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Direitos Reprodutivos


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DIREITOS REPRODUTIVOS
A ONU, usando dos direitos humanos fundamentais, estabeleceu um papel primordial aos direitos sexuais e reprodutivos, não apenas como controle demográfico, mas também, como importante para o desenvolvimento humano.
A atual concepção de direitos reprodutivos defende um conjunto de direitos individuais e sociais que interagem para garantir o exercício da sexualidade e reprodução humana, visando saúde sexual e reprodutiva e garantindo a cidadania plena para o indivíduo. Ou seja, garante autonomia e liberdade as pessoas.
O controle da natalidade implica em imposições do governo sobre a vida reprodutiva da população, como ocorre em países como a China, que segue a teoria neomalthusiana - que afirma que o aumento demográfico é a causa do subdesenvolvimento .Porém, além de desrespeitar os princípios dos direitos sexuais e reprodutivos, não é a estratégia adequada para a superação da situação de pobreza desse país, visto que , segundo a teoria reformista, o aumento demográfico é reflexo e não a causa da pobreza.
O governo brasileiro, visando respeitar e garantir os direitos humanos, utiliza dos direitos sexuais e reprodutivos para formular e por em prática políticas relacionadas ao planejamento familiar e questões relacionadas à população e ao desenvolvimento.
Em 2005, foi lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e Reprodutivos. Algumas medidas são adotadas pelo ministério da saúde como introdução da reprodução assistida no SUS, aumento da oferta de anticoncepcionais e do acesso à esterilização cirúrgica gratuitamente, publicação de cartilhas visando informar a população sobre o assunto, capacitação do profissional da atenção básica para assistência do planejamento familiar e ampliação do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas.
Tais medidas são de extrema importância, já que visam atingir toda a população sem distinção de classes sociais, levando informações e garantindo o atendimento médico e medicamentoso. Entre essas medidas, a ampliação do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas ganha destaque, por informar aos jovens, apresentando o necessário para que tenham consciência de seus direitos e, assim, tenham base para exigir que eles sejam cumpridos, permitindo que essas pessoas tenham acesso à cidadania efetiva.