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8. Abordagem Sistêmica da Administração Leitura: Idalberto Chiavenato Capítulos 15 à 17 Páginas: 409 à 496 8. Abordagem Sistêmica A Teoria Geral de Sistemas (TGS) busca produzir teorias e formulações para aplicação nas organizações, através de conceitos de várias disciplinas (interdisciplinar). É influenciada por três princípios: Expansionismo Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. Pensamento sintético O fenômeno é explicado em termos do papel que desempenha no sistema maior. Junta os fatos, e não separa (Taylor) Teleologia. O fenômeno é explicado pelo seu efeito, pelo o que produz. E não pela sua causa (Taylor) 8. Abordagem Sistêmica Tecnologia e Administração: Cibernética Teoria Matemática da Administração Teoria de Sistemas 8. Abordagem Sistêmica Tecnologia e Administração: Cibernética Teoria Matemática da Administração Teoria de Sistemas 8.1 Teoria Matemática A Matemática deu muitas contribuições à Administração através de seus modelos. Processo de tomada de decisão Pesquisa operacional Indicadores de desempenho 8.1.1 Processo Decisório A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que antecede a ação. Provê informações, subsídios que minimizam o risco das decisões, através de modelos estatísticos: análise de séries temporais, simulação de cenários, processamento de dados. Risco Incerteza Certeza 8.1.1 Processo Decisório As decisões pode ser categorizadas em dois grupos: programadas e não-programadas. Decisões Programadas: Dados adequados. Dados repetitivos. Condições estatísticas. Certeza Previsibilidade Rotina Programadas: Resolvem problemas que já foram enfrentados antes e que se comportam de maneira igual. Ex.: limite de crédito de clientes no banco 8.1.1 Processo Decisório As decisões pode ser categorizadas em dois grupos: programadas e não-programadas. Não Programadas: São preparadas uma a uma. Não são resolvidas pelas soluções padronizadas. Decisões Não-Programadas: Dados inadequados. Dados únicos. Condições dinâmicas. Incerteza Imprevisibilidade Inovação 8.1.2 Pesquisa Operacional É a aplicação de métodos científicos e matemáticos em problemas, a fim de proporcionar soluções ótimas. As técnicas mais conhecidas são: Teoria dos Jogos Teoria dos Grafos Teoria das Filas Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade (Qualidade) 8.1.2 Pesquisa Operacional Teoria dos Jogos: Formulação matemática para a estratégia e análise de conflitos. Utilizada em análise de concorrência em mercados competitivos. Teoria dos Grafos: Baseia-se em soluções em forma de redes e diagramas de flecha. Buscam a solução mais rápida e com menor custo CPM (Critical Path Method) e PERT (Programm Evaluation Review Technique). 8.1.2 Pesquisa Operacional Teoria das Filas: Formulação matemática para a otimização de arranjos em condições de espera / aglomeração. Cuida de pontos de estrangulamento em processos. Estuda o tempo de espera, o número de indivíduos, razão entre o tempo de espera e de prestação de serviço. Ligações telefônicas em um call-center ( TDA – Tempo de Atendimento), Tráfego, Logística, Banco (Itaú). 8.1.2 Pesquisa Operacional Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade: A aplicação mais conhecida na Administração da Estatística e Probabilidade encontra-se no Controle de Qualidade. Sua aplicação tem por objetivo identificar erros, falhas no processo. Controle de Qualidade 100% Controle de Qualidade por amostragem Controle de Qualidade aleatório O controle de qualidade pode ser aplicado em qualquer área da organização (do operacional ao institucional) e ainda em fornecedores. 8.1.3 Indicadores de Desempenho A Teoria da Matemática inseriu na Administração o uso de indicadores de desempenho. Os indicadores mostram ao administrador se as ações que estão sendo tomadas vão de encontro à objetivos traçados. Vários aspectos nas empreas são mensuráveis. Entretanto, cabe ao administrador limitar a ‘criatividade’ dos indicadores criados, para não ‘cegar’ o leitor e ‘esconder’ as informações. 8.1.3 Indicadores de Desempenho Duas ferramentas utilizadas no mercado pelas empresas, para medir seu desempenho, são o ‘Six-Sigma’, e o Balanced Score Card (BCS). Six-Sigma: Sigma é uma medida estatística. Refere-se à frequência com que certa operação faz uso de recursos além do estipulado. Nível ‘4-Sigma’: 6 mil falhas em 1 milhão. Nível ‘6-sigma’: 3 falhas em 1 milhão. Busca a redução de desperdício e a redução de falhas. Necessita do envolvimento das pessoas. 8.1.3 Indicadores de Desempenho Balanced Score Card (BCS): Tem por objetivo colocar em prática as determinações constantes no Planejamento Estratégico da organização. Baseia-se em quatro perspectivas de negócio: Finanças Clientes, Processos internos e Aprendizagem / crescimento organizacional. Para cada uma das quatro perspectivas de negócio, devem ser desenhados: Objetivos Indicadores, Metas, Iniciativas. 8.1.3 Indicadores de Desempenho BSC Liderança Cultura Competências Motivação Inovação Relacionamento com cliente Excelência Operacional Proposição de valor para o cliente: Preços, serviços, qualidade, tempo, marca A&C Interna Clientes Financeira Melhor uso custos Maiores vendas Melhor uso ativos Novas receitas 8.1.3 Indicadores de Desempenho BSC Objetivos Rápida preparação em solo Indicadores Tempo em solo % partidas pontuais Meta 30 minutos 90% Iniciativas Programa de otimização O que a estratégia deve alcançar e o que é crítico para o sucesso Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance da estratégia? Qual o nível de desempenho ou a taxa de melhoria necessários? Ações chave necessárias para se alcançar os objetivos 8.2 Tecnologia e Administração: Cibernética Tecnologia e Administração: Cibernética Teoria Matemática da Administração Teoria de Sistemas 8.2 Tecnologia e Administração: Cibernética Desde a Revolução Industrial, a tecnologia vem influenciando as Organizações e sua Administração. Força humana substituida pela força a vapor Máquina de escrever Telefone Transporte Computador 8.2 Tecnologia e Administração: Cibernética A Cibernética é uma ciência nova. É parte da Informática e Tecnologia da Informação. Compreende os processos e sistemas de transformação da informação para resultados concretos. Para se estudar a cibernética, tem-se que estudar os sistemas. 8.2.1 Cibernética: Sistemas Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados. É responsável por formar uma atividade para atingir um objetivo, através do uso de dados e informações. 8.2.1 Cibernética: Sistemas Sistema Entradas (inputs) Saídas (Outputs) Informação Materiais Decisão Produtos Análise Transformação Feed-back Positiva Negativa Homeostasia Equilíbrio semelhante + situação Caixa Negra 8.2.2 A Informática na Administração A Cibernética marca o início da Era da Eletrônica nas organizações. 1a. Rev. Industrial: força humana x força vapor 2a. Rev. Industrial: cérebro humano x softwares complexos As principais consequências da Cibernética no mundo organizacional são: Automação TI SIG Integração negócios E-business 8.2.2 A Informática na Administração Automação: Ultramecanização Processo contínuo e controle automático Robotização TI: Compressão do espaço e do tempo Conectividade: maior proximidade entre filiais SIG (Sistemas de Informação Gerencial): Banco de dados com arquivos interligados 8.2.2 A Informática na Administração Integração negócios Fornecedores, filiais, clientes Integração do sistema interno: ERP (Enterprise Resource Management) Integração das entradas: SCM (Supply Chain Management) Integração das saídas: CRM (Customer Relationship Management) B2B, B2C E-business WWW (Wide World Web) Acesso rápido às informações 8. Abordagem Sistêmica Tecnologia e Administração: Cibernética Teoria Matemática da Administração Teoria de Sistemas 8.3 Teoria de Sistemas Conforme visto no item anterior, Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados. Na Teoria de Sistemas, visualiza-se as organizações como um sistema que: possui elementos internos relacionados e mantém relação com elementos externos. Isto é, trata-se a organização como um sistema que interage com o ambiente que está inserida. Chama-se esta interação de Sistema Aberto. 8.3.1 Organizações como Sistema Aberto As organizações possuem uma interação com o meio que atua: fornecedores, concorrentes, governo, clientes, etc. Elas influenciam no ambiente e sofrem influências deste. Pela Teoria de Sistemas, as organizações possuem algumas características específicas: Comportamento probabilístico e não determinístico Partes de mundo maior e feita de partes menores Fronteiras, limites Homeostase Morfogênese 8.3.1 Organizações como Sistema Aberto Comportamento probabilístico e não determinístico As variáveis externas que influenciam as organizações, são desconhecidas e incontroláveis. Partes de mundo maior e feita de partes menores Sistemas dentro de sistemas Fronteiras, limites Limites entre os sistemas 8.3.1 Organizações como Sistema Aberto Homeostase Estado de equilíbrio Homeostasia Adaptabilidade - frente às mudanças externas Sugere: Unidirecionalidade – orientado para o mesmo objetivo Progresso em relação ao fim – progresso constante Morfogênese O sistema organizacional tem a capacidade de se modificar frente às mudanças e exigências do mercado. 8.4 Apreciação crítica à Abordagem Sistêmica As empresas ficam cada vez mais dependentes da TI. Homem funcional: indivíduos que desempenham papéis. Movimento pela Qualidade.
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