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26 Dicas para quem quer alugar um imóvel Ebook

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INTRODUÇÃO
São muitas as obrigações e os cuidados tanto por parte 
do proprietário quanto pelo lado do inquilino.
Fique atento a todos os detalhes
Pode parecer uma tarefa simples, mas alugar um imóvel não se resume 
apenas a encontrar o apartamento ou casa ideal, assinar um contrato e 
fazer a mudança. São muitos detalhes no meio do caminho e, inclusive, 
bastante burocracia a ser cumprida. Durante o processo, existem dois 
pontos de vista de questões com que prestar atenção: o do proprietário e o 
do inquilino. Ambos têm uma série de obrigações e cuidados a cumprir para 
que tudo dê certo e a experiência seja positiva para todos.
 
De uma forma geral, as maiores preocupações se voltam para o 
proprietário, ou seja, o dono do imóvel que deseja alugar. A primeira delas é 
resolver se vai alugar por conta própria ou por uma imobiliária. Para 
isso, é preciso avaliar a disponibilidade de tempo e de conhecimento. O 
proprietário deve ainda se preocupar em escolher um inquilino com 
condições financeiras para bancar os custos, estar atento ao tipo de 
garantia que será dado e realizar uma vistoria para deixar todas as 
condições do imóvel registradas para estar resguardado ao fim do contrato. 
Por falar em contrato, ele deve conter todos detalhes sobre o inquilino, 
fiador, sobre o imóvel, vencimento, reajustes e um tanto de outros detalhes 
que exigem muito cuidado para não deixar nenhuma brecha.
Porém o inquilino, aquele que vai alugar e viver no imóvel, também tem 
muito com o que ficar atento. Primeiro, ele deve encontrar o imóvel ideal 
para morar. Depois, deve prestar atenção na vistoria, contrato, 
documentação, prazos de pagamento e ainda nas muitas obrigações que 
deve cumprir. 
Saiba tudo o que é preciso para alugar um imóvel, tanto por parte do 
proprietário, quanto por parte do inquilino.
1 - PROPRIETÁRIO
1.1 - Imobiliária ou por conta
Se você vai colocar seu imóvel para alugar, vale a pena pesar o que 
precisará ser feito para avaliar se o trabalho será feito por conta própria ou 
por uma imobiliária. Não são poucos os detalhes e eles vão exigir dedicação, 
tempo e conhecimento. Alugar o imóvel vai além de atender as ligações dos 
interessados e fazer as visitas. É preciso avaliar as condições do 
futuro inquilino e saber lidar com as leis para fazer um bom contrato e 
evitar qualquer tipo de contratempo. Sem contar verificar o pagamento do 
aluguel e o estado de conservação do imóvel.
 
"Às vezes o proprietário prefere fazer o trabalho sozinho para economizar, 
mas no final pode levar um prejuízo e ter uma dor de cabeça muito grande 
mais na frente. Uma administradora pode fazer um bom trabalho pelo 
proprietário, que vai precisar desembolsar por isso, mas terá menos 
trabalho e pode evitar problemas futuros", reforça Elísio Cruz Júnior, 
presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE).
1.2 - Papel do corretor
Desde a busca pelo imóvel ideal, o corretor tem papel fundamental. "É 
sempre importante ter alguém para orientar sobre os custos e leis. Também 
será feito um contrato que vai garantir a segurança do negócio", começa a 
advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários. 
Primeiro o corretor deve entender as necessidades do cliente para oferecer 
o apartamento ou casa que o consumidor está buscando. A ideia é que ele 
facilite a vida e encurte o caminho até o encontro do imóvel ideal. 
PROPRIETÁRIO
Quanto a valores, o profissional também pode ajudar, desde o primeiro 
aluguel até na negociação de renovação. Inclusive ele tem uma função 
bastante delicada, já que é o portador da notícia sobre possíveis reajustes. 
O corretor deve conversar com o inquilino e deixar as informações sobre o 
reajuste claras antes mesmo de que o contrato seja assinado para evitar 
futuras complicações. Para isso, é fundamental que ele conheça a Lei do 
Inquilinato (Lei 8.245/91). E o corretor também deve se antecipar à data 
do reajuste e fazer uma pesquisa de mercado para saber quanto está 
valendo o apartamento e antecipar o diálogo entre o proprietário e o 
inquilino. "O corretor pode negociar a intermediação e tem que estar 
preparado para esta negociação na hora do reajuste", explica Laudimiro 
Cavalcanti, diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio 
de Janeiro (Creci-RJ).
Caso tenha existido uma negociação e, para não perder o inquilino, o 
proprietário aceitou não reajustar o aluguel, é importante que o corretor 
oriente as duas partes de como proceder. "É importante lembrar que, se não 
houver reajuste, é preciso aditar o contrato de locação para que todas as 
informações estejam atualizadas e corretas e evitar futuros problemas", 
conclui Rodrigo Karpat, advogado imobiliário e consultor em condomínios.
PROPRIETÁRIO
Analisar a ficha cadastral do possível futuro inquilino é passo 
fundamental do processo. Esta atitude pode preservar mais o imóvel e 
evitar que haja qualquer problema relacionado aos pagamentos. "É 
fundamental levantar informações detalhadas de quem está alugando 
para evitar alugar para marginais e pessoas que não vão cuidar bem do 
imóvel", José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de 
Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).
O proprietário deve verificar se o inquilino terá condições de arcar com 
as despesas. "É importante verificar a ficha cadastral dele, se não há 
ação judicial, principalmente de despejo, para demonstrar que nada 
pode afetar os compromissos financeiros", esclarece Manoel da Silveira 
Maia, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio 
de Janeiro (Creci-RJ).
1.3 - Valores
1.4 - Cadastro
O valor do aluguel do imóvel não é definido aleatoriamente. É 
preciso fazer uma pesquisa para definir o preço de acordo com o 
mercado imobiliário, que leva em consideração a localização, tamanho, 
demanda e condições do imóvel. Afinal, pedir um valor abaixo do que o 
imóvel vale, o proprietário vai sair no prejuízo. Mas, se o valor cobrado 
estiver acima do que o mercado está praticando, o proprietário terá 
dificuldades em alugar o imóvel. O ideal é percorrer a vizinhança, seja 
no próprio edifício ou nos vizinhos, para fazer um balanço médio do 
valor que está sendo cobrado na região. Outra possibilidade é consultar 
o Índice FipeZap, que oferece estatísticas sobre o valor do aluguel de 
acordo com a cidade e o bairro (www.zap.com.br).
PROPRIETÁRIO
2.1 - Fiador
2 - Garantias
É a opção mais comum, é uma possibilidade segura e não gera custos para 
nenhuma das partes. O fiador deve possuir um imóvel em seu nome e na 
cidade onde o imóvel será alugado. Ele deve apresentar a comprovação de 
renda. Em caso de inadimplência, o fiador será o responsável por arcar com 
as despesas. Por isso, é importante que o proprietário do imóvel avalie bem a 
sua ficha cadastral e a capacidade financeira antes de aprovar. Este processo 
é mais lento porque exige que todos os documentos sejam analisados com 
cautela. "A fiança depende de um terceiro, pessoa natural ou jurídica, que 
pague se o inquilino deixar de fazer. Mas está cada vez mais difícil encontrar 
quem se disponha a isso", explicou Jaques Bushatsky, diretor de Legislação 
do Inquilinato do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Além de verificar a ficha cadastral do inquilino, ele também deve dar 
garantia ao proprietário que o pagamento será realizado. Existem três 
opções de garantias e a escolha vai depender do acordo entre o proprietário 
e o inquilino. Saiba quais são as possibilidades, mas fique atento que apenas 
uma pode ser exigida no contrato. 
2.2 - Seguro-fiança
Nem sempre é possível conseguir um fiador e o seguro-fiança aparece como 
uma opção. Ele é oferecido pelas seguradoras. O inquilino vai pagar um 
valor para garantir que as despesas serão cobertas em caso de não 
pagamento de aluguel. Para o proprietário, estapossibilidade se mostra 
vantajosa porque ele vai começar a receber logo em caso de inadimplência. 
Para o inquilino, esta opção pode pesar no bolso, já que ele vai pagar um 
valor que pode chegar ao valor deum aluguel ou um aluguel e meio por ano e 
não será reembolsado depois, como acontece com a garantia de aluguel. "Se 
o inquilino não tem um meio de dar a garantia necessária para alugar o 
imóvel, vai ter que arcar com o ônus de pagar o seguro fiança", ressaltou 
Manoel da Silveira Maia, presidente do Creci-RJ. 
2.3 - Garantia de aluguel
A garantia de aluguel também é uma opção. Neste caso, é pago um valor 
adiantado, como caução, na hora de locar o imóvel. O valor será estipulado 
no contrato e poderá chegar a três meses de aluguel. Esta possibilidade é 
vantajosa para o inquilino porque, ao término do contrato, ele pode reaver o 
valor, caso não exista nenhum dano no imóvel e não tenha necessidade de 
qualquer manutenção. E para o proprietário porque pode amenizar prejuízos. 
"O proprietário pede isso porque o inquilino pode sair do imóvel e deixar de 
qualquer jeito. Assim, o dono pode reaver parte do prejuízo", acrescenta a 
advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários. 
PROPRIETÁRIO
PROPRIETÁRIO
2.4 - Título de capitalização
Ainda existe mais uma forma de garantia, talvez a menos conhecida de 
todas, mas que pode ser vantajosa para ambas as partes. O título de 
capitalização também surge como opção para substituir o fiador e é 
oferecido pelas grandes empresas do setor de seguros. Neste caso, o 
valor será acertado entre o inquilino e o proprietário. O inquilino vai 
desembolsar esse valor, que servirá como garantia caso haja 
inadimplência. O título valerá enquanto o contrato de aluguel estiver 
vigente. Para o proprietário, a vantagem é que, em caso de não 
pagamento, ele poderá usar o dinheiro para cobrir as despesas. Já para o 
inquilino, além de participar de sorteios de prêmios em dinheiro, ele 
também poderá sacar o valor ao final e ainda corrigido pela TR, caso não 
esteja devendo nada. No mercado, existem várias opções, como a 
SulAmerica e Porto Seguro, mas é importante fazer pesquisa para ver a 
que mais se adequa com o perfil do proprietário e do inquilino. 
O seguro-fiança não tem preço fixo e ele varia para cada tipo de consumidor. 
Isso porque ele se baseia em vários fatores. O valor é personalizado porque 
ele varia de acordo com cada risco apresentado na locação. A seguradora 
avalia o cadastro do inquilino para definir o valor. As principais seguradoras 
oferecem a possibilidade de ter noção do valor antes de fechar. 
No site da SulAmérica é possível fazer uma simulação do valor da garantia 
de aluguel, preenchendo o valor do aluguel e a quantidade. Ela oferece 
assistência 24 horas e o cliente concorre em dois sorteios por mês 
concorrendo ao valor do título. O Bradesco também dá a opção de simular, 
preenchendo dados como valores do aluguel mensal, condomínio, IPTU e o 
prazo de vigência. Na Porto Seguro é possível solicitar uma cotação de 
seguro fiança pelo site. Para isso, é preciso preencher um formulário. É 
possível pagar em até seis vezes sem juros no cartão de crédito ou até 
quatro vezes sem juros no cheque ou débito em conta. Porém, com juros, é 
possível pagar em até 12 vezes. 
2.5 - Simulação
2.6 - Vistoria
A vistoria é outro passo importante, já que 
ela vai garantir as condições do imóvel 
na hora da devolução. Todos os detalhes 
devem constar no laudo, como pintura e 
vidros. Se o imóvel vai ser alugado mobiliado, 
é preciso fazer o levantamento também do 
estado dos móveis e eletrodomésticos. "É 
importante ter o cuidado de fazer um laudo 
de vistoria bem feito para, na hora da entrega 
do imóvel, não ter o dissabor de encontrá-lo 
em um estado precário", esclarece Elísio 
Cruz Júnior, presidente do Secovi-PE.
PROPRIETÁRIO
3 - Contrato
No contrato devem constar todos os mínimos detalhes para assegurar os 
direitos do proprietário e não gerar margem para qualquer tipo de 
interpretação errada. Nele, devem estar a descrição do imóvel e os 
dados do inquilino e do fiador, se esta for a opção de garantia. Na 
questão financeira, também devem constar o valor do aluguel, a data de 
vencimento e o valor da multa a ser cobrada em caso de atraso no 
pagamento. A forma de reajuste também deve estar clara. A duração do 
contrato é cláusula importante. O prazo varia de acordo com o que foi 
estabelecido entre as duas partes. Pela lei, depois do fim do prazo 
estabelecido, o contrato vale por tempo indeterminado.
PROPRIETÁRIO
3.1 - Outros tipos
Além do contrato tradicional, existem outros dois tipos de contrato: 
aquele que vai assegurar o aluguel por temporada e outro usado para 
alugar um quarto em um imóvel ou em uma república. O primeiro é 
destinado para uma residência rápida e o prazo não pode ultrapassar 
90 dias. Outra diferença é que, neste caso, o aluguel pode ser cobrado 
com antecedência. É importante que o proprietário fique atento aos 
prazos, já que, caso o inquilino fique mais tempo do que o determinado 
no contrato por temporada, ele passa a ter direitos relativos a uma 
locação tradicional. "Mesmo que seja um contrato que vai durar pouco 
tempo, é importante fazer para que as duas partes estejam 
resguardadas. Para o proprietário, é fundamental verificar se o inquilino 
terá condições de pagar o aluguel e ainda deixar claro o número de 
pessoas que poderá ocupar o imóvel. No caso do inquilino, ele deve se 
certificar que o imóvel que ele encontrou na internet, por exemplo, 
realmente existe", explica a advogada Daniele Akamine, diretora da 
Akamines Negócios Imobiliários. 
PROPRIETÁRIO
No segundo caso, para alugar apenas um cômodo de um imóvel, é 
preciso também muita atenção para evitar problemas. Neste caso, 
Daniele Akamine afirma que o contrato vai depender do tipo de locação. 
"Se houver prestação de serviço, como limpeza, café da manhã, não é 
locação. Mas se não houver prestação de serviço, o contrato é para 
locação. É bom deixar tudo claro para, caso haja problemas futuros, 
resolver na seara correta, já que no caso da prestação de serviço, é 
baseado no Código Civil", explica a advogada. Daniele Akamine ainda 
reforça sobre a importância de ter referências da pessoa que vai dividir 
a casa e definir as regras de convivência. "É preciso deixar claro o quarto 
que será alugado, onde o inquilino poderá transitar, horários para 
cozinhar e lavar roupa, se pode fumar, beber e levar visita, entre outras 
coisas. O que está acordado não sai caro", completa. 
PROPRIETÁRIO
3.2 - Reajuste
É comum haver um acordo entre as duas partes, descrita no contrato, 
quanto ao pagamento das taxas ordinárias. Na hora de alugar, é preciso 
definir se o valor do condomínio, IPTU e taxa de Bombeiros estará incluso no 
valor do aluguel ou se será pago por fora. Muitos proprietários escolhem a 
primeira opção para ter a garantia que as taxas estão sendo pagas e evitar a 
inadimplência. Também deve ficar claro quem deve pagar taxas extras, caso 
elas passem a existir. Se a responsabilidade for do inquilino, o proprietário 
deve ter atenção redobrada. "É preciso muito cuidado na verificação do 
pagamento não apenas do valor do aluguel. É fundamental verificar se as 
taxas de condomínio, Bombeiros e IPTU também estão sendo quitadas de 
forma correta", alerta Elísio Cruz Júnior, presidente do Secovi-PE. 
3.3 - Taxas
A forma de reajuste do aluguel deve constar no contrato. Geralmente, o 
reajuste é feito anualmente e baseado pelo Índice Geral de Preços ao 
Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas. Porém, ainda assim, é 
preciso estar atento aos valores que estão sendo praticados no mercado 
para cobrar o que realmente o imóvel está valendo, mesmo que seja 
necessário negociar. Mais vale um bom inquilino do que arcar com as 
despesas de um imóvelfechado por tempo indeterminado. "Existem dois 
tipos de reajuste. O primeiro é pelo índice ao qual ele se baseia, que 
normalmente é o IGP-M. O outro é voluntário, quando o contrato chega ao 
fim", explica Rodrigo Karpat, advogado imobiliário e consultor em 
condomínios. Ele ainda reforça que a pesquisa de mercado deve começar 
entre 60 e 90 dias antes do fim do contrato. "O melhor é antecipar a 
pesquisa e já saber o quanto o imóvel vale para conversar com o inquilino 
desde antes", reforça.
PROPRIETÁRIO
Existem diferenças nas regras entre 
consertos e reformas no imóvel. 
Afinal de contas, quem deve bancar 
os custos? No caso dos consertos, se 
for algum problema causado por 
conta da deterioração do imóvel ou 
pelo fim da vida útil do material, as 
despesas ficam a cargo do 
proprietário. Mas se os danos foram 
causados pelo inquilino, ele deve 
arcar os custos do conserto. No caso 
de reforma, o proprietário não é 
obrigado a pagar. Mas pode haver um 
acordo entre as duas partes para que 
as benfeitorias sejam descontadas 
do valor do aluguel. E atenção: toda 
reforma deve ser autorizada 
pelo dono do imóvel e devem estar 
anexadas no contrato.
3.4 - Estrutura 
4 - INQUILINO
Mesmo que haja uma boa oferta no mercado imobiliário, não é fácil 
encontrar o lugar ideal para se viver. Vários fatores pesam na decisão, como 
localização, espaço, área de lazer e preço. Mesmo para alugar, que 
não é uma escolha tão definitiva quanto a compra, essas questões devem 
ser levadas em consideração. Mas a decisão deve ir além disso. "É 
importante verificar a vizinhança para ver se ela está adequada ao padrão 
de vida de quem vai locar e também as acomodações. Além disso, observe 
também a iluminação, a ventilação e a vaga na garagem", alerta José 
Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. 
Geralmente são muitas opções no mercado e nem sempre há muito tempo 
sobrando para buscar o imóvel ideal para locar. Uma opção que pode 
facilitar e muito a vida de quem busca um apartamento ou casa para alugar 
é fazer uma busca pela internet e já selecionar os que mais atraem antes 
de sair visitando qualquer imóvel. O aplicativo do ZAP filtra exatamente o 
que o consumidor busca, como o tipo do imóvel (residencial ou comercial), 
valores, metragem, número de dormitórios, região desejada, ou seja, é 
possível fazer uma seleção prévia e visitar apenas os imóveis que 
realmente estão dentro do que o cliente busca. 
4.1 - Imóvel ideal
4.2 - Aplicativo
O valor do imóvel a ser locado costuma ser fator determinante na hora da 
escolha. E nem sempre o inquilino tem noção de quanto custa a locação de 
um apartamento ou casa em determinada região. Para ajudar, o FipeZap 
faz pesquisas mensais do valor do metro quadrado não apenas para 
venda, mas também para locação. É possível pesquisar uma média do preço 
do metro quadrado por bairro e, desta forma, ter uma noção de quanto pode 
valer a locação de um determinado imóvel desejado. Basta acessar o site 
www.zap.com.br e fazer a pesquisa indicando se quer o valor para venda 
ou aluguel, o tipo de imóvel (apartamento, casa, flat, comercial ou rural), o 
estado e a cidade. 
4.3 - Valores
INQUILINO
O inquilino deve estar atento a todos os detalhes para não sair no prejuízo 
depois. É importante que ele acompanhe a vistoria junto com o 
proprietário ou com o representante da imobiliária para conferir se todos os 
itens da lista condizem com a realidade. Ele também deve analisar com 
muita atenção o contrato e ficar atento a cláusulas como data de 
vencimento, multas e duração do contrato. Caso não esteja de acordo com 
algum item, deve negociar uma solução que agrade ambas as partes. 
"Atenção ainda se a pessoa que está alugando é o proprietário do imóvel ou 
se ele tem autorização para alugar. Pode-se solicitar a documentação de 
propriedade para provar que o aluguel está permitido", alerta Manoel da 
Silveira Maia, presidente do Creci-RJ.
4.4 - Cuidados
INQUILINO
Para não perder a oportunidade de alugar o imóvel desejado, o inquilino 
deve agilizar a documentação exigida pelo proprietário ou pela imobiliária, 
tanto dele quanto a do fiador, se esta for a forma de garantia adotada. Não 
existe uma lista fixa de documentos necessários, mas identidade, CPF e 
comprovante de renda são itens básicos que geralmente são exigidos. 
Para o fiador, são necessários o CPF e a identidade, comprovante de 
residência, certidão de casamento (e CPF e identidade do cônjuge, em caso 
de ser casado), comprovante de rendimento (contracheque, carteira 
profissional ou declaração do imposto de renda), certidão de posse de um 
imóvel, que não deve conter nenhum ônus, além de cópia do último IPTU. "O 
mais importante é a comprovação de renda, seja com imposto de renda, 
com extrato bancário ou contracheque, para ter conhecimento que o 
proprietário não vai sair no prejuízo", reforça a advogada Daniele Akamine, 
diretora da Akamines Negócios Imobiliários.
5 - Documentação
INQUILINO
No contrato, deve constar o vencimento do aluguel e o inquilino deve 
ficar atento às datas dos pagamentos, afinal de contas, o atraso vai gerar 
uma multa e mais despesas. Atenção também à quitação das taxas de 
condomínio, Bombeiros e IPTU, caso estejam a cargo de quem está alugando 
o imóvel. A inadimplência pode resultar em uma ação de despejo. Ainda fica 
a cargo do inquilino o pagamento de contas como energia, água e gás.
6 - Pagamentos
O contrato também vai estabelecer o prazo do aluguel. Ao término, o 
proprietário pode solicitar o imóvel ou pode haver renovação do contrato. 
Em caso de saída, o inquilino deve pedir o comprovante de quitação e 
entrega das chaves. Caso o inquilino decida sair do imóvel antes do fim do 
contrato, existem algumas regras a serem cumpridas.
6.1 - Saída
INQUILINO
Pela lei de locação, o proprietário não pode solicitar o imóvel de volta 
durante a vigência contratual. Porém, como em toda regra, existem 
exceções. Uma delas é em caso de o inquilino descumprir regras 
contratuais estabelecidas e, neste caso, o prazo para desocupar o imóvel é 
de, no mínimo, 30 dias. 
Porém, se o inquilino decidir devolver o imóvel antes do fim do contrato, isso 
será possível mediante o pagamento de uma multa. É importante ressaltar 
que a multa deve ser proporcional ao período remanescente e deve 
constar no contrato. Porém, essa multa não será exigida se a rescisão for 
solicitada porque o inquilino foi transferido pelo seu empregador para 
prestar serviço em outra localidade. Ainda assim, o proprietário ou 
imobiliária deve ser notificado com 30 dias de antecedência. 
Se o contrato for por tempo indeterminado, ele poderá ser rescindido a 
qualquer momento, também com a notificação prévia por escrito em um 
prazo de 30 dias. Essa regra também vale para renovações automáticas de 
contratos com prazo igual ou superior a 30 meses de vigência. 
6.2 - Rescisão
O inquilino tem obrigação de usar o imóvel de acordo com o que ficou 
acordado. Se no contrato diz que o uso é para fins residenciais, ele não poderá 
usar o apartamento ou casa para comércio. O inquilino não pode fazer 
qualquer tipo de modificação sem autorização prévia e escrita do proprietário. 
Também é obrigatório, quando o contrato chegar ao fim, devolver o imóvel 
no estado que recebeu. 
7 - Obrigações
O que vale a pena? Essa é sempre uma questão que pesa. Neste caso, há duas 
situações. A primeira delas é para pessoas com renda menor. "Se a pessoa se 
enquadra no programa Minha Casa, Minha Vida, sempre vale a pena comprar 
porque a prestação acaba parecida com o valor do aluguel. E se a pessoa tiver 
subsídio para dar de entrada, o preço não fica muito caro", afirma a advogada 
Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários. 
No caso de pessoas que queiram comprar imóveis de alto e médio padrão, com 
rendas maiselevadas, é preciso avaliar bastante antes de tomar uma decisão. 
"O valor do aluguel está caindo e o da venda também. Porém falta crédito e, 
quando as cartas de crédito começarem a subir, os preços também vão subir. A 
pessoa pode fazer um contrato de aluguel para esperar essa queda do preço da 
venda, porém de repente pode perder o tempo de comprar. Ou decide comprar e 
vai precisar pagar a multa rescisória do contrato de aluguel. O melhor é que 
quem tem dinheiro e pode dar uma boa entrada, compre porque pode fazer um 
bom negócio. Mas se a pessoa vai precisar financiar uma grande parte, os juros 
estão altos, então pode não ser vantajoso", conclui a advogada. 
8 - Comprar ou alugar
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