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Pesquisa de BAAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
COLÉGIO TÉCNICO 
SETOR DE PATOLOGIA CLÍNICA 
MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
 
Nome: Esther Iolanda Silva Frois Turma: P3A Data: 27-Maio-2014 
Pesquisa de BAAR (BACILOS ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES) 
INTRODUÇÃO 
 A Tuberculose é uma doença infecciosa que acomete geralmente os pulmões podendo 
afetar outros órgão. Se trata de uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium sp., 
bacilo descoberto por Robert Koch, em 1882. 
Os bacilos causadores da tuberculose são bastonetes finos, aeróbios e de crescimento 
lento em meio de cultura. Possui parede celular espessa e rica em lípides, sendo Bacilos Alcool-
Acido-Resistentes (BAAR), o que favorece seu poder de disseminação e de infecção. São também 
aeróbios obrigatórios. 
 Por se tratar de uma doença com sinais clínicos característicos, mas por si só 
inconclusivos, o que realmente confirma o diagnóstico da tuberculose são dois métodos 
principais: baciloscopia e cultura de escarro. A baciloscopia é a pesquisa de BAAR em 
esfregaços de amostras de trato respiratório inferior (escarro, lavado broncoalveolar (BAL), 
secreção brônquica), corados pelo método de Ziehl- Nielsen e calor. É o exame básico para o 
diagnóstico da tuberculose, principalmente na forma pulmonar, identificando a principal fonte 
de infecção suspeita. O outro método usado é a cultura do escarro. Na maioria dos casos, o 
diagnóstico de tuberculose assenta numa combinação adequada de diferentes métodos 
diagnósticos, como por exemplo, o teste intradérmico utilizado para a avaliação da imunidade 
contra o M. tuberculosis, que através da reação inflamatória gerada pelo antígeno injetado 
indica a presença ou não do BAAR.´ 
 
OBJETIVOS 
Aprender a realizar as técnicas de pesquisa de BAAR e identificar possível infecção na 
amostra utilizada. 
 
 
METODOLOGIA E FUNDAMENTO 
Na aula foi realizada apenas a técnica de Baciloscopia (pesquisa de BAAR). Todo o 
procedimento foi realizado em área limpa com Álcool 70° e em torno do bico de Bunsen. 
 
Baciloscopia 
I. Coloração de Ziehl-Nielsen - BAAR 
Esse tipo de coloração é usado basicamente para micobactérias que possuem parede 
celular composta por lipídios, que são resistentes à descoloração por álcool-ácido (BAAR). 
O uso do calor após a adição do corante Fucsina de Ziehl- Nielsen é devido ao fato de que 
o calor abre poros na parede celular da bactéria, possibilitando a entrada do corante, 
corando a bactéria. 
 
1. Fazer o esfregaço da amostra, deixando secar naturalmente. 
2. Fixar no calor. 
3. Cobrir o esfregaço com Fucsina de Ziehl- Nielsen. 
4. Aquecer a parte inferior da lamina com a chama do bico de Bunsen até observar a 
emissão de vapores. Aguardar 5 minutos. 
5. Lavar com água abundante. 
6. Cobrir o esfregaço com álcool - acido 3%. Deixar por 1 minuto. 
7. Lavar com água corrente. 
8. Deixar secar naturalmente, ao ar. 
II. Visualização da lâmina 
Visualizar ao microscópio ótico, na lente de aumento de 1000x. 
 
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
I. Baciloscopia: Não foram encontrados Bacilos Alcool-acido resistentes nas lâminas 
examinadas da amostra. 
 
OBS: Foram encontrados cocos Gram-positivos, o que é considerado normal para 
amostras desse gênero, já que a amostra passa pelo trato bucal, que está normalmente 
colonizado por cocos Gram-positivos, ela facilmente se contamina pelo contato. 
 
CONCLUSÃO 
Baciloscopia (-): não foram encontrados BAARs nas lâminas da amostra analisada.