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TRAB ERGONOMIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA – UFPB 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
DISCIPLINA: ERGONOMIA 
PROFESSOR: FRANCISCO MÁSCULO 
ALUNOS: IANNE ANGÉLICA CAVALCANTI VIEIRA – 11011199 
 IURI FREDERICO JARDIM DOS SANTOS – 10821318 
 MARIA CLARA BEZERRA - 11011192 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA 
DO POSTO DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa, 
15 de outubro de 2012 
 2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho visa abordar conteúdos importantes ministrados durante o 
semestre como análises de esforços repetitivos, antropometria e a análise do 
ambiente de trabalho como um todo, desde as condições ambientais até as 
condições proporcionadas ao colaborador em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
1. FUNÇÃO PRINCIPAL DO POSTO 
 
 
O posto analisado consiste na instalação de uma rede de tubulações de 
PVC PBL (150 mm, 100 mm, 75 mm) que alimentam hidrantes instalados nos 
estacionamentos e na área externa das edificações do Centro de Convenções 
Poeta Ronaldo Cunha Lima em João Pessoa. 
A união das tubulações é realizada através de conexões (joelhos e 
curvas) e cola apropriada em valas abertas nos canteiros (terra + grama) dos 
estacionamentos locais. 
O material é levado pelos colaboradores do canteiro de obras da 
empresa (subempreiteira) para os locais de execução do serviço, essa 
distância varia entre 500 e 700m. As valas são abertas por colaboradores da 
contratante (empreiteira) que retiram a terra e a grama desobstruindo os 
trechos a serem executados, entre os canteiros existe uma espera das 
tubulações que ficam abaixo do intertravado, essas esperas guiam o sentido e 
a forma de instalação das tubulações. Devido aos obstáculos (caixas de 
elétrica, postes e diferenças de alturas), algumas vezes as tubulações devem 
ser serradas ou levantadas para possibilitar as uniões. 
Após o serviço da subempreiteira estar concluído, a empreiteira faz um 
teste hidrostático e se a tubulação não apresentar vazamentos as valas são 
fechadas pelos colaboradores da empreiteira. 
 
2. ESPAÇO FÍSICO 
 
 Como o serviço foi executado com o estacionamento e canteiros já 
prontos, o espaço para o colaborador unir o tubo em si é limitado ao próprio 
tamanho da vala, ou seja, 60 cm de largura por 60 cm de altura. Operações 
como a serragem dos tubos são executadas de forma mais confortável, pois 
podem ser feitas fora da vala. 
O espaço limitado para tal serviço poderia ser evitado se o serviço fosse 
realizado antes da colocação do intertravado e finalização dos canteiros, porém 
 4 
essa medida não é adotada devido a grande incidência de quebra de 
tubulações por retroescavadeiras e máquinas pesadas em geral. 
Dessa forma a maior dificuldade enfrentada pelos colaboradores é a 
posição exigida para o trabalho que por muitas vezes requer o agachamento 
dos mesmos. 
 
3. ARRANJO FÍSICO 
 
 O arranjo físico encontrado é apropriado para execução das tarefas, 
todos os materiais necessários como colas, tubos, conexões, pá, alavanca e 
trapo ficam em volta dos colaboradores facilitando assim o acesso dos 
mesmos. 
O local que envolve o canteiro dos estacionamentos possibilita isso, pois 
é livre de trânsito de pessoas ou máquinas e quem organiza o próprio arranjo 
físico encontrado é o colaborador de acordo com suas necessidades. 
 
4. POSTURAS ASSUMIDAS 
 
Utilizando o software WinOWAS que trabalha com um sistema de 
registro das posturas assumidas pelos trabalhadores durante a execução da 
atividade, onde cada postura é descrita por um código de quatro dígitos, os 
quais representam as posições do dorso, braços, pernas, e carga. 
 
 
 Depois de avaliar, ele nos fornece os resultados classificados em quatro 
categorias, são elas: 1 – Não são necessárias medidas corretivas; 2 – São 
 5 
necessárias correções no futuro; 3 – São necessárias correções logo que 
possível e; 4 – São necessárias correções imediatas. 
 Em nosso caso, temos três trabalhadores como referência, para cada 
um foram feitas 50 observações, em um ciclo de suas atividades. 
 Logo no inicio definiu-se as seguintes fases do trabalho, onde 
classificamos por trabalhador, que tem sua atividade mostrada no video em 
anexo: 
 
 
 Depois marcamos cada posição do trabalhador durante este ciclo da 
atividade em relação à postura das costas, braços, perna, o peso e o tempo de 
execução de cada uma. 
 Ao fim da análise para o primeiro trabalhador (A) temos: 
 6 
 
 Ao fim da análise para o segundo trabalhador (B) temos: 
 
E ao fim da análise para o terceiro trabalhador(C) temos: 
 7 
 
Seguindo para os próximos passos, o programa apresenta a frequência 
por categoria, que ocorre as posturas, no modo geral temos: 
 
 Entretanto, se analisarmos cada trabalhador em separado, vemos onde 
precisamos mais urgentemente de mudanças. 
 Para o trabalhador A: 
 8 
 
 Para o trabalhador B: 
 
 Para o trabalhador C: 
 9 
 
 O programa nos fornece alguns graficos para facilitar a análise, neste 
que segue, podemos observar, em percentagem, a posição de cada membro, 
mas é mais interessante analisarmos por trabalhador, para que seu posto seja 
corrigido adequadamente. 
 
 10 
 Portanto, para o trabalhador A, vemos que em relação à seu tronco ele 
passou a maior parte do tempo reto ou inclinado, representando 82%, seus 
braços tiveram em sua maioria do tempo ambos para baixo, 54%, este 
trabalhador ficou a maior parte do tempo em pé, 52% e segurando um peso 
entre 10 e 20 kilogramas. 
 
 Para o trabalhador B, observamos o seguinte: 
 
 11 
 E para o trabalhador C: 
 
 Observando ainda outro gráfico, que o programa disponibiliza, vemos 
uma comparação clara entre os três trabalhadores, foi feita a analise para o 
mesmo período de trabalha de todos: 
 
 12 
Por fim, este último gráfico nos mostra que nossa maior preocupação 
deve ser com o trabalhador B, pois este está em 57% de seu tempo nas 
condições sob categoria 3 e 4, que são as mais preocupantes, onde é 
necessário correções logo que possível e imediatamente. 
 
 
 
5. ATIVIDADES MOTORAS E SENSORIAIS 
É evidenciada a grande utilização dos membros superiores e inferiores 
para a realização da tarefa analisada. Há movimentação para o alcance dos 
materiais utilizados. 
A utilização dos braços e mãos para tirar as gramas e em seguida a 
terra das valas para então começar a colocar a encanação. Esta parte da tarefa 
é feita em pé e com movimentação ao longo da vala. 
Parte da tarefa é feita em posição agachada na hora de medir o 
tamanho dos canos nas valas e para colagem destes. Para efetuar a colagem 
são utilizadas as mãos para passar a cola por dentro de um dos canos, medir e 
marcar com um risco feito por uma serrinha até onde colocará a cola na parte 
 13 
externa do outro cano, e em seguida encaixar os dois. Esta parte da tarefa é 
feita em dupla, e é necessária a informação tátil de quando a cola secou e os 
canos estão bem colados. 
Não há um esforço de movimentos repetitivos na atividade, porém 
podem ser considerada desgastante devido aos esforços desprendidos e a 
postura incorreta. Não foram analisadas informações visuais, quando 
necessários às informações auditivas são passadas ao trabalhador. 
 
6. MOBILIARIOS, FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E EPIs. 
 
 As ferramentas utilizadas para a execução da tarefa são: Tubos de PVC de 
diâmetros variados, cola, lâmina de serra, alavanca, espátula, pá e trapo. Não 
há equipamentos de locomoção dessas ferramentas,logo elas são levadas do 
canteiro da empresa até o local de execução manualmente o que é 
considerado fora dos princípios ergonômicos. 
 No posto de trabalho essas ferramentas ficam próximas, porém também a 
movimentações em excesso dos trabalhadores tendo que se abaixar para 
pega-las. E isso acontece sucessivas vezes ao dia. 
 Não há maquinas no posto de trabalho analisado, todas as etapas são 
executadas pelos trabalhadores que sofrem grandes esforços, seja em relação 
a postura inadequada a que ficam sujeitos durante quase toda realização da 
tarefa, na qual a curvatura na coluna vertical, como esforços manuais. 
 Em relação aos EPIs (equipamentos de proteção individual) observa-se sua 
utilização parcial, pois é encontrado trabalhadores sem as luvas. O uso das 
botas e capacetes é evidenciado por todos os trabalhadores. 
 
7. CONDIÇÕES AMBIENTAIS 
 O ambiente de trabalho analisado contém riscos ambientais, que são eles, 
físicos, químicos e biológicos. 
 14 
 Os agentes físicos que podem ser causadores de doenças ocupacionais 
são radiações, calor, frio, chuvas, neblinas, ventos fortes, devido ao posto de 
trabalho analisado está localizado ao ar livre. 
 Os agentes químicos podem ser encontrados na substancia usada para 
colar os canos de PVC. Que pode causar danos tanto em contato excessivo 
com a pele, como através da inalação. 
 Os agentes biológicos que foram observados são bactérias que podem ser 
encontradas nas gramas e terras, principalmente quando está estiver úmida, e 
entrar em contato com o trabalhador quando este estiver sem os devidos 
equipamentos de proteção individual no caso as luvas. 
 A qualidade do ar é considerada boa, uma vez que o ambiente é aberto, 
com ar circulante, e longe de locais com alto índice de poluição. Pelo trabalho 
ser diurno a iluminação é consideravelmente boa, e não há presença de ruídos 
no ambiente de trabalho. 
 
8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
 O expediente dos colaboradores são de 8h (08:00 às 12:00 / 13:00 às 
17:00) com 1h de intervalo para o almoço, nesse intervalo os colaboradores 
almoçam no refeitório da obra e descansam no próprio canteiro de obras da 
empresa, o local é ventilado e coberto. O ritmo de trabalho depende da 
empreiteira, na medida em que as valas são abertas, os tubos vão sendo 
devidamente instalados, após os testes citados anteriormente a terra e a grama 
são recolocadas. Esse tipo de serviço não deve ser executado de maneira 
acelerada, pois certo cuidado com a vedação e manejo das tubulações é 
exigido para que não ocorram danos ou vazamentos no sistema. A título de 
conhecimento, diariamente são instalados por volta de 40m de tubulação. 
 
 
 15 
9. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESGARGA DE MATERIAIS. 
 
Como já dito anteriormente, o canteiro onde ficam os materiais 
necessários para a execução da atividade distam de 500 à 700 metros de onde 
é realmente realizada a tarefa. Esses materiais possuem pesos e tamanhos 
significativos, entre 10 e 20 quilogramas e cerca de 6 metros de comprimento. 
É necessário levar estes materiais até o local de execução da atividade, 
sendo os próprios trabalhadores o meio de transporte destes materiais, eles 
carregam manualmente estes materiais. 
Para a melhoria ergonômica do trabalho dos operadores poderia-se 
implantar um meio de transporte destes materiais até o posto de trabalho, 
diminuindo então a quantidade peso transportado manualmente pelos 
trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
CONCLUSÃO 
 Depois de realizado todas estas análises, concluímos que este 
posto de trabalho, para os três operadores estudados, necessitam de 
modificações, algumas urgentes, outras assim que possível e ainda algumas 
futuras. 
Temos também que o presente trabalho nos ajudou a observar na 
pratica o que vemos teoricamente em sala de aula, contribuindo para o 
conhecimento que irá ser levado para nossa vida profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
 
ANEXOS: 
 
 
 
 
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Outros materiais