono, imprimo um extrato. As CIA são praticamente escriturais. ▪ Classes = Ações preferenciais {A,B,C,D} Art. 17. Podem ser em CIA abertas e fechadas. // Ações Ordinárias = art. 16. Aqui só posso dividir as ordinárias nas CIA's fechadas. Nunca nas abertas, não posso ter classe de ordinárias nas abertas. • Não é mais possível fazer valer a autorização transitória no sentido de que a companhia poderia emitir uma classe de ações ordinárias sem valor nominal e outra preferencial com valor nominal. Ou elas tem, ou não tem valor nominal. • Quando a sociedade adotar valores nominais para as ações, este será o mesmo para todas elas. • Do preço de emissão nas ações sem valor nominal, ainda, parte poderá ser destinada como ágio à cobertura dos custos de lançamento, podendo ser lançada também à conta de reserva de capital. Todavia, quando se tratar de ação com valor nominal, a lei determina que o preço de emissão das ações que o ultrapassar constituirá obrigatoriamente reserva de capital. • É proibida a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. • Espécies de Ações = tem a ver com os direitos e vantagens • Classe de Ações = tem a ver com sua mobilidade. • A cia fechada é autorizada a emitir mais que uma espécie de ação ordinária, cada qual com uma característica específica. • As ações preferenciais possuem prioridade na distribuição de dividendos e no reembolso do capital. Não há previsão de dividendos maiores entre preferenciais e ordinárias, somente há a preferência na distribuição. • A amortização pode ser integral ou parcial e abranger todas as classes de ações ou uma delas. As ações que forem inteiramente amortizadas podem ser substituídas por ações de fruição, com as restrições aplicadas pelo estatuto ou pela AGE. Como foram favorecidas com a antecipação dos valores que lhe caberiam na liquidação da sociedade, os acionistas cujas ações foram amortizadas somente concorrerão à divisão do acervo líquido apurado depois que os demais acionistas tiverem recebido igual valor ao das ações amortizadas, corrigido monetariamente. • O acionista terá direito ao reembolso quando as bases jurídicas e econômicas da cia. forem alteradas drasticamente durante a existência da sociedade. Os recursos a serem utilizados para o pagamento serão a reserva (menos a legal) ou o CS, devendo as ações serem mantidas em tesouraria. Se no prazo de 120d não forem substituidos os acionistas, o CS deverá ser reduzido ao montante correspondente. O reembolso poderá ser pelo valor patrimonial ou pelo valor econômico (depende de previsão no estatuto). 11/04/2013 Outros valores mobiliários – Art. 2º da Lei 6.385/76 (CVM) 1) Partes Beneficiárias (Art. 46 a 51 / Lei 6.404/76) → Não são frações do Capital Social, sendo “estranhas” a ele. Apenas CIA’s FECHADAS podem apresentar essa modalidade de valor mobiliário. a) Conceito (Art. 46, §1º) → São valores mobiliários que conferem direito de crédito eventual, não ultrapassando 10% dos lucros. O beneficiário tem o direito de participar eventualmente nos lucros. Conferem direito de crédito perante a CIA – “o beneficiário é um credor da CIA”, que pode ter o crédito ou não, uma vez que o direito na participação dos lucros da CIA é eventual. OBS: As ações conferem direitos de “sócios” àqueles que as adquirem, direitos esses que a parte beneficiária não confere, pois, quem adquire partes beneficiárias não se torna sócio da CIA. Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias". § 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (artigo 190). § 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará 0,1 (um décimo) dos lucros. § 3º É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos desta Lei, os atos dos administradores. § 4º É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias. b) Emissão (Art. 47): ONEROSA → alienação / venda. CONTRA PRESTAÇÃO POR SERVIÇOS PRESTADOS À CIA → remuneração estratégica. OBS: As partes beneficiárias poderão ser alienadas ou atribuídas a fundadores ou a terceiros, em razão de uma contraprestação. GRATUITAMENTE → As partes beneficiárias podem ser atribuídas gratuitamente, criando responsabilidade para os administradores que realizaram a atribuição (por intermédio de “ato de mera liberalidade)”, respondendo por ela (Art. 154, §2º, “a”). Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas condições determinadas pelo estatuto ou pela assembléia-geral, ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como remuneração de serviços prestados à companhia. Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias. Art. 48. O estatuto fixará o prazo de duração das partes beneficiárias e, sempre que estipular resgate, deverá criar reserva especial para esse fim. → O estatuto fixará o prazo de duração das partes beneficiárias. § 1º O prazo de duração das partes beneficiárias atribuídas gratuitamente, salvo as destinadas a sociedades ou fundações beneficentes dos empregados da companhia, não poderá ultrapassar 10 (dez) anos. → As partes beneficiárias atribuídas gratuitamente NÃO podem apresentar prazo de duração maior que 10 anos (é o que doutrina questiona), salvo quando atribuídas a fundação de empregados. Gratuito = não pode maior que 10 anos. Funcionários = ilimitado! § 2º O estatuto poderá prever a conversão das partes beneficiárias em ações, mediante capitalização de reserva criada para esse fim. § 3º No caso de liquidação da companhia, solvido o passivo exigível, os titulares das partes beneficiárias terão direito de preferência sobre o que restar do ativo até a importância da reserva para resgate ou conversão. Art. 171, §3º – As partes beneficiárias conversíveis em ações têm preferência no aumento de capital – afastando o direito de preferênciados sócios. Por isso o repasse de partes beneficiárias conversíveis em ações DEVE SER FUNDAMENTADO. Confere direito de preferência na liquidação da CIA, conversibilidade em ações (somente quando houver previsão no estatuto), direito de crédito eventual. Art. 171. (...) § 3º Os acionistas terão direito de preferência para subscrição das emissões de debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e partes beneficiárias conversíveis em ações emitidas para alienação onerosa; mas na conversão desses títulos em ações, ou na outorga e no exercício de opção de compra de ações, não haverá direito de preferência. Art. 51 – Aprovação dos titulares das partes beneficiárias (criando-se uma assembléia das partes beneficiárias) na reforma do estatuto que modificar ou reduzir as vantagens conferidas às partes beneficiárias. Art. 51. A reforma do estatuto que modificar ou reduzir as vantagens conferidas às partes beneficiárias só terá eficácia quando aprovada pela metade, no mínimo, dos seus titulares, reunidos em assembléia-geral especial. OBS: As partes beneficiárias recebem “na frente” no momento da distribuição dos lucros 15/04/2013 DEBÊNTURES (conferem direito de crédito perante a CIA, porém, não se trata de um direito de crédito eventual) DEBÊNTURES X PARTES BENEFICIÁRIAS Debêntures: Não estão adstritas apenas às CIA’s fechadas, normalmente, quem emite são as CIA’s abertas; A natureza das debêntures é de contrato de empréstimo / de mútuo; só que um contrato de empréstimo representado pelo instrumento chamado debênture – valor mobiliário; Com a emissão de debênture a CIA passa a ser devedora de quem “emprestou” o recurso; Nada mais é do que emprestar dinheiro à CIA mediante pagamento do valor + juros de emissão; São nominativas – não pode existir debênture ao portador; Para a CIA é uma forma de captação de recursos e para quem adquire é uma forma de investimento; Para efeitos de cobrança judicial ela equivale a um título extrajudicial. Se a CIA quer fazer um investimento, ela tem as seguintes opções para captar recursos: (1) Empréstimos bancários; (2) Através da emissão de ações (forma comum de captar, mas confere mais direitos a quem adquiriu se comparadas à debênture); (3) Debêntures (a CIA pega o dinheiro emprestado e emite debêntures) OBS: Têm que haver escritura de emissão, elencando: c) Quais são os juros que a debênture vai carrear; d) Todos os direitos que a debênture irá conferir; e) Vencimentos; f) Se as debêntures são conversíveis ou não em ações; g) Se tem algum prêmio no momento do resgate, etc. OBS: É sempre mais barato para a CIA emitir debênture do que contrair empréstimo bancário. a) Disciplina Legal Art. 52 a Art. 74, LSA / Art. 585 do CPC → Todas as informações relativas às debêntures estão na escritura de emissão, tais como, os direitos que elas conferem, se os juros são mensais ou anuais, dentre outros. A escritura de emissão vai depender do que a CIA almeja. Equivalem a títulos executivos extrajudiciais, não demandando passar pelo processo de conhecimento para seu cumprimento, ensejando diretamente o processo de execução. Não tem papel, a debênture é virtual. Debêntures (Valor mobiliário que representa direito de crédito em relação à CIA, podendo representar participação nos lucros – sendo essa uma faculdade) X Partes Beneficiárias (Valor mobiliário que representa direito EVENTUAL de crédito na CIA, representando NECESSARIAMENTE participação nos lucros). b) Conceito: Art. 52. Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado. c) Direitos: Art. 56 e Art. 57 / Art. 171, §3º → Geralmente as debêntures conferem participação nos lucros, mas é uma faculdade. Podem-se ter as debêntures conversíveis em ações; quando elas são conversíveis afasta-se o direito de preferência dos acionistas na conversão, nas situações de aumento de capital. Debêntures conversíveis em ações – têm que ser autorizadas pelo Estatuto. Art. 171 (subscrição e conversão) → O direito de preferência dos acionistas existe sempre na subscrição , não existindo nos casos de conversão . Na conversão de debêntures em ações, não existe a preferência dos acionistas. OBS: Bônus está muito atrelado a debêntures. Juros e Outros Direitos Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso. Conversibilidade em Ações Art. 57. A debênture poderá ser conversível em ações nas condições constantes da escritura de emissão, que especificará: I - as bases da conversão, seja em número de ações em que poderá ser convertida cada debênture, seja como relação entre o valor nominal da debênture e o preço de emissão das ações; II - a espécie e a classe das ações em que poderá ser convertida; III - o prazo ou época para o exercício do direito à conversão; IV - as demais condições a que a conversão acaso fique sujeita. § 1º Os acionistas terão direito de preferência para subscrever a emissão de debêntures com cláusula de conversibilidade em ações, observado o disposto nos artigos 171 e 172. § 2º Enquanto puder ser exercido o direito à conversão, dependerá de prévia aprovação dos debenturistas, em assembléia especial, ou de seu agente fiduciário, a alteração do estatuto para: a) mudar o objeto da companhia; b) criar ações preferenciais ou modificar as vantagens das existentes, em prejuízo das ações em que são conversíveis as debêntures. d) Agente Fiduciário: Art. 66 a Art. 70 → Fidúcia vem de “confiança” em uma pessoa que está gerindo o patrimônio de outra pessoa. Agente Fiduciário: (1) Quando as debêntures são emitidas publicamente a figura do agente fiduciário é obrigatória; (2) Pessoa de confiança, agindo em nome dos debenturistas; (3) Se for emissão pública tem uma exigência da CVM de que se tenham dois agentes fiduciários , sendo um deles uma instituição financeira; (4) Pode ser uma pessoa natural, como também uma PJ (Pessoa Jurídica); (5) Representa os interesses da comunhão de debenturistas perante a CIA emissora (ele representa TODOS os debenturistas, ou seja, a COMUNHÃO dos debenturistas, que não é personificada – ente despersonificado). Divergência doutrinária – agente fiduciário enquanto: 2) Representante (Art. 68, §3º, “d”) → Posição majoritária – a lei não confere a essa comunhão de debenturistas capacidade processual, sendo o agente fiduciário representante dos debenturistas – posição predominante na doutrina. Art. 68. (...) §3º (...) d) representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou liquidação extrajudicial da companhia emissora, salvo deliberação em contrário da assembléia dos debenturistas; 3) Legitimado (apresentado capacidade processual) / Art. 68, §3º → A outra parte defende que o agente fiduciário poderia ingressar em juízo em nome próprio defendendo interesses de terceiros , no caso dos debenturistas e não os interesses na CIA. Art. 68. (...) § 3º O agente fiduciário pode usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da companhia: 4) Universalidade de direito (Art. 68, caput) – agente fiduciário enquanto representante da comunhão dos debenturistas (o agente fiduciário seria como o inventariante do espólio, por exemplo). Art. 68. O agente fiduciário representa, nos termos desta Lei e da escritura de emissão, a comunhão dos debenturistasperante a companhia emissora. (6) É nomeado na escritura de emissão, mas pode ser alterado em assembléia de debenturistas; (7) Remunerado pela CIA , mas não representa os interesses da CIA; (8) As debêntures são divididas em lotes. A figura do agente fiduciário é obrigatória na emissão pública (CIA aberta está autorizada a fazer emissão pública e privada, já a CIA fechada não está autorizada a fazer emissão pública). Ele representa os direitos dos debenturistas. NÃO CONFUNDIR EMISSÃO PÚBLICA E PRIVADA com CIA aberta e fechada. Cia Aberta = pode emtir pública e privada. Cia Fechada = não pode emitir públicamente. e) Vencimento: Art. 55 → As debêntures vencem de acordo com o prazo que se encontra na escritura de emissão. Debêntures Perpétuas – Art. 55, §4º → Não vem na escritura de emissão um prazo fechado para vencimento – “se as CIA’s não pagarem os juros as debêntures vencerão”, ou seja, vencem apenas no caso de inadimplemento ou falência, no mercado dificilmente encontramos esse tipo de debêntures. Art. 55. A época do vencimento da debênture deverá constar da escritura de emissão e do certificado, podendo a companhia estipular amortizações parciais de cada série, criar fundos de amortização e reservar-se o direito de resgate antecipado, parcial ou total, dos títulos da mesma série. (...) § 4o A companhia poderá emitir debêntures cujo vencimento somente ocorra nos casos de inadimplência da obrigação de pagar juros e dissolução da companhia, ou de outras condições previstas no título. Origem etimológica da palavra "debênture": A palavra debênture ou debêntura vem do "médio e velho inglês ´debentur´, que por sua vez a adotou do latim (voz passiva do verbo debeor, deberis, deberi sum = ser devido), por se iniciarem os recibos ou títulos de dívida com as palavras latinas debentur mibi, são-me devidos, devem-me" (PEIXOTO, Carlos Fulgêncio da Cunha. Sociedade por ações. São Paulo: Saraiva, 1973, v. 3). Como títulos representativos de dívidas da companhia, no Brasil, utilizava-se "obrigação" ou "debentura", palavra esta que surgiu no Decreto 8.821/1882, "permitindo às sociedades anônimas contrair empréstimos por via de obrigações (debênturas) ao portador". Até a promulgação da nossa Lei 6.404/76, utilizava-se "obrigações ao portador", passando, posteriormente, a uniformizar a terminologia para "debênture". Portanto, a palavra debênture, originária da prática financeira inglesa (mas, indisfarçavelmente de procedência latina) é mais empregada no Brasil do que a sua correspondente francesa - "obligation", que o legislador brasileiro inicialmente também adotou como "obrigações ao portador". BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO Disciplina legal Art. 75 a Art. 79 Conceito: Art. 75, § único Art. 75. A companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados "Bônus de Subscrição". Somente as empresas com capital autorizado podem emitir bônus de subscrição. Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. Direitos → A pessoa pode comprar da CIA bônus de subscrição, que confere DIREITO DE PREFERÊNCIA, no caso de aumento de capital nas chamadas CIA’s de capital autorizado (aquelas em que o aumento está previsto no estatuto). Não confere direito de crédito. Os bônus isoladamente não servem para captar recursos, vindo atrelados à emissão de debêntures, de ações. OBS: Subscrever consiste em adquirir diretamente da CIA. 18/04/2013 • Dos acionistas ◦ Art. 106 a 120, LSA. ◦ Acionistas = empreendedor (aquele que criou a companhia, o fundador, quem possui as ações ordinárias); investidor (que pode ser: a] reendeiro – aquele que quer a renda da ação; b] especulador – art. 30 “a própria cia não poderá negociar suas próprias ações” {ou seja, ela não pode negociar no primário e depois recomprar no secundário}); majoritário – aquele que tem a maioria do C.S; minoritário; controlador – quem exerce o controle da companhia e o exerce por meio do voto. ◦ Acionista controlador = art. 116 LSA = é aquele acionista que detém o controle da cia. Pode ser PJ ou PF, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos ou sobre acordo comum. Assim, pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas que resolveram fazer um acordo de votos. Ele possui controle permanente (difere do voto contingente), tendo sempre maioria dos votos na assembléia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia. ◦ Responsabilidade por abuso de poder art. 117, LSA; art. 187, CC. ◦ Acordo de Acionistas Art. 118, LSA = pacto “parasocial”, fora do contrato social, §8 e §9. 22/04/2013 • Continuidade da unidade 7..... (dos acionistas) ◦ Direitos Essenciais – art. 109 ▪ Fiscalização ▪ Participação nos lucros // no acervo. ▪ Retirada (recesso) = art. 136 e 137. = O STJ, somente em caso de S/A de capital fechado, admite a retirada do sócio em caso de quebra de affectio societatis. ▪ Preferência. ◦ Direito de Voto – art. 110 ▪ Voto plural = (VEDADO, salvo art. 177, §2) ▪ Voto múltiplo (art. 141) ▪ Voto contingente = art. 111 (ações que não receberem o dividendo fixo ou mínimo.) No STJ, fora das hipóteses em que as ações não possuem dividendo fixo ou mínimo no CS, não existe o direito de voto contingente. 25/04/2013 ASSEMBLEIA-GERAL (regras gerais!) • Nas cias abertas, o acionista poderá participar e votar a distância, nos termos de regulamento da CVM. • Compete privativamente às Assembleias-Gerais: ◦ I – reformar o estatuto social; ◦ II – eleger ou destituir a qualquer tempo os administradores e fiscais da companhia ( se a cia tiver um conselho de administração, será deste órgão a competência). ◦ III – tomar anualmente as contas dos administradores; ◦ IV – autorizar a emissão de debêntures (as cias. abertas podem ser autorizadas pelo conselho de administração, se houver); ◦ V – suspender direitos do acionista; ◦ VI – deliberar sobre avaliação de bens com que o acionista concorreu para sua subscrição; ◦ VII – autorizar emissão de partes beneficiárias; ◦ VIII – deliberar sobre fusão, transformação, incorporação e cisão, dissolução e liquidação; ◦ IX – autorizar os administradores a declarar falência e concordata. (poderá, em caráter de urgência, o administrador declarar somente com anuência do controlador, vindo depois a convocar assembleia geral para manifestação da matéria. • Compete ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, se houver, ou aos DIRETORES, convocar a AG. Todavia, esta também poderá ser convocada: ◦ I – pelo CONSELHO FISCAL, em caso de AGO, se os administradores demorarem por mais de 1 mês, e em caso de AGE, em qualquer momento; ◦ II – por QUALQUER ACIONISTA, quando os administradores demorarem por mais de 60 dias (2 meses); ◦ III – por ACIONISTAS que tem 5% do CS, quando os administradores não atenderem seu pedido no prazo de 8 dias. • A convocação será feita por anúncio publicado 3x. • A primeira convocação deverá ser feita nos seguintes prazos: ◦ Cia FECHADA = 8d , contados da publicação do PRIMEIRO anúncio. Já a segunda convocação se dará em 5d do novo anúncio publicado. ◦ Cia ABERTA = Os prazos para convocação serão de 15d em primeira e 8d em segunda. • As reuniões não podem ser feitas fora da LOCALIDADE da sede, mas poderão ser feitas fora do edifício da sede (preferencialmente, devem ser feitas no edifício da sede). • Nas cias FECHADAS, aquele acionista que tiver 5% do CS será convocado por telegrama, se assim desejar, por prazo não superior
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