Estratégia Empresarial e Competitividade - Atividade 2

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UNIDADE 2 Avaliação dos Ambientes Externo e Interno de uma Empresa
Análise ambiental se divide em duas:
Ambiente externo e ambiente interno.
Essas duas ocorrem dentro do ambiente geral da empresa.
O ambiente geral é uma instituição é formada por determinada estrutura, composta por tendências demográficas, clima econômico, Acontecimentos internacionais específicos, Tendências culturais, Condições legais e políticas, Mudanças tecnológicas.
Tendências demográficas: Mudanças do perfil dos indivíduos perante a sociedade, como: idade, sexo, estado civil, renda, outras...
Tendências culturais: são mudanças nos valores, crenças, e normas que guiam o comportamento de uma sociedade.
Clima econômico: o estado geral da economia nos mercados onde a empresa atua.
Condições legais e políticas: é a situação geral do sistema político e legal e seus impactos no ambiente em que a empresa atua.
Acontecimentos internacionais específicos: eventos históricos como guerras civis, golpes de estado, atentados terroristas, entre outros.
Mudanças tecnológicas: são mudanças tanto na forma de produção como no seu gerenciamento.
Modelo ECD
Modelo utilizado para análise do ambiente interno.
Definido e elaborado na época da revolução industrial.
Estrutura do setor, Conduta da empresa , Desempenho da empresa.
Estrutura do setor = Número de concorrentes, homogeneidade dos produtos, custos de entrada e de saída.
Conduta da empresa = Estratégias em que a empresa busca ganhar vantagens competitivas.
Desempenho da empresa = Nível da empresa, Nível da sociedade.
É um modelo base para os outros, porém já está ultrapassado.
Modelo das cinco forças
Modelo utilizado para análise do ambiente externo.
Proposto pelo professor de Harvard Michael Porter.
Nível de ameaça do setor: é quanto uma determinada empresa que esta naquele setor pode ser ameaçada por forças externas a ela, ou seja, forças que estão no seu ambiente externo. Quanto maior a ameaça maior será a utilização de recursos na competição do seu setor.
Nível de ameaça no setor:
Entrada, Rivalidade, Compradores, Substitutos e Fornecedores.
Ameaças Ambientais – Parte 1
Ameaça de entrada: é a ameaça trazida por novos entrantes a uma empresa que já atua em determinado setor. (incumbente).
A existência e a altura (intensidade) de barreiras de entrada são benéficas para a incumbente, pois reduzem a competição e , consequentemente o nível da ameaça no setor.
Depende das barreiras de entrada que são determinadas por sua intensidade: Economias de escala, Diferenciação de produto, Vantagens de custo independentes da escala, Regulamentações governamentais.
gráfico de volume de produção x custo unitário de produção. Gráfico em U
Economia de escala: É aumentar a sua produção e esse aumento de unidades produzidas corresponde a custos unitários de produção cada vez menores.
Deseconomia de escala: Aumento de produção tem aumento de custo unitário de produção.
Demanda maior que oferta = preços mais altos no mercado
Oferta maior que demanda = preços mais baixos no mercado
Oferta iguala demanda = preços estáveis no mercado.
Ameaças Ambientais – Parte 2
Diferenciação do produto: a diferenciação é uma barreira quando as empresas incumbentes ofertam produtos com identificação de marca e fidelidade dos clientes que eventuais novos entrantes não têm.
Exemplo: Coca Cola.
Vantagens de custo independente da escala: são fatores que desestimulam ou impedem a entrada de empresas no setor, independentemente da escala das incumbentes.
Fontes de vantagem de custo: Tecnologia proprietária, know-how gerencial, acesso favorável as matérias-primas, vantagens de custo de curva de aprendizagem.
Ameaças Ambientais – Parte 3
Ameaça de rivalidade: é a intensidade da competição entre os concorrentes diretos de uma empresa, ou seja, entre os próprios incumbentes.
Fatores: número de concorrentes do mesmo tamanho, crescimento lento do setor, falta de diferenciação do produto, adição de capacidade em grandes incrementos.
Ameaça de substitutos: é a intensidade da ameaça criada por concorrentes que oferecem produtos alternativos que atendem praticamente às necessidades dos clientes de uma empresa.
Exemplo: Manteiga e Margarina / Gasolina e Etanol.
Ameaça de fornecedores: é o nível de ameaça trazido pelos fornecedores, que regulam a oferta das empresas incumbentes.
Indicadores de ameaça de fornecedores: setor dominado por poucas empresas, fornecedores vendem produtos exclusivos, diferenciados.
Fornecedor ES vendem produtos exclusivos/diferenciados,
Fornecedores não ameaçados por substitutos,
Fornecedores prejudicam a integração vertical para frente,
Incumbentes não são clientes importantes.
Ameaça de compradores: é o nível de ameaça representado pelos compradores de uma incumbente, que pressionam por redução de preço.
Indicadores de ameaça de compradores:
Numero pequeno de compradores,
Oferta de produtos indiferenciados/padronizados
Produtos tem custo significativo para o comprador
Os compradores tem pouco lucro econômico 
Compradores ameaçam integração vertical para trás.
Oportunidades ambientais externas
Estão ligadas a estrutura do setor que são 4:
Fragmentada = a oportunidade de se consolidar. 
Emergente= oportunidade de vantagens do pioneiro
 Madura = oportunidade de refinamento do produto, investimento em qualidade de serviço e inovação de processo.
Em declínio = oportunidade de liderança / Nicho / Colheita / Alienação.
Exemplo de fragmentada: Identificar a oportunidade e usar o modelo de 5 forças para mapear o ambiente externo com base nesse mapeamento definir a melhor estratégia pra buscar a oportunidade consolidação.
Capacidades internas da empresa
Utiliza o modelo VRIO e utiliza-se das seguintes definições:
Recursos: São ativos tangíveis e intangíveis que a empresa controla e que podem ser usados para criar e implantar estratégias.
Capacidades: são um subconjunto de recursos, sendo compostas por ativos tangíveis e intangíveis que permitem à empresa aproveitar por completo outros recursos que controla.
Exemplo: Petróleo é um recurso natural, mas a tecnologia para explorá-lo é a uma capacidade.
Visão baseada em recursos (VBR): Tem sua origem no livro A Teoria do crescimento da firma (1959).
Premissas fundamentais da VBR =
- Heterogeneidade de recursos: Empresas diferentes podem ter conjuntos distintos de recursos e capacidades, mesmo se competirem em um mesmo setor.
- Imobilidade de recursos: Determinadas diferenças de recursos e capacidades podem ser duradouras se for muito custoso para determinadas empresas desenvolvê-las ou adquiri-los.
Quando a empresa cria valor utilizando dos recursos e capacidades internas ela garante sua viabilidade no mercado gerando vantagem competitiva.
Modelo VRIO
Valor, Raridade, Imitabilidade e Organização.
Objetivo do modelo VRIO: Avaliar o conjunto de recursos de capacidades internos da empresa, para que identifique suas forças e fraquezas. Complementa o modelo das cinco forças.
Valor = O recurso aproveita uma oportunidade e/ou neutraliza uma ameaça?
Raridade = O recurso é controlado por um número pequeno de empresas?
Imitabilidade = As empresas sem o recurso gastariam muito para comprá-lo ou desenvolvê-lo?
Organização = As políticas e processos da empresa ajudam a explorar os recursos VRI?	
Aplicando o modelo VRIO
Por basear-se na VBR, o modelo VRIO adota uma abordagem de dentro para fora (inside-out) da vantagem competitiva.
Nessa abordagem, a vantagem competitiva é definida pelos recursos e capacidades internos.
Como o modelo VRIO vê a vantagem competitiva pela ótica interna , ele serve tanto para analisar forças e fraquezas como a posição competitiva da empresa.
Em resumo a análise ambiental é feita de duas formas : Externa e Interna
Externa = Ameaças e oportunidades 
Internas = Forças e Fraquezas