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24/10/2012 1 Universidade Federal do ABC ProfaProfaProfaProfa. Dra. Ana . Dra. Ana . Dra. Ana . Dra. Ana Maria Pereira NetoMaria Pereira NetoMaria Pereira NetoMaria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.brana.neto@ufabc.edu.brana.neto@ufabc.edu.brana.neto@ufabc.edu.br BC1309BC1309 Termodinâmica AplicadaTermodinâmica Aplicada EntropiaEntropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 24/10/2012 2 EntropiaEntropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto �� Desigualdade de Clausius;Desigualdade de Clausius; �� Definição de Entropia;Definição de Entropia; �� Princípio de Geração de Entropia;Princípio de Geração de Entropia; �� Balanço de Entropia;Balanço de Entropia; �� Entropia de Substâncias Puras e Gases Ideais;Entropia de Substâncias Puras e Gases Ideais; �� Processos Isoentrópicos;Processos Isoentrópicos; �� Eficiências Isoentrópicas de Equipamentos.Eficiências Isoentrópicas de Equipamentos. Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 24/10/2012 3 Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto A desigualdade de Clausius foi enunciado pelo físico alemão Rudolf Clausius em 1865. É um outro corolário da 2ª Lei da Termodinâmica e fornece a base para a definição da propriedade termodinâmica ENTROPIAENTROPIA. � A desigualdade de Clausius mostra que a integral cíclica da razão entre o diferencial de calor e a temperatura de fronteira do sistema é sempre menor ou igual a zero. � A integral cíclica representa a somatória de todas as trocas de calor ao longo do ciclo termodinâmico em cada ponto da fronteira do sistema e, conseqüentemente, em relação às temperaturas de fronteira. 0 T Q SC ≤ δ ∫ Reservatório TérmicoReservatório Térmico TTRR Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto δδδδδδδδQQRR δδδδδδδδWWrevrev TT SistemaSistema δδδδδδδδWWsistsist Dispositivo Dispositivo Cíclico ReversívelCíclico Reversível Sistema CombinadoSistema Combinado (sistema e dispositivo)(sistema e dispositivo) δδδδδδδδQQ δδδδδδδδWWCC = = δδδδδδδδQQRR -- dEdECC 24/10/2012 4 Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Considerando o dispositivo cíclico reversível: T Q T Q R R δ = δ � Substituindo na equação do balanço de energia do sistema combinado: CRC dE T QTW −δ=δ Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Enquanto o dispositivo cíclico completa um número de ciclos, a relação anterior torna-se: � A integral da energia ao longo do ciclo é nula. � WC é a integral cíclica de δδδδWC e representa o trabalho líquido do ciclo combinado. ∫= δ T QRC TW O sistema combinado está trocando calor com um único O sistema combinado está trocando calor com um único reservatório de energia térmica enquanto envolve reservatório de energia térmica enquanto envolve (consome ou realiza) trabalho W(consome ou realiza) trabalho WCC durante um ciclo.durante um ciclo. 24/10/2012 5 Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Enunciado de Enunciado de KelvinKelvin--PlanckPlanck para a 2ª lei da Termodinâmica:para a 2ª lei da Termodinâmica: nenhum sistema pode produzir uma quantidade líquida de nenhum sistema pode produzir uma quantidade líquida de trabalho enquanto opera em um ciclo e troca calor com um trabalho enquanto opera em um ciclo e troca calor com um único reservatório de energia térmica.único reservatório de energia térmica. DeduzDeduz--se que Wse que WCC não pode ser um trabalho realizado pelo sistema não pode ser um trabalho realizado pelo sistema combinado e, portanto, não pode ser uma quantidade positiva!combinado e, portanto, não pode ser uma quantidade positiva! Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto ∫ ≤ δ 0 T Q � Desigualdade de Clausius: � Esta desigualdade é válida para todos os ciclos termodinâmicos, reversíveis e irreversíveis, incluindo os ciclos de refrigeração. 24/10/2012 6 Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto ∫ = δ 0 T Q � Se não ocorrem irreversibilidades no interior do sistema e no dispositivo cíclico reversível, então o ciclo pelo qual o sistema combinado passou é internamente reversível, podendo ser revertido. � No caso do ciclo reverso, todas as quantidades tem a mesma magnitude, mas com sinal oposto. � Assim, o trabalho WC que não poderia ser uma quantidade positiva no caso normal, não pode ser uma quantidade negativa no caso reverso; portanto: Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto A A igualdadeigualdade na desigualdade de Clna desigualdade de Clausius ausius vale vale para os ciclos totalmente ou apenas para os ciclos totalmente ou apenas internamente internamente reversíveisreversíveis, assim como a , assim como a desigualdadedesigualdade vale para os ciclosvale para os ciclos irreversíveisirreversíveis.. 24/10/2012 7 Definição de EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Definição de EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto A B C 1 2 24/10/2012 8 Definição de EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 0 T Q T Q 1 2 B 2 1 A = δ + δ ∫∫ � Considerando os processos A e B separadamente: 0= ∫ revT Qδ � Partindo de : (1) (2)0 T Q T Q 1 2 C 2 1 A = δ + δ ∫∫ � Considerando os processos A e C separadamente: Definição de EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Subtraindo (1) de (2): 0 T Q T Q T Q T Q 1 2 C 2 1 A 1 2 B 2 1 A = δ − δ − δ + δ ∫∫∫∫ ∫∫ δ = δ 1 2 C 1 2 B T Q T Q � Simplificando: A “quantidadequantidade” é a mesma para qualquer processo! T Qδ 24/10/2012 9 Definição de EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Assim, podeAssim, pode--se definir uma nova propriedade se definir uma nova propriedade termodinâmica, a termodinâmica, a ENTROPIAENTROPIA.. ∫ δ =− 2 1 rev 12 T QSS � S: entropia total – [kJ/K] � s: entropia específica – [kJ/kg.K] Definiçãode EntropiaDefinição de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Processo IrreversívelProcesso Irreversível Processo ReversívelProcesso Reversível 0,30,3 0,70,7 ∆∆∆∆∆∆∆∆S = SS = S22 –– SS11 = 0,4 kJ/K= 0,4 kJ/K A variação de entropia entre A variação de entropia entre dois estados especificados dois estados especificados é a mesma, seja o processo é a mesma, seja o processo reversível ou irreversível.reversível ou irreversível. 24/10/2012 10 Princípio da Geração de EntropiaPrincípio da Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto IrreversibilidadesIrreversibilidades como atrito, mistura, reações químicas, transferência de calor com uma diferença de temperatura finita , expansão não-resistida, compressão ou expansão em não equilíbrio sempre fazem aumentar a entropia de aumentar a entropia de um sistemaum sistema e a geração de entropiageração de entropia é uma medida da entropia criada por tais efeitos durante um processo. 24/10/2012 11 Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto I R 1 2 � R: processo reversível � I: processo irreversível ou reversível Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Partindo da equação da desigualdade de Clausius, temos: 0 T Q ≤ δ ∫ � Aplicando-a para o ciclo temos: 0 1 2 2 1 ≤ + ∫∫ revT Q T Q δδ Processo reversível ou irreversível Processo internamente reversível 24/10/2012 12 Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Para um processo internamente reversível temos: ∫ δ =− 1 2 21 T QSS � Substituindo temos: 0 T QSS 2 1 21 ≤ δ +− ∫ ou ∫ δ≥− 2 1 12 T QSS � Na forma diferencial temos: T QdS δ≥ Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Escrevendo a equação como igualdade, define-se o termo Sger (entropia gerada durante o processo), assim : ou gerST QSSS +=−=∆ ∫ 2 1 12 δ gerST QdS +δ= � Para satisfazer a desigualdade de Clausius, a geração de entropia não pode ser negativa; logo: < = > )impossívelprocesso(0 )reversívelprocesso(0 )elirreversívprocesso(0 Sger 24/10/2012 13 Princípio de Geração de EntropiaPrincípio de Geração de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto �� AlgumasAlgumas observaçõesobservações sobresobre aa geraçãogeração dede entropiaentropia:: � Processos podem ocorrer em determinada direção e não em qualquerqualquer direção. � Um processo deve ocorrer na direção compatível com o princípio de aumento da entropia, ou seja Sger ≥ 0. Processos que violem esse princípio são ditos impossíveis. � A entropia é uma propriedade que não se conserva, e não existe um princípio de conservação de entropia. A entropia é conservada somente em processos reversíveis idealizados e sempre aumenta nos processos reais. � A geração de entropia é uma medida da magnitude das irreversibilidades presentes durante um processo. Balanço de EntropiaBalanço de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 24/10/2012 14 Balanço de EntropiaBalanço de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto �� 22ªª LeiLei dada TermodinâmicaTermodinâmica: A entropia pode ser criada, mas não pode ser destruída!A entropia pode ser criada, mas não pode ser destruída! Princípio do Aumento da Entropia:Princípio do Aumento da Entropia: a variação de entropia de um sistema durante um processo é igual à transferência líquida de entropia através da fronteira do sistema mais a entropia gerada dentro do sistema. Balanço de EntropiaBalanço de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto entropiade totalEntrada - entropiade totalSaída gerada totalEntropia + = totalentropia daVariação 24/10/2012 15 Mecanismos de Transferência de Mecanismos de Transferência de EntropiaEntropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Transferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � A transferência de entropia pode ocorrer através de duas formas: � Transferência de calor: ∑∫ ≅ δ = k k 2 1 calor T Q T QS � Fluxo de massa: msSmassa = �� SistemaSistema �� Volume de ControleVolume de Controle �� Volume de ControleVolume de Controle Transferência de entropia resultante Transferência de entropia resultante da transferência de calor!da transferência de calor! Massa contém entropia e energia!Massa contém entropia e energia! 24/10/2012 16 Transferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto �� TrabalhoTrabalho (energia organizada) é livrelivre dede entropiaentropia e não há transferência de entropia pelo trabalho! �� TransferênciaTransferência dede calorcalor é uma interação de energia acompanhadaacompanhada pelapela transferênciatransferência dede entropiaentropia e trabalhotrabalho é uma interação de energia nãonão acompanhadaacompanhada pelapela transferênciatransferência dede entropiaentropia. � Portanto, nenhumanenhuma entropiaentropia éé trocadatrocada entreentre umum sistemasistema ee suasua vizinhançavizinhança durantedurante umauma interaçãointeração dede trabalhotrabalho. Transferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto A quantidade de energia é sempre A quantidade de energia é sempre preservada durante um processo real preservada durante um processo real (1ª Lei da Termodinâmica), (1ª Lei da Termodinâmica), mas a qualidade deve diminuir mas a qualidade deve diminuir (2ª Lei da Termodinâmica).(2ª Lei da Termodinâmica). 24/10/2012 17 3ª Lei da Termodinâmica3ª Lei da Termodinâmica BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 3ª Lei da Termodinâmica3ª Lei da Termodinâmica BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto A entropia de uma substância cristalina pura A entropia de uma substância cristalina pura à temperatura zero absoluto é zero, uma vezà temperatura zero absoluto é zero, uma vez que não há incerteza sobre o estado das que não há incerteza sobre o estado das moléculas (entropia absoluta).moléculas (entropia absoluta). 24/10/2012 18 Balanço de EntropiaBalanço de Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Para um sistema temos: � Para um volume de controle: � Ou escrita na forma temporal: sistemager k k SS T Q ∆=+∑ VCgerssee k k SSsmsm T Q ∆=+−+ ∑∑∑ dt dSSsmsm T Q vc gerssee k k =+−+ ∑∑∑ &&& & Entropia de Substâncias PurasEntropia de Substâncias Puras BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto ( ) vl xssx1s +−=� Para uma mistura saturada: A determinação da entropiaentropia segue o mesmo padrão de outras propriedades termodinâmicas para uma substância pura. 24/10/2012 19 Outras Expressões para EntropiaOutras Expressões para Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Da primeira lei da termodinâmica: duWQ =δ−δ � Considerando: pdvW =δ TdsQ =δ � Assim: dupdvTds =− T pdv T duds += Outras Expressões para EntropiaOutras Expressões para Entropia BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto pvuh += vdppdvdudh ++= vdppdvpdvTdsdh ++−= vdpTdsdh += T vdpds T dh += T vdp T dhds −= � Desde que: � Derivando: � Substituindo em : dupdvTds =− 24/10/2012 20 Entropia para Gases IdeaisEntropia para Gases Ideais BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Partindo de: � Para um gás ideal, temos que: � Assim: T pdv T duds += dTcdu v= RTPv =e v dvR T dT cds v += , ou seja, ∫∫ +=− 2 1 2 1 v12 v dvR T dT css Entropia para Gases IdeaisEntropia para Gases Ideais BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Partindo de: � Para um gás ideal, temos que: � Assim: P dP v T dhds −= dTcdh P= P dPR T dT cds P −= ∫∫ −=− 2 1 2 1 P12 P dPR T dT css, ou seja, 24/10/2012 21 Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Há vários processos em engenharia que podem ser considerados isoentrópicos (adiabáticos e reversíveis). Há várias formas de se calcular o estado de saída a partir das condições de entrada e das características do equipamento, como veremos a seguir: �� UsoUso dede diagramasdiagramas (T(T xx ss ouou hh xx ss));; �� UsoUso dede tabelastabelas (em(em formaforma gráficagráfica ouou atravésatravés dede softwaresoftware));; �� UsoUso dodo modelomodelo dede gásgás idealideal.. 24/10/2012 22 Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos-- Gás IdealGás Ideal BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Partindo-se da expressão: ∫∫ +=− 2 1 2 1 v12 v dvR T dT css � Considerando que o cv seja constante e para um processo isentrópico, onde SS22 –– SS11 == 00. � Para gases ideais também é possível considerar: Rcc vp =− v p c c k =e Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos-- Gás IdealGás Ideal BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 1 2 1 2 v v vlnR T Tlnc0 += 1 2 1 2 v v vlnR T Tlnc −= R 1 2 c 1 2 v vln T Tln v − = R 2 1 c 1 2 v v T T v = vpv cc 2 1 c 1 2 v v T T − = v vp v v c cc 2 1 c c 1 2 v v T T − = 1k 2 1 1 2 v v T T − = � Rearranjando temos: 24/10/2012 23 Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos-- Gás IdealGás Ideal BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Da expressão: ∫∫ −=− 2 1 2 1 p12 p dpR T dT css 1 2 1 2 p p plnR T Tlnc = R 1 2 c 1 2 p pln T Tln p = pp p c R 1 2 c c 1 2 p p T T = p vp c cc 1 2 1 2 p p T T − = k 11 1 2 1 2 p p T T − = k 1k 1 2 1 2 p p T T − = � Rearranjando temos: Processos IsoentrópicosProcessos Isoentrópicos-- Gás IdealGás Ideal BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Igualando-se as duas expressões, obtemos a relação já conhecida para o processo adiabático em gases ideais: 1k 2 1 1 2 v v T T − = k 1k 1 2 1 2 p p T T − = e k kk p p v v 1 1 2 1 2 1 − − = k 1 1 2 1k 1k 2 1 p p v v = − − k 1 1 2 2 1 p p v v = = 1 2 k 2 1 p p v v Cpvk = 24/10/2012 24 Eficiência IsoentrópicaEficiência Isoentrópica BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto Eficiência IsoentrópicaEficiência Isoentrópica BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � EficiênciaEficiência isoentrópicaisoentrópica é a medida do desvio (devido às irreversibilidades) entre os processos reais e os processos idealizados correspondentes de dispositivos sob condições de escoamento em regime permanente e adiabático (processoprocesso isoentrópicoisoentrópico). � Envolve uma comparação entre o desempenhodesempenho realreal de um equipamento e o desempenhodesempenho que seria atingido em circunstânciascircunstâncias idealizadasidealizadas para o mesmo estado inicial e a mesma pressão de saída: � TurbinaTurbina: razãorazão entre o trabalhotrabalho específicoespecífico realreal ee oo isoentrópicoisoentrópico. � CompressoresCompressores ee BombasBombas: razãorazão entre o trabalhotrabalho isoentrópicoisoentrópico ee oo realreal. � BocalBocal: razãorazão entre a energiaenergia cinéticacinética realreal ee aa isoentrópicaisoentrópica. 24/10/2012 25 Eficiência Isoentrópica Eficiência Isoentrópica -- TurbinaTurbina BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto T s 1 2s 2 P1 P2 T1 T2 T2s Ws W( )21p21 TTchhW −=−= s21 21 s21 21 1s TT TT hh hh W W − − = − − ==η ( )S21pS21S TTchhW −=−= Eficiência IsoentrópicaEficiência Isoentrópica BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto � Compressores e Bombas: 12 1s2s hh hh W W − − ==η � Bocais: s 2 s2 2 2 2 V 2 V =η 24/10/2012 26 ExercíciosExercícios BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto ExercíciosExercícios BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 1) Oxigênio é aquecido de 300 a 1500 K. Admita que, durante o processo de aquecimento, a pressão é reduzida de 200 a 150 kPa. Determine a variação de entropia específica durante este processo. (1,558 kJ/kg.K) 2) Um conjunto cilindro-pistão contém um quilograma de ar. Inicialmente, a pressão e a temperatura são iguais a 400 kPa e 600 K. O ar é então expandido até a pressão de 150 kPa num processo adiabático e reversível. Determine o trabalho realizado pelo ar. (105,2 kJ) 3) Nitrogênio é comprimido reversivelmente , num conjunto cilindro-pistão, de 100 kPa e 20ºC até 500 kPa. Durante o processo de compressão, a relação entre a pressão e o volume é pV1,3 = constante. Calcule o trabalho necessário e o calor transferido, por quilograma de nitrogênio. (-125,9 kJ/kg; -31,6 kJ/kg) 4) Vapor de água entra numa turbina a 300ºC, pressão de 1 MPa e com velocidade de 50 m/s. O vapor sai da turbina a pressão de 150 kPa e com uma velocidade de 200 m/s. Determine o trabalho específico realizado pelo vapor que escoa na turbina, admitindo que o processo seja adiabático e reversível. (383,48 kJ/kg) 24/10/2012 27 ExercíciosExercícios BC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira NetoBC1309_Ana Maria Pereira Neto 5) Considere o escoamento de vapor de água num bocal. O vapor entra no bocal a 1MPa, 300ºC e com velocidade de 30 m/s. A pressão do vapor na saída do bocal é 0,3 MPa. Admitindo que o escoamento seja adiabático, reversível e em regime permanente, determine a velocidade do vapor na seção de saída do bocal. (735,5 m/s) 6) Ar é comprimido, num compressor centrifugo, da condição atmosférica, 290 K e 100 kPa, até a pressão de 1MPa. Admitindo que o processo é adiabático e reversível e que as variações das energia cinética e potencial são desprezíveis; calcule o trabalho especifico no processo de compressão e a temperatura do ar na seção de descarga do compressor. (-270,82 kJ/kg; 559,88 K) 7) Uma turbina é alimentada com vapor de água a pressão de 1MPa e 300ºC. O vapor sai da turbina a pressão de 15 kPa. O trabalho produzido pela turbina foi determinado, obtendo o vapor de 600 kJ por kg de vapor que escoa na turbina. Determine a eficiência isoentrópica da turbina. (80,90%) 8) Um turbocompressor automotivo é alimentado com ar a 100 kPa e 300 K. A pressão na seção de descarga do equipamento é 150 kPa. Sabendo que a eficiência isentrópica deste compressor é de 70%, determine o trabalho necessário para comprimir um quilograma de ar neste equipamento. Qual é a temperatura na seção de descarga do turbocompressor? (-52,75 kJ/kg; 336,8 K)
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