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4A oral e escrita 7 pág e 4b inteiro

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4A- oral e escrita té pág .7. Reproduzir ou construir conhecimento? Funções da escrita no contexto escolar português
A primeira vertente é a escrita como conteúdo escolar a adquirir e desenvolver, sobretudo no espaço reservado à língua materna. A segunda vertente tem relação com o papel que a linguagem escrita desempenha no contexto escolar, constituindo-se como veículo privilegiado da comunicação pedagógica. O saber procedimental, que têm relação com o saber-fazer, e os de natureza semântica ou declarativa, pelos quais o aluno aprende ou apreende um determinado objeto. Por um lado, a escrita facilita a reflexão sobre as ideias e sobre a linguagem que, plasmadas no papel ou no ecrã, se tornam concretas e permanentes. Por outro lado, a comunicação escrita, temporal e espacialmente diferida, na maior parte dos casos, pressupõe a consideração do real na sua ausência e a sua representação sob a forma de linguagem. Planificação: recolher conhecimento, redação: escrever e revisão: rever. Carl Bereiter e Marlene Scardamalia distinguem essa escrita adulta da escrita em desenvolvimento, associando esta última a um modelo de explicitação de conhecimento (knowledge-telling). Para que a escrita possa constituir uma ferramenta de aprendizagem eficaz, é necessário que o aluno vença o desafio da complexidade da tarefa. Os textos são resultado e, ao mesmo tempo, instrumento de mediação na construção do diálogo como processo cultural. Os géneros discursivos, são formas de enunciados mais ou menos estáveis que configuram e são configurados pelas pessoas que partilham o mesmo contexto de comunicação. A escrita é como ferramenta de aprendizagem, tem sido objeto de atenção em vários contextos e momentos. Pelo relevo que assumiram, destacamos dois: o movimento Writing Across the Curriculum (WAC), desenvolvido nos Estados Unidos a partir da década de 1970 que vê a escrita como transversal. E o Science Writing Heuristic (SWH), que, no contexto do ensino das ciências, vem adquirindo particular relevo na investigação sobre as potencialidades pedagógicas que decorrem do uso da escrita nos processos de aquisição, elaboração e comunicação do conhecimento científico. 
4b CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY texto inteiro
Escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-alfabético, e o alfabético. A partir dos anos 80, observa-se no cenário educacional um progressivo “desinvestimento” no estudo de métodos de ensino. Não é certo afirmar que o construtivismo seja um método de ensino, pois é voltada para como o sujeito aprende e não como o professor ensina. As práticas alfabetizadoras eram (e ainda são) baseadas na memorização das correspondências entre sons e letras. A Psicogênese da Língua Escrita (tem representação) é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua escrita e não um método de ensino. • O aprendizado do sistema de escrita alfabética não se reduz a um processo de associação entre grafemas (letras) e fonemas (sons). • O sistema de escrita alfabética não é um código que se aprende por memorização e fixação, pelo contrário, é um objeto de conhecimento que foi construído socialmente. Dois processos paralelos para as crianças: as características do sistema de escrita e o uso funcional da linguagem. Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da linguagem grafia representa sons, e não idéias, como nos sistemas ideográficos (como, por exemplo, a escrita chinesa). • ESCRITA PRÉ-SILÁBICA: o/a alfabetizando/a não compreende a natureza do nosso sistema alfabético, no qual a É icônica, não icônica, letras aleatórias e realismo nominal. Na ESCRITA SILÁBICA, a criança supõe que a escrita representa a fala. É a fase que se inicia o processo de fonetização. Tem a com valor e sem valor sonoro. Na ESCRITA SILÁBICA-ALFABÉTICA a criança apresenta uma escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas, omite algumas letras. • ESCRITA ALFABÉTICA: a criança faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras). Ela atinge a compreensão de que as letras se articulam para formar palavras. Escreve como fala, ou seja, vê a escrita como transcrição da fala, não enxergando as questões ortográficas.

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