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Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de língua portuguesa declara: “O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Para isso e também para poder ensinar língua portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa” de falar — a que se parece com a escrita — e o de que a escrita é o espelho da fala — e, sendo assim, seria preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.” (p.31) Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, tratando sua comunidade como se fosse formada por incapazes, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos, por mais prestígio que um deles tenha em um dado momento histórico. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.” (p.31) CONT. MET. E PRAT. DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão (Ref.: 201608833382) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) O ensino de língua portuguesa produtivo é o que: sistematiza as regras gramaticais. reforça a importância da escrita. privilegia o ensino da gramática normativa. seleciona as melhores variantes. potencializa a capacidade linguística. Gabarito Comentado 2a Questão (Ref.: 201609159791) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Assinale a alternativa cuja variedade linguística é a coloquial. Cem mil pessoas morreram com o desabamento da encosta. A gente não sabe mais o que fazer. O Ernesto, que mora no Brás, convidou nóis para um samba. Nós fumos, mas não encontremos ninguém. Passe-me o sal, por favor! "Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de são João." 3a Questão (Ref.: 201609121402) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Leia, com atenção, o trecho abaixo extraído de um encarte colecionável sobre Língua Portuguesa: A Gramática é a disciplina que orienta e regula o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios: o exemplo de bons escritores, a lógica, a tradição ou o bom senso. A matéria-prima dessa disciplina é o sistema de normas que dá estrutura a uma língua. São essas normas que definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente é preciso estudar a Gramática. A tarefa não é das mais simples: as regras são muitas e nem sempre precisas. Sendo um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não existe uma norma culta e toda pessoa deve conhecê-la e dominá-la, mesmo que seja para propor modificações. Quem desconhece a norma culta tem um acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade. (In: Help! Língua Portuguesa, Diário Catarinense, p. 62) No quadro das discussões do trecho acima, considera-se que o ensino de língua portuguesa deve assumir a seguinte orientação: Diante do domínio lingüístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ ou propor diversas possibilidades de (re) construção dos enunciados. O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das formas é uma tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é uma tarefa da gramática normativa. Essas três atividades de linguagem podem conviver no contexto do ensino de língua. O ensino da língua portuguesa não deve esquecer que o ensino da norma culta na modalidade escrita é o principal objetivo das aulas e por isso o aluno deve reproduzir o domínio da língua culta O ensino de Português deve ser visto não como transmissão de conteúdos prontos e, sim, como prática de construção de conhecimentos dos fatos lingüísticos por parte dos alunos. Nesse caso, a gramática normativa deixa de ser a única fonte autorizada de informações Uma das funções da escola é possibilitar o domínio do padrão escrito. Portanto, uma das primeiras tarefas da escola, do ponto de vista do ensino da gramática, é ampliar o domínio de recursos lingüísticos por parte do aluno. 4a Questão (Ref.: 201608703228) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a habilidade de comunicação oral. I. O tipo de comunicação oral "entrevista" exige a preparação de um questionário ordenado de forma lógica e adaptado às características do entrevistado. II. A "encenação" é um tipo de comunicação oral de grande valia nos primeiros anos do ensino fundamental, pois desenvolve a desinibição e desenvoltura na fala da criança. III. O "diálogo" é um tipo de comunicação oral interessante, porém só deve ser praticado se houver na turma poucos alunos. Está correto o que se afirma em I e II, apenas. I e III, apenas. I, apenas. II e III, apenas. III, apenas. Gabarito Comentado 5a Questão (Ref.: 201608705047) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Podemos dizer que o " falar diferente": Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática, principalmente nos textos dos alunos. Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico. Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa linguagem. Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas. Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo da localidade onde se está inserido. Gabarito Comentado 6a Questão (Ref.: 201609117149) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) A modalidade culta da e uma língua se distingue das demais variedades explicitamente: Pela particularidade de cuidar da língua no rigor da forma e conteúdo, conforme a norma culta padrão. Porque utiliza o regionalismo na modalidade escrita ou falada com o cuidado da norma padrão. Pelo uso da gramática normativa tanto na escrita quanto no discurso oral, qualquerque seja a ocasião de uso. Pelo cuidado que seus usuários apresentam na fala informal e coloquial e pela preferência pela forma escrita. Por fazer a fala imitar a escrita, mesmo nos ambientes menos monitorados e informais da intercomunicação. 7a Questão (Ref.: 201608833523) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) Em uma escola, a Professora Maria preocupada com a forma dos alunos se expressarem, pois apresentavam problemas de concordância verbal, resolveu intensificar os exercícios gramaticais; a Professora Julia resolveu o problema, pedindo que os alunos só utilizassem a norma culta.O Professor Jair nvestiu na norma culta de forma natural sem se mportar com o aluno. A Professora Nair fez uma reunião com os pais para sondar os valores da comunidade a qual as crianças pertencem e a partir daí planejar suas aulas Essa situação revela que o ensino de Língua Portuguesa ainda gera muita polêmica. A opção que demonstra uma metodologia que compreende a heterogeneidade da língua, é Apenas o Professor Jair compreendeu a forma de ensinar a norma culta. A professora Nair revelou estar preparada para trabalhar com as manifestações linguísticas da língua. A Professora Maria investiu na língua padrão para chegar às variantes dos alunos Nenhum professor utilizou as variantes linguísticas das crianças. A Professora Julia aceitou a variante dos alunos,mas acrescentou a norma culta. Gabarito Comentado 8a Questão (Ref.: 201608184170) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Considere o texto a seguir: Norma culta? É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos). Segundo a professora Sandra Kesen: I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística. II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente. III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta. IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola. Estão corretas apenas as proposições: I e III. II e III. II e IV. I, II e III. I e II. 1a Questão (Ref.: 201608833090) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) O ensino de língua portuguesa na escola enfrenta muitos desafios.Com as modernas tendências linguísticas, o professor deve: Trazer as variantes linguísticas dos alunos e acrescentar a norma culta. Evidenciar as regras gramaticais que devem ser decoradas. Mostrar a importância da norma culta em relação ao repertório linguístico do aluno. Inserir a norma culta e só depois mostrar as variantes linguísticas. Ensinar as regras gramaticais através da leitura, cópia e ditados. Gabarito Comentado 2a Questão (Ref.: 201608686130) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) A professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma: Projeto Nossa Cidade. O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando as principais vias de acesso, os meios de transporte, os bairros; os alunos fizeram entrevistas, passeio pela cidade, visita a museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informação sobre monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessas atividades, as crianças, em grupo, fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade, escreveram histórias populares narradas por entrevistados e divulgaram notícias sobre os principais eventos culturais da cidade. A partir da leitura dessa experiência, assinale a alternativa que NÂO preenche adequadamente a frase: Podemos afirmar que a professora... aplicou uma abordagem comunicativa em que é preciso levar em conta cuidadosamente um fator crucial: a adoção de uma metodologia que favoreça a motivação aos estudantes a fazerem coisas com a linguagem que eles estão aprendendo, o que torna a produção de textos uma experiência positiva. considerou a possibilidade de trabalhar a escrita como um sistema de representação da realidade do aluno e, para isso, adotou práticas contextualizadas mostrou destreza em relacionar a escrita aos modelos textuais socialmente reconhecidos. fez uso de abordagens metodológicas para o ensino da língua , previstas pelos indicadores dos PCNs de Língua Portuguesa, que privilegiam os usos e funções sociais da língua valorizou o cotidiano já vivido pelo aluno , mas não considerou que a variedade falada pelo aluno e por seu grupo social pode ser um contraexemplo para estabelecer novas experiências linguísticas, já que é preciso ver o texto como um conjunto de normas gramaticais para que se desenvolva a escrita de acordo com a língua padrão Gabarito Comentado Gabarito Comentado 3a Questão (Ref.: 201608833530) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Escolha abaixo a opção que trabalha com a Sociolinguística no ensino de língua portuguesa. Trabalhar com poemas de cordel. Ler textos dos livros didáticos. Conjugar verbos nas frases. Cópias,ditados e completar frases. Exercícios de concordância e regência. Gabarito Comentado 4a Questão (Ref.: 201608185036) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..." O julgamento positivo que se faz dos falantes da Região Sul em função de serem considerados o fala mais correto da norma padrão. O julgamento negativo que se faz dos falantes da região do nordeste em função do dialeto que utilizam ser carregado de expressões desconhecidas por outros lugares. O julgamento positivo que se faz dos falantes do Maranhão em função da sonoridade linguística perfeita em detrimento da fala de outras regiões. O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. O julgamento negativo quese faz dos falantes em função da variedade sonora que se utilizam. Gabarito Comentado 5a Questão (Ref.: 201608659546) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, trouxe importantes contribuições à forma como o professor de Língua Portuguesa atua em sala. Sabendo-se que ao chegar à escola, o aluno traz sua variedade da língua do meio em que vive, das alternativas a seguir, qual apresenta um comportamento que o professor NÃO deve seguir? Propiciar um ensino de qualidade a todos, respeitando os conhecimentos que cada um traz consigo e ampliando esses conhecimentos. Proporcionar diversos conhecimentos e aprendizagens, de modo que o aluno seja capaz de adequar seus usos ao ambiente. Respeitar a variedade de uso do aluno e ensinar a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da língua, adequada a contextos formais. Desenvolver a competência comunicativa, a reflexão e a capacidade crítica de modo que o aluno compreenda que as aulas de Língua Portuguesa vão muito além do ensino de regras. Valorizar somente a língua padrão já que ela é o modelo que deve ser seguido. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 6a Questão (Ref.: 201608184853) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística: O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente. É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos. Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos. As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas. Gabarito Comentado 7a Questão (Ref.: 201608833376) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) As pessoas sem instrução falam tudo errado.Esta afirmação é um preconceito linguístico.Escolha a alternativa que não corresponde a este pensamento: Qualquer variante linguística, que escape do triângulo escola-gramática-dicionário, é considerado errado. A escola ensina a norma linguística porque ela é de fato comum a todos os brasileiros. Todo falante nativo de uma língua, sabe essa língua, pois emprega com naturalidade as regras básicas de funcionamento dela. A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente. O português falado é diferente do português escrito de forma culta. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8a Questão (Ref.: 201608833354) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) Em geral, o professor fica em dúvida quanto a ensinar uma forma certa de falar e escrever.Escolha a opção que explica tal questão: O conceito de certo não pode ser aplicado às variantes regionais. As variantes linguísticas e as diversas situações de uso não podem ser discriminadas como erro. As modernas correntes linguísticas só abrangem o conceito de certo e errado na fala. O ensino da norma padrão é que determina o conceito de certo e errado. Qualquer registro linguístico diferente do formal deve ser considerado erro.
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