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Portfólio notícia UTA B2017 Fase II (1)

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
Casa Abrigo Marluza Araújo recebe visita de estudante de Teologia
Por João Paulo Sousa da Silva, RU 1920581
Polo – Macapá
Data: 16/08/2017
 
Fonte: Arquivo Pessoal Paulo, 2017
Em Macapá, a Casa Abrigo Marluza Araújo, localizada no Complexo Municipal de Assistência Social Macapá Criança, recebeu o estudante de Teologia João Paulo Silva para desenvolver uma atividade junto aos seus usuários sobre a importância da igreja no cuidado das crianças e adolescentes. A visita ocorreu às 09 horas da manhã de quarta-feira, 26 de agosto de 2017.
A Casa Abrigo Marluza Araújo, localizada no bairro das Pedrinhas, conta hoje com 06 adolescentes, sendo 04 meninos e duas meninas. Enquanto membro de comunidade cristã, o estudante de Teologia João Paulo Silva, deu destaque para o valor de se fazer presente em espaço como o Marluza que acolhe adolescentes com idade entre 12 e 18 anos, vítimas de violência, vulnerabilidade social e abandono por parte de seus familiares: “Enquanto igreja precisamos trazer uma mensagem de conforto e motivação para que esses adolescentes que aqui estão morando possam voltar a sonhar com um futuro melhor. Jesus disse que todas as vezes que fizemos tais coisas a um desses pequeninos irmãos é a ele que estamos fazendo, então isso é fundamental”.
A visita iniciou com a apresentação do acadêmico ao grupo de adolescentes, seguida de uma conversa informal, onde cada um se apresentou dizendo o nome, contando um pouco de sua história, as suas pretensões para o futuro e também sobre o retorno deles para o convívio com a sociedade. Um jovem de nome Sílvio, 16 anos, sobre a sua vida fora da Casa, falou: “Quero servir o exército quando eu saí daqui, estudar e me formar”, disse esperançoso, o rapaz. Houve um momento dedicado a oração onde esses jovens aprenderam que falar com o Criador, ter um momento a sós com Jesus, o Cristo é possível. E que não precisariam de uma fórmula pronta para conversar com o Pai, não importando o modo como a pessoa ora, se deitado, sentado ou em pé, o que Deus olha é o íntimo, o 
coração daquele que dedica um tempo para agradecer as bênçãos que vêm do alto. Na ocasião foi pedido a Deus uma bênção especial para vida de cada um deles, que Deus em seu amor viesse colocar em seus corações um ânimo para que cada um pudesse mudar a sua própria história.
Nos Evangelhos o Mestre deseja que “nenhum desses pequeninos se perca”, assim foi realizada a leitura do capítulo 13, versículos de 3 ao 23 do Evangelho de Mateus (Novo Testamento), que conta o episódio da parábola do semeador. Para isso foi fixado um cartaz com imagens coloridas e dizeres resumidos sobre a estória para melhor fixar a mensagem. No final foram feitas três perguntas que estavam no cartaz: Quem representa o semeador? O que representa a semente e o que representa o Terreno? A participação do grupo foi muito importante no entendimento da mensagem. 
Foi explicado que o semeador representa Jesus, a semente representa o Evangelho, a Boa Nova do Reino de Deus e os tipos de Terrenos representam o coração. E que aquele que ouve e obedece a Palavra do Senhor esse é boa terra e a planta vai crescer e vai dar frutos, ao passo que aqueles que ouvem o Ensinamento e não o põem em prática, não dão frutos pois o mal ou as paixões não deixam que as pessoas cresçam na fé e trilhem o caminho do bem. 
Na prática o mal influencia, porém, foi bastante frisado que a decisão pelas escolhas em fazer o bem ou fazer coisas erradas dependem unicamente da decisão de cada um. Foi enfatizado também que fugir de confusões, de vícios de qualquer natureza como droga, álcool, convite para a prática de ilícitos, é a melhor atitude a ser tomada e que andar com Jesus é ficar do lado bem, é amar e perdoar, é cultivar atitudes sadias de boa vivência na família e na sociedade.
A assistente social Lucirene, do Centro de Atendimento Psicossocial (CRAS), responsável com outros profissionais, de preparar os internos da Casa Abrigo para o retorno ao convívio social, conforme estabelece o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), informou: “ Objetivo final dessas crianças é o regresso para seus pais ou parentes. Quando não há como voltar para casa, elas continuam sob proteção do Poder Judiciário até encontrarmos uma família que possa ajudá-los. Tudo o que estamos fazendo é para ajudar na inserção social destes meninos”, finalizou Lucirene. E a diretora da Casa Marluza, Senhora Marinéia, fez diversas observações no que se refere a divulgação das imagens das crianças e adolescentes do Abrigo, orientando que as fotos enquadrassem as costas, preservando o rosto deles.
O encerramento da visita culminou com uma oração de agradecimento ao criador que possibilitou esse momento de encontro com os adolescentes do abrigo e foi pedido a Deus que o coração deles seja uma terra fértil para receber a mensagem de Jesus em seus corações e que assim seus anseios e sonhos pudessem ser alcançados, realizados. Na ocasião a educadora Noelia e assistente social Lucirene reiteraram a importância da ação e deixaram a instituição de portas abertas para futuras práticas naquele local.

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