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Dermatofitose e Rinosporidiose em Animais

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Microbiana – 02.09.16 – aula 1
Dermatofitose 
Microsporum; Trichophyton; Epidermophyton – Hábito deles é diferente, utilizam queratina para fazer a queratinaze
Animal tem acesso ao quintal, fungo que gosta de queratina e foge do centro de lesões porque não tolera inflamação e busca queratina na borda da lesão (lesão centrifuga)
Sempre mandar para o laboratório pelo do animal e crosta ou, quando for o caso, pena 
Fugo pluricelular - Micelial
Presença e intensidade de prurido é variável de paciente para paciente. Animal pode ter pouco prurido, muito prurido, ou prurido nenhum
Pode estar com dermatofitose porque houve queda na imunidade. Animal que, por algum motivo, está sob estresse (lactação, cio, mudança de ambiente, etc) tem sua imunidade afetada e a dermatofitose se manifesta 
Modo de ação dos dermatófitos 
Queratina 
Escleroproietina altamente polimerizada
Ligações S-S
São encontrados no ambiente (Geofílico), no animal (Zoofílico), e no homem (Antropofílico)
Características gerais dos Dermatófitos
Desenvolvimento de lesão em crescimento centrífugo
Necessidade fisiológica + processo inflamatório
Desencadeia dermatite de contato biológico
Adaptabilidade das espécies ao hospedeiro
Zoonose
Transmissão 
Tesoura 
Máquina de cortar cabelo
Tesoura/Lixa de unha 
Fluorescência 
Lâmpada de Wood
Coleta de amostra
Bordo da lesão
Devemos arrancar os pelos da borda porque o fungo cresce justamente no bulbo, e não na ponta – fazer raspagem da área da lesão superficialmente (com exceção de sarna demodécica), porque há ação sobre o extrato córneo, então teremos células escamativas e fungo – não pode ter umidade porque na pele tem, também, bactérias e outros fungos do ambiente
Envio da amostra
Colocar em papel limpo, branco e seco. Não grampear porque o grampo oxida e atrapalha diagnóstico
Microscopia direta do pelo 
Colocamos pelo numa lâmina e adicionamos clarificante (KOH 10%), colocamos lamínula por cima e levamos a amostra ao microscópio
Se for fazer cultura, dermatófito leva até 30 dias para crescer e dar resultado positivo, então faço o cultivo dentro do tubo de ensaio ao invés de faze-lo na placa de petri, para diminuir quantidade de evaporação
Lesões em pelo
Ectótrica ou Endótrica
Tomar cuidado ao dizer qual delas é porque dependendo da posição do micrometrio, dá impressão de ser uma lesão e ao mudar a posição acaba dando impressão de ser a outra
Artroconídeos – Células que começam a proliferar estruturas de reprodução assexuada que ficam interligadas umas as outras 
Cultivo de pelos e crostas
Espécies mais comuns em cães e gatos
Microsporum canis - zoofilico
Microsporum gypseum - geofílico
Trichophyton mentagrophytes - geofílico
Espécies mais comuns em equinos
Microsporum canis
Trichophyton mentagrophytes
Espécies mais comuns em suínos 
Microsporum nanum - geofílico
Espécie mais comum em bovinos
Trichophyton verrucosum – zoofilico 
Rinosporidiose
Agente etiológico: Rhinosporidium seeberi
Micose crônica das mucosas nasais e ocular, com formação de granulomas vegetais e poliposos
Encontrado no ambiente e não é cultivável
Leva a processo obstrutivo, causando desconforto para o cavalo
Esporângios com 1 ostíolo
Sinais clínicos
Sintomas dependem da localização e tamanho dos pólipos 
Evolução é longa
Corrimento nasal, epistaxe e obstrução das vias aéreas
Pólipos com superfície rugosa ou lobada, pequenas manchas amareladas
Diagnóstico
Histopatológico – Visualização de esporângios
Tratamento 
Cirúrgico – Pode acabar dando reicidiva, provavelmente porque não se é feita uma boa cauterização

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