Buscar

DERMATO MELASMA FINAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNI-RN – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
DANRLLEY GUSTAVO PEREIRA DA SILVA FERREIRA, FLAVIA SILVA DE PAIVA, ILANA MIRLA MELO ARAÚJO, JOSIVALDO DE MENDONÇA CAMILO, MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA E PATRÍCIA DOS SANTOS BATISTA.
MELASMA
Natal/RN
2016
INTRODUÇÃO
O melasma é uma hiperpigmentação cutânea caracterizada por manchas simétricas com tonalidade variada, que pode acometer ambos os sexos, sendo mais observado em mulheres em idade fértil. Geralmente acomete a face, trazendo insatisfação estética e em alguns casos, transtornos emocionais como a baixa autoestima. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição.
ETIOLOGIA
Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia do melasma, porém nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influências genéticas, exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototóxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor histórico. Porém, parece que predisposição genética e exposição às radiações solares desempenham um papel importante, tendo em vista que as lesões de melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar. Na radiação solar, sua influência é evidenciada em observações clínicas. Existe uma relação entre o tempo de exposição ao sol e o aparecimento ou piora da pigmentação do melasma. No uso de anticoncepcionais feminino e/ou na gravidez, os níveis de estrogênio estão elevados, havendo um aumento na concentração de melanina na pele, promovendo o escurecimento local e anormal.
O melasma é classificado de acordo com características clínicas e histológicas. Em relação à localização do pigmento, pode ser epidérmico (localizado na epiderme), dérmico (localizado na derme) ou misto. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS / SINAIS 
A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas regiões malares, na testa, nariz, lábio superior e têmporas. As manchas geralmente têm limites precisos e são irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar.
Os sintomas do melasma são escurecimento de áreas da pele expostas ao sol, majoritariamente no rosto. As cores variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto.
TRATAMENTO MÉDICO / FISIOTERAPEUTICO / ESTÉTICO
O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande recorrência das lesões e pela ausência de uma alternativa de clareamento definitivo. Estudos clínicos controlados indicam a fotoproteção e uso de clareadores como as medidas de primeira linha no seu tratamento. Existem atualmente diferentes recursos utilizados para seu tratamento, mas ainda é necessário conhecer melhor sua fisiopatogenia para se eleger o que mostre melhores resultados, com o menor número de efeitos adversos possível.
Pacientes com melasma devem ser orientados a usar protetor solar e reaplicá-lo diversas vezes ao dia, anda que não esteja ao ar livre. Deve ser ressaltado que a radiação UVA não varia durante o dia e ultrapassa vidraças. Apesar de não ter cura, é possível manter os resultados dos tratamentos com o uso dos fotoprotetores. (HASSUN et al, 2008).
O tratamento baseia-se na proteção da pele contra a radiação ultravioleta e no clareamento das manchas, e pode ser dividido em duas fases: clareamento das lesões e manutenção da pele clara (sem manchas ou mais próximo possível da pele sã). Os agentes despigmentantes, como o hidroquinona, é o padrão ouro no clareamento do melasma. Derivado fenólico, age principalmente por inibição da tirosinase, impedindo a transformação de dopa em melanina. Tratamentos como peeling químicos, laser e microdermoabrasão estão sendo eficaz para melhora do melasma. 
O laser também é um recurso usado para o tratamento do melasma. Para se obter bom resultado terapêutico, é necessário conhecer cada tipo quanto ao seu comprimento de onda e duração de pulso, para assim aproveitar o máximo de sua funcionalidade em relação à clínica. ( CATORZE, 2009) 
A microdermoabrasão, usada de forma cautelosa, pode ser uma medida coadjuvante no tratamento do melasma. Pode ser empregada tanto na fase de ataque quanto na de manutenção, com o objetivo de se conseguir uma melhor penetração dos princípios ativos em uso. Já os peelings químicos superficiais, médios e profundos são utilizados para tratar melasma em pessoas de fototipo mais baixo. O ácido tricloroacético e o ácido glicólico têm sido usados e são razoavelmente eficazes. Indivíduos de pele mais escura não são bons candidatos para os peelings químicos porque ocorre hiperpigmentação com frequência. 
Os ácidos são aplicados na mancha, através de uma agulha bem fina, na camada intermediária da pele. Ele age bloqueando os estímulos que fazem com que o melanócito produza mais pigmento, protegendo a pele e evitando a formação de novas manchas e escurecimento das que já existem. A terapia com o laser pode trazer mais benefícios se combinada a clareadores como a hidroquinona. A associação de mecanismos de ação no tratamento do melasma é sempre a melhor forma de alcançar melhores resultados. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O melasma apresenta características de pigmentação excessiva na pele (manchas) que acometem a face e podem ser simétricas ou assimétricas. Tem maior incidência em mulheres devido ao período gestacional, pelo uso de anticoncepcionais e pela produção do estrógeno. Porém, também pode acometer homens. Não existe um fator isolado para o surgimento do melasma. Sabe-se que está associado a genética, período gestacional, uso de anticoncepcionais, fatores emocionais, cosméticos e radiação solar. Seu tratamento ainda é insatisfatório por não alcançar o objetivo desejado, que é o desaparecimento da mancha. Apenas como medida de proteção indica-se o uso de fotoproteção e clareadores, porém este último não é definitivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIOT, Luciane D. Bartoli, et al. Fisiopatologia do Melasma. Anais Brasileiro de Dermatologia. São Paulo, v.6, n.84, p.623-635. Junho 2009.
ANTUNES, Alessandra Hofiman Kaizer; DUARTE, Marcelo Silva. Melasma: Uma Revisão Bibliográfica.	 <http://www.frasce.edu.br/inativo/frasce/novos_artigos/Melasma.pdf>. Acesso em 08 Setembro 2016.
SALDANÂ, Leonardo Sanchez. Melasma. Dermatologia Peruana. Peru, v.23, n.1, p. 9-10. 2013
STEINER, Denise, et al. Tratamento do Melasma Revisão Sistêmica. Surgical & Cosmetic Dermatology. São Paulo, v.2, n.1, p.87-94, Maio 2009.
MARTINS, Vanessa C. dos Santos, OLIVEIRA, Silvia Patricia. Estudo dos Benefícios do Tratamento de Melasma por Intermédio do Ácido Kójico Associado ao Ácido Glicólico. Curitiba, Setembro 2015.

Outros materiais