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N2 - Resumo - Clinica de Grandes Animais I

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EQUINOS
• SISTEMA CIRCULATORIO DE EQUINOS
Exame Clinico: 
- Anamnese/Historico
- Exame físico: Inspeção: mucosas, possíveis edemas e inchaços / Palpação: pulso, temperatura local e edema / Auscultação: Cardíaca
- Exames Complementares: eletrocardiograma e ultrassonografia
>> NOENATOS
ISOELITRÓLISE NEONATAL
Resultado da ingestão de alano anticorpos no colostro da mãe e subsequente perda de hemácias intra e extravasculares através da destruição imuno-mediada pela incompatibilidade dos anticorpos / Potro fica feaco com baixo teor de oxigênio sanguíneo
Predisposição Racial: Puro Sangue Inglês, Standardbred e muares
Sintomas: mucosas e soro profundamente ictéricos, taquicardia e taquipneia
Tratamento: transfusão sanguínea total imediata ou transfusão de papa de hemácias da mãe lavadas com solução salina estéril garantindo remoção de plasma e anticorpos e tratamento suporte.
Prevenção: Exame de tipagem sanguínea da égua e do garanhão . Após o acasalamento escrutinar o sangue da égua para presença de anticorpos antieritrocitos em 30 dias antes do parto, se confirmada a incompatibilidade do colostro da mãe com as hemácias do potro, este deve ser alimentado com colostro de uma égua compatível e pode se alimentar normalmente na égua-mãe após 36horas , esta devidamente ordenhada a cada duas ou quatro horas.
>Doenças Vasculares Generalizadas:
EDEMA POR CONFINAMENTO
Causada por confinamento por longos períodos
Historia: animais presos por longo período que demonstram melhora.
Sintomas: inchaço distal dos membros, frio, sem dor (godet+)
Tratamento: alteração de manejo, pomadas frias (DMSO, mentol, cânfora), ligas de descando e Água vegeto-mineral
PUPURA HEMORRÁGICA
Reação inflamatória dos vasos (vasculite) – reação hipersensibilidade Ag+Ac (infecções prévias) 
História: surtos infecciosos na propriedade – comum por Streptococus equi (garrotilho)
Sintomas: lesões hemorrágicas de pele e mucosas; edema quente, dor. Febre, taquicardia, taquipnéia, depressão, hiporexia
Tratamento: Penicilina (ATB) e dexametasona (corticoides) / Tratamento de suporte.
OBS: Deve-se evitar a administração de dexatmetasona em equinos pois pode desencadear laminite, porém não há outro tratamento nessa situação.
**BABESIOSE EQUINA (Piroplasmose)
Agente etiológico: protozoários : Theileria equi (B.M.) (hemoparasitas)e Babesia caballi
Vetores: carrapatos – Boophilus microplus (T.E.), Anocentor nitens. Amblyomma cajennense 
A babesia é uma hemoparasitose de importância econômica, é intracelular obrigatória e destrói as hemácias soltando bilirrubina e com isso apresenta hemoglobinúria. É uma doença endêmica e os equinos podem ser assintomáticos
>>> o animal tem também tristeza parasitária, nunca terá apenas babesia 
Acomete potros imunossuprimidos ou adultos com sobrecarga parasitária
Histórico: perda de rendimento, falta de apetite e inchaço nos membros, contato com carrapatos
Sintomas: FEBRE característica de 40°C com picos de manhã e de tarde FEBRE característica de 40°C com picos de manhã e de tarde, Mucosas ictéricas e Hiporexia.
Exames complementares: Hemograma, esfregaço sanguíneo (via da orelha ou veia facial) aparece com formato de gota / provas sorológicas (fixação de complemento ou ELISA)
Tratamento: Dipropionato de Imidocarb IM 2x ao dia por 3d /Poli vitamínicos e Buscopan para cólica
Suporte: hidratação, “protetores hepáticos”
Inizol para retirar as ++ (exigência internacional)
>Doenças vasculares localizadas:
TROMBOFLEBITE
Normalmente iatrogênica e acomete jugular externa (cateterismo ou venopunção repetida); fármacos
Histórico: aplicação de medicamentos repetidas vezes
Sintomas: dor, calor e edema no local / complicação: compromete a vascularização superior
Tratamento: Compressas quentes e frias, pomadas anti-inflamatórias ou descongestionantes . Injetar AINE’s na torácica externa
TROMBOSE DA AORTA ILIACA
Formação de trombos verminóticos na região
Histórico: sintomas no exercício e queda de rendimento
Sintomas: Apresenta Sudorese, exceto no membro acometido/ claudicação do membro posterior durante o exercício , unilateral, incomodo e dor
Exames: Palpação retal e ecodoppler/ultrassom da aorta ilíaca
Tratamento: anti-inflamatórios/analgésicos, Heparina e DMSO (inibição da agreg. plaquetária) >>> Vermifugação (trombo verminótico ?)
• SISTEMA RESPIRATÓRIO DE EQUINOS
Sintomas mais comuns em afecções respiratórias: Queda de rendimento, Corrimento Nasal, Tosse, Febre, Sons pulmonares Alterados. *(Avaliar respectivamente os sintomas: Anamnese, Inspeção, reflexo da tosse, aferição de T°, auscultação sons normais: murmúrio vesicular/ alterados: estertor úmido ou sibilo).
Anamnese, Exame do Ambiente, Exame físico Detalhado (palpação laringe) e
 Exames Complementares: Raio-x (dentes), lavado traqueal e brocoalveolar (endoscopia), toracocentese
>>> NEONATOS
PNEUMONIA POR RHODOCOCCUS EQUI
Acomete apenas potros com cerca de 2 a 4 meses / Bacteria gram +
contaminação pode ser oral, respiratória e tem perfil oportunista .
Sintomas: depressão, hiporexia e febre, estado geral pode estar bom
Diagnóstico: Tosse improdutiva, dispnéia (reflexo de tosse positivo), estertoração sibilante, secreções na traquéia
Exames: Rx pode mostrar pulmão esbranquiçado, No US percebemos o aspecto de “cauda de cometa” sombra formada pelo próprio abcesso 
Lavado traqueal, hemograma, leucocitose e fibrinogênio (>1000mg/dl)
Tratamento: Atbs com lipossolúveis (abcesso com camada proteica) por períodos prolongados – 2 a 3 meses / Rifampicina e Azitromicina / se não hover resultado associar com sulfas
Tratamento suporte: Fluidoterapia, forexim megumini (dor abdominal), omeprazol.
Preventivo – plasma hiperimune em potros nascidos até o 3° dia em regiões endêmicas
>>>> ADULTOS
SINUSITE
Acumulo de exsudato nas cavidades sinusais secundário a microrganismos ou infecções de raiz dentária com formação de abcesso (90%). Normalmente acomete os seios maxilares (dentes) e frontais (infecciosos)
Sintomas: Febre, hiporexia, perda de rendimento, descarga nasal unilateral, alteração no contorno facial e som maciço na percussão dos seios acometidos
Exames: Raio-x e endoscopia
Tratamento: Antibiotico, lavagens locais, AINE’s > Indicação cirúrgica
HEMIPLEGIA LARINGEANA IDIOPATICA
NEUROPATIA LARINGEA (DOENÇA DO CAVALO RONCADOR)
Paralisia da musculatura laríngea (nervo recorrente esquerdo) comprometendo a ventilação do animal / Etiologia desconhecida
Sintomas: presença de ruído respiratório característico durante exerc. e queda de rendimento
Diagnostico: Endoscopia / acompanhando durante exercício
Tratamento: Cirúrgico
GARROTILHO /ADENITE EQUINA
comum em jovens de 3 a 4 anos de idade / endêmica / causada pelo: Steptococcus equi / contaminação por secreções muco-purulentas
Sintomas: Linfonodos fistulados e aumentados, hiporexia, apatia, descarga nasal mucosa ou muco-purulenta, febre.
Diagnostico: Cultura das secreções
Tratamento: Penicilina (ATB), AINE’s, Dipirona (antitérmico) e curativos locais.
GRIPE EQUINA
Causa viral: Herpesvírus em até 1 anos, e Influenza (Aequi1 e Aequi2) em 2 a 3 anos, causam rinites, traqueites e faringites / Surto.
Sintomas: Epífora (lacrimejamento), corrimento nasal, tosse improdutiva, apatia e febre
Tratamento Sintomático: Inibir estresse (aumento da imunidade), AINE’s, antitérmicos, hidratação e bom estado nutricional, repouso.
Prevenção: Vacina Semestral obrigatória.
PNEUMONIA BACTERIANA
Processo grave que geralmente acompanha um fator de estresse (doença, esforço, viagem)
Sintomas: Corrimento nasal, febre, dispneia, tosse, perda de peso, hiporexia, estertoração em ausculta pulmonar, intolerância ao exercício, apatia.
Diagnostico: Anamnese-Sintomático, Lavado traqueal , hemograma
Tratamento: Sulfa+Trimetoprim (ATB), AINE’s, broncodilatadores, Fluidoterapia e repouso
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC OU RAO)
Maior incidência em animais adultos entre 8 a 10 anos, recorrente em regimes de confinamento (muito tempo na baia) > Hipersensibilidade (poeira,palha,fungo, cama)
Causa obstrução das vias áreas (brônquios) por contração de m. lisa e acumulo de secreções
Sintomas: Estertor sibilante , tosse associada ao esforço, dispneia
Diagnostico: Auscultação forçada, endoscopia, colheita de material
Tratamento: Alterações de manejo (mudar o regime de confinamento), Reduzir poeira/limpeza do local, Broncodilatadores e Corticoides nas crises
• SISTEMA TEGUMENTAR (PELE/DERMATOLOGICO) DE EQUINOS
Exame Clinico da Pele: 
- Identificação , Histórico e Anamnese
- Exame Físico : Olfação, visão, percussão, auscultação voltados a dermatologia
- Exames complementares 
• Identificação e histórico do paciente: Idade, Sexo, Raça, coloração da pelagem
Identificar: a queixa principal, se há antecedentes ou quadros recorrentes, o inicio e evolução do quadro, o tratamento prévio e o manejo (instalações, alimentos, contactantes)
** •Exame físico: Inspeção: distribuição, configuração, topografia, profundidade e morfologia
Palpação: sensibilidade, volume, espessura, elasticidade, temperatura, consistência e umidade
•Exames complementares: Raspado de pele, punção aspirativa, biopsia , histopatológico e imprint celular)
Diagnostico: Habilidade do clinico em obter anamnese, acuidade visual e escolha de testes diagnósticos
OBS: carcinoma de células escamosas é bem recorrente em animais de pele clara e áreas despeladas (órgãos reprodutores)
>PROBLEMAS PRURIGINOSOS ALOPÉCICOS
>PROBLEMAS NÃO PRURIGINOSOS E ALOPÉCICOS
> PROBLEMAS GRANULOMATOSOS
>PROBLEMAS NODULARES
>PROBLEMAS PRURIGINOSOS ALOPÉCICOS
DERMATITE DE CONTATO IRRITANTE
Pré-sensibilização, reações alérgicas do Tipo IV
Etiologia: inseticidas, plantas, baia, insetos (moscas, carrapatos, pernilongos)
Histórico: bastante variável mas sempre com relato de reações inflamatórias localizadas
Sinais clínicos: eritema, tumefação, prurido, exsudação, alopecia, vesículas e ulcerações (podem causar infecção bacteriana)
Exames complementares: biopsia
Diagnostico Definitivo: Teste de exposição provocativa ou alteração de manejo
Tratamento: Aplicação de dose Alta de corticoide em bolos 1x ao dia por 2dias no máximo. Remoção dos agentes irritantes e alteração de manejo, em caso de alergia a insetos utilizar ORGANOFOSFORADOS , JAMAIS UTILIZAR AMITRAZ pois causa cólica em cavalos
SARNA (ACARÍASE)
Muito rara pois depende de um manejo muito ruim
Etiologia: 
Sarcoptes scabiei (var. equi) – Sarna Sarcóptica : inicio na cabeça e pescoço
Chorioptes equi – Sarna Chorioptica : acomete os membros 
Psoroptes equi – Sarna Psiroptica: crinas, caudas e canal auditivo = otite externa
Historico: Manejo inadequado, péssimos cuidados , coceira e crostas
Sinais clínicos e Diagnostico: prurido, descamação generalizada, crostas com escoriações, alopecia e pápulas
Exames complementares: raspado de pele (é raro encontrar parasitas mesmo com o animal infectado)
Tratamento: Ivermectina, banho de limpeza para aplicação tópica de Organofosforados, e manejo de limpeza até o pelo se encontrar totalmente reestabelecido. ATB (Penicilina) para secreções ou infecção secundária 
>PROBLEMAS NÃO PRURIGINOSOS E ALOPÉCICOS
DERMATOFILOSE (Bactéria)
Conhecida como queimadura de chuva / Afecção comum em cavalos de pasto
Etiologia: Dermatophilus congolensis
Historico: Exposição a chuvas constantes , regiões mais acometidas dorso e garupa, lesões crostosas de pele, emaranhado de pelos crostosos e úmidos facilmente arrancados.
Sinais clínicos e Diagnostico: não é pruriginoso, emaranhado de pelos crostosos e úmidos facilmente arrancados, tem lesões em formato de pincel.
Exames complementares: raspado de pele e crostas (citológico), sinais bacterianos
Tratamento: Higienização da pele, banhos com clorexidina diariamente até o desaparecimento das lesões, verificar necessidade de retirar animal do pasto, de administrar anti-inflamatórios não esteroidais e antibióticos (penicilina)
DERMATOFITOSE (Fúngica)
Acomete animais jovens de até 3 anos ou muito idosos
Conhecida como Tinha, enfermidade cutânea contagiosa mais comum, é uma zoonose e é auto limitante em potros
Etiologia: Microsporum (M. gypseum e M. canis) e Trichophyton (T. equinum e T. mentagrophytes)
Historico e transmissão: uso dos mesmos fômites: escova, cabresto; Animais jovens ou muito idosos e queda de pelo
Sinais clínicos e diagnostico: inicio apresenta pápulas com perda de pelo sensíveis ao toque, progride para crostas com queda de pelo e consequente alopecia classicamente circular
Exames complementares: raspado de pele, exame direto, cultura para fungos
Tratamento: manejo dos materiais utilizados e banhos com clorexidina , soluções a base de iodo diariamente.
>PROBLEMAS GRANULOMATOSOS
TECIDO DE GRANULAÇÃO EXUBERANTE
Acomete membros e regiões distais
Histórico: ferida prévia geralmente profunda , volume exacerbado da ferida
Sinais clínicos e diagnostico: exuberância no tecido de granulação (cicatrização inadequada), coloração rósea e sangra facilmente, ausência de irritação, pruridos e dor
Exames complementares: Biópsia
Diagnostico Diferencial: neoplasias, habronemose cutânea
Tratamento: retirar tecido granulomatoso com sulfato de cobre, cauterizar proliferação a nível de pele cirurgicamente, administrar anti-inflamatórios e antibiótico local
***HABRONEMOSE
Moscas hematofogas (Musca e Stomoxys) transmitem os nematoides (Habronema muscae e Habronema majus ou Draschia megatoma) em áreas de secreção oral,nasal e quartela, dorso do casco, canto do olho (inchaço indica cicatrização de habronemose)/ Tem tendência a criar um anel fibroso ao redor do pênis impedindo sua retração, sendo necessário muitas vezes um procedimento cirúrgico para correção.
Doença sazonal (verão e primevera), esporádica e acomete qualquer idade, sexo ou raça
Historico: Ferida que não cicatriza, exuberante e desenvolve-se no verão
Sinais clínicos: comum no ventre, prepúcio, canto o olho, processo uretral, membros, ou local de ferida prévia; prurido, exsudação e ulceração
Exames complementares: Biópsia
Tratamento: Tricorfon por sonda e pomada DMSO na ferida, prednisolona (parar proliferação) Ivermectina semanal ou quinzenal e organofosforados
Se for necessário excisão cirúrgica da ferida (bisturi ou sulfato de cobre)
A diferença entre habronemose e carcinoma: O carcinoma é seco e a habronemose é friável e geralmente acomete animais mais velhos e talvez imunossuprimidos
SARCÓIDE
Tumor mais comum que afeta a pele dos cavalos 
Não é maligno e suspeita-se de etiologia viral
Comum em animais com até 4 anos , aspecto simples ou múltiplo e tem caráter reincidivante
Historico: feridas prévias, lesão granulomatose e progressiva, reincidiva após o tratamento
Sinais clínicos e diagnostico: quatro apresentações: Plano, verrucoso, fribroblástico e misto que geralmente vem associados, incialmente tem aspecto de lesão fungica
Exames complementares: Biopsia / Tratamento: excisão cirúrgica com eletrocauterio 
>PROBLEMAS NODULARES
MELANOMAS
Caracteristica de animais tordilhos (pelagem clara com pele escura e muitos melanocitos)
Animais mais velhos 10 anos> períneo , base da cauda e parótida. Muito metastatico
Historico: Tordilhos, acima de 10 anos, predisposição racial: Árabe, Lusitano e Percheron
Sinais clínicos e diagnostico: lesãoes características: pequenas, firmes e nodulares / solitárias ou múltiplas
Exames complementares: Não é possível realizar nenhum exame para não correr o risco de causar ainda mais metástases (geralmente no TGI ocasionando colicas) , pois a biopsia pode soltar células na corrente sanguínea
Tratamento: Não há cura, se for possível Retirar nódulo pequeno apenas se apresentar margem de segurança . Sem retirar: Cimetidina
DERMATITE OU HIPERSENSIBILIDADE A PICADA DE INSETOS
acomete membros, tórax e baixo ventre / Historia e Sintomas: presença de pequenas pápulas em varias regiões do corpo e em grande quantidade, épocas quentes e irritação do animal
Tratamento: anti-inflamatório e manejo para controle de insetos > reação corpórea severa administrar dexametasonaPAPILOMATOSE
Acomete animais jovens com até 3 anos com estresse e imunossuprimidos
Etiologia: Papovavírus / transmissão por contato direto , focinho genitália e membros
Forma crostas ásperas auriculares (auditivas) e oral 
Exames complementares: biopsia
Tratamento: Criocauterização, auto-vacina, auto-hemoterapia
***PITIOSE
Etiologia Fúngica: Pythium insidiosum
Historico: vegetação aquática ou resíduos orgânicos/ membros, abdômen e tórax / ribeirinhos
o aspecto da ferida é o mesmo da habronemose a diferença é que esta tem um tecido amarelado com pontos de necrose e pode ter acometimento ósseo, tem evolução rápida: massas granulomatosas ulcerativas e circulares com corrimentos serosanguinolentos
sinais clínicos: massa branca e amarela, arenosas e duras
Exames complementares: biopsia
Diagnostico: inflamação piogranulomatosa e eosifnofilos / Prognostico reservado
Tratamento: Anfoteracina (antifúngico), corticoide local (dexametasona) e pomada DMSO até cicatrizar
RUMINANTES
• SISTEMA CIRCULATÓRIO RUMINANTES
Exame Clinico do Sistema Cardiovascular: Exame Físico do Sistema Cariovascular e Exames Complementares
Exame Físico: Auscultação e Percussão cardíaca, palpação e Inspeção geral do animal.
Inspeção geral do animal: Posição Antálgica, Anasarca, Mucosas, TPC
Palpação: Edema de Ganacha, edema de Barbela, Pulso Jugular positivo (prova de garrote), Pulso Arterial, Sinal de Godet positivo,.
Auscultação cardíaca: 3,4 e 5° EIC : bov 60 a 80 / ov 70 a 80 / capri 70 a 90 > Avaliar: FC, bulhas, ruídos anormais e ritmo cardíaco
Percussão: com fleximetro / percussão dolorsa: identifica pericardite
Exames Complementares: Hemogramas, Dosagem de Proteínas, Paracentese-Pericardiocentese, Eletro e ecocardiografia, Raio-x e Ultrassom em pequenos ruminantes
Doenças que podem trazer prejuízos a circulação causando alterações na viscosidade ou velocidade do sangue causam extravasamento do liquido para o interstício: Anasarca (edema generalizado no corpo do animal), Ascite, Hidrotórax, hidropericárdio..
Como identificar se o edema ou coleção liquida esta ligado primariamente ou não ao sistema cardiovascular? = Diferenciação das coleções liquidas 
Edemas: 
Inflamatórios: Quentes e dolorosos
Circulatórios: Frios e Indolores
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
Hemoparasitose causada por um protozoário (babesia bovis, babesia bigemina) ou uma rickettsia (bactéria) ambos parasitos de eritrócitos.
Causas: primeiro contato com parasita, sobrecarga parasitaria, animal imunossuprimidos.
Sintomas: Anemia hemolítica, podem ter convulsões e alterações de comportamento devido as lesões nervosas
Diagnostico: ELISA ou pesquisa de hematozoários no sangue periférico
Tratamento: Tetraciclina + Diaminazine aceturato ou Dipropionato de Imidocarb
Tratamento suporte: antitérmico, transfusão de sangue
RETICULO PERICARDITE TRAUMÁTICA
Complicação causada por ingestão de corpos estranhos pontiagudos (pregos, arames farpados)
Diagnostico Sintomatológico: Taquicardia, Anorexia, Cifose (corcunda), Febre, Hipralgia(aumento da dor) as provas de cernelha e percussão dolorosa , edema de peito e ganacha, abafamento das bulhas, macicez cárdica complicação: peritonite generalizada
Tratamento: suporte e estabilização do paciente com hidratação, antibióticos e analgesia
Tratamento: Ruminotomia para retirada do corpo estranho
Prevenção: ingestão de imãs magnéticos para que os objetos não ultrapassam o rúmen (>8M)
• SISTEMA RESPIRATÓRIO RUMINANTES
Importância: Retarda o crescimento do animal e traz gastos com o tratamento
Principais funções: troca gasosa
ocorrência: menor captação de 02 (hipóxia), menor eliminação de Co2 (hipercapnia) (acidose)
mecanismos compensatórios: taquipnéia, taquicardia, aumento das secreções, dispneia, ortopenia e policitemia transitória
Exame clinico: 
- Identificação do Animal
- Historico Anamnese
- Exame Físico Geral: Frequência e característica da respiração pulmonar, dos movimentos ruminais, da auscultação cardíaca, temperatura interna, apetite micção e defecação.
- Exame especial do sistema respiratório:
Exame Fisico: Inspeção Direta e Indireta, olfação (do ar expirado), auscultação (traqueal e pulmonar) , palpação (reflexo da tosse) e percussão (pulmões e seios nasais)
- Exames complementares: swab de secreção nasal, lavado traqueo-bronquico, tuberculina, coproparasitológico, broncoscopia, sorologia, hemogasometria, raio-x e ultrassom
>>>Determinar se a sede do processo está nas vias áreas posteriores ou anteriores
>VIAS ÁREAS ANTERIORES
SINUSITE PÓS DESCORNA
Trepanação do seio frontal e fixação de sonda para lavagens com antissépticos e antibióticos de amplo espectro / Descorna se houver lesão do chifre e terapia de suporte
OESTROSE
Etiologia: Oestrus ovis
Dose de Ivermectina no verão e outra no inverno para cortar o ciclo da larva
>VIAS ÁREAS POSTERIORES
PNEUMONIAS (doença inflamatória dos pulmões)
Etiologia: Bactérias: Mannheimia Hemolytica, Pasteurella Mutocida, Actinomyces pyogenes
Vírus: Parainfluenza Tipo 3 (PI3), IBR, DVB, Virus Sinsicial bovino
Micoplasmas (bactéria): Micoplasma bovis, ueraplasma spp, Microplasma spp
Vermes: Dictyocaulua viviparus (principal), dictyocaulus filaria, muellerius capillaris
Virus sinicial bovino: usado em vacinas
PNEUMONIA ENZOÓTICA DOS BEZERROS
Acomete bezerros entre a 4ª e 6ª semana no período da janela de susceptibilidade
>quando ocorre a queda da atuação das hemoglobulinas do colostro e seu sistema imunológico ainda está em formação, o nome desse período é janela de suscetibilidade
Causas: asfixia neonatal / predisponentes: transporte, stress, má nutrição, acumulo de amônia (ambiente sem drenagem de dejetos)
PNEUMONIA VERMINOTICA
Etiologia: Dictyocaulua viviparus (principal), dictyocaulus filaria, muellerius capillaris
Ciclo: Ingestão de larvas que se intalam nos linfonodos mesentéricos, até a larva atingir o nível 4, então alcançam o sistema linfático e sanguíneo vão para o pulmão onde atingem a maturidade e fazem a ovopustura e o animal começa a dar sinais de tosse e espirros que são essenciais para que os ovos cheguem até a boca, para que sejam deglutidos e eliminados nas fezes infectando o pasto
Período do ciclo dura de 3 a 4 semanas
Incidência: invernos frios e úmidos, regiões serranas úmidas e frias
Sinais clínicos: Corrimento nasal, tosse, febre, apatia, letargia
Exames complementares: hemograma, coproparasitológico e lavado traqueal
Tratamento: antibióticos e vermífugos (controle da infecção e infestação)
Aintiinflamatorios , broco dilatadores e mucolíticos (manutenção de fluxo de ar e conservação de trocas gasosas), Terapia de Suporte
TUBERCULOSE
Doença infectocontagiosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium bovis, relacionada com as formas humana e aviária da tuberculose
Acomete ovinos e caprinos
Epidemiologia: 
Fonte de Infecção: Animais doentes, portadores inaparentes
Eliminação: Fezes, Urina, sêmen, leite, colostro, gotículas e secreções respiratórias
Transmissão: Aerossóis, leite contaminado, água e alimentos contaminados
Porta de entrada: Via respiratória e Via digestória 
Sinais clínicos: quadro clinico oscila, aborto, febre, tosse, diminuição ECC
Diagnostico: teste cutâneo (alérgico) com a Tuberculina
Atuação: Descarte de animais positivos e inconclusivos caso o numero de positivos for muito elevado.
Limpeza e desinfecção das instalações com fenol orgânico, Em 90 dias realizar novamente o teste de tuberculinização de todos os animais do rebanho com mais de 2 meses, depois a cada 3 meses até que dois testes consecutivos não apontem animais positivos
A partir dai realizar semestralmente , e em toda detecção realizar as desinfecções das instalações.
Diagnostico???
SISTEMA TEGTUMENTAR RUMINANTES
Importância: importação :febre aftosa, couro
zoonoses: Dermatofilose, Tricofitose, Ectima contagioso, Pseudovaríola Bovina
Sistema tegumentar: pele, anexos, cornos ou chifres, glândula mamaria, casco, unha e olhos
Exame Clínico:
- Identificação: 
Espécie:Ectima contagiosos (somente em ovinos)
Idade: Dermatofitose, papilomatose ( animais mais jovens são mais propensos pela imunidade)
Sexo: Lesões em vulva e glândula mamaria (femeas), Acrobustite (machos)
Coloração do pelame: Neroli é mais resistente a carrapatos (coro mais grosso) do que os europeus / Tordilho: melanoma
Ectoparasitas de importância: Mosca de chifre, carrapatos, berne e miiases, piolhos
CARRAPATOS – Bovinos 
Boophilus Microplus (os mais encontrados em bovinos)/ se instalam em regiões difíceis ex: orelhas, região traseira
São os transmissores da tristeza parasitária, animais de pele clara tem maior incidência
MOSCA DE CHIFRE – Bovinos 
Maior incidência em períodos chuvosos
influência diminuindo a qualidade do couro 
Causa stress e consequente emagrecimento nos animais
PIOLHO SUGADOR – Pequenos Ruminantes e Bufalos
Linognathus vituli , se instala nas partes laterais do pescoço, focinho, peito, dorso, cabeça e entre os membros
MIIASE – Bovinos 
Larva da mosca Cochliomyia hominivorax
Maior incidência em períodos quentes e chuvosos
Secreção sem pus porém serosanguinolentes, feridas abertas, e pode causar alterações neurológicas
BERNE - Bovinos
Larva da mosca Dermatobia hominis
Maior incidência em regiões arborizadas com dias quentes e noites frias 
SARNA – Bovinos e Ovinos 
PSOROPTES SPP / CHORIOPTES SPP / SARCOPTES SCABIEI
Tratamento: Inseticidas: Organofosforados e ou Avermectinas, Amitraz, Piretróides e Cipimertrina
PAPILOMATOSE
Doneça degenertativa etiologia vírus Papilomatose Bovina (Familia Papoviridae) que causa lesões verrucosas em vários locais
Escamosas: ocorrem em qualquer lugar do corpo
Mucosos: nas mucosas (formam nódulos encapsulados e circunscritos)
Plano: acomete mais região ocular e oral
Pendulares: úberes e tetas
Carater Auto-limitante e reincidivante
Tratamento: remoção cirúrgica e cauterização do tecido, vacina autógena
FOTOSSENSIBILIZAÇÃO
Enfermidade decorrente da sensibilidade da pele à luz em função da ação de agentes fotodinâmicos
Secundária ou hepática (hepatogena)
Etiopatogenia: Animal ingere o pasto (Brachiária decumbens) infectado com o fungo Phitomyces chartarum que vai produzir a toxina Esporidesmina responsável por lesar o fígado e fazer com que acumule clorofila e consequente filoeritrina no sangue e pele que em contato com o sol causa a fotossensibilização dérmica
Tratamento: Se possível retirar o animal da exposição a luz solar, retirar ou evitar o agente causados (troca de pastos), limpeza das feridas , pomadas antiinflamatorias, antissépticas e cicatrizantes , prevenção de miiases
Soro fisiológico com glicose (facilitadores do metabolismo hepático) 
Óxido de Zinco (protege contra radiação solar)
DERMATOFITOSE / tricofitose / tinha
Etiologia: TRICHOPHYTON MENTAGROPHYTES / TRICHOPHYTON VERRUCOSUM
Transmissão por contato direto com animais, agentes infectantes e fômites
Pode ser autolimitante
Tratamento: Solução a base de iodo diariamente
ECTIMA CONTAGIOSO
Semelhantes ao papiloma mas só acomete OVINOS
Etiologia: Parapoxivírus / é uma zoonose
Trsnamissão: contato direto ou indireto 
Porta de entrada: Abrasões, alimentos grosseiros, lesões na mucosa oral
Sintomas: Lesões crostosas principalmente na boca e face
Tratamento: Solução de iodo 10% acrescido de glicerina, Vacina viva na pele escarificada

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