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A Enfermagem e os pacientes portadores de distúrbios Vasculares Periféricos Profº William Mendes Lobão Anatomia do sistema circulatório Distúrbios Vasculares e da Circulação Periférica REVISÃO ANATÔMICA E FISIOLÓGICA: Anatomia do Sistema vascular: Artérias e arteriolas; Capilares; Veias e vênulas; Vasos Linfáticos; O sistema linfático 4 Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. O sistema linfático possui três funções interrelacionadas: (1) remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais, (2) absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório (3) produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). REVISÃO ANATÔMICA E FISIOLÓGICA Necessidades circulatórias dos tecido de acordo a demanda metabólica; Quando os vasos sangüíneos falham em se prover sangue e Oxigênio para os tecidos advém a isquemia tecidual. Fluxo sangüíneo: unidirecional pressão arterial > pressão venosa; O sangue flui do sistema arterial para o venoso; Filtração capilar e reabsorção. Força hidrostática é uma pressão de direcionamento que é produzida pela pressão arterial; A pressão osmótica é uma força de pressão criada pela proteínas plasmáticas; tende a puxar o líquido para dentro do capilar. REVISÃO ANATÔMICA E FISIOLÓGICA Resistência Hemodinâmica: É determinado pelo raio do vaso. Pequenas alterações nesse raio, levam a grandes modificações na resistência; A resistência vascular periférica é a oposição ao fluxo sangüíneos produzidos pelos vasos que consideram também a viscosidade. Mecanismos reguladores periféricos: É influenciado pelo: Sistema nervoso central SNS vasoconstricção; Hormônios, ex. epinefrina, também com efeito vasoconstrictor; Substâncias químicas circulantes com propriedades vasoativas: histamina, prostaglandina. Fisiopatologia do sistema vascular (BRUNNER, 2002) As doenças vasculares periféricas são basicamente decorrente da redução do fluxo sangüíneo através dos vasos periféricos. Podem ocasionadas por: Insuficiência da bomba; Alterações dos vasos sangüíneo e linfático; Obstrução das artérias pelas placas de ateromas, trombo ou êmbolo; Podem sofrer lesões ou obstruções por traumas, infecções ou processos inflamatórios, distúrbios vasoespásticos, e malformações congênitas; O comprometimento do fluxo venoso pode acontecer por obstrução, válvulas venosas incompetentes. Os vasos linfáticos podem ser obstruídos por tumor ou por lesão decorrente de trauma mecânico ou processos inflamatórios Doenças da Artérias Arteriosclerose e aterosclerose; Fatores de risco: Hipertensão; Diabetes; Tabagismo; Obesidade; Sedentarismo. Fatores endógenos Arteriosclerose: Perda de elasticidade Endurecimento Hiperlipidemia: Níveis altos de gordura Hereditariedade (receptores de colesterol) Chlamydia pneumoniae (+ ateromas) Halo senil (depósito sistêmico) Aterosclerose: Placas de gordura (colesterol) Obstrui luz do vaso LDL: lipoproteína de baixa densidade (> proporção de colesterol) HDL (> prop de proteína) Transporta para o fígado 9 Fatores de risco para doenças vasculares periféricas Controláveis: Fumo; Hipertensão; Diabetes; Obesidade; Estilo de vida; Sedentarismo (75 a 80% melhora); Dislipidemia - Hiper Personalidade competitiva, agressiva Dieta hipergordurosa Não controláveis: Predisposição familiar; Idade; Sexo. CARACTERÍSTICAS DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (BRUNNER, 2002) CARACTERÍSTICA ARTERIAL VENOSA Dor Aguda, incessante e constante - claudicação Dolorimento, câimbras Pulsos Diminuídos ou ausentes Presentes mas pode ser difícil palpação por conta do edema Características cutâneas Palidez do pé, perante elevação, temp. fria para gelada, unhas espessadas e sulcadas, pele seca e brilhosa Pigmentação na área do maléolo, pele espessada e tensa, pode estar vermelho-azulada, freqüente dermatite associada. Característica da úlcera, localização Extremidades dos artelhos, espaços interdigitais e outras áreas de pressão quando confinado ao leito. Maléolo medial Dor profundidade da úlcera Muito dolorosa Profunda, envolvendo frequentemente o espaço articular Mínima quando superficial superficial Formato Base da úlcera Circular Pálida a negra com gangrena seca Borda irregular Tecido de granulação – vermelho carnoso a amarelo fibrinoso Edema Mínimo Moderado a grave AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Exames do fluxo por ultra-som com doppler; Teste de esforço; Ultra-som duplex; Tomografia computadorizada - TC; Angiografia por TC; Angiografia por ressonância magnética; Angiografia; Linfangiografia; Distúrbios obstrutivos das Artérias Doença arterial oclusiva periférica (DAOP) Características gerais: Principal causa de morte no mundo ocidental Sistêmica, acomete diversas artérias (angina pectoris, IAM, arritmias, insuficiência renal e AVC) Desenvolvimento lento (75% da luz) Predominante no sexo masculino, pacientes idosos e diabéticos; Tem com característica marcante a claudicação intermitente e dor intensa; Paciente refere frio e dormência dos membros; Fisiopatologia: 1. Depósito de gordura, cálcio e outros nas paredes dos vasos; 2. Redução do calibre 3. Déficit sanguíneo Sintomas: Coronárias: angina, IAM Carótidas: desmaios, perturbações visuais, paralisias transitórias, AVC Ilíacas e femorais: Claudicação intermitente, queda de pêlos, atrofias da pele, unhas e musculares, e até mesmo impotência sexual nos casos crônicos e gangrena nos casos agudos Tratamento: Clínico: Alterações no estilo de vida Medicamentoso: Nitrato – vasodilatador arterial (nitroglicerina e dinitrato de isossorbida) Bloqueadores β-adrenérgicos: diminuir consumo de O2 pelo miocárdio (Atenolol, metoprolol, propranolol – ansiedade) Cirúrgicos – enxertos de bypass (desvios) ou Stents Num bypass, as estenoses existentes nos vasos do miocárdio, são evitadas através do implante de novos vasos transplantados de outra parte do corpo garantindo o fornecimento adequado de sangue às células cardíacas. Stent é um pequeno objeto metálico em forma de cilindro cujas paredes têm uma estrutura em forma de rede e que dilata o lúmen das coronárias no local da estenose. Enfermagem. 15 Bypass X Stent 16 IAM Infarto agudo do Miocárdio: processo que pode levar à necrose (morte do tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. É causado pela redução do fluxo sangüíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas. 17 Epidemiologia: principal causa de morte nos países industrializados. Das mortes consequentes a um infarto, a maior parte é rápida, na primeira hora, em geral por umaarritmia severa chamada de Fibrilação ventricular. Nos Estados Unidos, cerca de 25% das mortes são devidas a este problema, o que dá um número absoluto em torno deum milhão e quinhentas mil pessoas a cada ano. Um em cada 25 pacientes que tem alta hospitalar morre no primeiro ano pós infarto. A mortalidade pós infarto é diferente conforme a faixa etária, sendo maior nas faixas etárias mais avançadas. Cerca de 60% dos óbitos acontecem na primeira hora após início dos sintomas 18 Dor isquêmica - IAM A opressão, queimação ou o mal estar torácico mal definido Pontadas, e fisgadas apesar de serem mais inespecíficas também podem representar doença coronariana. A dor pontual, bem localizada, súbita e de curtíssima duração (segundos), não se relaciona com doença coronariana. Fatores precipitantes: Pesquisar sempre se existe ou não relação com o esforço. Fatores de piora: Alimentação, movimentos musculares, palpação do local da sede da dor, devem ser arguidos, para que possa pesquisar relação com causas não cardiovasculares que sejam diagnóstico diferencial de dor torácica. Fatores de melhora: O repouso como fator de melhora e o uso de nitratos gerando alivio da dor são marcas sugestivas de dor coronariana. No entanto dor de origem 19 Diagnóstico 20 Alterações no ECG Onda T apiculada Supradesnivelamento do ST Formação de onda Q Inversão de onda T Exames Laboratoriais Enzima mais fidedigna do IAM: CPK-MB (é a 1° a subir). As enzimas cardíacas mais específicas do IAM são: troponina T e C. Tratamento Morfina: diminui consumo de O2 pelo miocárdio Oxigênio: 3l/m CN a 100% Nitrato (isordil 5 mg SL): reversão do espasmo/dor – Não usar de PAS <100 mmhg AAS 100mg: É o antiplaquetário de eleição – 2 comp mastigados Betabloqueadores: Diminuem a freqüência cardíaca, a pressão arterial e a contratilidade miocárdica, reduzindo, assim, o consumo de oxigênio pelo miocárdio Heparina de Baixo Peso Molecular (Clexane): Dose de ataque: 30 mg SC Clopidogrel: (anteplaquetares) indicado para todos os pacientes de alto risco. Dose de ataque de 300mg VO com dose de manutenção de 75 mg por dia - Prevenção de isquémia transitória / Prevenção de recorrência de enfarte do miocárdio UTI / Estratégia Invasiva no máximo em 48h. 21 Doenças das Artérias Trombose + embolia arterial: PRINCIPAIS CAUSAS: Lesão iatrogênica; Traumas; Insuficiências cardíacas; miocardiopatias; doenças infecciosas do coração; Aterosclerose aórtica; Doenças das Artérias Trombose + embolia arterial: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS; Vai depender do tamanho e do órgão afetado e do estado dos vasos colaterais: O vasoespasmo secundário pode contribuir para isquemia; Dor intensa; Perda gradual das funções sensoriais e motoras; Palidez Pulso ausente; Parestesia e paralisia. TRATAMENTO Distúrbios Venosos TROMBOSE VENOSA; TROMBOSE VENOSA PROFUNDA; TROMBOFLEBITE: Inflamação das paredes venosas; FLEBOTROMBOSE Formação de um coágulo venoso sem processo inflamatório; ÚLCERA VARICOSA INSUF. VENOSA CRÔNICA Distúrbios Venosos FISIOPATOLOGIA: Estase venosa decorrente da insuficiência cardíaca ou choque; Contração reduzida dos músculos esqueléticos; Lesão da camada íntima dos vasos; A coagulidade sangüínea aumentada; Uso de contraceptivos orais; Discrasias sangüíneas; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (CITADAS); TRATAMENTO DOS DISTURBIOS VENOSOS: TRATAMENTO DOS DISTURBIOS VENOSOS: Terapia anticoagulante Terapia trombolítica Tratamento cirúrgico INTERVENÇÕES DE ENFERMEGEM Monitorara presença de sangramentos – hematúria, epistaxes, sangramento em gengivas. Observar interações medicamentos – salicilatos, neomicima – potencializa Fenitoína, barbituricos e diuréticos – diminui o efeito Proprocionar conforto,repouso no leito com elevação dos membros. Investigar alterações cutâneas Uso de analgésicos para controle dador Controle laboratorial do perfil de coagulação Uso adequado de meias elásticas no início da deambulção Distúrbios Linfáticos O fluxo da linfa depende: das contrações intrínsecas dos vasos linfáticos; da contração dos músculos; Dos movimentos respiratórios. Tipos: Linfagite e linfadenite – inflamação aguda; Linfedema Primários; E secundários - Elefantíase A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (BRUNNER, 2002; BRUM,2005) ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS: É um produto da resistência periférica total (RTP) e do débito cardíaco(DC); O DC aumenta em condições que elevam a freqüência cardíaca, o volume sistólico ou ambos; A RPT aumenta por fatores que elevam a viscosidade sanguinea ou reduzem o lúmen dos vasos, especialmente das arteríolas A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Algumas teorias (BRUNNER, 2002; BRUM,2005) Alterações do leito arteriolar que aumentam a RTP; Alterações do sistema nervoso simpático; Aumento no volume sangüíneo resultante de disfunção renal ou hormonal; Aumento do espessamento arteriolar causado por fatores genéticos; Liberação anormal de renina resultando na formação de angiotesina II que constringe a arteriola e aumenta o volume sangüíneo; A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (BRUNNER, 2002; BRUM,2005) Causas: Hipertensão arterial primária: Desconhecida. Hipertensão arterial secundária: Estenose da artéria renal e doença parenquimatosa; Tumor cerebral; Síndrome de cushing; Disfunção tireoidiana ou hipofisária; Uso de anticoncepcionais orais, entre outros. A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (BRUNNER, 2002; BRUM,2005) Fatores de risco: Antecedentes familiares; Idades avançadas; Obesidade; Estilo de vida sedentário; Tabagismo; alta ingestão de sódio e gorduras saturadas; Etilismo; Estresse; E diabete melito. A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (BRUNNER, 2002; BRUM,2005; BRASIL, 2001) Manifestações Clínicas: Pressão arterial elevada; Alterações da retina, como hemorragias; Aumento da pressão intra-ocular Doença da artéria coronária; Cefaléia AVC trasitório; Nictúria decorrente do aumento do fluxo sanguineo renal; hidronefrose Tonteira confusão e fadiga. Precordio - ictus A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Tratamento: (BRASIL, 2001) Não medicamentoso Modificações no estilo de vida; Intervenção de enfermagem. Terapia medicamentosa; Antipertensivos: Diuréticos – ex. hidroclorotiazida; Inibidores adrenérgicos (betabloqueadores) – ex. alfametildopa e propanolol; Vasodilatadores direto ex. minoxidil; Inibidores da enzima conversora de angiotensina – ECA – ex. captopril; Antagonistas dos canais de cálcio e os Antagonistas do receptor da angiotesina II 35 ANEURISMA DE AORTA 36 ANEURISMA DE AORTA Aorta principal tronco do sistema arterial, dividida: • Aorta ascendente – 5 cm,contidos no pericárdio • Arco aórtico • Aorta descente Aorta Torácica - acima do diafragma Aorta Abdominal – abaixo do diafragma 37 ANEURISMA DE AORTA É um saco ou dilatação localizada, envolvendo uma artéria, formado em um ponto enfraquecido do vaso 38 ANEURISMA DE AORTA • Segmento de uma artéria, fazendo com que ele fique com um diâmetro muito maior do que seu calibre normal. 39 ANEURISMA DE AORTA • Seis em cada 100 homens com mais de 60 anos de idade tem aneurisma da aorta. E cerca de 1 em cada 100 mulheres na mesma faixa de idade. (Leão,2007) 40 ANEURISMA DE AORTA • Congênita – distúrbio primário do tecido conjuntivo (síndrome de Marfan, síndrome de Turner) • Mecânica- fístulas arteriovenosa e ligada a amputação • Inflamatória – doença de Takayasu, Lupus • Infecciosa – bacteriana, fúngica • Degenerativa- inespecífica • Aneurisma de enxerto –falha de sutura, insuficiência da paredearterial 41 ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA • Provocado por arterosclerose em 85% dos casos • Mortalidade de 33% dos casos • Maior incidência em homens entre 40 e 70 anos 42 ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA Manifestações clínicas • Dor – constante e perfurante • Dispnéia – pressão do saco contra a traquéia, brônquio ou pulmão • Tosse • Rouquidão, estridor fraqueza ou afonia – pressão nervo laríngeo • Disfagia- colisão sobre o esôfago 43 ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA • Dilatação das veias do pescoço, tórax e braço com edema e cianose freqüentes • Pupilas desiguais – pressão contra cadeia cervical 44 ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA Diagnóstico Radiografia do tórax Ecocardiograma transesofágico Tomografia computadorizada 45 ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA TRATAMENTO Há aneurismas que não precisam ser tratados , se necessário • Reparação cirúrgica • Medidas gerais como controle da Pressão Arterial e correção dos fatores de risco • Reduzir o fluxo pulsátil - betabloqueador • não existem medicamentos que façam o aneurisma regredir. 46 ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL Considerações Gerais • Prevalente em idosos • Homens 4 vezes mais que mulher • Incluem predisposição genética • Tabagismo • Hipertensão – 50% dos casos • Trauma • Doenças 47 ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL Manifestações Clínicas apenas 2/5 apresentam sintomas •Massa pulsátil abdominal - 80% •Batimentos cardíacos no abdome 48 ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL DIAGNÓSTICO Ultrassonografia – cada 6 meses Tomografia computadorizada Angiografia 49 ANEURISMA DE AORTA • O tratamento do aneurisma da aorta consiste, sempre, em reforçar a parede interna com a implantação de um tubo de material sintético 50 ANEURISMA DE AORTA Cirurgia por Catéter endoluminal 51 Intervenções 52 ANEURISMA DE AORTA Na presença de massa pulsátil abdominal, dor abdominal ou lombar grave lacerante ou rasgando •Monitorar continuamente sinais vitais e oximetria de pulso •Suspender ingesta de alimentos e líquidos •Instalar oxigenoterapia •Puncionar acesso venoso •Coletar de amostra laboratorial • Acionar banco de sangue - reserva sangüínea •Controlar débito urinário •Atentar para sinais de choque •Providenciar encaminhamentos para exames de imagem Distúrbios Vasculares e da Circulação Periférica –SAE HISTÓRICO História completa de saúde Uso de medicamentos Fatores de Risco Sinais e Sintomas: dor da claudicação dor em repouso no ante-pé palidez, rubor e cianose do MMII Pulsos periféricos fracos ou ausentes Ulcerações Distúrbios Vasculares e da Circulação Periférica –SAE Diagnóstico de enfermagem Perfusão alterada dos tecidos periféricos relacionado à circulação comprometida Meta: Aumentar o aporte sangüíneo para os membros Intervenções: Abaixar os membros inferiores até o nível do coração. Encorajar a quantidade moderada de deambulação Meta: Diminuição na congestão venosa Intervenções: Elevar os membros acima do coração Desencorajar ficar em pé parado ou sentado por períodos prolongados Encorajar a deambulação Meta: Promoção da vasodilatação e prevenção de compressão vascular Intervenções: Manter os MMII aquecidos e evitar calafrios. Desencorajar o uso de nicotina Evitar distúrbios emocionais e estresse – vasoconstricção e estimulação do SNA Não usar roupas e acessórios apertados Evitar cruzar as pernas Tomar medicamentos conforme prescrição Diagnóstico: Dor relacionada à capacidade comprometida dos vasos periféricos de suprir os tecidos com oxigênio Meta: Alívio da dor Promover melhorar da circulação Administrar analgésicos prescritos Diagnóstico: Risco de Integridade cutânea comprometida relacionado à circulação comprometida Meta: Obtenção/manutenção de integridade tecidual Intervenções: Inspecionar diariamente a pele para evidências de lesão ou ulceração Evitar o trauma e irritação da pele Usar calçados protetores Encorajar a higiene meticulosa, banho com sabôes neutros, aplicação de hidratante, unhas cuidadosamente tratadas. Controle de peso Ingestão adequada de vit. B e C e Proteínas. Diagnóstico: Déficit conhecido em relação às atividades de cuidados pessoais. Adesão as orientações auto-cuidado. Intervenções : Incluir família ou cuidadores no programa de ensino para auto cuidado Fornecer instruções por escrito sobre o cuidado com os pés, pernas, exercícios* Tomar os medicamentos de acordo com prescrição * contra-indicado em portadores de úlceras, celulite, gangrena ou tromboses agudas. Trombose + embolia arterial: Intervenções de enfermagem Meta: Manter a circulação adequada: Verificação dos pulsos, temperatura, enchimento capilar e coloração a cada hora Monitorar função motora, sensorial e formação de hematomas Monitorar débito urinário- 30ml/h Evitar pernas cruzadas, pendência prolongada dos MMII, exercitá-los. Orientações para auto- cuidado pós alta Doenças das Artérias SAE IAM • Diagnóstico: Dor aguda relacionada à oxigenação miocárdica • Meta: A dor permanecerá no nível de conforto identificado pelo paciente em 30 min • Intervenções: Administrar MONA CPM • Diagnóstico: ansiedade e medo relacionados à percepção da tragédia iminente • Meta: o paciente comunicará redução da ansiedade e medo; • Intervenções: Explicar procedimentos antes da realização Permitir que o paciente exprima seus medos e sua ansiedade Manter ambiente calmo 59 • Diagnóstico: hemorragia relacionada à terapia trombolítica • Meta: o paciente não demonstra evidência de sangramento • Intervenções: observar e registrar sangramentos durante a terapia trombolítica Verificar sangue nas fezes e urina Evitar novas punções IM, EV e SC Fitomenadiona (vitamina K1) /sulfato de protamina ( Ativador do Plasminogênio ). • Diagnóstico: arritmias relacionadas à reperfusão do miocárdio e instabilidade do sistema de condução • Meta: monitorização, detecção precoce e controle • Intervenções: MCC + OP + PAMNI RCP SN DEA 60 61
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