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Direito do Trabalho 2ºBimestre Profº Pedro Sanches

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Estabilidade e Garantias Provisórias
Aspecto histórico
O antigo sistema previa a possibilidade da estabilidade decenal conforme exposto no artigo 492, segundo qual o empregado que completasse 10 anos de serviços na mesma empresa não poderia ser demitido, salvo por justa causa. 
É exatamente em razão do principio da continuidade de relação de emprego, isto é que fornece segurança jurídica ao trabalhador. Referido principio vêm para garantir estabilidade e garantias provisórias.
Cascavel, 03 de maio de 2017
Membro da CIPA
Comissão interna de prevenção 
Os representantes da comissão interna de prevenção de acidentes possuem garantia de emprego, desde o registro da candidatura ate um ano após o termino do mandato.
Também para assegurar a atuação livre, muitas vezes contrariando interesses do empregador, os representante do empregados na CIPA tem garantido o emprego, desde o registro da candidatura até um anos após o termino do mandato. 
Art. 10, II “a” ADCT 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
	
	a)
	do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
SUM-339 CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
Escolha: 
Membros empregados – eleito pelos empregador por eleição
Membros empregadores – escolhido pelo empregador
Somente possui estabilidade os membros eleitos pelos empregados. 
II . Gestante 
I - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
	
	b)
	da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Confirmação: a partir da fecundação 
Visa a proteção ao feto que esta sendo gerado. 
Exame de gravidez 
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
I - a admissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
II - na demissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
III - periodicamente. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Antes da dispensa, os Tribunais estão entendendo que tal solicitação pode ser feita, isto porque muitas vezes a mulher é dispensada sem saber ou sem informar que está grávida, o que pode gerar uma ação judicial cobrando a reintegração da empregada estável dispensada sem justa causa.
O exame de gravidez não pode ser solicitado como regra em nenhuma das hipóteses anteriores, salvos no caso de demissão.
Domestica gestante: a doméstica também tem direito nos mesmos termos 
LC nº 150-2015Artigo 25. Parágrafo único.  A confirmação do estado de gravidez durante o curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Renuncia do direito a estabilidade:não se admite a renúncia à garantia de emprego pela gestante, pois ela estaria renunciando a direito de terceiro, mas pode renunciar o retorno ao emprego
OJ – 30, SDC, TST. 
Nos termos do art. 10, II, "a", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do empregador a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º da CLT, torna-se nula de pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do emprego e salário.
Garantia de emprego x licença maternidade 
Tendo em vista a semelhança dos prazos, as bancas examinadoras costumam explorar este ponto, objetivando abater o candidato desatento. De forma esquemática:
Garantia de emprego: desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto;
Licença: 120 dias com inicio a partir de 28 dias antes do parto ate a data deste. Período que a gestante permanece afastada do trabalho recebendo beneficio previdenciário ( licença maternidade)
Atenção: e totalmente possível a dispensa da gestante por justa causa no período da estabilidade provisória 
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
Ocorrendo a dispensa irregular, a empregada gestante deve ser reintegrada ao emprego. Entretanto caso tenha transcorrido o período de estabilidade o empregador ira indeniza todo o período de sua garantia. Ou seja, reintegração ou indenização. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Direito a estabilidade mesmo no contrato por prazo determinado 
Art. 391-A. CLT A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Concepção durante o aviso-prévio tem direito à estabilidade provisória.
Art. 395 CLT - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento
Não terá direito a estabilidade provisória
Falecimento da genitora: estabilidade assegurada ao guardião
A Lei Complementar nº 146/2014, publicada em 26.06.2014, estabeleceu que “o direito prescrito na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho”.
Assim, falecendo a genitora, terá direito à garantia provisória de emprego a pessoa que detiver a guarda da criança. Como a Lei não faz distinção, deve-se entender que ela alcança inclusive o pai ou outro empregado que venha a ter a guarda do filho da genitora falecida.
III Dirigente Sindical
O empregado eleito dirigente sindical goza de garantia de emprego desde o registro de sua candidatura ate um ano após o termino do mandato. 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representaçãode entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação
Art. 8 VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
>Inquérito judicial para apuração de falta grave: 
O dirigente sindical somente poderá ser demitido, durante o período de garantia de emprego, por justa causa, apurado em inquérito policial judicial. 
SUM-379 DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) 
Sumula 197 STF – o empregado com representação sindical so pode ser despedido mediante inquérito em que se apure falta grave. 
Comunicação ao Empregador
Naturalmente, deve ser dada ciência ao empregador acerca da candidatura do empregado ao cargo de dirigente sindical, pois, do contrário, o empregador não tem como saber quem está temporariamente imune à dispensa sem justa causa.
Art. 543. (...)§ 5º Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este, comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso da designação referida no final do § 4º.
O empregador deve ser comunicado de forma imediata se decidir se candidatar. 
Súm. 369. (...)II – O art. 522 da CLT7 foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3º, da CLT, a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. (...)
Limitação de 7 dirigentes sindicais e igual numero de suplentes 
Extinção da atividade empresarial
Pelo mesmo motivo, se o empregador não mais exerce atividade empresarial na base territorial do sindicato, não é factível que adote qualquer providência no sentido de embaraçar a livre representação sindical pelo empregado. 
Perde-se, assim, o objeto da garantia de emprego, razão pela qual a mesma não subsiste.Neste sentido, o item IV da Súmula 369 do TST:
Súm. 369. (...)IV – Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (...)
Quando é extinta a empresa, não a razão para não demitir o dirigente. 
Pode se candidatar durante aviso prévio?
Súm. 369. (...)V – O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Sim, mas não tem direito a estabilidade.
Cascavel. 10 de maio de 2017 
A estabilidade e garantia provisória no acidente de trabalho ocorre pelo exercício de sua função. Ainda assim, considera-se como acidente de trabalho aquele sofrido por ato de agressão, de ofensa motivada por terceiro ou companheiro de trabalho, desde que tal lesão ocorra no local e horário de trabalho. 
Acidente de trabalho = é o que ocorre exercício do trabalho a serviço da empresa.
Doença profissional (é aquela desencadeada pelo exercício de um trabalho específico, ligado a uma determinada atividade. Ex. LER (lesões por esforços repetitivos) e DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho)
Doença do trabalho (é aquela adquirida em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Ex: A perda, total ou parcial, da audição, desencadeada pelo intenso ruído no ambiente de labor)
 Também são consideradas acidente de trabalho (Lei nº 8.213-91, art. 20).
Acidente de trabalho: sofrido no local e horário de trabalho
Lei 8213/91 art. 19 é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 1 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a mote ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho;
É considerado acidente do trabalho aquele sofrido no local e no horário de trabalho, em consequência de:
ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
ato de pessoa privada do uso da razão;
desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado;
 
Acidente comum não é abrangido pela estabilidade; 
Estabilidade provisória = até1 ano após a cessação do beneficio previdenciário. Art. 118 Lei 8.213-91
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Sumula 378 TST I “é constitucional o art. 118 da Lei8213/91 que assegura o direito a estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxilio doença ao empregado acidentado.”
“Se um empregado tiver sofrido acidente de trabalho em 31.01.2009 e, em 06.03.2010, tiver cessado o respectivo auxílio-doença acidentário em face de alta médica com o imediato retorno do trabalhador ao emprego, então esse empregado terá sido detentor do direito à estabilidade provisória até o dia 06.03.2011.”
Se houver convenção coletiva pode convencionar + tempo 
A doutrina tende a considera como absoluta a garantia de emprego do acidentado, ou seja, o empregado acidentado só pode ser demitido por justa causa, e não por motivos técnicos econômicos e financeiros. (justa causa)
Requisitos para aquisição da estabilidade:
Afastamento por período superior a 15 dias: os primeiros 15 quem arca com os custos será o empregador.
Percepção de auxilio doença acidentário: pois se for acidente comum, recebe o auxilio doença previdenciário 
Mesmo R$
“Sumula 378 II são pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxilio doença acidentário, salvo se constatado após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. Doença somente é descoberta anos depois de cessada a atividade que a desencadeou.” 
OBS.: O empregado recebe o “auxílio-doença acidentário” a partir do 16º dia do afastamento. Logo, se o acidente do trabalho não gerar um afastamento superior a 15 dias, o empregado não receberá o benefício previdenciário, e, consequentemente, não terá direito à estabilidade acidentária.
Doméstica
O empregado doméstico, à luz da LC 150/2015, passou a ter direito ao SAT (Seguro Contra Acidente do Trabalho).
A estabilidade do empregado doméstico não está condicionada ao afastamento médico por mais de 15 dias, porquantoa categoria tem direito à percepção do auxílio-doença acidentário a partir do primeiro dia da licença médica, não incidindo, portanto, sobre o doméstico, a parte inicial do item II da Súmula 378 do TST.
Aviso prévio O empregado que se acidenta no curso do aviso prévio tem direito à estabilidade provisória!
371 TST : A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. (ex-OJsnºs 40 e 135 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998) 
*Nos contratos por prazo determinado: é cabível 
Sumula 378 III, TST 
O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei 8.213/1991 
Cascavel, 15 de maio de 2017
Aprendiz 
O aprendiz faz jus a estabilidade provisória de forma relativizada, ou seja, somente pode ser dispensado pelo empregador nas hipóteses previstas no art. 433 CLT. Oportunamente, o TST tem deferido a gestante aprendiz garantia provisória de emprego gestacional. 
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005)
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
II – falta disciplinar grave; (Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou  (Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
IV – a pedido do aprendiz.(Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
§ 2o Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do contrato mencionadas neste artigo. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
O TST tem deferido à gestante aprendiz a garantia provisória de emprego 
Empregado Reabilitado ou Portador de necessidades especiais 
Reabilitado: encontrado em trabalho escravo.
Possuem garantia relativizada/ indireta
Como forma de discriminação positiva, o ordenamento jurídico brasileiro, especificamente a lei 8213/91, prevê que somente após a contratação de empregado portador de necessidades especiais ou reabilitado é que será possível a dispensa de outro empregado com as mesmas características. Conforme artigo 93, §1º da referida lei. 
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados...........................................................................................2%;
II - de 201 a 500......................................................................................................3%;
III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.
§ 1o  A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da Previdência Social.
Portador de doença grave:
Embora de forma indireta, o Tribunal Superior do Trabalho criou, por construção jurisprudencial, e baseado na função integradora e normativa dos princípios, autêntica hipótese nova de estabilidade relativa. Trata-se do estabelecimento de presunção de discriminação na dispensa sem justa causa de empregado portador de doença grave que suscite estigma ou preconceito, nos termos da Súmula 443:
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador de vírus HVI ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito, invalido o ato, o empregado tem direito a reintegração no emprego. . 
Efeitos da dispensa 
Se o empregador demite arbitrariamente um empregado protegido por garantia de emprego, este ato e nuo, razão pela qual deverão retornar as partes ao statuso quo ante, isso é, à situação anterior ao ato desprezado pelo direito. 
Deverá emprego deve ser reintegrado à empresa
Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.
Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.
Inviabilidade da reintegração 
Algumas situações será inviável a reintegração do empregado ao trabalho, quais sejam: 
O período de estabilidade provisória já se encontra esgotado ao tempo da sentença
Extinção da empresa ou do estabelecimento
Hipóteses em que a reintegração seja desaconselhável, a critério do juiz
No caso da empregada domestica, se o empregador não concordar com a reintegração, visto que a casa é asilo inviolável do individuo.
Nestes casos, só será possível a indenização. Será paga de forma simples (período de salários);
Súmula Nº 396 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA". (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 106 e 116 da SBDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005 
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. (ex-OJ nº 116 - Inserida em 01.10.1997)
 
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. (ex-OJ nº 106 - Inserida em 20.11.1997)
Extinção da estabilidade
Decurso do prazo
Morte do empregado
Pedido de demissão
Extinção da empresa ou do estabelecimento ( neste caso, há controvérsias sobre os efeitos, notadamente cabimento ou não da indenização, conforme hipótese de garantia de emprego)
Dispensa por justa causa
Extinção do contrato por culpa recíproca. 
Renúncia 
Não de admite a renuncia de uma forma geral, tendo em vista que se trata de direito indisponível
E claro que mesmo se considerando irrenunciável, a garantia de emprego é sempre possível ao empregado pedir demissão, tendo em vista o principio maior da liberdade de trabalho. 
Cite três modalidades de estabilidade e garantia provisória:
Existindo justa causa, é possível dispensa do empregado que possui estabilidade e garantia de emprego?. Fundamente explique
A empregada gestante que engravida durante o contrato de trabalho, possui garantia de emprego. A partir de qual momento e extinguindo-se a qual momento.
Cascavel, 16 de maio de 2017 
Aspecto processual 
EC 45-2004 ampliou para a competência da justiça do trabalho
Anteriormente somente relação entre empregado (Habitualidade, onerosidade, pessoalidade, pessoa física e subordinação).
Com a emenda Constitucional – passou a julgar a relação de trabalho.
Inclusive o acidente de trabalho.
Sumula367. A competência estabelecida pela EC não alcança os processos já sentenciados 
Antes era competência civil 
Os que não existiam sentença permanecia dentro do direito civil, e as que estavam em tramite vieram para a justiça do trabalho. 
Sumula Vinculante 22 
A justiça do trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04;
Honorários periciais: OJ 98 SDI II – mandado de segurança cabível para atacar exigências de deposito prévio de honorários periciais. 
É ilegal a exigência de deposito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo de trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando a realização da pericia, independente do deposito. 
Responsabilidades:
Corrente majoritária responsabilidade subjetiva art. 7 XXVIII
Art. 7º XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa
Tem que existir uma culpa do empregador. Ex.: acidente de trabalho que ocorreu por falta de treinamento ou por falta de uso de EPI’S; 
O empregado terá e comprova a culpa do empregador para caracterização do acidente. 
O que se faz quando um empregado se recusa a usar o Equipamento de Proteção individual (EPI)
Deve-se dispensá-lo por justa causa! Fundamento legal: art. 158, “a”, da CLT
Corrente minoritária: responsabilidade objetiva. Empregador será responsável pelo acidente de trabalho independente de culpa. Ex.: atividade de risco, trabalho em minas de subsolo, inflamáveis explosivos;
Art. 927 §Ú, cc aquele que por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo
§Ú haverá obrigação de reparar o dano, independente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que , ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo eu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Responsabilidade Solidaria
Em caso de terceirização e consorcio de empregadores: todos os empregadores possuem responsabilidade solidaria pelo acidente de trabalho. 
Hoje: a responsabilidade solidaria x Após reforma trabalhista: será responsabilidade subsidiaria 
Danos materiais
Grande divergência sobre o tema 
São 3 : figura pensionamento, valores gastos, seguro saúde 
Cascavel, 17 de maio de 2017
Pensão mensal: 
O empregado que sofre acidente de trabalho e tem uma redução temporário ou permanente.Somente receberá o período em que esta afastado.Sendo definitivo, pensionamento vitalício 
Caso o empregado sofra uma redução da sua atividade labora, ocorrida por acidente de trabalho e por culpa do empregador, o empregado deverá receber uma pensão mensal. 
Lei 8.213/91 §8 para efeito do disposto no §7, a expectativa de sobrevida o segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tabua completa de mortalidade construída pelo IBGE, considerando-se a media nacional única para ambos os sexos. 
O artigo 533 quando a indenização por ato ilícito incluir prestação de alimentos, caberá ao executado, a requerimento do exeqüente, constituir capital cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da pensão. 
§1º o capital a que se refere o caput, representado por imóveis ou por direitos reais sobre imóveis suscetíveis de alienação, títulos da divida publica ou aplicações financeiras em banco oficial, será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação, alem de constituir-se em patrimônio de afetação. 
Apresenta a hipótese da impenhorabilidade do bem que será responsável pelo pagamento da dívida.
Seguro Saúde 
Este empregado que sofre acidente de trabalho, sofrendo uma limitação física
Quando for realizar um seguro saúda, a seguradora muitas vezes cobra um valor exorbitante ou não realiza
O empregado que sofrer um dano por acidente de trabalho possui o direito de 
Súmula 440 TST assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxilio doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez, 
Valores Gastos 
Remédios, fisioterapia...deve ser pagas pelo empregador. 
Pagamento de uma só vez: Art. 950 se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu oficio ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, alem das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu
§Ú o prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. 
Dano Moral
Qual a dor subjetiva causada pelo acidente de trabalho.
Dano estético.
Cálculo: Capacidade econômica do empregador e empregado - Culpa do empregador - E o caráter pedagógico. 
Art. 5º CF X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
Acidente no percurso
Acidente no percurso ao trabalho não é considerado acidente de trabalho. Aplica-se apenas os fins previdenciário.
LEI Nº 8.213-1991 
Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: 
Cascavel, 22 de maio de 2017 
Teses de defesa 
Primeiramente a tese utilizada será culpa exclusiva da vítima, ou seja, o empregado cumulou integralmente atos causadores do acidente de trabalho. Em seguida, a segunda tese se refere ao caso fortuito ou força maior, isto é, algum evento natural causou o dano ao empregado. E por fim, a auto lesão onde o empregado realiza atos dolosos com a finalidade de requerer o valor pelo acidente de trabalho. 
Comunicado de Acidente de Trabalho 
Para que o empregado possa levantar o valor que é pago pela previdência. 
Existindo o acidente de trabalho o empregador deverá emitir um documento nomeado como CAT. Esta documento é necessário para que o empregado possa solicitar junto a previdência social o auxilio doença acidentário. 
Prescrição 
Prazo bienal 
2 anos – futura – do fim do contrato, o empregado tem dois anos pra entrar com ação;
Prazo qüinqüenal 
5 anos- passado: a pretensão pode abranger só 5 anos pra atrás. 
Lembrar do prazo pra entrar com a ação. 
Art. 7º XXIX ação, quanto as credito resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho 
[--------------]------------}---------]-------------]----------]----------------]----------------]-------]
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
A demissão ocorreu em 2010 
O limite pra protocolar a ação será em 2012 
Se entrar em 2012 a pretensão só pode atingir até 2007 e não vai abranger os direitos de 2006 
Se o contrato está vigente e o empregado sofreu um acidente de teve de se afastar, o empregado tem até cinco aos para ingressar com a reclamaçãotrabalhista da data em que ocorreu o acidente de trabalho
Exceção, doença ocupacional: iniciado depois da rescisão do contrato – prazo inicia-se do momento em que o empregado teve ciência da doença ( 2 anos)
Súmula 278 STJ o termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral. 
Efeitos do acidente de Trabalho
Mera interrupção do contrato de trabalho é aquela situação na qual o empregado, muito embora não esteja trabalhando, continua recebendo o salário.
Suspensão: empregado não recebe e não trabalha: os primeiros 15 dias o contrato será interrompido. O empregador pagara o salário. 16 em diante será previdência social (auxilio doença-acidentário) 
O empregado não poderá ser dispensado, salvo dispensa por justa causa 
Lei 8.213/91 Art. 118 o segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa após a cessão do auxilio doença acidentários, independentemente de percepção de auxilio doença. 
Não paga salário, mas fica obrigado a recolher FGTS 
Art. 4 §Ú computar-se-ão na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente de trabalho 
Se for acidente a caminho do trabalho, só não recebe a pensão, de resto recebe normal. 
 Explique a prescrição bienal e qüinqüenal, e ainda, explique o inicio de ambas as prescrições: 
Apresente e explique duas teses de defesa do empregador contra ao acidente de trabalho. 
Cascavel, 24 de maio de 2017
Regulamentações Especiais do Trabalho
Bancários
224 a 226 CLT 
Jornada bancária de 6 horas, com modulo semana de 30 horas conforme art. 224 CLT 
“A duração normal do trabalho dos empregados em banco, casas bancarias e Caixa Econômica Federal de 6 horas continuas nos dias úteis, com exceção do sábado, perfazendo um total de 30 horas de trabalho por semana.”
 A jornada de trabalho para o empregado bancário será de 6 horas, e de trinta horas semanais conforme disposição do art. 224. O referido dispositivo apresenta que sábado é dia útil não trabalhado, desta forma não caracteriza como um dia de repouso semanal. 
Súmula 113 
Gerente geral de agencia: enquadrado na exceção legal no art. 62 II, da CLT, não há jornada de trabalho controlada, isto é, ele não se submete sequer a controle de horário; portanto não faz jus a horas extras 
Não são abrangidos pelo regime previsto neste capitulo 
Os gerentes assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam para efeito do disposto nesse artigo, os diretores e chefes de departamento ou filias. 
Telefonistas 
227 a 231 CLT
Consagra ao telefonista jornada de 6 horas ou carga semanal de 36 horas. A jornada especial também se aplica ao operador de telemarketing, que foi equiparado para fins de duração do trabalho, ao telefonista (cancelamento da OJ 273 da SDI I)
Consagram os empregados que se enquadram dentro do serviço de telefonia. Especificamente a jornada será de 6 horas diárias e carga semanal de 36 horas. (conta sábado) oportunamente os operadores de telemarketing se equiparam a referida jornada com fundamento no cancelamento da OJ.
Telex não tem o mesmo tratamento da jurisprudência. OJ – SDI I 213 o operador de telex de empresa, cuja atividade econômica não se identifica com qualquer das previstas no art. 227 da CLT, não se beneficia de jornada reduzida. 
Músico
Art. 232 a 235 CLT + Lei 3.857/60 
Em regra jornada de 5 horas
A duração acima expendida poderá, porem, ser elevada a 6 horas nos estabelecimentos de diversões publicas onde atuam dois ou mais conjuntos; e excepcionalmente, a sete horas, nos casos de força maior, ou festejos populares e serviço reclamado pelo interesse nacional. 
A jornada de trabalho do músico não poderá ser superior a 5 horas diárias, porém poderá ser elevado para 6 horas diária nos estabelecimentos de diversões publicas ou 7 horas nos casos de força maior ou festejos populares. 
Professor 
Art. 317 a 323
No mesmo estabelecimento de ensino não poderá o professor dar, por dia, mas de 4 aulas consecutivas, nem mais de 6 intercaladas; 
Proibido aula no domingo – 319 CLT – não foi recepcionada pelo CF art. 7º XV da C.F 
Art. 320 §3º. Licença casamento e luto: não serão descontadas, no decurso de 9 dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho;
Férias: no período de exames e no de férias escolares, é assegurado aos professores o pagamento, na mesma periodicidade contratual, da remuneração por eles percebida, na conformidade dos horários, durante o período de aulas.
Redução da carga horária do professor em razão da diminuição do numero de alunos, não constitui alteração contratual ilícita, pois não se implica redução do valor da hora aula 
OJ 244 SDI I.A redução da carga horária do professor em virtude da diminuição do numero de alunos, não constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora aula. 
Regulamenta o professor em suma, referentes artigos apresentam:
Não poderá dar por dia mais de 4 aulas consecutivas nem mais de 6 aulas intercaladas 
A licença casamento e luto, serão de no mínimo 9 dias consecutivos , não podendo ser descontados. 
É totalmente pertinente, a possibilidade de redução da carga horária do profissional. 
Cascavel, 29 de maio de 2017
Do Direito da Mulher
Fundamento Legal – art. 372 e SS 
Art. 372 - Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção especial instituída por este Capítulo
Temos essas proteções aqui, mas as demais se aplicam a mulher 
Proteção contra a discriminação 
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
Anúncios de empregados pejorativos; Ex.: procuro mulher carnuda 
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
Na contratação, não posso exigir exame de gravidez 
9099/95 art. 2º pratica discriminatória/ detenção de um a dois anos e multa. 
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
O empregador tem que utilizar outras formas. Caso proceda às revistas intimas, poderá ser condenado à compensação por dano moral, Semp prejuízo da rescisão indireta do contrato de trabalho. (art. 483CLT)
Aplica-se aos homens/ Rol exemplificativo. 
A proteção a mulher está prevista nos artigos 372 e seguintes da CLT. Especificamente o art. 373-A apresenta um rol exemplificativo com a finalidade de corrigir possíveis distorções que afetamo acesso da mulher ao mercado de trabalho. Como por exemplo, é vedado proceder a revista intima das empregadas, exigir atestado de gravidez ou anuncio de empregos pejorativos. 
Intervalo/ Prorrogação da Jornada 
Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
Intervalo que antecede as horas extras (mulher e menor de 18 anos);
Em caso de prorrogação de horário é obrigatório descansar 15 minutos;
Súmula nº 437 do TST
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.  
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
Força Muscular 
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.
Art. 405 CLT > aplicação ao menor de idade 
Perda do Filho 
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:          (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Aborto involuntário não aplica este dispositivo. E sim, o artigo 395 da CLT 
Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento
Licença maternidade 
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.
Art. 389 - Toda empresa é obrigada:  
§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação
Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.
§ 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. 
Somente um dos cônjuges; 
Faltar para pré natal, até 6 consultas 
Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário
§ 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.
Trabalho noturno = art. 73
Art. 381 - O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.
§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo.
§ 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
Garantias 
Concepção até 5 meses nascimento após a concepção. 
Perguntas: 	
Explique a jornada de trabalho do bancário 
Cite e explique 3 proteções do trabalho para mulher 
Cascavel, 05 de junho de 2017 
DIREITO COLETIVO DE TRABALHO
Princípios
Princípio da Liberdade Associativa: gênero x Liberdade sindical – espécie 
O direito de associação constitui um direito fundamental garantido a todo cidadão como por exemplo, a livre criação, a livre associação e a liberdade sindical, entre outras. Por sua vez, a liberdade sindical constitui direito vinculado ao obreiro. 
Princípio da Autonomia Sindical
Garante a autonomia administrativa dos sindicatos, livrando-os da ingerência do Estado e mesmo das próprias empresas 
Art. 8º. É livre a associação profissional ou sindical, observando-se o seguinte.
A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicado, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder publico a interferência e intervenção sindical; 
O principio garante a ampla liberdade de auto-organização, começando por sua criação, passando pela elaboração de seu estatuto, e culminando na sua plena autonomia administrativa, seja na eleição de seus dirigentes, seja na condução de suas atribuições que lhe são inerentes ou da administração dos recursos financeiros. 
Sindicato
ART. 511 CLT é lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares. 
A doutrina conceitua o sindicato como uma associação permanente que representa trabalhadores ou empregadores e visa à defesa dos respectivos interesses coletivos. 
Registro do sindicato 
Entende o STF que o registro no MT não é só cabível, como também indispensável para fins de fiscalização do sistema da unicidade sindical.
Assim, pode-se dizer que o sindicato somente adquire personalidade jurídica após o registro do estatuto no MT, mesmo que já tenha sido feito o registro no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas.
Limite da base territorial dos sindicatos no Brasil 
Não pode existir em um mesmo município mais de um sindicato representativo da mesma categoria profissional ou econômica 
Art. 8 II. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregados interessado, não podendo ser inferior a área de um município.
Atribuições e Prerrogativas do Sindicato 
Cabe ao sindicato, precipuamente,representar os interesses da categoria que representar os interesses da categoria que representa, tanto no âmbito judicial quanto administrativo
Negociação Coletiva 
Cabe o sindicato tomar parte nas negociações coletivas de trabalho e , notadamente, firmar acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, que , como visto, tem natureza de norma jurídica 
Art. 7º CF. são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que visem à melhoria de sua condição social 
XXVI. Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho 
Sistema de custeio da atividade sindical 
Contribuição sindical obrigatória
Prevista na CLT, tem natureza de tributo e é devida anualmente à razão de um dia de serviço. É devido por todos os trabalhadores, profissionais liberais e empregadores, mesmo que não seja, filiados a sindicato. 
Convenção Coletiva 
É o resultado da negociação entre o sindicato pratronal e o sindicato dos trabalhadores 
Acordo coletivo: é o resultado da negociação entre empresas (um ou mais empregadores) e o sindicato dos trabalhadores.

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