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Trabalho de Gestão da Qualidade

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IFMG - GV 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS 
GERAIS 
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO MÉTODO DE 
MELHORAMENTO PDCA NA REDUÇÃO DE CUSTOS NO 
PROCESSO DE EMBALAGEM DE UMA EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIEL COSTA ARMOND 
DANIEL GAMA LIMA COSTA 
ERIKA SAMARA CAMPOS RIBEIRO 
MADSON CLEMENTE DA SILVA MARTINS 
MAURO FERNANDES DE ALMEIDA 
RUBENS MACHADO BOTELHO 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR VALADARES – DEZEMBRO DE 2013 
 
 
RESUMO 
 
O objetivo deste trabalho é mostrar a importância das ferramentas da 
qualidade no auxílio à produtividade, por meio de estudo de caso na redução de 
custos no processo de embalagem de uma empresa. Em sua primeira parte foi feita 
uma revisão bibliográfica com o propósito de levantar informações sobre a 
metodologia PDCA, sobre o conceito de Embalagem Institucional, sobre a 
ferramenta estatística Histograma e sobre a importância da qualidade nas empresas. 
Na segunda etapa foi feito um estudo de caso utilizando a metodologia PDCA na 
redução de custos no processo de embalagem de uma empresa. Percebeu-se que 
com a aplicação de método houve uma melhoria considerável na tratativa do 
problema, resultando na redução de gastos com etiquetas em 83,33% e também 
uma redução no gasto com tempo de trabalho, no setor de embalagem, de 47,12%. 
Concluiu-se que a utilização do método trouxe uma boa contribuição para a 
empresa, bem como para a equipe de trabalho que pode adquirir e compartilhar 
experiências e conhecimentos no decorrer do trabalho. 
 
 
Palavras Chave: PDCA, EMBALAGEM, QUALIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The objective of this work is to show the importance of quality tools to aid 
productivity, through case study on reducing costs in the packaging process of a 
company. The first part of a literature review in order to gather information on the 
PDCA methodology, on the concept of Institutional Packaging on the Histogram 
statistical tool and about the importance of quality in the companies was taken. In the 
second stage a case study using the PDCA methodology to reduce costs in the 
packaging process of a company was made. It was noticed that with the application 
of the method was a considerable improvement in the dealings of the problem, 
resulting in reduced expenditures tagged in 83.33 % and also a reduction in the time 
spent working in the packaging sector, 47.12 %. It was concluded that the use of the 
method has brought a good contribution to the company as well as for the team that 
can acquire and share experience and knowledge in the course of work. 
 
 
Key words: PDCA, PACKAGING, QUALITY. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6 
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 6 
2.1 - A história do PDCA .............................................................................................. 6 
2.1.1 - Antecedentes do PDCA ................................................................................... 6 
2.2 - PDCA: Ciclo de controle de processos ............................................................... 8 
2.3 - Embalagem Institucional: conceito e classificação ............................................ 11 
2.4 - Histograma ........................................................................................................ 12 
2.5 - O que é qualidade? ........................................................................................... 13 
2.5.1 - A importância da qualidade na empresa ........................................................ 13 
3. ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO PDCA ....................................................... 14 
3.1 - Descrição da empresa ...................................................................................... 14 
3.2 - Metodologia: resolução do problema através do ciclo PDCA ........................... 15 
3.3 - Módulo Plan (planejar): localização dos problemas e estabelecendo metas .... 15 
3.3.1 - Análise do processo de embalagem .............................................................. 16 
3.3.2 - Análise do fenômeno ...................................................................................... 16 
3.3.3 - Estabelecendo o plano de ação ..................................................................... 17 
3.4 - Módulo Do (executar) ........................................................................................ 19 
3.4.1 - Ação 1 ............................................................................................................ 19 
3.4.2 - Ação 2 ............................................................................................................ 20 
3.5 - Módulo Check (checar): .................................................................................... 22 
3.6 - Módulo Act (agir): padronização das atividades ................................................ 23 
4. CONCLUSÃO........................................................................................................ 24 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Ilustração I – Histograma 1........................................................................................ 16 
Ilustração II – Modelo de etiqueta antiga .............................................................. ....19 
Ilustração III – Novo modelo de etiqueta ............................................................... ....20 
Ilustração IV – Antigo sistema de embalagem e etiquetagem. .............................. ....20 
Ilustração V – Novo sistema de embalagem e etiquetagem ................................. ....21 
Ilustração VI – Histograma 2 ................................................................................. ....22 
Ilustração VII – Histograma 3 ................................................................................ ....23 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As empresas brasileiras, no contexto contemporâneo, estão despertando para a 
busca de uma qualidade superior e de melhores condições de competitividade. 
Diante desta perspectiva, as organizações passam a enfrentar uma série de 
desafios. Desafios estes que precisam ser superados através da utilização de 
ferramentas eficazes de apoio à gestão dessas organizações. Sob esta óptica, o 
ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) pode ser considerado uma ferramenta 
importante de apoio à gestão das organizações, auxiliando os gestores no processo 
de tomada de decisões tendo em vista o alcance dos objetivos organizacionais. 
Uma das etapas mais importantes deste ciclo é o Plan (Planejamento) na medida 
em que contribui com a criação de condições estruturais e estratégicas por parte das 
organizações para enfrentarem os desafios que se apresentam. A etapa do 
planejamento é primordial, pois permite ampliar o conhecimento dos problemas 
existentes, preparando as organizações para enfrentá-los. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 - A história do PDCA 
 
 
 O ciclo PDCA já é um senhor com um pouco mais de 70 anos, provavelmente é 
o mais conhecido conceito da gestão da qualidade. O ciclo começou a ficar famoso 
após sua introdução no Japão pós-guerra e daí passou a ganharo mundo. Mas os 
elementos que o inspiraram são antigos, desde 300 anos atrás. 
2.1.1 - Antecedentes do PDCA 
 
 
 Como muitos sabem, a origem do PDCA se deu a partir do ciclo de Shewhart, 
Walter Andrew Shewhart (New Canton, 18 de março de 1891 — 11 de março de 
1967) foi um físico, engenheiro e estatístico, conhecido como o "pai do controle 
estatístico de qualidade". 
7 
 
 
 
 Os fragmentos que deu origem ao PDCA se desenvolveu ao longo de, pelo 
menos, 300 anos de pensamento filosófico. Desde o período conhecido como a 
revolução científica, no século XVII, os pensadores europeus, como Copérnico, 
Kepler, Telésio e Da Vinci, já se indagavam sobre a melhor maneira de desenvolver 
conhecimentos válidos e que substituíssem os questionáveis dogmas da Igreja 
Católica acerca do mundo físico, que eram baseados, sobretudo, na metafísica 
aristotélica. Nessa época Galileu Galilei estabeleceu a primeira sequência de passos 
para a geração de conhecimentos válidos, composta pela observação, análise, 
indução, verificação, generalização e confirmação. 
 Outros filósofos, como René Descartes e Francis Bacon, também descreveram 
seus métodos, cada qual fundamentado em sua própria crença sobre o melhor 
caminho a seguir para chegar ao mesmo ponto: o conhecimento. Como a intenção 
não era resolver problemas, a sequência não continha etapas de aplicação do 
conhecimento adquirido. 
 Com o passar do tempo, outros filósofos acabaram influenciando a criação do 
PDCA para se tornar o que conhecemos nos dias de hoje. 
 A inspiração para a criação do PDCA foi atribuída por Shewhart e Deming aos 
americanos Clarence Irving Lewis e John Dewey, dois dos fundadores da escola 
filosófica do pragmatismo. A ideia de um “circuito” foi desenvolvida por Dewey ao 
imaginar como funciona a relação entre ação humana e o domínio social ao qual 
pertence. Segundo ele a reflexão para a solução de um problema contem cinco 
passos lógicos: 
 
• Perceber a dificuldade 
• Localizar o problema 
• Definir o problema 
• Sugerir possíveis soluções e desenvolver através do raciocínio as influências 
sugeridas 
• Observar posteriormente as soluções aplicadas, que levam à sua aceitação ou 
rejeição. 
 
 Embora fossem seguidores de doutrinas racionalistas e do método científico, 
os pragmatistas acreditam que o valor do conhecimento depende de sua 
8 
 
 
 
contribuição como meio para a obtenção de um resultado concreto e prático para a 
vida. Esse estilo de pensamento incorporou na doutrina pragmática as 
características racionais e instrumentais. 
 Assim, ao contrário daqueles precursores da revolução científica, uma 
mudança radical aconteceu no objetivo do pensamento humano a partir do 
pragmatismo para que o PDCA se tornasse, não apenas um modelo para a geração 
de conhecimento, mas um modelo voltado fundamentalmente para a ação prática e 
geração de benefícios para o homem e a sociedade. 
2.2 - PDCA: Ciclo de controle de processos 
 
 
O PDCA é uma ferramenta de controle de processos que foi concebido por 
Walter A. Shewhart e significa Plan= Planejar, Do= Executar, Check= Controlar e 
Act= Agir. É utilizada para as atividades de análise e solução de problemas e tornou-
se conhecida e reconhecida em função dos trabalhos executados por William 
Edward Deming, discípulo de Shewhart, que a disseminou e aperfeiçoou. 
Werkema (1995, p. 24) define o ciclo PDCA como sendo “um método 
gerencial de tomada decisões para garantir o alcance das metas necessárias à 
sobrevivência de uma organização”. É considerado como um método de gestão, 
“representando o caminho a ser seguido para que as metas estabelecidas possam 
ser atingidas”. Para tanto, o ciclo prevê um contínuo, ou seja, as atividades de 
planejar, executar, controlar e agir devem estar acontecendo continuamente a fim de 
que as mudanças efetivamente aconteçam em prol das melhorias dos processos 
organizacionais. 
Tal ciclo deve estar sempre evoluindo por meio da medição e observação dos 
efeitos sendo que o fim de um processo é sempre o início de outro processo, dando 
início a uma nova melhoria no sistema. Shiba et al. (1997) salienta que o PDCA 
simboliza o princípio da iteração na resolução dos problemas, efetuando melhorias 
por etapas e repetindo o ciclo de melhorias várias vezes. 
Para que o PDCA seja implementado nas organizações é necessária a 
compreensão de alguns elementos chaves que interferem nas atividades, como: (i) o 
que é um processo; (ii) o que é variabilidade de processos; (iii) o que são itens de 
controle e itens de verificação e, (iv) quais as ferramentas da qualidade que podem 
9 
 
 
 
auxiliar quando da sua implementação. Tais elementos serão caracterizados ao 
longo do texto como forma de alinhamento do como o PDCA pode auxiliar nas 
atividades de gerenciamento em níveis estratégicos e operacionais. 
Em relação ao entendimento sobre o que é um processo, Werkema (1995, p. 
16) define: é “uma combinação dos elementos equipamentos, insumos, métodos ou 
procedimentos, condições ambientais, pessoas e informações do processo ou 
medidas, tendo como objetivo a fabricação de um bem ou o fornecimento de um 
serviço”. Para Campos (2004, p. 19), “é um conjunto de causas (que provoca um ou 
mais efeitos)”. Todo processo está sujeito a variabilidades, sejam estas originárias 
de causas comuns ou causas especiais que atuam e interferem diretamente nos 
resultados. Variabilidade é o resultado de alterações nas condições sob as quais as 
observações são tomadas (diferenças entre as matérias-primas, métodos de 
trabalho, condições ambientais e operadores envolvidos), assim como em função do 
sistema de medição empregado (WERKEMA, 1995). 
Além disso, todo processo pode ser controlado e, este pode ser feito através 
dos itens de controle e dos itens de verificação. “Os itens de controle medem a 
qualidade intrínseca, o custo, a entrega e a segurança do produto que será fornecido 
ao cliente e o moral das pessoas que trabalham no processo que o fabrica” 
(WERKEMA, 1995, p. 20). “São índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de 
cada processo para medir a sua qualidade total” (CAMPOS, 2004, p. 21). Os itens 
de controle podem ser afetados por várias causas, que podem ser medidas e 
controladas, denominadas de itens de verificação (WERKEMA, 1995). Neste 
sentido, Campos (2004) refere como famílias de causas ou fatores de manufatura 
e/ou serviços, destacando matérias-primas, máquinas, medidas, meio ambiente, 
mão de obra e método (6Ms). 
Para Campos (2004, p. 21), o efeito de um processo que é medido pelos itens 
de controle, é afetado por várias causas, “mas apenas algumas poucas causas 
afetam a grande parte de um item de controle (Princípio de Pareto: “poucas causas 
são vitais e muitas triviais”)”. Para tanto, o controle de processo consta de três 
opções fundamentais: (1) estabelecer a diretriz de controle – planejamento da 
qualidade; (2) manter o nível de controle – manutenção dos padrões e; (3) alterar a 
diretriz de controle – melhoria dos padrões. 
10 
 
 
 
O ciclo PDCA pode ser utilizado para as seguintes formas de gerenciamento: 
(1) Manutenção da Qualidade: que visa dar previsibilidade aos resultados da 
empresa; (2) Melhoria da Qualidade: que visa melhoria contínua dos processos 
existentes; (3) Planejamento da Qualidade ou Inovação: que visa promover 
mudanças radicais nos produtos e processos existentes (AGUIAR, 2006). 
No entender de Aguiar (2006), para que seja aplicado de forma efetiva o 
método PDCA, é importante o conhecimento das ferramentas da qualidade, sejam 
elas estatísticas ou não, porque serão elas que darão o suporte necessário para que 
as etapas sejam cumpridas.Tais ferramentas auxiliam de forma efetiva na análise 
das variabilidades dos processos produtivos. Citam-se as sete ferramentas mais 
usualmente trabalhadas: estratificação, folhas de verificação, gráfico de pareto, 
diagrama de causa e efeito, histograma (que foi utilizado neste trabalho), diagrama 
de dispersão e gráfico de controle. Necessário também se faz a compreensão de 
que ao implementar o PDCA a organização quer acima de tudo atingir suas metas 
de desempenho, que estão sinalizadas no planejamento estratégico organizacional, 
no entanto, não basta ter o suporte gerencial e técnico necessários, os mesmos 
podem não fazer realmente efeito se a organização não tiver uma liderança capaz 
de implementar as mudanças necessárias (AGUIAR, 2006). 
O modelo de PDCA trabalhado neste Estudo de Caso é chamado ‘PDCA de 
melhorias’ que envolve oito etapas, a seguir especificadas. 
Etapa Planejamento (P): Consiste no estabelecimento de metas e métodos 
para alcançar as metas propostas, constituindo-se das seguintes fases: (1) 
identificação do problema, (2) observação, (3) análise e (4) plano de ação. 
Etapa Execução (D): Consiste em executar as tarefas conforme foram 
previstas na etapa de planejamento. Constitui a fase (5) – ação 
Etapa Verificação (C): Consiste em comparar os resultados obtidos na etapa 
execução com a meta que foi planejada, constituindo a fase (6). Caso o bloqueio 
não foi efetivo, pode-se retornar e atuar novamente. 
Etapa Corretiva (A): Consiste em atuar no processo a partir dos resultados 
obtidos. Constitui-se de duas fases: (7) Padronização e a (8) conclusão (CAMPOS, 
2004). 
11 
 
 
 
2.3 - Embalagem Institucional: conceito e classificação 
 
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem 
pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem 
pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua 
movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é 
muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar 
as vendas, do que uma forma de protegê-lo. 
Neste conceito os autores tentam abranger tudo que envolve a concepção da 
embalagem: arte (design, cores, formatos); técnicas (de produção); e ciências 
(novos materiais e tecnologias). Bem como suas funções: a de proteção da 
mercadoria, durante as atividades de logística, e a de exposição ao consumidor, 
como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos 
na produção e no transporte de mercadorias. 
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com 
as funções em primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível. 
a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. 
Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado. 
b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de 
papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a 
unidade de venda no varejo. 
c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico. 
d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, 
qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner 
e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens 
especiais para envio à longa distância. 
Outra classificação proposta por Bowershox e Closs (2001) classifica as 
embalagens em dois tipos: embalagem para o consumidor, com ênfase em 
marketing, e embalagem industrial, com ênfase na logística. 
No caso estudado a embalagem institucional se encaixa na classificação 
secundária onde as embalagens são produzidas com o objetivo de envolver as 
embalagens primárias e assim serem vendidas no varejo. Com a padronização 
dessas embalagens ocorreu a facilitação do armazenamento, manuseio e 
12 
 
 
 
movimentação dos produtos, reduzindo o tempo de realização destas tarefas, por 
proporcionar uma padronização destes métodos, dos equipamentos de 
movimentação, e de armazenamento. Além da redução do tempo, outra vantagem 
da padronização é a redução de custos. 
2.4 - Histograma 
 
 
O Histograma é um gráfico de colunas utilizado na estatística. É composto de 
vários retângulos adjacentes, representando a tabela de frequências com perda de 
informações (valores agrupados por classes) de um conjunto de valores. Na escala 
horizontal, marcam-se os intervalos de classes, e cada intervalo é a base de cada 
retângulo ou barra; na escala vertical, marcam-se as alturas dos retângulos ou 
barras, que são as respectivas frequências absolutas das classes (Lopes, 1999). 
Diversos autores descrevem a utilização do histograma como uma 
Ferramenta da Qualidade para avaliação e análise de dados: 
- Vieira (1999, p. 21) afirma que: 
“A quantidade de informação fornecida por uma amostra é tanto maior quanto é a 
quantidade de dados. Fica, porém, difícil captar a informação contida em uma tabela 
muito longa. Para dar visão rápida e objetiva da questão, existe uma ferramenta: é o 
histograma”. 
- Para Kume (1993, p. 44): 
“O histograma é uma ferramenta de visualização de uma grande quantidade de 
dados de uma amostra de uma população. É um método rápido para exame, que 
por meio de uma organização de muitos dados, permite conhecer a população de 
maneira objetiva”. 
- Paladini (2000, p.232) define o histograma como uma ferramenta na gestão 
da qualidade; assim descreve sua utilização: 
“... Sua aplicação na gestão da Qualidade tem um número considerável de 
utilidades. Inicialmente, exemplificam como se pode descrever, de forma simples e 
eficiente, uma dada situação; estimulam o uso de imagens como elementos básicos 
de descrição da realidade e induzem as pessoas a utilizar 
visões globais dos processos para melhor entendê-los. Dessa forma, sua aplicação 
tem reflexos na concepção e na implantação de processos gerenciais”. 
13 
 
 
 
- Wadsworth (1986, p.300) ensina como fazer a montagem do histograma e 
avaliar seu uso: 
“o histograma é um caminho muito direto para observar frequências de ocorrências 
ou indicadores... Para construir um histograma .... um número de intervalos ou faixas 
são selecionados, a largura de cada faixa é especificado, os dados são 
classificados, e o números são encaixados por faixas, e, então, são plotados, 
podendo ser representados por valores percentuais.” 
Os histogramas também são construídos com certa quantidade de dados. 
Quando os dados são aumentados, há a tendência de se criar a representação 
gráfica de uma curva suave. Entre as mais típicas e características, ocorre a 
distribuição da curva normal (Kume, 1993). 
2.5 - O que é qualidade? 
 
O conceito de qualidade é muito subjetivo, pois pode ser definidos de várias 
formas, de acordo com a percepção de cada indivíduo, partindo do ponto de vista 
cultural, de um produto ou serviço prestado, qualidade de vida, necessidade, dentre 
outros fatores. 
2.5.1 - A importância da qualidade na empresa 
 
A qualidade é um processo contínuo de aprimoramento, tendo em vista esse 
mercado competitivo de hoje, onde as empresas cada vez mais implantam novas 
tecnologias, deixando as pessoas dependentes de seus produtos, fazendo-as 
sentirem necessidade de tais, para se sobressaírem diante da concorrência, dessa 
forma o consumidor vai ficando cada vez mais exigente quanto às tecnologias, 
forçando essas empresas a estarem sempre trazendo coisas novas, sempre 
inovando, que também se torna um medidor de qualidade. 
A gestão da qualidade é o conjunto de regras para executar um processo 
corretamente dentro das especificações do produto a fim de atender à satisfação docliente. Esse sistema é de fundamental importância em qualquer organização que 
queira manter-se competitiva no mundo atual. Uma empresa que quer se fixar no 
mercado deve buscar sempre o aprimoramento do seu produto através da 
14 
 
 
 
qualidade, pois fica marcado na cabeça do consumidor de maneira positiva, como 
consequência, acontece a propaganda de boca a boca com boas recomendações 
sobre o produto, da mesma forma que o contrário pode acontecer se o produto não 
for de boa qualidade, quando a empresa não adota nenhum sistema de gestão de 
qualidade, ficando assim, mal vista no mercado, e dessa forma perdendo clientes, 
seja em potencial ou antigos. A empresa que leva a qualidade a sério tem grandes 
chances de perdurar no mercado atual, da imagem de sua marca ser atrelada a 
bons produtos e serviços. 
3. ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO PDCA 
3.1 - Descrição da empresa 
 
A empresa Suprema Massas é uma pequena indústria constituída como 
sociedade por quotas de responsabilidade limitada que atua principalmente no setor 
atacadista de venda de pães e alimentos congelados. De modo suplementar e 
ocasionalmente, também atua no ramo varejista com a venda direta de alimentos ao 
consumidor final. Iniciou suas atividades no início de 2002 com a fabricação 
exclusiva de pães de hambúrguer. No final do mesmo ano, adquiriu outra empresa, a 
“Pizza da Lalá” (carteira de clientes e maquinário) e ampliou o rol de produtos 
comercializados, passando a trabalhar também com pizzas congeladas. 
Em 2009, a Suprema Massas lança mais um produto: o macarrão expresso 
congelado. Na mais recente diversificação comercial, que ocorre a partir de 2010, a 
empresa passa a trabalhar com a venda de pizzas assadas através do serviço de 
tele-entrega e, eventualmente, com a montagem de uma pizzaria itinerante em feiras 
e eventos. Atualmente, o mix de produtos ofertados é composto de pão de 
hambúrguer, pão de cachorro quente, massas para pizza, pizzas congeladas, 
macarrão expresso congelado e pizzas assadas. 
Destacam-se como principais clientes da empresa as lanchonetes, bares, 
restaurantes e os denominados eventos temporários (GV Folia, Expoleste, 
Expoagro). Hoje, a indústria conta com dez funcionários, dos quais três atuam 
diretamente na produção de pizzas congeladas. 
15 
 
 
 
3.2 - Metodologia: resolução do problema através do ciclo PDCA 
 
O trabalho foi desenvolvido com a adoção do método de estudo de caso 
tendo como unidade de análise uma empresa atacadista de venda de pães e 
alimentos congelados. 
 Para isto foi executado o estudo e acompanhamento de ações no setor de 
embalagem, na empresa Suprema Massa durante a tratativa da solução do 
problema de alto custo com embalagem. 
Todo o método se baseia no ciclo PDCA, onde se destaca etapas como a 
identificação do problema, estudo e proposição de solução do problema encontrado, 
neste caso o alto custo com embalagem. 
3.3 - Módulo Plan (planejar): localização dos problemas e estabelecendo metas 
 
O início do trabalho ocorreu após contato telefônico e subsequente reunião 
com o Sr. Volmey, proprietário da empresa. Mediante apresentação do produto 
"Suprema Pizza" que possuía gasto excessivo com preço das etiquetas das 
embalagens, formou-se um grupo de trabalho com o objetivo de reduzir este custo 
utilizando a metodologia PDCA. O grupo de trabalho foi composto pelo seguintes 
integrantes Sr. Volmey (proprietário/diretor), Márcia (Supervisora de Produção) e os 
alunos do curso de Engenharia de Produção. 
 Após levantamento de dados sobre o número de etiquetas gastas, verificou-
se que havia uma relação de 1,2 etiquetas por unidade do produto (pizza). 
Inicialmente, a equipe estabeleceu a meta de redução do número de etiquetas por 
unidade de pizza para uma etiqueta por lote de produto (pacote contendo 5 pizzas) 
no final dos trabalhos. 
 
Obs.: 
Histograma 1: Dados sobre a quantidade de etiquetas em comparação com a 
quantidade total de pizzas produzidas antes da implantação do processo (Plan). 
16 
 
 
 
 
Ilustração I – Histograma 1 
3.3.1 - Análise do processo de embalagem 
 
Início: identificação dos tipos de pizza por sabor, separação das etiquetas por 
tipo de pizza, embalagem individual, etiquetagem individual, agrupamento de pizzas, 
em pilhas de 5 unidades, para nova embalagem (atacado), etiquetagem da nova 
embalagem. Fim. 
3.3.2 - Análise do fenômeno 
 
Identificação do problema Proposta de melhoria 
Grande variabilidade de etiquetas Desenvolvimento de um único tipo de 
etiqueta para todos os produtos. 
Número excessivo de etiquetas Utilização da ideia de uma embalagem 
institucional com uma única etiqueta, 
reduzindo consequentemente o tempo 
gasto no processo de embalagem. 
 
0 
5000 
10000 
15000 
20000 
25000 
30000 
Q
u
an
ti
d
ad
e
 (
U
n
) 
Etiquetas / Pizzas 
Histograma - Pré-Implantação 
Pizzas produzidas x Etiquetas gastas 
Etiquetas Pizzas 
24000 
20000 
17 
 
 
 
3.3.3 - Estabelecendo o plano de ação 
 
Procedeu-se à construção de um plano de ação com o uso da metodologia 
5W1H que se baseia em seis perguntas que irão definir a estrutura do plano. Essas 
perguntas, concebidas originalmente no idioma inglês, se apresentam, segundo a 
definição de Melo (2001), da seguinte maneira: 
Utilizam-se normalmente verbos no infinitivo, de maneira sucinta, a fim de 
demandar uma ação; 
 WHAT (O QUE): define o que será executado, contendo a explicação da ação 
a ser tomada; 
 WHEN (QUANDO): define quando será executada a ação (prazo de início e 
término da ação); 
 WHO (QUEM): define o responsável pela ação (nesse caso, aconselha-se 
que haja apenas um responsável por ação, a fim de manter a credibilidade da 
execução da ação); 
 WHERE (ONDE): define onde será executada a ação (pode ser desde um 
local físico especificado, como um setor da organização); 
 WHY (POR QUE): define a justificativa para a ação em questão (esse campo 
apresenta a finalidade imediata da ação a ser tomada); 
 HOW (COMO): define o detalhamento de como será executada a ação (este 
campo é um complemento para o primeiro campo — WHAT — detalhando a 
ação estipulada neste último). 
Analisando esses seis tópicos, pode-se identificar de uma maneira clara e 
detalhada a estruturação do plano de ação, sendo que o mesmo deverá ser 
divulgado para todos os envolvidos nas ações tomadas. 
O quadro a seguir descreve todo o processo, desde a apresentação do 
projeto, metas a serem alcançadas, prazos de execução e as informações referentes 
a cada pergunta: 
 
 
 
 
18 
 
 
 
PLANO DE AÇÃO 1 Aprovado em: 25/10/13 
 
PROJETO: aperfeiçoamento do processo de embalagem de pizzas congeladas. 
 
METAS: reduzir o custo com etiqueta de identificação do produto em 5% até dezembro de 2013; 
reduzir o tempo de embalagem do produto em 10% até dezembro de 2013. 
 
Medida 
(WHAT) 
Prazo 
(WHEN) 
Responsável 
(WHO) 
Local 
(WHERE) 
Razão 
(WHY) 
Procedimento 
(HOW) 
Definir um 
único modelo 
de etiqueta 
para todas 
as pizzas 
(A1) 
25/10/13 
a 
31/10/13 
 
Daniel Gama, 
Daniel Armond e 
Mauro (IFMG) 
Sala de 
estudos do 
IFMG 
Reduzir os 
custos com a 
produção de 
etiquetas e 
diminuir o 
índice de 
erros na 
etapa de 
embalagem 
Elaborar um novo tipo 
de etiqueta com todos 
os sabores de pizza 
(identificação pelo 
método de múltipla 
escolha) 
Definir um 
sistema de 
embalagem 
que viabilize 
o uso de 
uma única 
etiqueta nos 
pacotes de 
pizzas para 
revenda (A2)25/10/13 
a 
15/11/13 
Madson, 
Rubens e Érica 
(IFMG). 
Márcia 
(supervisora de 
produção) 
Setor de 
produção e 
embalagem 
de pizzas 
Reduzir os 
custos com a 
embalagem 
dos pacotes 
de pizza 
Implantação do 
modelo de 
embalagem 
institucional, que 
consiste na 
identificação do 
produto apenas na 
embalagem exterior 
Padronizar o 
novo 
processo de 
embalagem 
institucional 
na linha de 
produção 
(A3) 
18/11/13 
a 
29/11/13 
Márcia 
(supervisora de 
produção) 
Márcia, Carlos e 
Eduardo 
(assistentes de 
produção) 
Setor de 
produção e 
embalagem 
de pizzas 
Diminuir o 
tempo gasto 
na etapa de 
embalagem 
Instruir os assistentes 
de produção para que 
seja adotado o novo 
processo de 
embalagem de pizzas 
Divulgar o 
novo sistema 
junto aos 
revendedore
s e orientá-
los quanto 
ao procedi_ 
mento no 
ponto de 
venda (A4) 
18/11/13 
a 
01/12/13 
 
Volmey 
(diretor/ 
proprietário) e 
Roberto 
(logística) 
Pontos de 
revenda 
Continuar 
atendendo a 
exigência da 
ANVISA no 
que tange à 
identificação 
do produto 
Orientar os 
revendedores para 
que a embalagem 
exterior com a 
etiqueta de 
identificação do 
produto não seja 
descartada até a 
venda da última pizza 
(nos casos de venda 
fracionada) 
 
19 
 
 
 
 
3.4 - Módulo Do (executar) 
 
Após a elaboração do plano de ação, foi dado início a implantação das 
propostas de melhorias no processo de embalagem dos produtos. 
3.4.1 - Ação 1 
 
A primeira ação realizada foi o desenvolvimento de um único tipo de etiqueta 
para todos os produtos. 
Antes, existia um tipo de etiqueta para cada produto comercializado pela 
empresa, sendo ao todo cinco tipos de etiquetas – correspondentes aos cinco 
sabores de pizza. Esta situação gerava um gasto excessivo com produção gráfica 
devido à maior variedade de impressão, aumentando o custo do produto final. Ver 
Ilustração II: 
 
Ilustração II – Modelo de etiqueta antiga 
 
A nova etiqueta passou a substituir as demais com um procedimento 
simplificado de identificação manual pelo método de múltipla escolha, no qual o 
funcionário passaria a marcar o quadro correspondente ao sabor de pizza constante 
na embalagem. Ver Ilustração III: 
20 
 
 
 
 
Ilustração III – Novo modelo de etiqueta 
3.4.2 - Ação 2 
 
Outro fator encarecedor era o uso de uma etiqueta na embalagem de cada 
pizza mais a etiqueta usada na identificação de cada lote contendo as pizzas. Ver 
Ilustração IV: 
 
Ilustração IV – Antigo sistema de embalagem e etiquetagem. 
 
21 
 
 
 
Para solucionar esse problema, foi introduzido uso da embalagem 
institucional que consiste em um método de embalagem usado no atacado em que 
uma maior quantidade de produtos é agrupada por tipo de produto e identificada 
com um único rótulo na embalagem externa. Ver Ilustração V: 
 
Ilustração V – Novo sistema de embalagem e etiquetagem. 
 
Também com o uso do novo sistema de embalagem objetiva-se reduzir o 
tempo gasto com o processo de embalagem. 
Obs.: 
O estoque de etiquetas da empresa ocupava grande espaço físico – uso de 
vários armários, um para cada tipo de etiqueta - e exigia dos funcionários uma maior 
atenção na realização dos trabalhos de etiquetagem, pois a diferenciação 
ocasionava uma ação distinta para cada produto. 
 Após a adoção de um único modelo de etiqueta para uso geral, foi 
implementada a redução do espaço físico destinado à armazenagem das etiquetas, 
além da redução dos erros dos funcionários no processo, pois uma etiqueta passou 
a atender todos os produtos. 
22 
 
 
 
3.5 - Módulo Check (checar): 
 
O módulo Check representa a verificação do resultado dos trabalhos, 
analisando se a meta estipulada foi alcançada. Nessa etapa os indicadores 
apresentados antes da implantação serão comparados com os indicadores pós-
implantação do plano de ação. 
Portanto foi apresentado o comparativo do número de etiquetas gastas antes 
e depois da implantação do processo. 
 
Histograma 2: 
 
Ilustração VI – Histograma 2 
 
 
 
 
 
 
 
0 
5000 
10000 
15000 
20000 
25000 
30000 
Et
iq
u
e
ta
s 
(U
n
) 
 
Histograma - Pré/Pós (Implantação) 
Etiquetas gastas para produção de 20000 
pizzas 
Antes da implantação Após a implantação 
24000 
4000 
23 
 
 
 
Histograma3:
 
Ilustração VII – Histograma 3 
 
Os histogramas demonstram que as ações realizadas alcançaram os 
resultados esperados e a meta estipulada foi atingida. Se o plano não tivesse surtido 
o efeito desejado a equipe deveria retornar à etapa PLAN, iniciando o ciclo 
novamente em busca de um novo plano que não viesse a ter as mesmas 
deficiências percebidas no processo anterior. Entretanto, com a meta atingida, 
prossegue-se agora para a última fase da metodologia PDCA, que é o módulo 
(ACT). 
3.6 - Módulo Act (agir): padronização das atividades 
 
O novo método de embalagem instituído consistiu-se em elaborar um novo 
padrão. Segue abaixo os itens fundamentais de sua estrutura. 
Cabe aos funcionários: 
- Retirar as etiquetas de um único local. 
- Etiquetar apenas a embalagem externa (embalagem institucional). 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
Te
m
p
o
 g
as
to
 (
H
s)
 
Histograma - Pré/Pós (Implantação) 
Tempo gasto para produção de 20000 pizzas 
Antes da implatação Após a implantação 
96,66 
51,11 
24 
 
 
 
- Adotar uma etiqueta universal abarcando todos os sabores de pizza 
comercializados. 
- Marcar o sabor desejado na etiqueta. 
Cabe ao gestor: 
- Apresentar junto à gráfica o novo padrão de etiquetas. 
- Orientar no ato da entrega os revendedores para a preservação de todos os itens 
ainda não comercializados dentro da embalagem institucional, devido à necessidade 
do produto estar sempre identificado, estando em conformidade com as exigências 
normativas da vigilância sanitária. 
Devido a padronização, a empresa desenvolveu um treinamento dos 
funcionários para adaptá-los ao novo padrão adotado pela empresa. 
4. CONCLUSÃO 
 
 
Ao finalizar este trabalho pode-se concluir sobre aspectos fundamentais que 
envolveram a execução das atividades durante a implementação do PDCA na 
empresa Suprema Massa. 
A aplicação da metodologia PDCA no estudo de caso deste trabalho 
possibilitou a redução de gastos com etiquetas em 83,33% e também uma redução 
no gasto com tempo de trabalho, no setor de embalagem, de 47,12%. 
Após a implantação de todas as ações no plano de ação elaborado, concluiu-
se que as ações foram eficazes, isso por que a meta estipulada no início do trabalho 
da equipe foi superada. Portanto, o ciclo PDCA foi finalizado com as medidas 
adotadas para a resolução dos problemas detectados sendo padronizadas. Após a 
pesquisa dos conceitos do método PDCA e da verificação do estudo de caso pode-
se considerar: 
 O PDCA é uma ferramenta estruturada que auxilia a organização a localizar o 
foco do problema visando eliminá-lo definitivamente. 
 A utilização do PDCA torna mais eficaz o processo de análise de solução de 
problemas e permite retorno positivo para a organização que o implemente. 
 Para o sucesso do PDCA é necessário que haja a criação de uma equipe de 
trabalho que permita a troca de experiências, proporcionando crescimento 
pessoal e profissional aos seus integrantes durante as etapas do processo. 
25 
 
 
 
Para o sucesso do PDCA também é necessário que se tenha uma meta a ser 
atingida. 
 O conhecimento adquirido através da análise das causas permite maior 
imparcialidade na tomadade decisão. 
 
 A fase mais crucial do PDCA, que solicita maior atenção e tempo, é o 
planejamento. Sempre que o planejamento é bem feito as chances de sucesso das 
ações é maior, portanto é preciso planejar com calma com base em uma criteriosa 
análise de dados e informações sobre o processo em se deseja intervir e, assim, 
agir rapidamente. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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programa seis sigma. Minas Gerais/Nova Lima: INDG, 2006. 
 
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Gerais/ Nova Lima: INDG, 2004. 
 
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gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 
1995. 
 
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organizacoes/28891/ >. Acesso em: 14 dez. 2013. 
 
26 
 
 
 
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São Paulo: Gente, 1993. 245 p. 
 
 LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades & Estatística. 1. ed. Rio de Janeiro: 
R&A, 1999, 174 p. 
 
 PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. 1. ed. São Paulo: Atlas, 
2000, 330 p. 
 
 WADSWORTH, Harrison M.; STEPHENS, Kenneth S.; GODFREY, A. Blanton. 
Modern Methods for Quality Controland Improvement. EUA: John Wiley, 
1986, 690 p. 
 
 PEDELHES, G. J. Embalagem: Funções e Valores na Logística. GELOG-
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 MELO, C. P.; CARAMORI, E. J. PDCA Método de melhorias para 
empresas de Manufaturas – versão 2.0. Belo Horizonte: Fundação de 
Desenvolvimento Gerencial, 2001. 
 
 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: O processo 
de Integração da Cadeia de Suprimento. Atlas, São Paulo, 2001.

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