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terça-feira, 12 de setembro de 2017
Ciências dos Alimentos - Bromatologia 
Prova 1
AULA 1 - INTRODUÇÃO E ANÁLISE DOS ALIMENTOS 
- É o estudo da composição dos alimentos, quantitativa e qualitativamente, sua 
ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades físicas, 
químicas, toxicológicas e também adulterantes e contaminantes
- Deve-se fazer a análise de alimentos para conhecer a composição, determinar o 
padrão, garantir a qualidade dos alimentos e conhecer os efeitos do 
processamento e da estocagem, para que haja segurança no consumo 
- Sem a análise dos alimentos, não é possível estabelecer a composição 
nutricional nos rótulos, obter dados para o planejamento dietético, ou gerar 
banco de dados sobre o alimento (ex: tabelas de composição)



• Em indústrias: controle de qualidade, controle de processos em águas, 
alimentos, matérias-primas, produto acabado, embalagens, vida-de-prateleira. 
Desenvolvimento de novos produtos e melhoramento dos existentes.

• Em Universidades: desenvolvimento de metodologia, controle de processos 
em pesquisas, prestação de serviços, etc.

• Em órgãos governamentais: controle de qualidade, fiscalização na produção e 
distribuição, padronização de novos produtos e registro.
- Os métodos oficiais de análise de alimentos são os da ANVISA, os métodos do 
Instituto Adolfo Lutz, o método da Composição Centesimal e o AOAC
- As repetições (duplicata, triplicata) aumentam a confiabilidade dos resultados
- Existem fatores que dificultam a análise, como um número muito grande de 
substâncias presentes, a perecibilidade dos alimentos e a distribuição não 
uniforme dos ingredientes no alimento (ex: barra de cereais)



… Controle de qualidade de rotina: checa as matérias primas que chegam, os 
produtos que saem e algumas etapas do processamento

… Fiscalização: Verifica o cumprimento da legislação através de métodos 
analíticos

… Pesquisa: Desenvolve ou adapta métodos analíticos na determinação de um 
certo componente do alimento
- É considerado adulteração/fraude quando os produtos são elaborados em más 
condições, com matérias primas alteradas/impuras, com substâncias diferentes 
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das descritas nos rótulos, quando apresentam data de fabricação mascarada, 
supressão de um ou mais elementos e substituição por outros, conservação com 
substâncias proibidas e intenção de estabelecer falsa impressão aos produtos 
fabricados (ex: leite alpino que não tem alpino).
AULA 2 - PROTEÍNAS 
- Formadas basicamente por átomos de carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio
- Unidades básicas: aminoácidos (todas as proteínas são polipeptídios)
- Proteínas simples: quando acontece hidrólise, elas rendem apenas aminoácidos 
(ex: albuminas, globulinas, glutelinas, prolaminas, escleroproteínas, histonas e 
protaminas). 



• Albuminas: solúveis em água; deficientes em glicina; produtos de plantas e 
animais. Ex: albumina de ovo, legumelina de ervilhas

• Globulinas: insolúveis em água, solúveis em soluções diluídas de sais. Ex: 
ovoglobulina de gema do ovo, miosina de músculo

• Glutelinas: insolúveis em água, solúveis em soluções diluídas de ácidos e 
bases. Ex: glutenina de trigo, orizenina de arroz

• Escleroproteínas: insolúveis em água, soluções salinas e soluções de ácidos e 
bases, e álcool; geralmente proteínas animais; Componentes de cabelo, córnea, 
cascos, unhas (queratina), tecido conjuntivo, ligamentos (elastina), ossos, 
cartilagem e tendões (colágeno)

• Histonas: são básicas, então estão presentes em tecidos com substâncias 
ácidas, como o grupamento heme da hemoglobina e ácidos nucleicos.

• Protaminas: são as mais simples; grandes polipeptídios. Ex: salmina do 
esperma do salmão.



… A doença celíaca é caracterizada pela intolerância permanente ao glúten 
(proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e cevada) - sua fração tóxica é a 
gliadina. Ele ataca as vilosidades do intestino do celíaco, causando desnutrição, 
anemia e baixa estatura. O tratamento da doença é a remoção do glúten da dieta 
desses indivíduos.
- Proteínas conjugadas: uma proteínas simples + uma substância de natureza não 
protéica* (ex: nucleoproteínas, glicoproteínas, cromoproteínas, fosfoproteínas, 
lipoproteínas). *grupo não proteico = grupo prostético
- A desnaturação das proteínas por aquecimento pode levar a uma elevação do 
valor nutricional, pois a quebra das ligações dissulfeto aumenta sua 
disponibilidade
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- As proteínas dos alimentos são desnaturadas pelos ácidos (proteases do 
estômago e pâncreas) durante a digestão (hidrólise para AA livres);



• Aminoácidos essenciais: 9 dos 20 existentes; todos provenientes da dieta; são 
eles: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, 
triptofano e valina.

• Aminoácidos não essenciais: 11 dos 20 existentes; podem ser sintetizados 
pelo organismo; são eles: alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, 
ácido glutâmico, glutamina, glicina, prolina, serina, tirosina

• Aminoácidos semi essenciais: sintetizados pelo organismo a partir de 
aminoácidos essenciais; ex: metionina -> cisteína



• Proteínas completas: alimentos que contém quantidades razoáveis de todos 
aminoácidos essenciais (geralmente proteínas animais)

• Proteínas incompletas: alimentos que não contém todos os aminoácidos 
essenciais

• Proteínas complementares: combinações de 2 ou mais fontes que juntas 
cobrem as deficiências (ex: arroz e feijão)
- A proteína da soja apresenta um bom balanceamento de aminoácidos, apesar de 
de seguir o padrão das leguminosas, teor reduzido de aa sulfurados.
- Dietas muito ricas em proteínas são geralmente pobres em fibras, vitaminas e 
fitoquímicos. Deve-se lembrar, também, do alto teor de gordura saturada nas 
proteínas animais, e que a ingestão excessiva de carnes vermelhas está 
relacionada ao desenvolvimento do câncer de cólon. Além disso, essa dieta pode 
causar uma sobrecarga renal, e também aumenta a perda de cálcio.
- A qualidade das proteínas é medida por parâmetros como: Valor Biológico - 
Cômputo Químico, Digestibilidade, PD-CAA SCORE e Coeficiente da Eficiência 
Protéica (PER).



• Valor Biológico: integridade com que o alimento fornece os aminoácidos 
essenciais

• Cômputo Químico: expressa a quantidade de aa limitantes como um padrão 
de referência. Quanto maior o cômputo químico, melhor é a proteína. Ex: se o aa 
limitante representa 80% do padrão, então o cômputo químico é considerado 80. 
(cálculo: qtd. de cada AA essencial por grama de proteína dividido pela 
quantidade “ideal” deste aminoácido -> o valor mais baixo é o cômputo químico)

• Digestibilidade: medida do percentual da proteína ingerida e efetivamente 
absorvida o trato gastrointestinal. (Proteínas animais > proteínas vegetais)

• Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína - PD-CAA 
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SCORE: Valor máximo = 1.0; Baseia-se nos valores proteicos nos rótulos e na 
taxa de liberação de aminoácidos durante a digestão. (cálculo: PDCAAS = Escore 
Químico x Digestibilidade)

• Coeficiente da Eficiência Protéica (PER): método biológico que avalia o 
ganho de peso em função da quantidade de proteína consumida por um animal 
em crescimento.
- A maioria das proteínas contém aproximadamente 16% de nitrogênio; 6,25 é o 
fator geral de transformação de nitrogênio em proteína (6,25 x __gN = __gP) 
- O balanço nitrogenado dos humanos é estabelecido de acordo com a utilização 
de nitrogênio -> N ingerido - N excretado = BN



• Se o BN é +, tem crescimento 

• Se o BN é 0, tem um balanço neutro

• Se o BN é -, tem perda de proteína



AULA 3 - LIPÍDIOS 
- Conjunto de substâncias químicas caracterizadas pela alta solubilidade em 
solventes orgânicos e baixa solubilidade emágua.
- Os lipídeos tem diversas funções, como o transporte de vitaminas lipossolúveis, 
o isolamento térmico, a permeabilidade das paredes celulares, o sabor e 
palatabilidade dos alimentos, a garantia da maciez em produtos de panificação e 
a sensação de saciedade após a alimentação.
- Ácidos graxos orgânicos têm cadeia com 4-24 carbonos, podendo ela ser 
saturada ou insaturada (ligações duplas). As cadeias saturadas apresentam 
característica sólida em temperatura ambiente, enquanto as insaturadas 
permanecem no estado líquido devido à dificuldade de interação intermolecular 
(excessões: manteiga de cacau, óleo de palma e óleo de coco).
- Óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados
- AG insaturados são mono ou poliinsaturados
• AG Poliinsaturados: Ac. Linoléico (Ômega 6); Ac. Linolênico (Ômega 3); Ac. 
Eicosapentanóico (EPA); Ác. Docosoexanóico (DEA) —> ômega 3 gera EPA e DEA 

• AG Monoinsaturados: Ác. Oléico; Ác. Elaídico
- A dupla ligação, quando ocorre em um ácido graxo natural é sempre do tipo CIS 
(CIS —hidrogenação—> TRANS) 
- Isômeros trans apresentam maior ponto de fusão (sólido -> líquido)
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- Triglicerídeos: 3 ácidos graxos ligados a 1 glicerol
• Homoglicerídios: 3 AG iguais (ex: triesteroilglicerol)

• Heteroglicerídios: 3 AG diferentes (1,3-palmitoil-2-oleil-glicerol)
- Fosfolipídios: 2 ácidos graxos ligados a 1 fosfato; encontrado nas membranas 
celulares
- Esteróides: lipídios não possuem ácidos graxos em sua estrutura (ex: colesterol, 
vitamina D, testosterona)
- A saponificação dos ácidos graxos é a hidrólise dos mesmos feita com uma base 
forte; separação de triglicerídeos em glicerol e sais de ácidos graxos
- A rancificação é a degradação da gordura; ocorre alteração química, que 
desenvolve mal odor e sabor
• Rancidez Oxidativa: reação entre AG insaturados e oxigênio; quebra da dupla 
ligação; cor, sabor, aroma, consistência e valor nutricional se alteram; aumento de 
radicais livres (toxicidade). Tem 3 etapas: iniciação -> propagação -> terminação. 
Inibição dessa rancidez/oxidação: embalagens à vácuo, armazenamento a baixas 
temperaturas e local escuro; adição de ácido cítrico ou EDTA; adição de 
antioxidantes

• Rancidez Hidrolítica: reação de rompimento da ligação éster dos lipídios por 
enzimas ou agentes químicos, liberando ácidos graxos; modifica o sabor e o odor. 
Inibição dessa rancidez/hidrólise: inativação térmica das enzimas, eliminação da 
água no lipídio.
- A hidrogenação é a adição de hidrogênio; ocorre principalmente em compostos 
insaturados; converte as duplas ligações em ligações simples; Esse processo 
gera aumento dos AG saturados, monoinsaturados e trans e diminuição dos AG 
poliinsaturados.
- As Ceras possuem função de proteção e lubrificação; são álcoois de cadeia 
longa com AGs de cadeia longa; Ex: cera de ouvido e construção de colméias
- Substitutos de gordura podem ser derivados de carboidratos, lipídios, proteínas e 
também podem ser sintéticos
- O Ácido Linoleico Conjugado (CLA) acelera a perda de gordura, incrementa o 
ganho de massa muscular, ganha mais rapidamente a definição do músculo, 
oferece forte proteção antioxidante, aumenta a produção de substâncias 
antiinflamatórias, melhora o perfil lipídico sanguíneo, fortalece o sistema 
imunológico e regula o açúcar em pacientes diabéticos. Isso tudo pois ele reduz 
o tamanho do adipócito, estimula a apoptose do adipócito, aumenta a atividade 
da lipase hormônio-sensível e da carnitina palmitoil-transferase, resultando em 
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lipólise dos adipócitos, com maior oxidação de AG tanto no músculo esquelético 
quanto no tecido adiposo.
AULA 4 - CARBOIDRATOS 
- São fonte de energia para os seres vivos; são moléculas estruturais para plantas, 
fungos e artrópodes; são reservas energéticas; são texturizantes
- Higroscopicidade é a capacidade de o carboidrato se ligar com a água do ar 
atmosférico através de suas hidroxilas
- Umectância é a capacidade do carboidrato de ligar água ao alimento
- Os carboidratos são classificados em 5 tipos: monossacarídeos, dissacarídeos, 
oligossacarídeos, polissacarídeos (amido, glicogênio, celulose, etc.) e fibras
• Monossacarídeos: açúcares simples

… Glicose: produto da fotossíntese; monossacarídeo mais comum; apresenta duas 
formas em anel: alfa-Glicose e beta-Glicose

… Frutose: o açúcar mais doce; consumo associado à síndrome metabólica

… Galactose: leite e derivados são a maior fonte



• Dissacarídeos: açúcares duplos, combinações de açúcares simples; por 
hidrólise, sempre formam 2 moléculas de monossacarídeos (gli + x)

… Sacarose = glicose + frutose: extraída de vegetais (ex: cana, beterraba) —> 
açúcar considerado como padrão de doçura (v = 100)

… Maltose = glicose + glicose: obtida por hidrólise do amido de cereais e 
tubérculos; pode ser formada por fermentação

… Lactose = glicose + galactose: principal carboidrato no leite; o leite previamente 
hidrolisado pode ser consumido por pessoas intolerantes à lactose



• Oligossacarídeos: açúcares que, quando hidrolisados, formam de 3 a 10 
moléculas de monossacarídeos; são considerados alimentos prebióticos; não são 
digeríveis; aumentam a atividade das bactérias do cólon intestinal <— Alimento 
Funcional.

… Maltodextrina: enquanto 2 moléculas de glicose formam a maltose, 3 ou mais 
fomam a maltodextrina; produto da hidrólise do amido; utilizada como repositor de 
carboidrato em atletas;

… Frutooligossacarídeos (FOS): cadeias de frutose com uma glicose terminal e a 
Inulina; encontrados em cebolas, bananas, alcachofras, alho, almeirão, etc; 
possuem características de fibra



• Polissacarídeos: formados por grande número de unidades de monossacarídeos; 
insolúveis em água; sem gosto; sem poder redutor; elevado peso molecular; são 
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materiais estruturais e substâncias de reserva (celulose; amido)

… Amido: Principal carboidrato da dieta; apenas monômeros de glicose (milho, 
arroz, araruta, fécula de batata, polvilho, sagu) são classificados em 3 tipos: 

> A (característicos de cereais como arroz, trigo e milho)

> B (característicos da batata, banana, alimentos ricos em amilose —> AMIDO 
RESISTENTE)

> C (característico das leguminosas)

* Amidos Modificados: obtidos à partir do amido; visam obter produtos com 
cadeias menores, ramificações alteradas, resultando em amidos de maior 
resistência.

>> Gelatinização do Amido (modificação física): dilatação dos grânulos de amido 
quando submetidos à água aquecida (Ex: mingau de aveia, papa de amido de 
milho, arroz cozido)

>> Dextrinização do Amido (modificação química): resulta da hidrólise ácida do 
amido; essa dextrina apresenta maior solubilidade em água fria; forma soluções 
menos viscosas e géis mais duros (Uso: balas de gomas)

>> Oxidação: os amidos oxidados formam géis mais claros e mais moles (Uso: 
alimentos infantis; temperos de salada)
- Açúcar invertido é um xarope produzido à partir da sacarose (mistura de 
açúcares em solução: gli, fru, sac), é usado principalmente na fabricação de 
balas, doces e sorvetes, para que o açúcar não cristalize
- Os amidos resistentes resistem à ação das enzimas digestivas e são disponíveis 
para ação da microflora no intestino grosso; são obtidos a partir de variedades 
de milho de altas quantidades de amilose; esses amidos com mais amilose 
resultam em menores respostas glicêmicas e insulinêmicas

… Tipo 1: tamanho e composição impede ou retarda a ação de enzimas 
digestivas

… Tipo 2: apresenta lenta digestibilidade 

… Tipo 3: é produzido quando o amido é resfriado após gelatinização; ocorre 
retrogradação

… Tipo 4: amido quimicamente modificado; reduz retrogradação; aumenta 
viscosidade
- O Butirato é um ác. graxo de cadeia curta produzido durantea fermentação. Ele 
contribui para a saúde intestinal pois inibe o crescimento de células cancerígenas
- Outra classificação dos amidos:

1. Rapidamente digerível: pães e batatas —> À 37ºC e 20min, se convertem em 
glicose

2. Lentamente digerível: massas industrializadas —> amido convertido em 
glicose em 120min

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*podem existir amidos RD, LD e Resistentes no mesmo alimento, ao mesmo 
tempo.
- Glicogênio: polissacarídeo de ∞-glicose (10 ou mais monômeros); encontrado 
em animais; a reserva de glicogênio nos músculos humanos é de curto período 
(24h)
- Quitina: cadeias de N-Acetil Glicosamina; exoesqueleto de muitos invertebrados 
e parede celular de fungos; produção de linhas cirúrgicas
AULA 5 - ESCURECIMENTO DOS ALIMENTOS 
- 2 tipos: não enzimática (caramelização, maillard, oxidação de ác. ascórbico); 
enzimática (polifenol oxidases)
- Escurecimento de açúcares é feito pela caramelização ou por maillard



• Caramelização: sacarose produz caramelo caseiro por aquecimento >170ºC; 
alteração da cor, aroma, sabor e textura em relação à sacarose pura; na indústria, 
o caramelo da sacarose é produzido na presença de ácidos ou sais de amônio; 
existem 4 classes:

> Caramelo classe I: claro/cáustico

> Caramelo classe II: sulfocáustico (marrom avermelhado; dá cor à bebidas 
alcoólicas)

> Caramelo classe III: amônio (marrom avermelhado; usado em produtos de 
panificações, xaropes e pudins)

> Caramelo classe IV: sulfito-amônio (usado em refrigerantes à base de cola, 
xaropes, temperos secos, assados, doces e rações)



• Maillard: glicose reage com um aminoácido (glicina é o mais ativo) quando em 
solução aquosa quente, produzindo coloração amarela e depois marrom 
(melanoidinas responsáveis pela cor e aspecto); depende de um açúcar redutor 
(monossacarídeo, grupo redutor livre); ocorre preferencialmente em >70ºC; 
umidade e íons metálicos catalisam a reação; sulfito inibe o escurecimento 
(bloqueia interação entre glicose e aa); Maillard indesejável: leite, ovos e 
derivados.
- A Acrilamida é encontrada em alimentos fritos e cozidos a >100ºC (ex: batata 
frita, tortas); deve ser evitada por gestantes e crianças; toxicidade comprovada 
em animais; 
- Produtos Avançados de Glicoxidação (AGE): parte é absorvida nos tecidos em 
formas biorreativas; transportados na circulação em associação à LDL.
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- A Oxidação do Ácido Ascórbico (vit C) ocorre quando o alimento contém ácido 
ascórbico suficientemente ácido na faixa de pH entre 2 a 3,5 (sucos de limão e 
laranja); os sucos armazenados sob congelamento podem ser armazenados por 
muito mais tempo; a perda de vitamina C depende do grau de aquecimento, 
modo de cozinhar; área de superfície exposta, pH, presença de metais e outros 
fatores pró oxidativos.
- Escurecimento enzimático é causado por enzimas (polifenol oxidases) que 
provocam reações de melanização: catalizam a oxidação de mono e difenóis 
para quinonas (ex: maçãs). Resumo: Fenóis + polifenol oxidases = quinonas 
AULA 6 - FIBRAS
- São partes comestíveis de plantas ou carboidratos análogos; não são digeríveis; 
não podem ser absorvidos no intestino delgado; sofrem fermentação pelas 
bactérias do cólon no intestino grosso (exceto lignina); as fibras solúveis são mais 
fermentadas que as insolúveis
- As fibras melhoram o funcionamento do intestino, reduzem os níveis de colesterol 
total, LDL e glicose sanguínea e/ou insulina 
- São polissacarídeos não amiláceos, oligossacarídeos, lignina, amido resistente e 
fibras de origem animal.



• Polissacarídeos não amido:

> Celulose: paredes vegetais; polímero de glicose; verduras, frutas, frutas secas e 
farelos de cereais; fibra insolúvel; melhora trânsito intestinal, aumenta volume das 
fezes

> Hemicelulose: paredes vegetais; fibra insolúvel; vegetais e farelo de cereais

> Gomas: formados à partir da transformação dos polissacarídeos das paredes 
vegetais; fibra solúvel; goma arábica, goma karaia, tragacanto, guar

> Pectina e análogos: frutas e vegetais; fibras solúveis; estabilizante, 
emulsificante ou gelatinizante; frutas cítricas e maçãs

> Glucanos: aveia; fibra solúvel; mais presente no farelo de aveia

> Mucilagens: capacidade de retenção hídrica; fibra solúvel; semente de 
plantago; flores de malva; sementes de linho; algas



• Oligossacarídeos: fibras solúveis em sua maioria

> Frutooligossacarídeos: Levanos e Inulina; chicória, alcachofra, cebola, alho

> Galactoligossacarídeos: leite e vegetais

> Xigooligossacarídeos: frutas, verduras, mel e leite

> Isomaltosoligossacarídeos: molho de soja, saquê e mel



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• Lignina: contribuem para a rigidez da parede celular; diminui a absorção de sais 
biliares e colesterol no intestino delgado; verduras, hortaliças, frutas e farelo.



• Fibras de origem animal: 

> Quitina e quitosana: fibra insolúvel

> Colágeno

> Condroitina



• Carboidratos sintéticos: tem características de fibras;

> Polidextroses

> Derivados da celulose (carboximetilcelulose, hidroximetilcelulose, etc)

> Curdlan, escleroglucano 

> Oligossacarídeos sintéticos 
- Fibras solúveis são capazes de reter água, formando compostos de baixa 
viscosidade; aumento da massa fecal —> acelera o trânsito intestinal
- AGCC (ácidos graxos de cadeia curta): produzidos durante o processo de 
fermentação das fibras —> acetato : propionato : butirato (60:25:15)

• Butirato: fonte de energia; reduz o risco de câncer

• Propionato: precursor da neoglicogênese e lipogênese

• Acetato: produz combustível respiratório do intestino delgado (glutamina) e 
corpos cetônicos
- Para a determinação da quantidade de fibras dos alimentos, inicialmente se 
calcula a fibra bruta (pode representar até menos de 1/7 das fibras totais do 
alimento, pois não considera gomas, mucilagens e pectina)
AULA 7 - PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS
- Probióticos são suplementos alimentares que promovem o balanço da microbiota 
intestinal e também aumento da imunidade; são à base de microorganismos 
vivos; têm origem humana; resistem ao suco gástrico, bile e lisozima; se aderem 
à mucosa; resistem à condições de processamento
• Bifidobacterium: 30% vivem no cólon; faz parte da flora humana; “alimentam” de 
galactose, lactose, frutose e glicose; pH 6 a 7

• Lactobacillus: 2 a 5% sobrevivem ao trato gastro intestinal; a capacidade de 
aderência ao intestino é variável; “alimentam” de amigdalina, cebiose, frutose, 
galactose, lactose, glicose, maltose e sucrose; pH 5,5 a 6
- Alimento Probiótico + Alimento Prebiótico = Alimento Simbiótico 
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- Os probióticos são antagonistas ao crescimento de bactérias patogênicas 
através de 3 mecanismos: competição por nutrientes, alteração da atividade 
enzimática, aumento da imunidade do hospedeiro/ aumento da atividade dos 
macrófagos.
- Inibição do câncer de cólon: o AGCC Butirato, que promove o crescimento de 
bactérias benéficas, inibe expressão de citocinas pró inflamatórias
- O tratamento e prevenção da hepatoencefalopatia (complicação da cirrose) são 
feitos com Lactulose (4 cepas probióticas + 4 fibras fermentáveis)
- Na síndrome do intestino irritável, os probióticos melhoraram sintomas de dor e 
distenção abdominal
- Prebióticos são carboidratos não digeríveis que estimulam a proliferação de 
populações de bactérias desejáveis no cólon (fornecem carboidratos para a 
fermentação); inibe a multiplicação de patógenos; Inulina, oligofrutose (chicória e 
alcachofra)
- As fibras, ao entrar no intestino grosso, fornecem substrato para a microbiota 
intestinal. A fermentação das fibras solúveis (mais rápida e eficiente que das 
insolúveis) leva à produção de ácido lático, AGCC e gases
- Microbiota ≠ Microbioma

> Microbiota:população de microrganismos que habitam um órgão do corpo ou 
parte de uma pessoa

> Microbioma: população inteira de microrganismos que habitam todo o corpo de 
uma pessoa
- A disbiose da microbiota intestinal pode contribuir para distúrbios psiquiátricos
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