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Guia de Como Fazer Tabelas e Gráficos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CAMPUS DE SOBRAL 
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
PREPARAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS DAS AULAS PRÁTICAS DE 
LABORATÓRIO DA DISCIPLINA FÍSICA EXPERIMENTAL 
 
TABELAS 
 As tabelas devem ser tão claras e simples quanto possível. Elas devem ser resumos de 
resultados obtidos e devem ser usadas como auxílio para a interpretação destes resultados. 
Elas devem facilitar a comparação de médias de diversas medidas ou amostragens. 
Toda tabela deve conter um título que indica de modo claro e conciso o seu conteúdo. 
Deve ser possível entender uma tabela sem recorrer ao texto, embora seja conveniente que o 
texto inclua explanações adicionais sobre a tabela. Cada tabela de um relatório deve aparecer 
no local mais apropriado. 
A primeira coluna (à esquerda), de uma tabela determina a posição das linhas horizontais. 
Subtítulos podem ser indispensáveis, caso a tabela se desdobre em várias partes. Cada coluna 
deverá ter um título conciso, da qual constarão as grandezas medidas seguidas de suas 
unidades de medidas. Podem ser usados os prefixos definidos pelo SI. 
Faltando uma entrada (informação) em qualquer parte da tabela o vazio deverá ser ocupado 
por pontos ou traços, de preferência acrescentando nota de rodapé indicando a ausência da 
informação correspondente. O uso de zero (0) só deve ser usado para uma leitura (medida) 
que tenha esse valor. Vírgulas das decimais devem ter o mesmo alinhamento vertical. 
A comparação dos dados de uma tabela pode ser tanto na horizontal quanto na vertical. 
As tabelas devem ser numeradas e podem tanto receber números romanos: Tabela I, Tabela 
II,etc, quanto arábicos: Tabela 1, Tabela 2 etc. Alguma empresa ou periódico (revistas 
especializadas) podem ter uma regra de uso da numeração da tabela. Em caso de não se deixar 
explicito você pode escolher um modelo e deve usá-lo em todo o relatório. Não misture 
romanos com arábicos no mesmo relatório. 
Decida-se quanto à forma e ao tamanho de cada uma das tabelas levando em conta o 
tamanho da página e o espaço que ocuparão. 
 
Exemplo de tabela: 
 
TABELA 1 Dados da Medida do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado 
Xo (m) X (m) ∆X (m) t medida 1 t medida 2 t medida 3 Média de t (s) t2 (s2) 
V=∆X/t 
(m/s) 
a 
(m/s2) 
V 
(m/s) 
0,300 0,300 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 - 0,000 
0,300 0,400 0,100 0,419 0,417 0,416 0,417 0,174 0,240 1,148 0,479 
0,300 0,500 0,200 0,601 0,599 0,598 0,599 0,359 0,334 1,114 0,667 
0,300 0,600 0,300 0,739 0,737 0,736 0,737 0,544 0,407 1,104 0,814 
0,300 0,700 0,400 0,854 0,852 0,851 0,852 0,726 0,469 1,101 0,939 
Valor Médio de a 1,117 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICOS 
 Os gráficos são usados para apresentação de dados numéricos ou de resultados 
extraídos da análise dos dados, de modo a facilitar comparações. 
Deve ser possível entender um gráfico sem recorrer ao texto, embora seja conveniente que 
o texto inclua explanações adicionais sobre o gráfico. Cada gráfico de um relatório deve 
aparecer no local mais apropriado. 
Os gráficos devem ser numerados e podem tanto receber números romanos: gráfico I, 
gráfico II, etc, quanto arábicos: gráfico 1, gráfico 2, etc. 
Os pontos de um gráfico podem ser, portanto, representações de medidas individuais 
(como em um diagrama de dispersão) ou de valores médios. 
Há certas convenções que devem ser observadas no preparo de gráficos. 
Em um gráfico bidimensional o eixo horizontal (das abscissas) e o eixo vertical (das 
ordenadas) devem se cortar perpendicularmente. 
No eixo horizontal os valores positivos são colocados a direita e os negativos a esquerda 
do ponto escolhido como o zero. 
No eixo vertical os valores positivos são colocados acima e os negativos abaixo do ponto 
escolhido como o zero. 
Cada ponto do gráfico é descrito por dois números, as suas coordenadas, que dão a posição 
do ponto em relação ao eixo horizontal e em seguida ao eixo vertical. 
Um gráfico mostra de que maneira alguma grandeza varia, sob o efeito da variação da 
outra. Um destes fatores pode variar sob controle, medindo-se algum efeito desta variação. 
As gradações (escalas) usadas nos eixos devem ser escolhidas com cuidado e indicadas de 
maneira clara. 
Cada eixo deve conter o nome ou símbolo da grandeza representada no mesmo e a unidade 
de medida usada. 
Todos os números colocados nos gráficos devem estar na posição vertical, sem exceção; 
todavia, as palavras que nomeiam as grandezas podem ser colocadas paralelamente aos eixos. 
Assim como em uma tabela decida-se quanto à forma e ao tamanho de cada uma dos 
gráficos levando em conta o tamanho da página e o espaço que ocuparão. 
 
Exemplo de gráfico: 
 
Gráfico 1 X vs t 
 
 
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400
P
o
si
çã
o
 /
 m
Tempo / s

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