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Laboratório de Gestão Universidade Federal de Santa Catarina Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Departamento de Ensino de Graduação a Distância Centro Sócio-Econômico Departamento de Ciências da Administração 2010 Professor Luís Moretto Neto Copyright 2010. Todos os direitos desta edição reservados ao DEPTO. DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO (CAD/CSE/UFSC). M845l Moretto Neto, Luís Laboratório de gestão / Luís Moretto Neto. – Florianópolis: Depar- tamento de Ciências da Administração/UFSC, 2010. 126p. Inclui bibliografia Curso de Graduação em Administração, modalidade a Distância ISBN: 978-85-7988-025-4 1. Recursos humanos na administração – História. 2. Administração de pessoal. 3. Qualidade de vida no trabalho. 4. Consultoria. 5. Educação a distância. I. Título. CDU: 658.31 Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071 PRESIDENTE DA REPÚBLICA – Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DA EDUCAÇÃO – Fernando Haddad SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Carlos Eduardo Bielschowsky DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Hélio Chaves Filho COORDENADOR DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR – Jorge Almeida Guimarães DIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Celso Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA REITOR – Álvaro Toubes Prata VICE-REITOR – Carlos Alberto Justo da Silva PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – Yara Maria Rauh Muller COORDENADOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – Carlos Pinto COORDENADOR UAB – Cícero Ricardo França Barbosa CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO DIRETOR – Ricardo José Araújo Oliveira VICE-DIRETOR – Alexandre Marino Costa DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO CHEFE DO DEPARTAMENTO – Gilberto de Oliveira Moritz SUBCHEFE DO DEPARTAMENTO – Rogério da Silva Nunes COORDENADOR DE CURSO – Marcos Baptista Lopez Dalmau SUBCOORDENADOR DE CURSO – Raimundo Nonato de Oliveira Lima COMISSÃO DE PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Alexandre Marino Costa (Presidente) Gilberto de Oliveira Moritz Luiz Salgado Klaes Marcos Baptista Lopez Dalmau Maurício Fernandes Pereira Raimundo Nonato de Oliveira Lima COORDENADOR DE TUTORIA – Rogério Nunes COORDENADOR DE POLOS – Luiz Salgado Klaes SUBCOORDENADOR DE POLOS – Allan Augusto Platt COORDENADOR ACADÊMICO – Sinésio Stefano Dubiela Ostroski COORDENADOR PEDAGÓGICO – Alexandre Marino Costa COORDENADOR FINANCEIRO – Gilberto de Oliveira Moritz COORDENADOR DE AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO-APRENDIZAGEM (AVEA) – Luis Moretto Neto COMISSÃO EDITORIAL – Luís Moretto Neto (Coordenador) Mauricio Fernandes Pereira Altamiro Damian Préve Alessandra de Linhares Jacobsen COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS – Denise Aparecida Bunn DESIGN INSTRUCIONAL – Denise Aparecida Bunn Patrícia Regina da Costa PROJETO GRÁFICO – Annye Cristiny Tessaro DIAGRAMAÇÃO – Annye Cristiny Tessaro Rita Castelan REVISÃO DE PORTUGUÊS – Patrícia Regina da Costa ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO – Luís Moretto Neto CRUZEIRO DO OESTE – PR PREFEITO – Zeca Dirceu COORDENADORA DE POLO – Maria Florinda Santos Risseto CIDADE GAUCHA – PR PREFEITO – Vitor Manoel Alcobia Leitão COORDENADORA DE POLO – Eliane da Silva Ribeiro PARANAGUA – PR PREFEITO – José Baka Filho COORDENADORA DE POLO – Meire Ap. Xavier Nascimento HULHA NEGRA – RS PREFEITO – Carlos Renato Teixeira Machado COORDENADORA DE POLO – Margarida de Souza Corrêa JACUIZINHO – RS PREFEITO – Diniz José Fernandes COORDENADORA DE POLO – Jaqueline Konzen de Oliveira TIO HUGO – RS PREFEITO – Arlindo Keber COORDENADORA DE POLO – Mara Elis Savadintzky Drehmer SEBERI – RS PREFEITO – Marcelino Galvão Bueno Sobrinho COORDENADORA DE POLO – Ana Lúcia Rodrigues Guterra TAPEJARA – RS PREFEITO – Seger Luiz Menegaz COORDENADORA DE POLO – Loreci Maria Biasi SÃO FRANCISCO DE PAULA – RS PREFEITO – Décio Antônio Colla COORDENADORA DE POLO – Maria Lúcia da Silva Teixeira MATA DE SÃO JOÃO – BA PREFEITO – João Gualberto Vasconcelos COORDENADORA DE POLO – Julieta Silva de Andrade BOA VISTA – RR PREFEITO – Iradilson Sampaio de Souza COORDENADORA DE POLO – Débora Soares Alexandre Melo Silva BONFIM – RR PREFEITO – Rhomer de Sousa Lima COORDENADORA DE POLO – Tarcila Vieira Souza MUCAJAÍ – RR PREFEITO – Elton Vieira Lopes COORDENADORA DE POLO – Ronilda Rodrigues Silva Torres CAROEBE – RR PREFEITO – Arnaldo Muniz de Souza COORDENADOR DE POLO – José Francisco Soares dos Santos UIRAMUTÃ – RR PREFEITO – Késia Vieira COORDENADOR DE POLO – José Francisco Franco dos Santos CHAPECÓ – SC PREFEITO – João Rodrigues COORDENADORA DE POLO – Maria de Lurdes Lamaison CANOINHAS – SC PREFEITO – Leoberto Weinert COORDENADORA DE POLO – Sonia Sacheti JOINVILLE – SC PREFEITO – Carlito Merss COORDENADORA DE POLO – a definir FLORIANÓPOLIS – SC PREFEITO – Dário Elias Berger COORDENADOR DE POLO – Allan Augusto Platt PALHOÇA – SC PREFEITO – Ronério Heiderscheidt COORDENADORA DE POLO – Luzinete Barbosa LAGUNA – SC PREFEITO – Celio Antônio COORDENADORA DE POLO – Maria de Lourdes Corrêa TUBARÃO – SC PREFEITO – Manoel Antonio Bertoncini Silva COORDENADORA DE POLO – Flora M. Mendonça Figueiredo CRICIÚMA – SC PREFEITO – Clésio Salvaro COORDENADOR DE POLO – Júlio César Viana ARARANGUÁ – SC PREFEITO – Mariano Mazzuco Neto COORDENADORA DE POLO – Conceição Pereira José LAGES – SC PREFEITO – Renato Nunes de Oliveira COORDENADORA DE POLO – Marilene Alves Silva POLOS DE APOIO PRESENCIAL Apresentação Caro Estudante, O mundo do trabalho contemporâneo tem como característica marcante a expressa volatilidade, derivada dos avanços tecnológicos e ou do surgimento de novos mecanismos de interação social. O que di- zer dos impactos derivados das redes sociais no desenho e conforma- ção das redes de negócios, além das fronteiras geopolíticas dos países? O mundo do trabalho, de outra parte, cumpre função pedagó- gica, na medida em que possibilita ao profissional a aprendizagem de métodos, técnicas e instrumentos gerenciais. Não raro, ao submeter-se a um processo de recrutamento e seleção institucional, o candidato ao emprego experimenta, na práti- ca, processos de: a) preparação de currículo; entrevistas; b) dinâmi- cas de grupo; c) testes práticos; d) testes de conhecimento; e) testes psicológicos; f) negociação salarial; g) ajustamento ao trabalho em grupo; h) normas e etiquetas corporativas. Ao ser iniciado no mundo do trabalho, quando ingressa na organização, o candidato será apresentado aos objetivos, missão, va- lores, elementos da cultura, ritos, procedimentos coletivos, dentre ou- tras dimensões. O mundo organizacional é coletivo, plural, aberto, sistêmico e, portanto, sujeito a posições contrárias, disputas, constantes ajustes e propensão contínua à flexibilização de ações. Tal demanda do ambiente organizacional requer ajustes profissi- onais do gestor, desenvolvimento de mecanismos de negociação, comu- nicação, aceitação de críticas e revisão de princípios e valores pessoais. O mundo organizacional demanda disposição profissional ao trabalho coletivo, à capacidade para socializar ideias, harmonizar in- teresses, diminuir conflitos e construir harmonia em convergência com os interesses corporativos. Nessa perspectiva, a disciplina de Laboratório de Gestão o levará a exercitar e compreender as demandas instrumentais do am- biente organizacional para que você possa ingressar neste espaço com- plexo e competitivo que é o mundo do trabalho gerencial. Sucesso! Professor Luís Moretto Netto Sumário Unidade 1 – Ferramentas Gerenciais: da Concepção à Aplicação Ferramentas Gerenciais: da Concepção à Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Ferramentas Gerenciais. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Gestão dos Meios e dos Fins. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Abordagens Prescritiva-Normativa e Descritiva-Explicativa . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Unidade 2 – Consultoria Organizacional e o Processo Gerencial Consultoria: um Desafio Profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Consultoria: Construindo Definição da Ação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Unidade 3 – Ferramentas Gerenciais: Diagnóstico Organizacional Ferramentas Gerenciais: Diagnóstico Organizacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 A Importância da Elaboração e da Análise do Diagnóstico de Empresas. . . . . . 40 O Que é um Diagnóstico de Empresas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Conhecendo os Ambientes Internos e Externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Ferramenta para Análise do Ambiente Interno das Organizações . . . . . . . 50 Ferramenta para Análise do Ambiente Externo das Organizações . . . . . . . 53 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Unidade 4 – Gestão por Objetivos Da Ação ao Resultado: o Foco da Gestão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Gestão por Objetivos: Algumas Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .67 Unidade 5 – Gestão por Projetos A Materialização do Planejamento Mediante Projeto: da ideia à ação. . . . . . . . . . . 71 Definindo Projeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 A Organização: Características Centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 O Projeto – Elementos Essenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 Gestão por Projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78 Unidade 6 – Planejamento Organizacional A Matriz SWOT ou FOFA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Matriz de Ansoff. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Matriz do Boston Consulting Group. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Curva do Ciclo de Vida do Produto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Matriz Mckinsey – GE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 Modelo de Porter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Balanced Scorecard. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .96 Unidade 7 – Processos Gerenciais Benchmarking – Observar, Aprender e Transformar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Benchmarking: seu Significado e Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Downsizing: gigante ou pequeno, o que importa é o resultado final. . . . . . . . . 102 Terceirização: a Organização, o Fornecedor ou Distribuidor – são eles ou somos nós? 107 Teletrabalho: do Trabalho Presencial ao Mundo sem Fronteiras. . . . . . . . . 109 Franchising: de Empregado a Patrão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 Qualidade: Desafio Gerencial Insuperável e Temporário. . . . . . . . . . . . . . . 113 Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 Minicurrículo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 aObjetivo Nesta Unidade, você conhecerá a concepção de ferramenta aplicada ao processo gerencial, partindo do resgate das dimensões: prescritiva-normativa e descritiva- explicativa, que envolvem as teorias da administração. 1 UNIDADE Ferramentas Gerenciais: da Concepção à Aplicação 12 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 13Período 5 UN ID AD E 1 _ Ferramentas Gerenciais: da Concepção à Aplicação Caro Estudante, Seja bem-vindo à Unidade 1 da disciplina de La- boratório de Gestão. Agora, você ingressará no mundo das organizações e conhecerá as ferramen- tas do processo gerencial. Aproveite as informações oferecidas, pois serão importantes para a sua vida profissional, assim como para a sua vida pessoal. Bons estudos e vamos ao trabalho! e acordo com Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1989), a palavra ferramenta apresenta o seguinte significado: Qualquer instrumento que se usa para a realização de um trabalho. As ferramentas que operam em uma máquina são chamadas máquinas-ferramenta. Pequenas ferramentas a motor assemelham-se tanto a ferramentas de mão como a máquinas-ferramenta. O emprego de ferramenta está relacionado ao exercício de ofí- cio. Esse exercício, no mundo do trabalho, está relacionado à disponi- bilidade de conhecimentos implícitos do profissional, expresso em habilidades específicas, através do emprego de ferramentas e instru- mental adequado ao desempenho de suas atividades específicas. Vamos listar algumas profissões, ao acaso, e pensar quais são os instrumentos necessários para o exercício profissional: l o alfaiate ou a costureira; l o pedreiro; l o bombeiro, l o carpinteiro; l o padeiro; D 14 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 ! l o dentista; l o médico; l o enfermeiro; l o engenheiro calculista; l o engenheiro elétrico; l o engenheiro de produção industrial; l o administrador de recursos humanos; l o administrador de materiais; l o administrador da produção; l o administrador financeiro; l o administrador mercadológico; e l o administrador de estratégia. Para cada um dos campos gerenciais, o administrador, a exemplo das demais profissões relacionadas, fará uso de métodos, instrumentos e ferramentas específi- cas ao exercício de seu ofício. Portanto, reforçamos a importância de você fazer sua escolha por área de atuação, no escopo da administração,e estabelecer pro- cesso e cronograma de especialização profissional que garanta a sua inserção no mundo do trabalho. Ferramentas Gerenciais A aplicação de ferramentas gerenciais ao ambiente organizacional requer o conhecimento preliminar da estrutura, dos processos gerenciais e das tecnologias de produção empregadas, bem como dos problemas centrais enfrentados. Ainda, na delimitação das ferramentas gerenciais aplicáveis ao ambiente organizacional, é importante conhecer os processos de pla- nejamento, coordenação, controle, comando de organização vigente, bem como a cultura dominante no ambiente interno. 15Período 5 UN ID AD E 1Muitos são os métodos, as técnicas e as ferramentas gerenciaisaplicáveis no mundo das organizações, inclusive, recomendamos o resgate de apostila e dos seus apontamentos da disciplina de Organi- zação, Sistemas e Métodos. Entretanto, a título de ilustração, aponta- mos algumas das ferramentas, frequentemente, empregadas e reco- mendamos que você estude a relação de cada uma delas com a área específica da gestão. LeasingLeasingLeasingLeasingLeasing – operação finan- ceira de arrendamento des- tinada a proporcionar a pes- soas físicas e jurídicas o acesso a bens de produção e a bens de consumo durá- veis sem necessidade de compra. Fonte: Lacombe (2004). Downsiz ingDownsiz ingDownsiz ingDownsiz ingDownsiz ing – expressão da língua inglesa que sig- nifica literalmente reduzir o tamanho de uma organiza- ção, especialmente pela re- dução planejada do núme- ro de empregados e de ní- veis hierárquicos da organi- zação, com o objetivo de diminuir custos e aumentar a flexibilidade e adaptabi- lidade da organização. Fon- te: Lacombe (2004). FFFFFactor ingactor ingactor ingactor ingactor ing – venda ou transferência de contas a receber de uma empresa para outra, que se incumbe de cobrar a dívida do clien- te. Fonte: Lacombe (2004). Quadro 1: Ferramentas Gerenciais. Fonte: Elaborado pelo autor. ÁREA DA GESTÃO/FERRAMENTAS GERENCIAIS Administração de Recursos Humanos Teletrabalho Sistema de Informações Gerenciais Capacitação Avaliação de Cargos e Salários Planos de Cargos e Salários Mediação e Arbitragem Gerenciamento de Conflitos Administração da Produção Programação linear Sistema de informações gerenciais Sistema ABC de estoques Leasing – arrendamento mercantil Certificação de qualidade Estudos de tempos e movimentos Pesquisa Operacional Administração Financeira Mercado de capitais Análise de investimentos Plano de Cargos e Salários Orçamentação Elaboração de demonstrativos financeiros Estudos de Viabilidade Econômica Factoring Administração Mercadológica Sistema de Informações Gerenciais Análise de sensibilidade ÁREA DE GESTÃO/FERRAMENTAS GERENCIAIS Administração de recursos patrimoniais Programação Linear Análise de custos e benefícios Sistema de Informações Gerenciais Sistema ABC de Estoques Leasing – arrendamento mercantil Certificação de Qualidade Estudos de Tempos e Movimentos Pesquisa Operacional Sistema Pert/CPM Planejamento e Controle da produção Análise ambiental Controle e Gestão da Qualidade Engenharia reversa ou Downsizing Gestão de fluxo de caixa Leilão eletrônico Fundos de investimentos Teletrabalho Análise de Portfólio 16 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 A partir da identificação de algumas ferramentas gerenciais aplicáveis nas áreas de administração de recursos humanos, admi- nistração de recursos patrimoniais, administração da produção, ad- ministração financeira, administração mercadológica e administra- ção estratégica é possível delinear algumas constatações aplicáveis aos processos gerenciais: l As dimensões de complexidade, transversalidade e sistêmica, de fato, adquirem formas concretas no pro- cesso gerencial, ou seja, é impossível compreender uma organização, exclusivamente, a partir de estudo isolado de uma de suas áreas. l Da necessidade do profissional de gestão definir área/foco de estudo e especialização e, a partir daí, buscar o domí- nio técnico, científico e tecnológico das ferramentas apli- cáveis em seu campo de atuação. Gestão dos Meios e dos Fins As organizações de produção, independente, dos setores a que estão vinculadas – primeiro governo, segundo empresários e terceiro ÁREA DA GESTÃO/FERRAMENTAS GERENCIAIS Compra, vende e troca Pesquisas e estudos de mercado Organização virtual do trabalho Mercado eletrônico Propaganda, Publicidade e marketing Administração estratégica Planejamento estratégico Matriz de Ansof Análise de competitividade setorial Elaboração e análise de projetos ÁREA DE GESTÃO/FERRAMENTAS GERENCIAIS Segmentação de mercados Leilões eletrônicos Gestão de Franquias Gestão de Relacionamento com os clien- tes – CRM Benchmarking Matriz do Boston Consulting Group Balanced Scorecard Análise do ciclo de vida do produto Quadro 1: Ferramentas Gerenciais. Fonte: Elaborado pelo autor. v Leia mais s o b r e Balanced Scorecard, em: < h t t p : / / w w w. r e s o l v e n e t . c o m . b r / c o n s _ balance.asp>. Acesso em: 2 mar. 2010. BenchmarkingBenchmarkingBenchmarkingBenchmarkingBenchmarking – expres- são da língua inglesa que indica o processo sistemá- tico e permanente de iden- tificar a melhor prática em relação a produtos, opera- ções e processos, comparan- do resultados tanto dentro da organização como fora dela. Fonte: Lacombe (2004). 17Período 5 UN ID AD E 1entidades não-governamentais – existem para cumprir um objetivofinalístico relacionado com sua missão, conforme vamos exemplificar: Primeiro setor l Petrobras e sua missão: Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nos mercados nacional e internacional, forne- cendo produtos e serviços adequados às necessidades dos cli- entes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua (<http://www2.petrobras.com.br/petrobras/ portugues/visao/vis_index.htm>. Acesso em: 12 fev. 2010). l Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimen- to e sua missão: Promover o Desenvolvimento Sustentável e a Competitividade do Agronegócio em Benefício da Sociedade Brasileira (<http:/ /www.agricultura.gov.br/ >. Acesso em: 12 fev. 2010). Segundo setor l Natura e sua missão: Viabilizar os sonhos de nossos clientes com paixão, responsa- bilidade, criatividade e comprometimento, gerando resultados para todos os envolvidos (<http://www.agendasustentavel. com.br>. Acesso em: 12 fev. 2010). l Nestlé e sua missão: Oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em qualidade e valor nutritivo, que contribuam para uma alimentação mais saudável e agradável, gerando sempre oportunidades de negócios para a empresa e valor comparti- lhado com a sociedade brasileira (<http:// www.nestle.com.br>. Acesso em: 12 fev. 2010). Final íst icoFinal íst icoFinal íst icoFinal íst icoFinal íst ico – que pos- sui um fim em si mesmo. Fonte: Houaiss (2009). 18 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 Terceiro setor l Instituto Ethos e sua missão: Mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negóci- os de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa (< http:/ / www.ethos.org.br >. Acesso em: 12 fev. 2010). l Fundação Roberto Marinho e sua missão: Mobilizar pessoas e comunidades por meio das comunidades, por meio da comunicação, de redes sociais e parceiros, em torno de iniciativas educacionais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira (< http://www.frm.org.br>. Acesso em: 12 fev. 2010). Para cumprir sua missão institucional, através de processo gerencial, ocorre a aplicação dos recursos de produção disponíveis e o desenvolvimento das atividades-fim e das atividades-meio. Portan- to, com base na obra de Lacombe (2004), vamos resgatar as defini- ções relacionadas a essas atividades para que você possa compreen- der, inclusive, como fazer uso das ferramentas gerenciais no processo. Por atividades-fim: [...] compreende-se as atividades vinculadas ao ciclo de pro- dução da empresa, isto é as que se iniciam com pedido de cotação dos insumos, passando por todas as etapas produti- vas e terminando com o controle da cobrança. O conceito de atividade-fim pode variar no tempo dentro da mesma empre- sa. As mudanças nas condições de mercado levam à mudan- ça de ênfase nos objetivos da empresa, que, por sua vez, reflete na classificação das atividades (LACOMBE, 2004, p. 27-28). As atividades-meio, por sua vez, cumprem função complemen- tar no processo, em caráter de apoio. 19Período 5 UN ID AD E 1 _ _ Abordagens Prescritiva-Normativa e Descritiva-Explicativa Quando você iniciou seus estudos em administração, deu os primeiros passos mediante a análise das funções da administração e atribuições do administrador! Está lembrado? É claro, pois, à medida que avança nos estudos, diariamente, resgata esses conceitos básicos e estabelece relações de causa e efei- to, a partir da aplicação deles em organizações da produção de bens e serviços. Lembre-se que depois de estudar os conceitos bá- sicos, você percorreu os caminhos das escolas do pensamento da administração, na disciplina de Teoria da Administração. Você estudou ainda que o século passado foi considerado o século da gestão, pois a partir da aplicação de conhecimentos gerenciais ao mundo organizacional, o mundo e as sociedades expe- rimentaram inúmeros e diversificados avanços, com melhorias para a qualidade da vida associada aos povos. Nesse caminho percorrido, você estudou aspectos marcantes do processo gerencial, nas abordagens clássicas das relações huma- nas, do estruturalismo, da burocracia, do comportamentalismo, da neoclássica, da sistêmica, da contingencial, do desenvolvimento organizacional e da complexidade. Você já se deu conta de quanto conhecimento foi trabalhado em seu curso? Pense a respeito! A disciplina Laboratório de Gestão está concebida como mo- mento de consolidação dessas etapas, para solidificar o conhecimen- to adquirido, estabelecer relações diretas com o mundo organizacional e definir mecanismos de aplicação no processo gerencial. 20 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 _ Percebeu o desafio que está diante de suas mãos? Então, va- mos em frente! Agora, vamos analisar uma questão estruturante para com- preensão dos estudos organizacionais que está relacionada às di- mensões prescritivas e descritivas das abordagens estudadas, na medida em que há implicação direta com o desenho de ferramen- tas e com o estabelecimento de soluções prévias aos distintos pro- blemas organizacionais. Você consegue definir a linha que separa as diver- sas abordagens da administração diante das di- mensões prescritiva e descritiva? Pois, então, va- mos ajudá-lo nisso, a partir do resgate das con- cepções básicas relacionadas ao estudo da Ciên- cia da Administração. 21Período 5 UN ID AD E 1 Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se O rg a n iz a çã o O rg a n iz a çã o O rg a n iz a çã o O rg a n iz a çã o O rg a n iz a çã o C o n ce it o C o n ce it o C o n ce it o C o n ce it o C o n ce it o O b je ti vo O b je ti vo O b je ti vo O b je ti vo O b je ti vo H o m em /c o m p o rt a m en - H o m em /c o m p o rt a m en - H o m em /c o m p o rt a m en - H o m em /c o m p o rt a m en - H o m em /c o m p o rt a m en - to d o in d iv íd u o to d o in d iv íd u o to d o in d iv íd u o to d o in d iv íd u o to d o in d iv íd u o In ce n ti vo e M ot iv aç ão In ce n ti vo e M ot iv aç ão In ce n ti vo e M ot iv aç ão In ce n ti vo e M ot iv aç ão In ce n ti vo e M ot iv aç ão R el aç ão : ob je ti vo s d a R el aç ão : ob je ti vo s d a R el aç ão : ob je ti vo s d a R el aç ão : ob je ti vo s d a R el aç ão : ob je ti vo s d a or ga n iz aç ão X i n d iv íd u o or ga n iz aç ão X i n d iv íd u o or ga n iz aç ão X i n d iv íd u o or ga n iz aç ão X i n d iv íd u o or ga n iz aç ão X i n d iv íd u o R es u lt a d o s A lm ej a d o s R es u lt a d o s A lm ej a d o s R es u lt a d o s A lm ej a d o s R es u lt a d o s A lm ej a d o s R es u lt a d o s A lm ej a d o s C ar ac te rí st ic as d a A d - C ar ac te rí st ic as d a A d - C ar ac te rí st ic as d a A d - C ar ac te rí st ic as d a A d - C ar ac te rí st ic as d a A d - m in is tr a çã o m in is tr a çã o m in is tr a çã o m in is tr a çã o m in is tr a çã o P ri n ci p ai s E xp oe n te s P ri n ci p ai s E xp oe n te s P ri n ci p ai s E xp oe n te s P ri n ci p ai s E xp oe n te s P ri n ci p ai s E xp oe n te s TE O R IA C LÁ S S IC A Ta re fa s e es tr ut ur a Fo rm al Es tr ut ur a fo rm al c om c on ju n- to d e ór gã os , ca rg os e t ar ef as M el ho r m an ei ra : b es t w a y (li te ra lm en te , m el ho r m an ei ra ) H om em e co nô m ic o, i so la do , re ag e co m o in di ví du o M ot iv aç ão m at er ia l e sa la ria l N ão h á co nf lit o pe rc ep tív el , é ne ga do M áx im a ef ic iê nc ia En ge nh ar ia h um an a e de pr od uç ão Ta yl or , Fa yo l, G ilb re th , G an tt, G ul lic k, U rw ic k, M oo ne y, Em er so n TE O R IA D A S R E LA Ç Õ E S H U M A N A S Pe ss oa s In fo rm al Si st em a so ci al c om c on ju nt o de pa pé is B em e st ar i nd iv íd uo s pe lo r el ac i- on am en to s oc ia l, in fo rm al H om em s oc ia l re ag e in flu en ci a- do p el o gr up o, i ng ên uo . M ot iv aç ão s oc ia l esi m bó lic a C on fli to d ev e se r ev ita do é i nd e- se já ve l Sa tis fa çã o do o pe rá rio C iê nc ia s oc ia l ap lic ad a M ay o, M cG re go r, Te ad , Fo lle tt, R oe th lis be rg er , D ub in , C ar tw rig t, Fr en ch , Le w in , Za le sn ic k, H om an s, T an ne nb au m TE O R IA N E O C LÁ S S IC A Ta re fa s, p es so as e e st ru tu ra Fo rm al e i nf or m al Si st em a so ci al c om o bj et iv os a al ca nç ar Ef ic iê nc ia d o pr oc es so e e fic á- ci a no s re su lta do s H om em a dm in is tr at iv o e or ga ni za ci on al , ra ci on al /s oc ia l, fo co n os o bj et iv os M ot iv aç ão m at er ia l e so ci al In te gr aç ão e nt re o bj et iv os o rg a- ni za çã o e in di ví du o Ef ic iê nc ia e e fic ác ia Té cn ic a so ci al b ás ic a e de A P O D ru ck er , K oo nt z, J uc iu s, N ew m an n, O di or ne , H um bl e, G al in ie r, Sc he h, D al e TE O R IA D A B U R O C R A C IA Es tr ut ur a Fo rm al Si st em a so ci al c om c on ju nt o de f un çõ es o fic ia liz ad as M áx im a ef ic iê nc ia m an tid as as r eg ra s e di sc ip lin a H om em o rg an iz ac io na l, se r is ol ad o, r ea ge c om o oc u- pa nt e de c ar go M ot iv aç ão m at er ia l e sa la ria l C on fli to n eg ad o, p re va le ce o ob je tiv o or ga ni za ci on al M áx im a ef ic iê nc ia So ci ol og ia d a bu ro cr ac ia W eb er , M er to n, S el zn ic k, Pa rs on s, G ou ld ne r, M ic he ls , B ur nh am , D ru ck er , Et iz io ni , B la u, S co tt A B O R D A G E N S P R E S C R IT IV A S E N O R M A T IV A S Q ua dr o 2: A bo rd ag en s pr es cr iti va s e no rm at iv as . Fo nt e: < h ttp :// w w w .fu nd as ul .b r/ do ce nt es /in ez /tg a2 /N 12 -E SC O L A S _ C R O N O LO G IA _E R A S_ M E G A T E N D E N C IA S. pd f> . A ce ss o em : 1 0 ju l. 20 08 . 22 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 Q uadro 2: A bordagens prescritivas e norm ativas. Fonte:< http://w w w .fundasul.br/docentes/inez/tga2/N 12-E SC O L A S_ C R O N O LO G IA _E R A S _M E G AT E N D E N C IA S .pdf> . A cesso em : 10 jul. 2008. Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se Ê n fa se O rg a n iza çã o O rg a n iza çã o O rg a n iza çã o O rg a n iza çã o O rg a n iza çã o C o n ce ito C o n ce ito C o n ce ito C o n ce ito C o n ce ito O b jetivo O b jetivo O b jetivo O b jetivo O b jetivo H o m em /co m p o rta m en - H o m em /co m p o rta m en - H o m em /co m p o rta m en - H o m em /co m p o rta m en - H o m em /co m p o rta m en - to d o in d ivíd u o to d o in d ivíd u o to d o in d ivíd u o to d o in d ivíd u o to d o in d ivíd u o In cen tivo e M otivação In cen tivo e M otivação In cen tivo e M otivação In cen tivo e M otivação In cen tivo e M otivação R elação: ob jetivos d a R elação: ob jetivos d a R elação: ob jetivos d a R elação: ob jetivos d a R elação: ob jetivos d a organ ização X in d ivíd u o organ ização X in d ivíd u o organ ização X in d ivíd u o organ ização X in d ivíd u o organ ização X in d ivíd u o R esu lta d o s A lm eja d o s R esu lta d o s A lm eja d o s R esu lta d o s A lm eja d o s R esu lta d o s A lm eja d o s R esu lta d o s A lm eja d o s C aracterísticas d a A d - C aracterísticas d a A d - C aracterísticas d a A d - C aracterísticas d a A d - C aracterísticas d a A d - m in istra çã o m in istra çã o m in istra çã o m in istra çã o m in istra çã o P rin cip ais E xp oen tes P rin cip ais E xp oen tes P rin cip ais E xp oen tes P rin cip ais E xp oen tes P rin cip ais E xp oen tes T E O R IA E S TR U TU R A LIS TA Estrutura e am biente Form al, inform al Sistem a social construído e reconstruído Análise com parativa das orga- nizações para identificar ca- racterísticas e objetivos H om em organizacional, ser social que vive dentro de organizações M otivações m istas-m ateriais e sociais C onflitos inevitáveis e m esm o desejáveis que levam à inova- ção M áxim a eficiência Sociedade de organizações/ abordagem m últipla Etzioni, Thom pson, B lau, Scott T E O R IA C O M P O R TA M E N TA L Pessoas e am biente Form al, inform al Sistem a social cooperativo e racional Equilíbrio da organização pela m udança do com portam ento e pelas relações interpessoais Ser racional tom ador de deci- sões na participação das organi- zações M otivações e incentivos m istos C onflitos possíveis e negociáveis, equilíbrio entre eficácia e efici- ência Eficiência satisfatória Ciência com portam ental aplicada Sim on, Schein, M cG regor, B arnard, Argyris, Likert, M aslov, H esberg, M cC lelland, B enis, M arch, Law rence, Lorsch, Sayles, B eckhard T E O R IA D O S S IS TE M A S A m biente C om o sistem a Sistem a aberto Analisar e explicar a organiza- ção e suas relações com o am - biente, buscando o equilíbrio H om em funcional com desem - penho de papéis com o funções do sistem a M otivações e incentivos m istos Expectativas de sobre seu papel e o dos outros participantes Alcance da hom eostase ou estado firm e Adm inistração de sistem a aberto probabilístico não determ inístico K atz, K ahn, Von B ertalanffy, W iener, Johnson, K ast, R osenzw eig, R ice, B urns, Trist, H icks, C hurchm ann T E O R IA D A C O N TIN G Ê N C IA Am biente/tecnologia sem desprezar pessoas, tarefas e estrutura D ependente do am biente e tecnologiaSistem a aberto e sistem a fechado Localizar no am biente as explicações causais para características organizacionais H om em com plexo com de- sem penho de papéis na com plexidade M otivações e incentivos m istos E m p o w e rm e n t delegado, com prom etim ento e respon- sabilidade exigidos Eficiência e eficácia Adm inistração da contingên- cia dependente do am biente e da tecnologia Thom pson, Law rence, Lorsch, Perrow , C handler, Stalker, B urns, W oodw ard, K atz, K ahn, D rucker, Tofller, N aisbit A B O R D A G E N S E X P L IC A T IV A S E D E S C R IT IV A S 23Período 5 UN ID AD E 1 _ r A partir do resgate das categorias de análise: ênfase, conceito, objetivo, comportamento do individuo, resultados almejados e as ca- racterísticas da administração, é perceptível o predomínio da racionalidade funcional ou instrumental no processo gerencial, portan- to, a aplicação das ferramentas gerenciais cumpre função institucional de acelerar o alcance dos objetivos com eficiência operacional. Saiba mais... Para saber mais sobre o assunto abordado aqui nesta Unidade, leia a obra de LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto. Administra- ção: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. RRRRResumindoesumindoesumindoesumindoesumindo Nesta Unidade estudamos a concepção de ferramenta apli- cada ao processo gerencial, partindo do resgate das dimensões prescritiva-normativa e descritiva-explicativa que envolvem as teorias da administração. Podemos perceber que a concepção de ferramenta aplicada ao processo gerencial apresenta rela- ção direta com o desenho e estruturação do pensamento da administração como conhecimento e ciência. Chegamos ao final da primeira Unidade, este é o momento de você verificar se conseguiu atingir o objetivo proposto. Confira se você entendeu bem a concepção de ferramenta aplicada ao processo gerencial e as dimensões: prescritiva-normativa e descritiva-explicativa. Responda à questão com suas palavras, não é re- comendável que você copie o que está no texto. Se precisar, entre em contato com o seu Tutor, ele está à sua disposição para o que for necessário. Bons estudos! 24 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 1 AAAAAtividade de aprtividade de aprtividade de aprtividade de aprtividade de aprendizagemendizagemendizagemendizagemendizagem 1. Com base nas abordagens teóricas da administração como campo do conhecimento, estabeleça análise comparativa, utilizando as categori- as de análise: objetivos, resultados almejados e características da ad- ministração como elementos de convergência no processo gerencial, vistos no Quadro 2. 25Período 5 UN ID AD E 2 aObjetivo Nesta Unidade, você estudará a Consultoria Organizacional como um campo de atividade profissional para o Administrador, e analisará o conjunto de atividades consideradas essenciais para prestação de serviços na área. 2 UNIDADE Consultoria Organizacional e o Processo Gerencial 26 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 2 27Período 5 UN ID AD E 2 _ Consultoria: um Desafio Profissional Prezado Estudante, Ao iniciar nosso diálogo vamos formular questões de cunho genérico relacionadas a dilemas presen- tes no cotidiano da vida e que podem servir, como metáforas, para compreensão do exercício da Consultoria como atividade profissional. Quando seu veículo ou mesmo o computador pes- soal (PC) apresentam problemas de funcionamen- to a quem você os leva para que sejam efetuados os devidos reparos? Você está interessado em adquirir um imóvel para investimento e locação futura, então, a quem você solicita orientação e aconselhamento? Na suas próximas férias de inverno você pretende fazer uma viagem ao exterior e dispõe de quantia específica para investir em lazer. Então, você deci- diria seu dilema como? Nos exemplos hipotéticos apresentados, para o conserto de veículo ou de computador pessoal; in- vestimento no mercado imobiliário ou em viagem de lazer; a formulação de consultas a profissionais especializados em compra e venda de automóveis ou de imóveis e em programação e organização de viagens caracterizam ações de Consultoria. Cabem então as seguintes perguntas: O que é Consultoria? O que caracteriza as atividades de Consultoria gerencial, no mundo do trabalho? Vamos descobrir. 28 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 2 _ Consultoria: Construindo Definição da Ação A Consultoria, como atividade profissional, pressupõe agente gerador de demanda ou usuário; um problema específico que envolve o usuário; e o agente a quem é formulada a pergunta, o consultor. U S U Á R I O – P R O B LE M A – C O N S U L T O R O que caracteriza a Consultoria como ação profis- sional? Vamos ver isso a seguir. Para Oliveira (1999), o exercício da Consultoria pressupõe pro- cesso integrado de agentes – interno e externo – para solução de pro- blemas específicos, no âmbito organizacional. Portanto, implícita à concepção de Oliveira (1999), encontramos as dimensões relaciona- das ao conjunto de atitudes, habilidades e, particularmente, as com- petências essenciais, derivadas do domínio técnico, tecnológico e ci- entífico, em um determinado campo de atuação, ou seja, um especialista. O serviço prestado por uma pessoa ou grupo de pessoas, inde- pendentes e qualificados para a identificação e investigação de problemas que digam respeito à política, organização, pro- cedimentos e métodos, de forma a recomendarem a ação adequada e proporcionarem auxílio na implementação dessas recomendações (CROCCO, 2005, p. 7). O resgate do conceito mencionado permite identificar a ação independente, a qualificação e o domínio de métodos de trabalhos como atributos essenciais no exercício da Consultoria. Outro aspecto que podemos avaliar é a dimensão propositiva ou de caráter sugestivo das conclusões das atividades de Consultoria, considerando que o atributo da tomada de decisões da escolha é prer- rogativa do contratante. 29Período 5 UN ID AD E 2 ! ! O mundo organizacional encontra importante aliado na área de Consultoria gerencial, considerando as cons- tantes e acentuadas mudanças derivadas do contexto da sociedade do conhecimento, conforme vimos na Unidade 1. Portanto, a incorporação de agentes externos, revestidos de domínio tecnológico e conhecimento atualizado, pode ser fator de su- cesso, notadamente, em contextos dinâmicos e em segmentos alta- mente competitivos. A Consultoria pode ser derivada ainda da indisponibilidade de capital humano interno para atender demandas emergentes ou prospectar áreas e segmentos desconhecidos Independente dos fatores motivadores da incorporação da Consultoria, o desempenho das ações com inovação, criatividade e especialização é determinante do sucesso ou não do processo. Para Zanella (2008, p. 7) criatividade é: A capacidade de dar origem a coisas novas e valiosas; É a capacidade de encontrar novos e melhores modos de fazer as coisas; É a arte de fugir de velhos padrões e quebrá-los com Imaginação É um processo onde as idéias (sic) são geradas, desenvolvidas e transformadas em produtos, serviços, proces- sos e práticas de valor para as organizações. Considerando o foco de estudo deste curso e a gestão como objeto central de análise, faremos recorte direcionado à Consultoria Organizacional pela via gerencial. Essa delimitação preliminar nos remete ao processo de identificação dos conhecimentos essenciais do gestor, de acordo com área específica de especialização. Estamos tratando sim deespecialização, pois entende- mos que a amplitude e complexidade dos problemas que envolvem a condução organizacional demandam a aplicação de métodos, técnicas, instrumentos e, parti- cularmente, de conhecimentos específicos, em cada uma das áreas que integram a estrutura organizacional. v Para o Sociólogo Italia- no, Domênico DiMasi, autor das obras A Emo- ção e a Regra e Grupos Criativos, dentre outras, a criatividade é a expres- são da transformação do sonho em realidade. 30 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 2 Como exemplo, vamos resgatar algumas áreas que envolvemo processo gerencial de organizações e apontar alguns dos múltiplos campos afins que demandam conhecimentos especializados do gestor e, consequentemente, do consultor (pessoas, suprimentos, finanças, análise organizacional, planejamento, mercados e produção): l Gestão de Pessoas: aprendizagem organizacional, empowerment, estilos de liderança, teletrabalho, recrutamen- to, seleção, contratação, treinamento, dispensa e realocação. l Gestão de suprimentos: seleção e contratação de forne- cedores, avaliação de insumos e manutenção de padrões de qualidade. l Gestão financeira: Curva ABC – determinação de custos baseada na atividade, análise de ativos, análise de investi- mentos e orçamento. lAnálise organizacional: cultura organizacional, reengenharia, estrutura e estratégia, relações de poder e conflitos. l Planejamento: formação e dissolução de alianças, análi- se de ciclo de vida, Matriz do Boston Consulting Group, Balanced Scorecard, Análise SWOT. l Gestão da produção: padrões de qualidade, produtivi- dade e competitividade, reengenharia de produtos e pro- cessos produtivos e estudo de layout. Saiba mais... Para saber mais sobre criatividade, acesse a biblioteca virtual e leia a obra de: ZANELLA, Liane Carly Hermes. Técnicas de Criatividade. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC, 2009. No campo da gestão, o exercício da Consultoria é um dos atri- butos do Administrador/Consultor. Observe os campos de atuação e as atividades privativas do Administrador. De acordo com os Arts. 2º da Lei n. 4.769/65 e 3º do Regula- mento aprovado pelo Decreto n. 61.934/67, a atividade profissional de Administrador será exercida, como profissão liberal ou não, medi- ante (BRASIL, 1965; BRASIL, 1967): EmpowermentEmpowermentEmpowermentEmpowermentEmpowerment – pr incí- pio de administração de Recursos Humanos que sustenta que a motivação individual aumenta e os re- sultados melhoram quando são dadas às pessoas opor- tunidades de par t ic ipar com maior envolvimento e poder decisório no seu tra- balho e nas metas a ele per- tinentes. Fonte: Lacombe (2004). LayoutLayoutLayoutLayoutLayout – arrumação do es- paço em um escritório de forma racional; arrumação das máquinas, dos equipa- mentos e materiais de uma fábrica com o objetivo de obter a maior produtividade possível. Fonte: Lacombe (2004). 31Período 5 UN ID AD E 2 _ l elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, arbi- tragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conheci- mentos inerentes às técnicas de organização; l pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos de administração geral, como administração e seleção de pessoal, organização, análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administra- ção de material e financeira, administração mercadológica, administração de produção, rela- ções industriais, bem como outros campos em que estes se desdobrem ou com os quais sejam conexos; l exercício de funções e cargos de administrador do serviço público federal, estadual, municipal, autárquico, socieda- des de economia mista, empresas estatais, paraestatais e privadas, em que fique expresso e declarado o título do cargo abrangido; l o exercício de funções de chefia ou direção, intermediária ou superior, assessoramento e consultoria em órgãos, ou seus compartimentos, da administração pública ou de en- tidades privadas, cujas atribuições envolvam, principalmen- te, a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração; e l magistério em matérias técnicas do campo da administra- ção e organização. l A aplicação do disposto nas alíneas c, d e e não pre- judicará a situação dos atuais ocupantes de cargos, funções e empregos, inclusive de direção, chefia, assessoramento e Consultoria no Serviço Público e nas entidades privadas, enquanto os exercerem. Então, agora, vamos resgatar algumas definições de consultor e compreender o papel desse profisisonal no processo de aconselhamento gerencial para as organizações que enfrentam pro- blemas. 32 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 2 Para Lacombe (2004, p. 75), consultor é a “pessoa física, geral-mente sem vínculo empregatício com a organização, que efetua estudos e recomenda alternativas aos administradores que tomarão a decisão”. Para Block (2001), consultor é o agente externo que estuda, analisa e compara a realidade organizacional diante do contexto em que atua e busca definir e propor ações de mudanças. O exercício da Consultoria requer o desenvolvimento de con- junto de atitudes, habilidades e competências específicas para solu- ção de problemas em áreas de gestão e requer dedicação, responsabi- lidade, sigilo, ética e respeito, para conquistar e manter a confiança dos usuários atendidos. No desenvolvimento de suas atividades, o consultor precisa buscar dados e informações confiáveis, interpretá-los e avaliar a rea- lidade com clareza, imparcialidade e criatividade, de modo a evitar o comprometimento do processo gerencial. Para Block (2001), ao firmar contrato de prestação de serviços de Consultoria, a pactuação das ações deve ser expressão dos interes- ses das partes e contemplar algumas dimensões básicas: l delimitação do problema a ser trabalhado – abrangência temporal, espacial e organizacional, com clareza e confi- ança mútua entre o contratante e o contratado; l definição pontual e clara dos objetivos da ação; l delimitação das informações essenciais ao desenvolvimen- to das atividades programadas; l expectativa organizacional, em relação ao papel do consul- tor, no processo; l definição prévia do serviço de Consultoria que está sendo ofertado; l expectativa do consultor em relação à participação do con- tratante no processo; l cronograma de atividades e recursos necessários ao desen- volvimento das ações programadas; e l acordos de sigilo e confidencialidade das informações e resultados finalísticos dos serviços prestados. No desenvolvimento da Consultoria, da identificação e análise do problema gerencial ao desenho das recomendações, alguns passos são importantes e demandam esforço concentrado no fluxo: PPPPPactuaçãoactuaçãoactuaçãoactuaçãoactuação – que foi obje- to de pacto, ajuste, combi- nação; acertado. Fonte: Houaiss (2009). 33Período 5 UN ID AD E 2 _ l Problema. lllll Escolha do método. lllll Coleta e análise de dados. lllll Desenho de recomendações. lllll Proposição de ajuste/mudança. Ao analisar os passos mais relevantes no desenvolvimento de Consultoria Organizacional, Lambert (2001) destaca a importância da visão investigativa orientada por constantes questionamentos que possibi l i tem compreender as efet ivas causas dos problemas organizacionais enfrentados. Diante dessa perspectiva, a título de ilus- tração, resgatamos alguns questionamentos apontados como relevan- tes no contato inicial com o contratante: Quais são os objetivos da intervenção da Consultoria estabe- lecidos pelo contratante? Como serão avaliados e mensurados os trabalhos do consultor? O contratante,de fato, tem clareza dos problemas organizacionais? E, em que grau? Qual o mo- tivo que leva o contratante a buscar ajuda externa? Existem relações de poder em jogo, por ocasião da contratação da Consultoria? Quais as principais limitações organizacionais, na visão do contratante? Existem resistências internas aos pro- cessos de mudanças? (LAMBERT; 2001, p. 218-219). Observe que exercer Consultoria Organizacional é oportunidade ímpar de aprendizagem e consolidação de conhecimento, em áreas específicas da gestão. Para Oliveira (1999), o consultor enfrenta desafio diário de superar obstáculos e delinear oportunidades em condições de adver- sidades e conflitos, portanto, exercendo a percepção de verdadeiro empreendedor. As atividades de Consultoria, no que diz respeito às modalida- des, podem ser classificadas nas categorias de assessoria; conselho consultivo; Consultoria executiva; Consultoria de risco; treinamento; palestra; pesquisa e auditoria interna (OLIVEIRA; 1999). A assessoria se caracteriza a partir do desenvolvimento de ati- vidades regulares em áreas específicas. Como exemplo, podemos ci- 34 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 2 ! tar as empresas de assessoria condominiais que auxiliam síndicos. O conselho consultivo compreende a “formação estruturada e coor- denada de consultores que trabalham de forma interativa, visando alavancagem dos resultados da empresa-cliente” (OLIVEIRA; 1999, p. 170). A Consultoria é arriscada quando a remuneração do consultor é diretamente proporcional aos resultados obtidos de sua intervenção no processo gerencial. A auditoria interna pode ser na área contábil, na financeira, em vendas, na distribuição, sempre com objetivo de verificar os resul- tados do processo e avaliar eventuais discrepâncias em curso. Independente do problema gerador ou da realidade organizacional em estudo, o exercício da Consultoria é fruto de processo de produção especializada de ser- viços, particularmente através da terceirização e de importante elemento de apoio gerencial. Saiba mais... Para saber mais sobre o assunto abordado nesta Unidade, leia a obra de Peter Block. Consultoria: o desafio da liberdade. Tradução Andréa Filatro; revisão técnica Roberto Kanaane. São Paulo: Makron Books, 2001. RRRRResumindoesumindoesumindoesumindoesumindo Nesta Unidade estudamos a Consultoria Organizacional como um campo de atividade profissional para o Administra- dor, descrevendo e analisando o conjunto de atividades consi- deradas essenciais para prestação de serviços na área. r 35Período 5 UN ID AD E 2_Chegou o momento de você conferir o que apren-deu nesta Unidade. Responda às questões a se-guir e lembre-se de que não está só. O seu Tutor está à sua disposição para ajudá-lo. Se precisar reveja o objetivo, observe se entendeu bem o que é Consultoria Organizacional e se con- seguiu analisar o conjunto de atividades considera- das essenciais para prestação de serviços nessa área. Mãos à obra. AAAAAtividades de aprtividades de aprtividades de aprtividades de aprtividades de aprendizagemendizagemendizagemendizagemendizagem 1. Identifique duas áreas do campo de ação gerencial que você consi- dera importante para o desenvolvimento de atividades de Consultoria e justifique. 2. No campo do planejamento organizacional relacione cinco áreas po- tenciais para o exercício de atividades de Consultoria com elevado grau de especialização produtiva. 3. Identifique e comente três atributos do exercício da Consultoria como campo de atuação profissional. 4. Identifique e comente os aspectos fundamentais que devem ser con- siderados no estabelecimento de contrato de prestação de serviços de Consultoria. 5. Faça um comentário relacionado à seguinte questão: Criatividade e exercício de Consultoria profissional. aObjetivo Nesta Unidade, você terá a oportunidade de compreender do que se trata um Diagnóstico, qual a sua importância, como ele pode ser desenhado, implemetado e implantado, além de outras características. 3 UNIDADE Ferramentas Gerenciais: Diagnóstico Organizacional 38 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 39Período 5 UN ID AD E 3 _ Ferramentas Gerenciais: Diagnóstico Organizacional Caro Estudante, As organizações, em geral, buscam aperfeiçoar os seus processos para o incremento da produtivida- de e da qualidade e, por meio da ferramenta diag- nóstico organizacional, é possível contribuir para o alcance desse objetivo. Um diagnóstico é compos- to por algumas etapas, alternativas de desenvolvi- mento e detalhes fundamentais para o incremento de desempenho organizacional. A sistematização de cada um dos itens relevantes que o compõem será o resultado final e auxiliará o gestor no mo- mento da tomada de decisão. Na vida cotidiana, nos deparamos com a execução de análises diferentes: do tempo, de saúde, do fu- tebol, ou mesmo do desempenho organizacional, por exemplo. Esse processo ocorre de maneira sis- temática, cada vez que precisamos tomar uma de- cisão e avaliar possibilidades, no momento em que nos deparamos com problemas que demandam soluções das quais depende a continuidade do esforço organizacional. A origem do diagnóstico está diretamente relacio- nada ao aparecimento de problema organizacional que requer ajuste, supressão, incorporação ou redimensionamento das atividades presentes e fu- turas ou mesmo diante de crise que ameaça a vida institucional. 40 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 _ A Importância da Elaboração e da Análise do Diagnóstico de Empresas A elaboração de um diagnóstico pode ser vista, em muitas situ- ações, como vital para uma organização. Podemos até afirmar que por meio desse procedimento torna-se possível determinar o potencial institucional, as dificuldades e os caminhos a serem tomados. No pri- meiro momento, em que tudo deve ser observado e descrito, cada de- talhe é essencial para a construção de diagnóstico que espelhe a rea- lidade organizacional. Em muitas situações, o indivíduo, ou o grupo responsável em acompanhar o consultor, está tão envolvido com o cotidiano da empresa que se esquece de mencionar situações e outros fatores. Isso pode ocorrer por uma série de motivos, um deles é o fato do “auxiliar” não conseguir dimensionar a relevância para a vida organizacional da ocorrência ou manifestação potencial de determi- nados acontecimentos, já que para ele aquilo é normal e não fará diferença. Outra possibilidade seria a falta de estímulo por parte do consultor, por exemplo. O propósito fundamental da elaboração de um diagnóstico é a identificação das características centrais da organização, tornando possível ter conhecimento das forças, ou seja, o que a distingue dos concorrentes; as fraquezas de uma empresa, é aquilo que a torna frá- gil perante o mercado, são as falhas; as ameaças, são aqueles fatores externos que interferem no funcionamento organizacional, podemos citar a economia, política, entre outros. E por fim, as oportunidades são as circunstâncias favoráveis, ocasião que deve ser aproveitada, o estabelecimento de parcerias, a expansão dos mercados de atuação, a subs- tituição de tecnologia central de produção, dentre outras possibilidades. Agora, vamos iniciar nosso diálogo definindo a con- cepção de diagnóstico organizacional. Um diagnóstico é cabível tanto nos bons como nos maus mo- mentos de uma organização. É um instrumento indispensável de ges- tão, uma técnica gerencial de primeira ordem, mesmo que a organiza- ção apresente resultados satisfatórios. A antecipação dos aconteci- 41Período 5 UN ID AD E 3mentos torna a organização mais segura e em condições mais ade-quadas à negociações, cria oportunidadesde despontar no mercado. O diagnóstico organizacional pode e deve contribuir na toma- da da melhor decisão, pois é com esse instrumento que o gestor tem condições de compreender com uma visão global e da maneira mais dinâmica possível a situação da organização. A partir disso, o gestor tem condições de visualizar de forma mais clara, precisa e simples o conjunto do seu negócio. Seriam considerados benefícios do uso e aplicação do diag- nóstico organizacional, a análise detalhada dos processos internos e externos da organização; o reconhecimento dos possíveis desvios sig- nificativos de desempenho em relação aos objetivos e metas da em- presa; a visualização de problemas organizacionais, além é claro de sugestões de intervenções para melhorias no desempenho organizacional. O Que é um Diagnóstico de Empresas Quando há um problema, temos uma mola propulsora para o desencadeamento de um processo de diagnóstico e, consequentemente, uma tomada de decisão. Sloma (1985, apud LORIGGIO, 2002, p. 33) mostra que no desempenho dessas atividades estão à frente os gestores. Nesse sentido, ele afirma que: O administrador é contratado e promovido porque a empresa tem problemas. A única razão pela qual ele é necessário é a existência desses problemas. A solução bem sucedida (sic) de uma série de problemas distingue, visivelmente, o profissional experiente do amador ou dirigente novato. Analisando dessa forma, parece simples. Ora, se a organiza- ção tem um administrador, se há um problema, o profissional buscará a solução. Porém, uma mudança, ou uma tomada de decisão, implica no caminho contrário ou favorável ao alcance dos objetivos organizacionais. É necessário ter cautela e analisar as informações organizacionais para que nada ocorra de maneira precipitada. ProblemaProblemaProblemaProblemaProblema – desejo de algo e que não se sabe como obter;necessidade não sa- tisfeita; estado de incerteza e caos; comportamento ou situação indesejável pre- sente ou futura; resultado que necessite correção; di- ferença entre condições atu- ais e desejadas; ameaça à sobrev ivência. Fonte: Loriggio (2002). 42 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 _ Compreender o que é um diagnóstico organizacional é fator decisivo para o processo de Consultoria Organizacional. É importan- te lembrar que não existe um único diagnóstico, ou seja, cada um deles é resultado do conjunto de variáveis estudas e analisadas. Para entendermos melhor, imagine que você vai ao médico para solucionar uma terrível dor de cabeça. Primeiro você marca um horá- rio com um profissional, o neurocirurgião. Na primeira consulta, você explica o que sente constantemente e ele analisa as informações que recebe. Em seguida, ele deverá orientá-lo para a realização de uma série de exames médicos específicos. Ao fazer os exames, você retorna ao consultório médico e apresenta os resultados. O médico, a partir dos exames, informa que você tem enxaqueca e diz não ser nada sé- rio, receitando um remédio paliativo. Depois disso, com o passar dos meses, você percebe que o re- médio amenizou, mas não resolveu o seu problema, já que a enxaque- ca torna-se mais frequente. Você, intrigado, pois as dores continuam, mesmo tendo seguido todas as recomendações médicas, procura ou- tro neurocirurgião para uma segunda opinião. Nesse médico, você faz as mesmas considerações sobre as dores, informa que já visitou outro médico, mostra a receita médica com os nomes dos medicamentos que foram ministrados, mas lembra-se de alguns detalhes que não fo- ram mencionados ao primeiro profissional. Os procedimentos não mudam muito, os exames pedidos são os mesmos. Com os resultados prontos, o médico os analisa e baseado nas informações científicas, os exames, aliada à conversa inicial, o profis- sional afirma que ele não tem total condições de auxiliá-lo. Na fala do médico, ele afirma que o paciente tem sim enxaqueca, mas que juntos eles precisariam descobrir o que faz com que essas dores apareçam e desapareçam sem justificativa. Nesse sentido, o profissional faz o pa- ciente compreender que as dores são causadas por um conjunto de variáveis, ou seja, as questões físicas, identificadas nos exames, e as questões psicológicas, identificadas durante as conversas, informal- mente. A partir dessa metáfora médica, passamos ao estudo organizacional, por meio do diagnóstico como ferramenta gerencial. Então, o que seria um Diagnóstico Organizacional? Veremos a seguir. PPPPPaliativoaliativoaliativoaliativoaliativo – que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamen- te um mal (diz-se de medi- camento ou tratamento); anódino. Fonte: Houaiss (2009). 43Período 5 UN ID AD E 3Rodríguez Mansilla (1999, p. 32) explica que um DiagnósticoEmpresarial “constitui uma descrição, uma explicação feita pelo con- sultor, de uma organização determinada”. A descrição e a explicação são baseadas em dados e informações coletadas dentro da própria organização a partir de um conjunto de variáveis e de elementos que a caracterizam no entorno. Nadler et al. (1994) diz que as organizações em condições de apresentar excelentes resultados são aquelas que se antecipam e con- cluem as transformações, aliado a isso, essas empresas estabelecem estratégias como alternativa para vantagem competitiva. Esse tipo de comportamento organizacional nada mais é do que a adaptabilidade às pressões. Nessa linha de raciocínio, cada autor conceitua o tema diagnóstico organizacional de acordo com a sua compreensão. Lacombe e Heilborn (2008, p. 168) afirmam que fazer um diagnóstico é: Examinar a situação de uma empresa e determinar seus pon- tos fortes e fracos em relação a sua organização; sua capaci- dade gerencial; seu know-how técnico e tecnológico; sua ca- pacidade de produção e de distribuição; suas perspectivas mercadológicas e resultados e perspectivas econômico-finan- ceiras; emitindo um parecer com conclusões sobre cada um desses aspectos e sugestões do que se deve fazer. Ainda segundo Lacombe e Heilborn (2008), o diagnóstico é parte fundamental do planejamento estratégico. Os autores afirmam que isso está diretamente ligado aos objetivos gerais, com a prospecção de cenários e as metas. Isso ocorre em razão das organizações serem sistemas complexos. No processo de análise, segundo Ducker (1998), a pergunta pertinente não é como fazer de forma certa, mas como encontrar a maneira certa de fazer e nela reconcentrar recursos e esforços. Na tentativa de esclarecer ainda mais o conceito de diagnósti- co, Loriggio (2002, p. 58) afirma que [...] o conjunto de ações que visam procurar as principais cau- sas dos problemas em administração, sendo o termo “causa” definido como uma dentre várias condições que, em conjunto, tornam provável a ocorrência de determinado problema. 44 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 A Figura 1 demonstra como a metodologia pode auxiliar nacompreensão do processo de diagnóstico: Figura 1: Fluxo do Diagnóstico como processo. Fonte: Loriggio (2002, p. 59). O processo que constitui o desenvolvimento do diagnóstico é o momento em que se torna possível estabelecer a relação entre as vari- áveis, ou seja, a condição de existência como mostra a Figura 1, são as necessárias, suficientes, contingentes e alternativas, com a causa e como consequência a sistematização do problema. Quando há escla- recimento dos passos que devem ser seguidos, o trabalho fica mais simples e em condições de perceber onde está o gargalo, ou seja, o problema central. Observe a Figura 2 e identifique qual é o problema. Figura 2: Problema – o central e o acessório. Fonte: Adaptada de Brasil (1979). Condições Suficientes Condições Necessárias Condições Contigentes Condições Alternativas Deve obedecer:- Variação concomitante - Ordem temporal ProblemaCausa 45Período 5 UN ID AD E 3 _ _Observe que essas dificuldades organizacionais exis-tem internamente e externamente. Veremos a seguir um pouco mais sobre a importância do Diagnóstico nos Ambientes Interno e Externo das organizações. Os processos de concepção, implementação e implantação de diagnóstico organizacional demandam amplo e cuidadoso planeja- mento das atividades, com apoio dos dirigentes e atores sociais do ambiente interno, definição de critérios de acesso aos sistemas de in- formações, recorte dos elementos chaves da organização para serem entrevistados; definição de critérios de avaliação e publicidade dos mesmos aos colaboradores, processos quantitativos e qualitativos de avaliação finalística, os mecanismos de registro das informações e estabelecer pactos de sigilo e ética. Na análise organizacional, a compreensão técnica-científica de aspectos relacionados aos objetivos, funções, estrutura, recursos, pro- cessos gerenciais, sistema de planejamento e controle e filosofia gerencial são fatores determinantes de sucesso. Podemos visualizar isso na Figura 3. Figura 3: Etapas do diagnóstico. Fonte: Loriggio (2002). Lembre-se de que construir um diagnóstico organizacional requer amplo, sistemático e minu- cioso esforço coletivo, isento de entusiasmos e de pré-julgamentos. Problema (s) Causas e Efeitos Alternativas Soluções 46 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 Conhecendo os Ambientes Internos e Externos Existem diferentes terminologias para tratar da análise dos ambientes internos e externos que contemplam as organizações. Robbins (2006, p. 122) disserta a respeito desse assunto dizendo que: A análise FOFA é a essência de qualquer esforço de planeja- mento estratégico porque exige que os gerentes avaliem as potencialidades (pontos fortes), fragilidades (pontos fracos), oportunidades e ameaças para identificar um nicho que a or- ganização possa explorar. Após a contemplação da análise do ambiente externo e dos recursos internos de uma organização, os gestores têm condições de identificar e avaliar as suas forças, suas fraquezas, oportunidades e ame- aças. Esse tipo de análise é habitualmente chamada de Strengths, Weakeness, Opportunities e Threats – SWOT (BATEMAN; SNELL, 2007). Assim, a SWOT, também com outras nomenclaturas, auxilia os gestores a agruparem as informações adequadas sobre a realidade interna e externa da organização. O Ambiente Interno Ter competência para se adaptar às mudanças ocorridas no entorno, é mostrar que a organização tem um diferencial competitivo diante de seus concorrentes. No entanto, em primeiro lugar é impor- tante fazer uma relação de quais são as variáveis que devem ser monitoradas, como a sua capacidade de atendimento, a demanda pe- los serviços prestados, a satisfação do público-alvo com o atendimen- to, o crescimento do número de contribuintes, o nível de renovações das contribuições, a dedicação dos colaboradores, a capacidade de gestão das lideranças da organização, e a flexibilidade da organiza- ção, por exemplo. Essas variáveis existem de acordo com o tipo de organização, quais são os produtos oferecidos ou serviços prestados, número de colaboradores e assim sucessivamente. Bateman e Snell (2007) determinam de maneira abrangente que os recursos internos sempre devem ser considerados em qualquer análise, assim como nas finanças devem ser consideradas as demons- trações financeiras contábeis, e com esse tipo de documento nas mãos, vVeremos mais sobreesses instrumentos ge- renciais na Unidade 7. 47Período 5 UN ID AD E 3 ! um gestor tem condições de comparar antigas situações com as atu- ais e fazer novas projeções. A avaliação dos recursos humanos da empresa, necessária não somente nos momentos de recrutamento, seleção, treinamento e colocação dos colaboradores, mas também para que haja foco nas atividades desempenhadas em cada função, esta- belece relações com os sindicatos de cada segmento e preocupa-se com a qualidade de vida, entre outras análises possíveis de serem estabelecidas. Com relação à auditoria de marketing, mencionada pe- los autores, ou seja, a identificação dos principais gru- pos de consumidores, ou público-alvo, é imprescindí- vel ressaltar a importância da colocação da organização no mercado da forma mais competitiva possível. A análise operacional tem por objetivo o acompanhamento das atividades de fabricação e atenção à linha de produção. Bateman e Snell (2007) colocam o item, outras análises dos recursos internos, além dos itens apresentados, este último é para contemplar outras ati- vidades organizacionais, quando for necessário como, por exemplo, Pesquisa e Desenvolvimento – P&D e os Sistemas de Informações Gerenciais – SIGs, por exemplo. O Ambiente Externo A análise do ambiente externo é uma tarefa importante e deve- ria ser incluída nas rotinas organizacionais. Sabemos que as forças ambientais tornam-se incontroláveis quando não são previstas com antecedência. Portanto, é preciso conviver com as turbulências, sa- bendo neutralizar seu impacto. No entanto, para isso, uma organização não deve se opor ao impacto de uma força oposta; ao contrário deve procurar absorver com a maior naturalidade possível. Podemos dizer que isso é transfor- mar um problema em uma oportunidade de negócio. O ambiente externo de uma organização é formado por socie- dade civi l , c l ientes, fornecedores, órgãos governamentais regulamentadores, sindicatos, entidades de classes e terceiro setor que têm forte influência no desempenho organizacional. 48 Curso de Graduação em Administração, modalidade a distância UN ID AD E 3 Bateman e Snell (2007, p. 130) apresentam um quadro comalguns itens essenciais na análise ambiental, veja a seguir: Quadro 3: Elementos da análise ambiental. Fonte: Bateman e Snell (2007, p. 130). l Perfil do setor: principais linhas de produtos e importantes segmentos de merca- do do setor. l Crescimento do setor: taxa de crescimento de todo o setor, taxa de crescimento dos principais segmentos de mercado, projeções de mudanças nos padrões do crescimento, e os determinantes do crescimento. l Forças do setor: ameaça dos novos concorrentes entrando no setor; ameaça dos substitutos, do poder de compra do consumidor; do poder econômico do fornece- dor e da rivalidade interna no setor. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA l Perfil da concorrência: principais concorrentes e respectivas participações no mercado. l Análise da concorrência: metas, estratégias, forças e fraquezas de cada impor- tante concorrente. l Vantagens da concorrência: nível de diferenciação dos produtos ou serviços ou da liderança em custos dos concorrentes do setor. ANÁLISE POLÍTICA E REGULADORA l Atividades regulatórias e legislativas e seus efeitos no setor. l Atividade política: nível de atividade política exercida pelas organizações e asso- ciações dentro do setor. ANÁLISE SOCIAL l Questões sociais: problemas sociais atuais e potenciais e seus efeitos no setor. l Grupos de interesse social: grupos ativistas de consumidores e ambientalistas que tentam influenciar o setor. ANÁLISE DE RECURSOS HUMANOS l Questões trabalhistas: principais necessidades, carências, oportunidades e pro- blemas trabalhistas do setor. ANÁLISE MACROECONÔMICA l Condições macroeconômicas: fatores econômicos que afetam suprimento, de- manda, crescimento, competição e lucratividade do setor. ANÁLISE TECNOLÓGICA l Fatores tecnológicos: métodos técnicos ou científicos que afetam o setor, princi- palmente as inovações potenciais e recentes. ANÁLISE MERCADOLÓGICA E SETORIAL 49Período 5 UN ID AD E 3Todas as variáveis apresentadas pelos autores tratam de agen-tes transformadores para a organização. Quando um
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