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Caderno Equinos

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Clínica de grandes animais – Neimar (Equinos) e Giancarlo (Bovinos).
Semiologia veterinária: A arte do diagnóstico.
09.02.2017 – Apresentação da disciplina
Clinica médica: a cura se dá através do tratamento. A escolha da melhor forma de terapia depende do diagnóstico com um minucioso exame clínico.
Exame clínico: 1- Resenha (identificação)/ Anamnese/ Histórico. 2- Exame físico - meios semiotécnicos (inspeção, palpação, auscultação, percussão, olfação) . 3- Exames complementares. 4- Diagnóstico. 5- Tratamento.
Diagnóstico: Não deve ser precipitado, nem tardio – porém pode ser duvidoso.
Identificação do animal: Na ficha clínica deve conter nome, proprietário, sexo, idade, peso, espécie e raça, número de registro ou chip, resenha.
Anamnese e histórico: História pregressa – quando começou, se já teve alguma coisa antes. História atual ou reclamação principal.
Exame físico: Geral (parâmetros vitais que sempre examino, FC, FR, Tº, muscosas). Específico (vai no sistema especificamente que está acometido).
a) Inspeção- direta (observação do estado geral, pelos, pele, mucosas, aumento de volume, claudicações e etc. e a indireta (em uma pele lesada, utilizado de uma lupa para visualizar melhor e melhorar o meu exame, otoscópio, lâmpada de fluorescente (WOOD) – luz negra, utilizados para exame de pele).
b)Palpação- direta (pressão, tato, coloca a mão, consistência, formatos, temperatura) ou indireta (sondas, pinças de casco). Na palpação podemos observar algumas consistências: Firme, dura ou mole; alguns conteúdos: pastoso, crepitante e flutuante; algumas temperaturas: Quente ou frio. *Teste ou Prova de godet: Na palpação quando faz uma pressão e fica a digipressão quer dizer que é positivo. Este indica que o animal está com um edema, que é o extravasamento de líquido para o interstício, este pode ser quente (inflamatório) ou frio. Todo o edema é um inchaço, porém nem todo o inchaço é um edema.
c)Percussão- direta (realizada com os dedos) ou indireta (digito-digital e martelo pleximétrica). Na percussão temos diversos sons que podem ser encontrados: claro (pouco ar), timpânico (tambor) e maciço (tecido).
d)Auscultação- Direta (história da medicina – deitar a cabeça e auscultar) e indireta (estetoscópio: apenas uma membrana – auscultação focal, na linha da abertura do campo e/ ou fonendoscópio: faz amplificação do som da área, ampliando o diâmetro no dobro – duas membranas). Há sons fundamentais que podem ser auscultados: 1- Cardíacos – sons ou bulhas. 2- Respiratórios – laringo traqueal propagado (som do ar passando pelo pescoço) e murmúrio vesicular (som dos alvéolos nas trocas gasosas em uma auscultação torácica pulmonar). 3- Intestinais – borborigmas ou descarga cecal (equinos). Rolamento em ruminantes. 
e) Olfação- Direta, porém com capacidade individual. Os odores são classificados em normais, inodoros, fétidos e azedos.
*Medição Indireta: Instrumento entre o avaliador e o avaliado.
Exames complementares:
1) Exames laboratoriais: Hemograma, sorologia, urinálise, cultura e antibiograma.
2) Exames de imagem: Raio x, Us, Endoscopia, cintilografia, tomografia, ressonância magnética.
	*Sempre saber requisitar um exame, com as determinadas projeções a serem radiografadas. 
**Saber técnicas de colheita dos exames a serem realizados.
A clínica médica inclui a classe mammalia – estas possuem em comum a presença de mamária para alimentarem os filhotes, glândulas sudoríparas para termorregulação, sistema nervoso altamente diferenciado. Esta classe é dividida em duas grandes ordens Artiodáctilos – casco com número par de dedos – bovinos. E os Perissodáctilos – cascos com número ímpar de dedos – Equinos.
	Equinos
	Asilinos
	Muares
	Garanhão e Égua
	Jumento e Jumenta
	Burro e mula
O cruzamento dos equinos com asilinos nasce um híbrido (maior resistência) que são inclusos nos muares, estes são estéreis – não tem capacidade de se reproduzir, pois não tem oócito e nem gametas férteis. As mulas podem ser utilizadas como “barriga de aluguel”.
Ovinos: Fossa infra-orbitária e forame interdigital.
Definição e terminologia - *Dorland’s
1- Inflamação
2- Síndrome: Conjunto de sintomas que caracteriza uma doença. 
3- Claudicação: Deficiência de apoio de um ou mais membros.
4- Profilaxia (profilático): Evitar que os animais se tornem doentes. Ex: Vacina.
5- Conduta terapêutica: Tratamentos. Ex: Antibioticoterapia.
 6- Patogenia: Como a doença se instala.
SEMIOLOGIA – Estudo/ Ciência dos sinais e sintomas.
Sintomas: Taquicardia, Aumento do turgor de pele, bradipnéia. Quando os sinais estão alterados. Estes sintomas podem ser 1- Locais: acomete uma região determinada, como uma inflamação em um casco, ou 2- Acometerem o organismo como um todo: como por exemplo a febre. 3- Principais: Demonstra diretamente o sistema envolvido: convulsa – SN, tosse e espirro – S respiratório, Vômito e diarréia – Sistema digestório. 4- Patognomônico: Se apresentam em uma única enfermidade – ex: cavalos que quando acende a luz, ele fecha a pálpebra (protusão de 3 pálpebra) é característico de tétano.
Sinal: FC, FR, Tº, Turgor de pele, coloração de mucosas.
Prática semiológica
 
1- Febre aftosa: Distribuição disseminada (faze e entre os dedos), topografia assimétrica, topografia superficial e profunda em outros, configuração irregular, morfologia apresentando úlceras, aftas, perda tecidual. Diagnóstico diferencial – diarreia viral bovina, estomatite vesicular, febre catarral maligna, pseudovaríola (não está completamente disseminada, mas há casos importantes em assentamento de sem terra).
2- Ectima contagioso: Lesão assimétrica com proliferação tecidual hiperqueratose, localizadas em região de focinho e orelha. Inicialmente formam pequenas vesículas ao redor da boca, que viram pequenas pústulas e começam a romper proliferando o tecido. Diagnóstico diferencial: Papilomatose e boqueira. Nem sempre quando todos os animais estão acometidos é uma doença contagiosa, as vezes pode ser por erro de manejos. Porém neste caso é contagiosa.
3- Dermatite a picada de insetos: Distribuição disseminada, topografia assimétrica, profundidade superficial e úlceras (profunda), região alopécica – coloração escura é pele, configuração linear. Morfologia condiz com uma escoriação.
4- Garrotilho: Distribuição local, topografia assimétrica, configuração circular, morfologia – aumento de volume em região de parótida (linfonodo retrofaringeo parotídeo). 
Para descrever a lesão devemos seguir alguns pontos. (Livro: a arte do diagnóstico).
1) Distribuição: local, disseminada (5 locais), generelizada (mais de 5 locais – pele toda), uniforme, universal (a pele toda mesmo, não há mais nada nessa pele que não seja lesão).
2) Topografia: Simétrico ou Assimétrico.
3) Profundidade: Superficial ou Profunda – representa o quanto de tecido foi perdido.
4) Configuração: Linear, circular, geográfica, gotada (tipo pincel).
5) Morfologia: Perda tecidual (escara, úlcera – perda tecidual profunda), proliferação tecidual, mudança de coloração, coleção líquida (vesícula, bolha), coleção sólida (pápula (pequeno), placa, nódulo, tumor).
	Cisto: Líquido.
	Abcesso: Pus – processo infeccioso ou inflamatório presente. No inicio da vida dele se apresenta firme e vai amadurecendo e ficando um pouco macio adquirindo uma textura mole, onde fistula. Forma cápsula.
	Flegmão: Acúmulo de pus no subcutâneo. Não forma cápsula.
23.02.2017 
Programa profilático nos equinos
Medicina Preventiva X Curativa: Mais barato prevenir as doenças do que tratar animais doentes. Sempre devemos nos atentar ao plantel todo quando se trata de doenças.
 Na medicina preventiva há vários pontos para que se obtenha bons resultados e se previna as doenças. Seja vacinação, vermifugação e diferentes tipos de manejos.
Programa profilático nos equinos
Manejo
Baias amplas e arejadas: no mínimo aproximadamente 3x3m, porém o ideal é 4x4m – o ideal é que o animal consiga girar sob o seu próprio eixo. Não necessariamente precisa ser muito ampla além dessasmedidas, pois o animal pode ser machucar (pode tentar correr, empinar etc).
Limpeza adequada: O ideal é que se tenha piso de concreto, o melhor é a maravalha de madeira de aproximadamente 1 cm (pedaços maiores, pois evita a proliferação de pó), essa maravalha desse ser trocada semanalmente, porém as sujidades devem ser retiradas diariamente. 
Alimentação balanceada: Deve se alimenta de volumoso (Feno – capim desidratado, capim) e concentrado (rações – pellet, extrusado, em pó), esse concentrado foi elaborado para suplementar a alimentação de animais de alto desempenho e para suprir a necessidade nutricional dos animais pois não há volumoso o suficiente para oferecer para o animal. Independente da idade esses animais comem de 1 a 3% do seu peso vivo. A alimentação não pode ser apenas de concentrado, pois os animais são herbívoros e necessitam do volumoso. O ideal é que seja 70% de volumoso e 30% de concentrado, porém se for oferecido 50% de cada uma já está ótimo. Para completar uma alimentação balanceada depende da parte sólida e de água limpa, além disso eles necessitam de sal mineral à vontade – pois os cavalos soam muito e perdem muitos eletrólitos.
Isolamento dos animais doentes: Importantíssimo, para que se evite a transmissão para o plantel. Sempre colocar nos extremos (cantos) e na última baia por onde o ar sai para que se evite uma contaminação generalizada. Assim que se adquire um animal novo, é essencial que se deixe o animal isolado por alguns dias para que evite uma possível disseminação de doenças.
Controle de ectoparasitas: Carrapato (controle no ambiente e carrapaticidas nos animais), insetos em geral – moscas, mosquitos (higiene é sempre importante para que se evite esses insetos). 
Programa profilático:
Vacinação: 
1)Tétano: Não há exigência, mas importância vital – Produz a toxina tetânica em anerobiose.
2)Encefalomielite: podem ser causadas por vírus leste e oeste, a transmissão é realizada por insetos hematófagos e é considerada uma zoonose. 
3)Influenza: Causam gripe, em eventos ou aglomerações a vacinação fica à critério das autoridades.
4)Herpes vírus: Podem acometer o sistema respiratório e a principal causa de aborto em éguas é pelo herpes vírus, atualmente exigida em eventos equestres.
5)Raiva: É exigida pelo ministério, todos os mamíferos são susceptíveis, a principal das zoonoses . Antropozoonose (quando o humano passa para os animais).
	
	POTROS 
	REFORÇO
	ADULTOS
	ÉGUAS PRENHES
	TÉTANO
Clostriduim tetani
	5 meses
	6 meses (1 mês após a primeira)
	Anual
	Anual
	Encefalomielite (Leste, Oeste)
	5 meses
	6 meses (1 mês após a primeira)
	Anual
	Anual
	Influenza (A1 e A2)
	5 meses
	6 meses (1 mês após a primeira)
	Semestral
	Semestral
	Herpes vírus equino (1 e 4)
	5 meses
	6 meses (1 mês após a primeira)
	Semestral
	5º, 7º e 9º mês de gestação (evita o abortamento).
	Raiva
	5 meses
	--
	Anual
	Anual
	Endemia: Novos casos de uma doença em um período determinado em um local.
	Epidemia: Casos novos de uma doença em um determinado período em uma região ou mais regiões.
	Pandemia: Casos novos de uma doença em um determinado período em 2 ou mais continentes ou mais de 10 países.
Vermifugação:
O essencial é que se vermifugue os equinos a cada 2 meses. Pois os animais se alimentam onde os outros defecaram. O potro come as fezes da mãe para repor a microbiota.
Verminoses gastrointestinais 
Podem causar: cólica, lesões de mucosa, desnutrição, morte por obstrução intestinal, anemia, diarréia.
1) Parasitas gástricos: Gasterophilus, Habronema muscae e Habronema micróstoma
*Levantamento esporádico em 10% do plantel. O ideal antes de iniciar a vermifugação dos animais é realizar um coproparasitológico e aplicar a técnica de OPG - técnica de McMaster – quando passa de 500 de ovos por grama de fezes já indica uma verminose, abaixo desse valor eles estão isentos. Porém, na prática realiza primeiramente a vermifugação e não faz esse levantamento.
Tipos de vermífugos: 
1) Grupo das lactonas macrocíclicas: Interrompe a transmissão neuronal nos parasitas causando paralisia e morte, principalmente nos nematoides. Ivermectina e Moxidectina.
2) Grupo das pirimidinas: Causa depleção metabólica, alterando a permeabilidade de membrana levando a morte, principalmente nos cestoides. Praziquantel.
Cestóides
Nematóides
02/03/2017	
Neonatologia equina
Estudo do animal até o 1 mês de vida, pela dependência do aleitamento, dos cuidados maternais, o recém nascido começa a se adaptar com os sistemas.
Potro ao nascimento: Adaptação neurológica, cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal e musculoesquelética. Esses animais ao nascerem, até em 1 hora começa a andar/ correr atrás da mãe, isso por conta da bainha de mielina (polissacarídeos que envolve os grandes neurônios e aumentam a velocidade de impulso) que já nasce pronta e faz com que esses reflexos motores sejam rápidos. A adaptação de todos esses sistemas é muito rápida.
Geralmente as éguas parem a noite e este pode durar em média de 30 minutos. Imediatamente após o nascimento esses animais tendem a mamar o colostro, pois não nascem com reserva.
Em neonatos é importante avaliar as características: Eles mamam, dormem e defecam – Possuem uma relação bastante íntima com a mãe.
Características básicas de adaptação: Reflexo de sucção imediato. Potros normais ficam em decúbito esternal imediato e posicionamento em pé nas 2 primeiras horas pós parto. *Nem sempre características como a Base afastada, língua de fora são indicativos de doenças e sim de um atraso fisiológico.
Importante que se faça uma identificação precoce de anormalidades. A observação da mãe (égua) também auxilia o diagnóstico. Uma égua produz uma média de 20 litros por dia. O potro pode mamar de 500 ml a 1 litro por hora.
3 cuidados básicos importantes para que os potros não fiquem doentes
1- Defecar mecônio: É produzido no útero e são constituídos de bile (esverdeado), restos do líquidos placentários, restos de celularidade de tecido gastrointestinal. Normalmente logo após o nascimento, as primeiras mamadas servem de laxante, o mecônio deve ser eliminado de 1 a 2 horas. Se caso este não for eliminado, pode apresentar uma retenção de mecônio com sintomas de disquesia (levanta o rabo, faz força para defecar). Potros com disquesia, para se ter a certeza de que é uma retenção de mecônio, faz uma palpação digital anal, se tiver pedrinhas na ampola é o mecônio empedrado. O tratamento pode ser realizado colocando um enema (fleet) – ou pode ser qualquer óleo para lubrificação na ampola retal, imediatamente a esse procedimento ele já começa a liberar o mecônio.
2- Mamar colostro: A placenta das éguas é do tipo epiteliocorial e no colostro estão presentes anticorpos que fazem a transferência de imunidade passiva, neste possui IgG – Intestino delgado consegue absorver o colostro nas primeiras 24 horas, passando esse tempo as células começam a se fechar e perde a capacidade de realizar Pinocitose (absorção do colostro). Qualidade por gravidade > 1065 (70g/L IgG) – Realiza-se um teste de densidade, quanto mais denso o colostro é melhor (> de 70g). Problemas na ingestão do colostro podem ocorrer por: agalaxia (não produz leite), égua morrer, égua rejeitar o neonato principalmente as primíparas, potros com a mandíbula pequena (bragnata) não conseguem fazer a concha para mamar, neonatos não conseguirem levantar. Fonte alternativa para substituição do colostro: se a égua tem o colostro eu procuro uma forma de oferecer para o animal, agora se caso for problema na égua, posso oferecer plasma hiperimune IV (direto na veia com um equipo de transfusão, este possui um filtro para que as fibrinas não sejam injetadas IV e não formem um êmbolo) ou com a impossibilidade, pode se fazer VO (pelo fato de ser amargo, pode oferecer misturado com mel de amido, para cada litro, colocar 200 ml de palatabilizante) ou banco de colostro (ordenha a égua, coleta o colostro e pode congelar por até 2 a 3 anos). A média é que se ingira de colostro10 a 20 ml/ kg. 
*Em caso de morte da mãe, o aleitamento desses animais deve ser feito no mínimo até o 3 mês para que não perca crescimento. Pode fazer um sucedâneo (substituição). A égua produz menos gordura do que a vaca no leite, de 2 a 3 % de gordura. Para substituir oferece um leite semidesnatado com mel de amido, para cada litro – 20% (200 ml) de mel de amido, e oferece na mamadeira. 
*Para se precaver de reações anafiláticas com plasma, pode testar no olho, se ficar hiperêmica ele terá reação, ou fazer corticoide antes da aplicação, se caso houver reação, ou para a administração ou diminui a velocidade. O excesso de gordura do leite de vaca causa diarréia.
3- Cauterização umbilical: Cauterização química logo após o nascimento (evitar onfaloflebites e septicemias). Iodo a 5 ou 10% e spray repelente e cicatrizante. Principal porta de entrada para processos infecciosos. Não amarra, nem nada, só preciso ajudar a ressecar esse coto de aproximadamente (5cm) mergulhando o coto todos os dias até que ele caia, o que demora de 1 semana a 10 dias. É feita essa cauterização pois, pelo fato de colocar várias éguas para parir em um local, aumenta a chance de contaminação, então cauterizamos para que evite essa contaminação, pode ser complementar com um repelente. Pois é a principal fonte de infecção – porta de entrada para contaminação.
Exames físicos de neonatos – Particularidades
Parâmetros são diferentes dos adultos, dependem da fase etária, alteram rapidamente o quadro clínico. Neonatos com 1 mês de idade : Fc 60 a 80 bpm; FR 30 a 60 mpm; TC 38,5 a 39,5ºC.
Adultos: FC 30 – 40 bpm. FR: 10 – 20 mpm. TC 37,5 a 38,5ºC.
09.03.2017
Neonatologia equina
Principais afecçõesmsistêmicas
1) Septicemia: mais comum em individuo jovem por falta de ter mamado o colostro e possui uma porta de entrada (coto umbilical). Disseminação hematógena de microrganismos ou de seus subprodutos pelo organismo. Maioria das mortes dos neonatos nas primeiras semanas de vida, sua demonstração clínica é variável – doença multifatorial. Pode ser desencadeada como resultado de uma pré infecção in útero ou por inoculação oral, respiratória ou umbilical pós parto. Pode transformar-se de infecção generalizada para localizada – pneumonias, artrites e etc. Ex: Se a égua desenvolve uma placentite – processo infecto inflamatório de placenta (geralmente em éguas velhas), e o neonato pode vir a continuar a sua gestação até a data normal, porém já pode nascer septicêmico.
Histórico: Geralmente indivíduos que vem de propriedades com o manejo muito ruim, seja alimentar, de pasto, íuma Superpopulação, indivíduo apático, não ingeriu colostro, prematuridade (<320 dias) esse pode variar para + ou – 20 dias, más condições de higiene, depressão e queda na ingestão de leite. Produz o surfactante (possibilita que os alvéolos não se colabem) no ultimo mês de gestação. 
Sintomas: Apatia, letargia, diminuição das mamadas e se mantêm em decúbito por muito tempo. Febre, desidratação (tpc aumentado, mucosas ressecadas), taquicardia, taquipnéia, alterações pulmonares e diarréia. 
Individuo com olho amarelado bilateral, já perdeu uma parte da capacidade visual, esse sintoma é típico de hipópio (acúmulo de pus no globo ocular), isto é um sinal clássico / patognomônico de septicemia.
Exames complementares: Hemograma, em um individuo com septicemia espera-se encontrar um leucocitose, proteína total e fibrinogênio – este faz parte das proteínas totais e é uma proteína produzida no fígado e relacionada a processos inflamatórios graves, o organismo tenta isolar o processo infeccioso com o fibrinogênio (>500 mg/dl). A taxa glicêmica (<90 mg/ dl) – importante acompanhar pois eles alteram muito o consumo e as bactérias acabam consumindo a glicose do animal em septicemia, o normal é acima de 90 mg/dl.
Tratamento: É Sintomático.
A base é antibioticoterapia de amplo espectro (Ceftiofur de 5 – 10 mg/kg IM- SID) uma associação muito boa também é a Penicilina (40.000 UI/kg BID IM) com o aminoglicosídeo Gentamicina (6,6 mg/kg SID IV). Fluidoterapia para o individuo desidratado, para portros é importante * Toda a fluidoterapia que iremos fazer nos indivíduos devem ser aquecidas próxima a temperatura corporal normal do animal (37ºC), exceto em casos de estado febril. Alimentação parenteral, se o individuo não esta se alimentando deve fazer um reforço com esses constituintes. Plasma hiperimune muitas vezes ajuda esse animal, mesmo que ele tenha mamado o colostro, porém não sabemos a qualidade do colostro. Equilíbrio térmico – neonatos trocam muito calor e dispersa muito calor, o aquecimento pode ser feito com uma manta térmica, com lâmpadas, aquecedores. 
2) Pneumonia por Rodococcus equi: Não acomete cavalos adultos. Causada por uma bactéria gram positiva, afecção pulmonar mais graves em jovens/ potros. Esta pode ficar esperando um stress orgânico ou uma baixa da imunidade pois ela é uma bactéria oportunista. Infecção ocorre nas primeiras semanas de vida (1 a 4 meses de idade), geralmente perto do 2 e 3 mês de vida. Quando o colostro é ingerido, são adquiridos anticorpos ativos que serão desnaturados em média de 45 a 60 dias. A partir do 4 mês ele começa a ter resposta imunológica então entre o 2 e 3 mês o rodococcus aproveita para acometer o organismo do animal. A contaminante pode estar no solo, enzoótico nos haras. Infecção por via alimentar ou respiratória, causa abcessos (característica granulomatosa) pulmonares caseosos. 
Histórico: Potros com idade de 2 a 4 meses – sinais de doença respiratória (tosse) ou digestiva (diarreia) e óbito de potros por rhodococcus em anos anteriores. Pode acometer o digestório e respiratório ao mesmo tempo.
Sintomas: Apatia, hiporexia e febre (estado geral pode estar bom). Tosse improdutiva (seca pois não tem secreção expectorando – a secreção está apenas no abcesso), dispneia (reflexo de tosse positivo), estertoção sibilante, secreções na traqueia. Normalmente a afecção é bilateral, porém a traqueia é direcionada com um ângulo para pulmão esquerdo e direto para o pulmão direito, então geralmente acomete a porção direita do pulmão primeiro pelo fato de não apresentar angulação em seu trajeto.
Exames complementares: Hemograma, lecocitose (>13.000 cel/ ul) e fibrinogênio (>1000 mg/dl) – geralmente aparece uma hiperfibrinogemia, lavado traqueal (não se faz muito hoje em dia, pois na cultura a bactéria pode estar presente porém pode não estar causando a doença) e exames de imagem (mais utilizado é o US, podemos perceber uma cauda de cometa – pela formação do abcesso fazendo uma reverberção. No raio x temos um pulmão com aspecto de algodão doce).
Tratamento: O tratamento é feito até os abcessos sumirem (meses geralmente) Antibioticoterapia com soluções lipossolúveis pelo fato de ter uma camada lipoproteica em volta dos abcessos. Associação mais utilizada atualmente é Rifampicina e Eritromicina (5mg/kg e 25mg,qkg respectivamente, VO, TID), essa associação tem sido trocada pela Rifampicina e Azitromicina (10mg/kg, VO, SID cinco dias e depois dias alternados). Quando da administração de azitromicina não pode deixar o animal ser exposto ao sol, pois ele não consegue manter a termorregulação. Não necessariamente precisa alternar, pode fazer em todos os dias.
Faz um tratamento suporte com antiinflamatórios não esteroidais. A Prevenção em prorpiedades endêmicas faz uma programação de administração de plasma hiperimune para o rhodococcus, então se faz essa imunidade passiva idealmente entre os 3 primeiros dias de vida. A vacinação das éguas ao final da gestação é realizada 45 dias e 15 dias antes do parto, esta é controversa pois não se sabe o manejo que se teve com a mesma, uma vez que ela não é comercializada pelo mercado legal. Mas, em todo caso se faz para previnir – Rodovac.
3) Diarréias: O aumento de perda hídrica e fezes mais líquidas, trata-se de uma afecção bastante comum nos potros e muitas vezes autolimitante. Pode ser causada por endoparasitas (Strongyloides westeriI), Bactérias (salmonella, escherichia coli e clostridiumperfringes) e Vírus (Rotavírus e Coronavírus). Importante que essas diarreias podem causar uma desidratação, então deve-se fazer uma manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
Histórico: Diarréia e queda de apetite (seja por desconforto por dor, irritação gastrointestinal).
Sintomas: Diarréia fétida ou não, fezes de cores alteradas e muito líquidas, glúteos sem pelos e avermelhados. Identificar afecção sistêmica ou doença localizada no sistema digestório – Importante saber se essa diarreia é uma doença primaria ou secundária. Alterações de tº, desidratação, taquicardia, taquipnéia.
Exames complementares: Hematologia – pesquisar leucocitose, mesurar proteína total e hematócrito (normal 35 – 40, acima disso já está em desidratação) que vão acentuar se o animal está ou não com desidratação, coprocultura bacteriológica e coproparasitológico.
Tratamento: Fundamental a manutenção da hidratação através da fluioterapia. Quando não se sabe o que fazer, pode fazer ringer lactato que é o mais próximo do fisiológico do equino. Manutenção da ingestão do leite – não tem predisposição para aumentar a motilidade, então deve-se manter para hidratar o animal e é o principal alimento dele. Antibióticos são realizados apenas com confirmação existente de infecção bacteriana, se utiliza sem confirmação, pode acabar desregulando a microbiota e aumentando ainda mais essa motibilidade. Deve-se utilizar agentes adsorventes (gruda a bactéria/ toxina, formam um bolo fecal e ajudam a levar embora) e protetores de mucosas como o Salicilato de Bismuto, Caulim, Pectina e o carvão ativado. Os probióticos são apresentados em pasta que possuem em sua composição leveduras que irão recompor a microbiota intestinal.
*Diarréia do cio do potro: 10 dias pós parto/ nascimento. Pode durar 2 dias.
4) Síndrome de asfixia neonatal: Só acontece imediatamente pós parto. São fatores que culminam na diminuição ou inibição da oxigenação do sistema nervoso central, hemorragia, edema e necrose tecidual. Ocorrem geralmente por problemas durante o parto, como partos distócicos e demorados, aspiração de líquidos placentários, anormalidades placentárias e aspiração do mecônio. 
Histórico: Potro prostrado e sem reflexos após o nascimento, além de distocia em alguns casos.
Sintomas: Amplamente variável na dependência do grau das lesões nervosas. Apatia, decúbito, perda da relação com a mãe, sem a maioria dos reflexos normais, hipotonia – fraqueza muscular, dispneia, rigidez espástica dos membros, tremores, perturbação nervosa e até convulsões dependendo da lesão, geralmente com convulsão há uma lesão cerebral.
Um exame complementar ideal é a ressonância magnética, porém não é a nossa realidade. Este irá nos mostrar onde se encontram as lesões e sua gravidade para ver se vale ou não a pena tratar esse animal.
Tratamento: Deve ir para a UTI e receber cuidados intensivos para a manutenção das funções vitais, fluidoterapia, ocigenação e termoterapia (mantê-la). Administração de DMSO (Dimitilsulfóxido) 0,5 a 1,0 g/ kg a 10% em solução, IV, este é um antiinflamatória potente que ultrapassa a barreira hematoencefálica muito rapidamente e irá auxiliar a desinflamar.
Prognóstico é reservado pois não se sabe o grau de lesão e nem o que realmente está acontecendo.
09.03.2017
Neonatologia equina
Principais afecçõesmsistêmicas
1) Septicemia: mais comum em individuo jovem por falta de ter mamado o colostro e possui uma porta de entrada (coto umbilical). Disseminação hematógena de microrganismos ou de seus subprodutos pelo organismo. Maioria das mortes dos neonatos nas primeiras semanas de vida, sua demonstração clínica é variável – doença multifatorial. Pode ser desencadeada como resultado de uma pré infecção in útero ou por inoculação oral, respiratória ou umbilical pós parto. Pode transformar-se de infecção generalizada para localizada – pneumonias, artrites e etc. Ex: Se a égua desenvolve uma placentite – processo infecto inflamatório de placenta (geralmente em éguas velhas), e o neonato pode vir a continuar a sua gestação até a data normal, porém já pode nascer septicêmico.
Histórico: Geralmente indivíduos que vem de propriedades com o manejo muito ruim, seja alimentar, de pasto, íuma Superpopulação, indivíduo apático, não ingeriu colostro, prematuridade (<320 dias) esse pode variar para + ou – 20 dias, más condições de higiene, depressão e queda na ingestão de leite. Produz o surfactante (possibilita que os alvéolos não se colabem) no ultimo mês de gestação. 
Sintomas: Apatia, letargia, diminuição das mamadas e se mantêm em decúbito por muito tempo. Febre, desidratação (tpc aumentado, mucosas ressecadas), taquicardia, taquipnéia, alterações pulmonares e diarréia. 
Individuo com olho amarelado bilateral, já perdeu uma parte da capacidade visual, esse sintoma é típico de hipópio (acúmulo de pus no globo ocular), isto é um sinal clássico / patognomônico de septicemia.
Exames complementares: Hemograma, em um individuo com septicemia espera-se encontrar um leucocitose, proteína total e fibrinogênio – este faz parte das proteínas totais e é uma proteína produzida no fígado e relacionada a processos inflamatórios graves, o organismo tenta isolar o processo infeccioso com o fibrinogênio (>500 mg/dl). A taxa glicêmica (<90 mg/ dl) – importante acompanhar pois eles alteram muito o consumo e as bactérias acabam consumindo a glicose do animal em septicemia, o normal é acima de 90 mg/dl.
Tratamento: É Sintomático.
A base é antibioticoterapia de amplo espectro (Ceftiofur de 5 – 10 mg/kg IM- SID) uma associação muito boa também é a Penicilina (40.000 UI/kg BID IM) com o aminoglicosídeo Gentamicina (6,6 mg/kg SID IV). Fluidoterapia para o individuo desidratado, para portros é importante * Toda a fluidoterapia que iremos fazer nos indivíduos devem ser aquecidas próxima a temperatura corporal normal do animal (37ºC), exceto em casos de estado febril. Alimentação parenteral, se o individuo não esta se alimentando deve fazer um reforço com esses constituintes. Plasma hiperimune muitas vezes ajuda esse animal, mesmo que ele tenha mamado o colostro, porém não sabemos a qualidade do colostro. Equilíbrio térmico – neonatos trocam muito calor e dispersa muito calor, o aquecimento pode ser feito com uma manta térmica, com lâmpadas, aquecedores. 
2) Pneumonia por Rodococcus equi: Não acomete cavalos adultos. Causada por uma bactéria gram positiva, afecção pulmonar mais graves em jovens/ potros. Esta pode ficar esperando um stress orgânico ou uma baixa da imunidade pois ela é uma bactéria oportunista. Infecção ocorre nas primeiras semanas de vida (1 a 4 meses de idade), geralmente perto do 2 e 3 mês de vida. Quando o colostro é ingerido, são adquiridos anticorpos ativos que serão desnaturados em média de 45 a 60 dias. A partir do 4 mês ele começa a ter resposta imunológica então entre o 2 e 3 mês o rodococcus aproveita para acometer o organismo do animal. A contaminante pode estar no solo, enzoótico nos haras. Infecção por via alimentar ou respiratória, causa abcessos (característica granulomatosa) pulmonares caseosos. 
Histórico: Potros com idade de 2 a 4 meses – sinais de doença respiratória (tosse) ou digestiva (diarreia) e óbito de potros por rhodococcus em anos anteriores. Pode acometer o digestório e respiratório ao mesmo tempo.
Sintomas: Apatia, hiporexia e febre (estado geral pode estar bom). Tosse improdutiva (seca pois não tem secreção expectorando – a secreção está apenas no abcesso), dispneia (reflexo de tosse positivo), estertoção sibilante, secreções na traqueia. Normalmente a afecção é bilateral, porém a traqueia é direcionada com um ângulo para pulmão esquerdo e direto para o pulmão direito, então geralmente acomete a porção direita do pulmão primeiro pelo fato de não apresentar angulação em seu trajeto.
Exames complementares: Hemograma, lecocitose (>13.000 cel/ ul) e fibrinogênio (>1000 mg/dl) – geralmente aparece uma hiperfibrinogemia, lavado traqueal (não se faz muito hoje em dia, pois na cultura a bactéria podeestar presente porém pode não estar causando a doença) e exames de imagem (mais utilizado é o US, podemos perceber uma cauda de cometa – pela formação do abcesso fazendo uma reverberção. No raio x temos um pulmão com aspecto de algodão doce).
Tratamento: O tratamento é feito até os abcessos sumirem (meses geralmente) Antibioticoterapia com soluções lipossolúveis pelo fato de ter uma camada lipoproteica em volta dos abcessos. Associação mais utilizada atualmente é Rifampicina e Eritromicina (5mg/kg e 25mg,qkg respectivamente, VO, TID), essa associação tem sido trocada pela Rifampicina e Azitromicina (10mg/kg, VO, SID cinco dias e depois dias alternados). Quando da administração de azitromicina não pode deixar o animal ser exposto ao sol, pois ele não consegue manter a termorregulação. Não necessariamente precisa alternar, pode fazer em todos os dias.
Faz um tratamento suporte com antiinflamatórios não esteroidais. A Prevenção em prorpiedades endêmicas faz uma programação de administração de plasma hiperimune para o rhodococcus, então se faz essa imunidade passiva idealmente entre os 3 primeiros dias de vida. A vacinação das éguas ao final da gestação é realizada 45 dias e 15 dias antes do parto, esta é controversa pois não se sabe o manejo que se teve com a mesma, uma vez que ela não é comercializada pelo mercado legal. Mas, em todo caso se faz para previnir – Rodovac.
3) Diarréias: O aumento de perda hídrica e fezes mais líquidas, trata-se de uma afecção bastante comum nos potros e muitas vezes autolimitante. Pode ser causada por endoparasitas (Strongyloides westeriI), Bactérias (salmonella, escherichia coli e clostridium perfringes) e Vírus (Rotavírus e Coronavírus). Importante que essas diarreias podem causar uma desidratação, então deve-se fazer uma manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
Histórico: Diarréia e queda de apetite (seja por desconforto por dor, irritação gastrointestinal).
Sintomas: Diarréia fétida ou não, fezes de cores alteradas e muito líquidas, glúteos sem pelos e avermelhados. Identificar afecção sistêmica ou doença localizada no sistema digestório – Importante saber se essa diarreia é uma doença primaria ou secundária. Alterações de tº, desidratação, taquicardia, taquipnéia.
Exames complementares: Hematologia – pesquisar leucocitose, mesurar proteína total e hematócrito (normal 35 – 40, acima disso já está em desidratação) que vão acentuar se o animal está ou não com desidratação, coprocultura bacteriológica e coproparasitológico.
Tratamento: Fundamental a manutenção da hidratação através da fluioterapia. Quando não se sabe o que fazer, pode fazer ringer lactato que é o mais próximo do fisiológico do equino. Manutenção da ingestão do leite – não tem predisposição para aumentar a motilidade, então deve-se manter para hidratar o animal e é o principal alimento dele. Antibióticos são realizados apenas com confirmação existente de infecção bacteriana, se utiliza sem confirmação, pode acabar desregulando a microbiota e aumentando ainda mais essa motibilidade. Deve-se utilizar agentes adsorventes (gruda a bactéria/ toxina, formam um bolo fecal e ajudam a levar embora) e protetores de mucosas como o Salicilato de Bismuto, Caulim, Pectina e o carvão ativado. Os probióticos são apresentados em pasta que possuem em sua composição leveduras que irão recompor a microbiota intestinal.
*Diarréia do cio do potro: 10 dias pós parto/ nascimento. Pode durar 2 dias.
4) Síndrome de asfixia neonatal: Só acontece imediatamente pós parto. São fatores que culminam na diminuição ou inibição da oxigenação do sistema nervoso central, hemorragia, edema e necrose tecidual. Ocorrem geralmente por problemas durante o parto, como partos distócicos e demorados, aspiração de líquidos placentários, anormalidades placentárias e aspiração do mecônio. 
Histórico: Potro prostrado e sem reflexos após o nascimento, além de distocia em alguns casos.
Sintomas: Amplamente variável na dependência do grau das lesões nervosas. Apatia, decúbito, perda da relação com a mãe, sem a maioria dos reflexos normais, hipotonia – fraqueza muscular, dispneia, rigidez espástica dos membros, tremores, perturbação nervosa e até convulsões dependendo da lesão, geralmente com convulsão há uma lesão cerebral.
Um exame complementar ideal é a ressonância magnética, porém não é a nossa realidade. Este irá nos mostrar onde se encontram as lesões e sua gravidade para ver se vale ou não a pena tratar esse animal.
Tratamento: Deve ir para a UTI e receber cuidados intensivos para a manutenção das funções vitais, fluidoterapia, ocigenação e termoterapia (mantê-la). Administração de DMSO (Dimitilsulfóxido) 0,5 a 1,0 g/ kg a 10% em solução, IV, este é um antiinflamatória potente que ultrapassa a barreira hematoencefálica muito rapidamente e irá auxiliar a desinflamar.
Prognóstico é reservado pois não se sabe o grau de lesão e nem o que realmente está acontecendo.
16.03.2017
Sistema Cardio – circulatório
Está geralmente associado a animais que são atletas ou que trabalhem, então necessitam de uma condição circulatória excelente.
Doenças cardiovasculares são raras, possuem uma reserva cardíaca diferenciada – com um débito cardíaco muito potente, como são raras, fica difícil a observação de sintomas, principalmente quando o animal está em repouso. Na bomba cardíaca, é difícil ter problemas, difícil diagnosticar e difícil tratar!
FC equinos 
*Em repouso: 40 bpm 
*FC equinos em exercício fisiológico normal, sem perda da capacidade cardíaca e nem do débito cardíaco: 280 bpm.
Utilizam-se esteiras para realizar exames como o Eletro e ecocardiograma – quando os animais fazem exercício, possibilita que se chegue a um diagnóstico de doenças cardíacas.
O mais comum são doenças vasculares (vasos), as artérias levam o sangue para os tecidos, estas se dividem em arteríolas – estas em capilares que levam os nutrientes necessários para a fisiologia normal. As vênulas se juntam e formam veias que levam o sangue para o coração. A rede linfática além de mover sangue oxigenado e não oxigenado, serve para realizar drenagem de possíveis líquidos perdidos para o interstício. Artérias e veias possuem musculatura lisa na parede, estas auxiliam na vasodilatação e constrição. A rede linfática não possui musculatura, o que auxilia a fazer o movimento é a musculatura esquelética.
Exame clínico 
1) Identificação 
 Anamnese e histórico
1 – Queixa principal: Geralmente a intolerância ao exercício. 
2- Manejo e instalações: se o animal fica solto...
3- Contato com carrapatos (babesiose- anemia)/ ectoparasitas.
4- Alimentação: O que ele come, quantas vezes por dia, e a origem do alimento (concentrado comercial, ração feita no haras, pastejo livre).
5- Vermifugação/ Vacinação: Vacinação não há nenhuma doença relacionada ao sist. Circulatório. Agora verminoses intestinais podem causar anemia – parasitas hematófagos.
6- Doenças previas: Reincidivas, se já estava doente anteriormente.
7- Tratamentos prévios: Se já foi tratado para alguma coisa, se esta tomando algum remédio.
8- Sangramentos ou hemorragias: Pode ser disfunção cardio circulatória, disfunção pulmonar etc. Sangramento bilateral (Epistaxe) – vias aéreas baixas. Se sai de uma narina só/ unilateral – Rinoragia – provável que seja de pulmão, vias aéreas altas. 
Conceito: Hemorragia é sangramento contínuo. Sangramento – sangrou e já parou.
2) Exame físico: Inspeção, Palpação, Auscultação, Percussão, Olfação. Aferir tc, fr, fc, turgor de pele, mucosas.
Mucosas: Pálidas - indicam anemia. Cianótica - falta de oxigenação (hipooxigenação severa). Ictérica – muita bilirrubina circulante. Hiperêmica - Bem avermelhado – êxtase sanguínea no leito arterial, ex: febre. Congesta - Rosa avermelhado – êxtase sanguínea no leito venoso.
Possíveis edemas e inchaços: Olhando o aumento de volume – inchaço. Quando palpo e fica godê positivo indica edema (extravasamento de liquido para o intersticio).
Palpação, pulso, temperatura local, edema.
Auscultação =Cardíaca (PAM 3.4.5 T3).Pulmonar aórtica mitrale tricúspide. Auscultação, no 3,4,5 espaço intercostal – lado esquerdo. Tricúspide do lado direito.
3) Exames complementares:
-Hemograma – hematimetria contagem de hemáceas, hematócrito,+ proteínas totais.
-Eletrocardiograma – geralmente utilizados em anestesia
-Ecocardiograma – Us cardíaco, consegue avaliar a dinâmica das vavulas, insuficiências, mensurar paredes, verificar debito cardíaco
DOENÇAS VASCULARES GENERALIZADAS
1) EDEMA POR CONFINAMENTO: Causado por confinamentos/ estabulados por longos períodos, o que causa dificuldade no retorno venoso. Se não tem movimento de musculatura esquelética, o sistema linfático não consegue retornar a circulação causando um aumento de volume / edema.
Sintomas: Inchaço distal dos membros (godet +). Edema frio, sem dor e ocorre uma melhora após o trabalho.
Tratamento: Alteração de manejo, Pomadas frias (mentol, cânfora, DMSO), água vegeto mineral (água mineralizada com muitos eletrólitos, coloca em um algodão e deixa no animal auxiliando essa circulação), duchas frias, ligas de descanso para prevenir, gelo imediatamento pós trabaho – faz vasoconstrição e perde menos liquido para o interstício.
2) PÚRPURA HEMORRÁGICA: Da mesma forma que esta na mucosa, está em todos os órgãos. Animal fica apático e na maioria das vezes morre. *Reação inflamatória dos vasos – reação de hipersensibilidade Ag+Ac (infecções previas) = vasculite. Ex: Quando tem uma resposta exacerbada do organismo a produção de antígeno muito grande, o organismo responde com um anticorpo, essas moléculas são grandes e circulam com muita dificuldade no vaso, então ocorre uma sedimentação de moléculas grandes nos vasos esses podem causar inflamação da parede vascular, necrose. Precisa ter uma doença previa.
História: surtos infecciosos na propriedade – comum por Streptococcus equi (garrotilho).
Sintomas: Inchaço, edema, hemorragia, edema quente, dolorido, necrose tecidual de mucosas e consequentemente de todos os órgãos. Lesões hemorrágicas de pele e mucosas, febre, taquicardia e taquipnéia, apatia e hiporexia.
Tratamento: Antibioteicoterapia: Garrotilho – Penicilina 40.000UI/kg, IM, BID. 5 a 7 dias no mínimo.
	 Corticóides: Dexametasona – 0,05 – 0,2mg/ kg
Tratamento suporte. Posologia: Dose via frequência e tempo de tratamento adequado
23.03.2017
SISTEMA CIRCULATÓRIO
3) BABESIOSE EQUINA (PIROPLASMOSE): Pode parasitar o sangue equino e causar anemia. Agente etiológico – Babesia caballi e Theileria equi (hemoparasitas). Vetores: Carrapatos – Boophilus microplus (transmissor da theileira), Anocentor nitens (transmissor as babesia caballi). Amblyomma cajennense (suspeita-se que seja o transmissor da theileria equi). A theileria tem transmissão transplacentária, podendo assim passar para o filhote quando ainda prenhe.
Doença endêmica em várias regiões do Brasil. É uma doença oportunista, o cavalo pode ser um portador assintomático e quando tem uma queda da imunidade, pode quebrar as hemáceas induzindo uma hemólise intravascular, ou seja é uma afecção oportunista que age em condição de estresse. Doença atinge quase 90% dos equinos no mundo. 
Histórico: Perda de rendimento (por conta da hemólise - anemia, que faz uma oxigenação inadequada). Falta de apetite e inchaço de membros (quando tem hemólise, diminui a pressão oncótica do vaso e perde mais liquido para o interstício). Contato com carrapatos, se já viu carrapato sob animal – não ter contato com carrapatos quer dizer que a doença não está presente, então deve-se procurar outros diagnósticos. 
Sintomas: Febre intermitente, mucosas ictéricas (por conta da hemólise que libera hemoglobina e ela pode ser metabolizada em bilirrubina e pigmenta as mucosas), membros ou baixo ventre com edema frio (sem dor), hiporexia. 
Exame complementar: Hemograma (hematócrito menor, baixo número de hemáceas), esfregaço sanguíneo (buscar o parasita – porém pode dar falso negativo70 %, apenas 30% pode dar positivo). Provas sorológicos que buscam anticorpos da doença - fixação de complementos ou cELISA - podem dar falso positivo.
Tratamento: 
1) Dipropionato de imidocarb: 4,0 mg/kg – IM, diidindo em duas aplicações por 3 dias. Posologia depende do tipo de babesia ou do grau de parasitismo. Cuidado com efeitos colinérgicos (sialorreia, cólica espasmódica).
2) Butilbrometo de escopolamina (0,3 mg/kg)
3) Suporte: Hidratação, “protetores hepáticos” – O imizol é hepatotóxico.
*Em equinos não tem erlichia.
*Em pequenos animais utiliza-se o IMIZOL associado com a atropina se tiver efeito colinérgico.
4) TROMBOFLEBITE: Inflamação da veia com formação de trombos. Normalmente iatrogênica (cateterismo ou venopunção repetida); fármacos (como a fenilbutazona que é um anti inflamatório potente para equinos, porém é extritamente intravascular, se sai da veia, causa necrose e flebite).
Histórico: Aplicação de medicamentos repetidas vezes.
Sintomas: Palpação denota tumefação e dor. Edema local.
Exames complementares: US.
Tratamento e prevenção: compressas quentes (se já esta presente), compressa fria (para evitar), pomadas anti inflamatórias ou descongestionantes, enfermagem adequada – cuidado ao manipular a veia.
*Cateter para potros 18G (fino) e equinos adultos 12G (grosso). *Agulhas 40x12 – 40 mm de comprimento e 12 mm de espessura.
SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Sistema respiratório: Dividido em 2 grandes áreas: 
Vias aéreas anteriores à traqueia (superiores): Narinas, fossas nasais, septo nasal, conchas nasais (coanas), seios paranasais, nasofaringe, larnge e bolsas guturais (é paralela a faringe que tem intima relação com a tuba auditiva – amplificador de som). Nariz é tudo!
Faringe e laringe.
Via aéreas posteriores à traqueia (inferiores): Traqueia, brônquios, bronquíolos (pulmão), alvéolos e cavidade pleural.
Função do sistema respiratório:
1- Hematose – trocas gasosas, oxigenação snaguinea e eliminação de gás carbônico.
2- Equilíbrio ácido base: quando tem acidose metabólica, o primeiro equilíbrio de fazer um tamponamento para controla-la, o sistema respiratório aumenta a frequência (taquipneia) para ter mais O2 – tendo assim uma alcalose respiratória. 
3- Termorregulação
4- Olfação: Mais importante até mesmo do que a visão.
Fisiologia do sistema respiratório:
Inspiração. Expiração.
Defesas do sistema respiratório: Depende do tamanho das partículas; filtragem nas cavidades nasais; tosse ou espirro; movimento muco ciliar; macrófagos alveolares; secreção de imunoglobulinas (IgA trato anterior; IgG pulmões).
EXAME CLÍNICO
Anamnese e histórico: Queixa principal, ambiente que o animal é manejado (animal preso ou solto a pasto), vacinações (raiva, influenza, tétano, herpes vírus, encefalomielite), alimentação, transporte recente, problema individual ou coletivo, tempo de evolução.
Geral: Mucosas, hidratação, turgor de pele, TPC, FC, FR, TC 
Específico: Inspeção: Verificar se há secreção não apenas nas narinas mas também nos membros pois eles tem tendência de limpar a secreção nasal neles. Mensurar frequência respiratória. Observar o tipo respiratório em repouso e exercício (costoabdominal).
	Tipo de secreção: Uni ou bilateral – se for bi pode ser de vias aéreas anteriores ou inferiores, se for unilateral diz respeito a vias aéreas anteriores; aquosa (coriza); mucosa; serosa; purulenta; sanguinolenta.
Palpação: 1-Cadeia de linfonodos submandibulares. 2-Reflexo da tosse: Digipressão na transição laringo traqueal, se não tossir ou tossir uma vez só, é normal. Se tossir mais vezes já indica uma doença.
Auscultação: Deve ser feita na traqueia, que ausculta um laringo traqueal propagado, onde ausculta um murmúrio vesicular. Importante antes de auscultar, ampliar os sons respiratórios – este pode ser feito com saco plástico nas narinas, tapar as narinas brevemente ou fazer um exercício leve.
	-Auscultação torácica: Variação dos ruídos respiratórios
	-Aumento ( respiração ruidosa)
	-Diminuição (áreas de silencio)
	-Crepitação grossa (aumento de líquidos nos brnquio)
	-Crepitação fina (edema, pneumonia)
	-Sibilo (obstrução –DPOC ou acumulo de secreção espessa)
Percussão e Olfação.
Exames complementares:
-Hemograma: mensuração do numero de leucócitos.
-Endoscopia, Rinoscopia
-Radiografia (limitações técnicas)
-US – mto utilizado
-Lavado (aspirado) traqueal e lavado (aspirado) broncoalveolar – cito, cultura, antibiograma
-Toracocentese (só utilizado em casos de infecção severa de pleura) – exame e tratamento: 6º espaço IC esquerdo ou 5 espaço IC direito.
06.04.2017
Principais afecções do sistema respiratório dos equinos
1- Sinusite: Inflamação dos seios paranasais – nos equinos temos 6 pares de seios. Isto se dá por algum processo bacteriano, fúngico, viral – gera um processo infeccioso e inflamatório gerando um acúmulo exsudato/ secreção. Nos equinos considera-se um processo secundário a afecções virais. Pode ser por trauma também.
Acomete: Nos maxilares – processos dentários e nos frontais.
Anatomia dentária: Incisivos – 6 em cima e 6 em baixo, sendo 3 de cada lado. Pré molares - 6 a 8 em cima e 6 em baixo, sendo 3 de cada lado (possui ainda o 1º, 2º, 3º e 4º). Molar – 6 em cima e 6 em baixo, sendo 3 de cada lado (possui ainda o 1º,2º e 3º).
Problemas: 1º e o 2º molar tem a sua raiz dentro do seio maxilar e o 4º pré molar podem causar sinusite maxilar. Sempre que essa sinusite maxilar esta presente preciso avaliar os dentes para verificar se tem algum trauma e etc.
Sintomas: Perda de rendimento, descarga nasal unilateral – crônica que pode aumentar com o exercício, odor fétido (pois a secreção fica parada muito tempo no seio), febre (pode estar presente ou não – não é comum), hiporexia (perde o apetite), alteração do contorno facial (as calotas cranianas que fecham os seios incham pelo acumulo de secreção), som maciço na percussão dos seios acometidos. O animal evita abaixar a cabeça – geralmente coloca o feno mais alto para que ele não tenha essa cefaleia no momento em que for se alimentar.
Exame complementar: Radiografia e endoscopia – para ver de onde vem a secreção, porém não possibilita a visualização dos seios maxilares e frontais.
Tratamento: Antibioticoterapia sistêmica (se for de origem dentária não adianta, pois tenho que tratar o dente, geralmente utiliza-se na sinusite maxilar. Sulfa + Trimetoprim 30 -40mg/kg, administração oral SID ou BID ou Penicilina 40.000 UI, BID IM por no mínimo 7 dias), anti – inflamatório não esteroidal como a Fenilbutazona 4,4mg/kg oral / IV BID (Corticóide tem risco de causar laminite em equinos), lavagens locais (via sonda ou endoscópio), nebulização. *Em casos graves o tratamento é cirúrgico. Pode-se fazer uma trepanação do seio maxilar (faz um buraco no crânio para adentrar no seio e drenar esse exsudato).
2- Garrotilho/ Adenite equina: Afecção comum em animais jovens até cerca de 3 ou 4 anos de idade. Ocorre uma linfoadenopatia – inflamação de linfonodos. Uma vez que o animal tenha pego adenite, ele cria um sistema imunológico competente e não pega mais. Acontece endemicamente, causada pelo streptococcus equi – bactéria gram +, não habita o SR normalmente. Ocorre contaminação por contato: secreção muco-purulenta (oral ou respiratória) e fômites contaminados. 
O linfonodo pode ter um abcesso e eliminar a secreção (muco). Chama-se garrotilho que por vezes pode fazer um garrote e “asfixiar” o animal.
Sintomas: depressão (nada relacionado a psíquico), descarga nasal mucosa ou muco purulenta, febre, tosse e dificuldade de deglutição, linfoadenopatia dos linfonodos submandibulares ou retrofaringeos – firme e doloridos, pode haver ruptura dos linfonodos (abscedação).
Exame complementar: Cultura das secreções (do linfonodo seja por swab ou punção).
Tratamento: Antibiótico (penicilina – 20.000 a 40.000 UI/Kg) geralmente uma semana. Anti-inflamatórios não esteroidais, febre (dipirona 22mg/kg), se caso houver abscedação dos linfonodos realizar curativos locais.
3- Gripe equina: Muitos e diferentes vírus – principalmente vírus da influenza equina (AEqui1, AEqui2) – mais comum em animais até 2 a 3 anos de idade, herpes vírus tipo I e IV – comum em potros de até 1 ano e associados com abortamentos em éguas.
Causam: rinites, traqueites e faringites. 
Sintomas: São variáveis. Perda de rendimento, apatia, febre (quando o vírus é muito potente), corrimento nasal mucoso, tosse seca e profunda, epífora (lacremejamento) e ceratoconjuntivite, mialgias (dor muscular).
Tratamento: Inibir o estresse, manter hidratação e estado nutricional, repouso, anti-inflamatórios não esteroidais – fenilbutazona Ou Cetoprofeno 3,3 mg/SID IV /IM, antipiréticos.
Prevenção: Vacinação, programa para atletas ou alojados em vilas hípicas: 6 em 6 meses.
4- Pneumonia bacteriana: Bactérias variáveis: Streptococcus zooepidemicus, Staphylococcus aureus, escherichia coli, pasteurella, klebsiela e bordetella. 
Esta está relacionada com um processo grave que normalmente acompanha um fator de estresse (afecção viral, esforço, viagem, má nutrição e etc.).
Sintomas: Febre, dispneia, corrimento nasal bilateral, tosse, hiporexia, intolerância ao exercício, perda de peso, auscultação pulmonar revela alterações nos sons pulmonares – estertoração.
Exames complementares: Hemograma apresentará leucocitose. Lavado traqueal ou broncoalveolar.
Tratamento: Antiboticoterapia específica (Ceftiofour 4,4 mg/kg, IV SID), (Gentamicina 6,6mg/kg IV SID), (Sulfa + Trimetoprim 15 – 25mg/kg Oral QID). Anti-inflamatórios AINES, Broncodilatador: Clembuterol (Pulmonil) – relaxante de musculatura lisa, pode gerar sudorese por relaxar as glândulas, Fluidoterapia e Repouso.
5- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC ou RAO): Obstrução recorrente das vias aéreas. Acomete animais adultos – mais de 8 a 10 anos. Em regime de confinamento – Doença alérgica desencadeada em indivíduos que ficam muito tempo em locais com sujidades. Resultado de bronquites ou bronquiolites alérgicas.
Hipersensibilidade a poeira, fungos (a alfafa – muito utilizada para deixar os pelos mais bonitos é altamente contaminada por aspergillus), fenos (mergulhar um dia anterior em um balde com água para diminuir a quantidade de pó), palha de cama (o ideal é maravalha). Causa obstrução de vias aéreas – brônquios – por contração da musculatura lisa e acumulo de secreções.
Sintomas: Dispneia com esforço respiratório, reflexo da tosse muito positivo, tosse associada ao exercício e alimentação, intolerância ao exercício, auscultação pulmonar (forçada) – presença de sibilos (parece que tem um gato no pulmão).
Exames complementares: Endoscopia – exsudato abundante na traqueia. Colheita de material – reação inflamatória presente.
Tratamento: Alteração do manejo, reduzir poeira – limpeza, molhar ração e feno. Broncodilatadores – Clembuterol (0,8 microgramas, oral, BID), corticoides nas crises (Prednisolona – 2 mg/ kg, SID). Mucolíticos, quebra a partícula do muco para poder expectorar (acetilcisteína) – inalação.
18.05.2017
Semiologia do sistema tegumentar
Pele: maior órgão do organismo vivo dos principais mamíferos e muito exposto ao meio externo/ ambiente. Os três principais sistemas expostos ao ambiente são: respiratório, digestório e tegumentar. Pele é a principal barreira com o meio ambiente, protege contra microrganismos, traumas, injúrias, desidratação (pode levar a um choque hipovolêmico). Como a pele é um órgão muito exposto – portanto sujeito a muitas e diferentes agressões. 
Funções: Além de proteção, serve como uma caracterização fenotípica (caracterização externa) – identificação do animal por conta de manchas permanentes. Identificação, produção de anexos cutâneos, termorregulação, secreção, produção de vitamina D – absorção de cálcio, pouco absorvida na alimentação e bastante absorvida quando exposto ao sol e o sistema sensorial principalmente para os indivíduos jovens – principal é a Fímbria.
Anexos da pele/ cutâneos: 1- Pelo para proteção mecânica e térmica – “eriçamento de pelo” para não perder calor. 2- Glândulas sudoríparas – termorregulação pela pele. 3- Glândula sebácea – proteção e odorificação. 4- Casco envolve todo o dígito comoa unha e a garra, pois são a mesma coisa – são importantes para defesa, caça. 5- Chifre (pêlos modificados, sem base óssea, todo ano cresce e cai de novo) ou corno (estruturação óssea com queratina e não cai), função principal é a defesa. 
Estruturação:
1- Epiderme: múltiplas camadas celulares.
2- Derme: Diferentes grupos celulares + fibras colágenas + mucopolissacarídeos.
3- Hipoderme: Camada delgada (subcutâneo).
Exame clínico da pele
Identificação, histórico e anamnese, exame físico, exames complementares. É o sistema que mais gera problemas nos diagnósticos: indução via proprietário, sintomas confusos, alterações frequentes.
1. Identificação: Nome, raça, espécie, idade, sexo, utilidade, coloração da pelagem (pigmentação), procedência.
2. Anamnese: queixa principal (coceira e prurido), antecedentes, início do quadro, evolução, tratamentos prévios (normalmente o proprietário já passou alguma coisa), manejo (instalações, alimentar, contactantes – mesma espécie, espécie diferente e que parasitem os animais como os carrapatos, insetos/ moscas e etc).
3. Exame físico: Durante a inspeção, palpação e olfação. Olhar a distribuição da lesão – locais onde acometeu e caracterizá-las como simples ou múltiplas, a configuração dessa lesão, se é alopecia circular ou irregular. Em relação à topografia, pode ser uma lesão plana ou com inchaço presente – deve ser avaliada tanto pelo aumento como pela ausência de volume. A profundidade é uma lesão que atinge todas as camadas, para ter certeza de quantas camadas atingiu, faço uma biópsia.
Na palpação vejo sensibilidade, aperta a lesão para ver se dói ou não, volume, espessura, elasticidade – para ver se a pele está engrossada e se a lesão é mais profunda, temperatura – ver se tem inflamação ou não, consistência – dura, firme, mole / conteúdo – crepitante, pastoso e flutuante, e a umidade (secretória ou seca).
4. Exames complementares: raspado de pele – exame direto e citológico; citologia aspirativa; biópsia – histológico. Quando tenho lesões planas devo começar a fazer um raspado pela borda. Se a lesão for volumosa firme ou dura, tenho que fazer uma biópsia e enviar para o histopatológico. Se tenho uma lesão volumosa, posso puncionar e aspirar esse conteúdo.
25.05.2017
ENFERMIDADES DA PELE
Principais afecções divididas pela sintomatologia: Problemas granulomatosos (doenças de pele que formam lesão exuberante e com crescimento excessivo), nodulares, pruriginosos e alopécicos, não pruriginosos e alopécicos.
Processo cicatricial: Qualquer tecido passa por algumas etapas – Inflamação (processo inicial inflamatório importante), fase de limpeza / debridamento (migra células que limpam do agente lesivo), fase de proliferação / preenchimento (preenchimento de tecido com fibras colágenas + fibroblastos – arcabouço de sustentação + neovascularização), fase de contração (aproxima os bordos), fase de epitelização (formação do epitélio sob a ferida para fechar a lesão).
Se tem uma lesão onde tem muito músculo – ocorre uma cicatrização rápida. Lesões distais de membro, não tem musculatura para fazer a contração e nem a epitelização, então ocorre um preenchimento muito excessivo causando um problema granulomatoso.
PROBLEMAS GRANULOMATOSOS
História: Ferida prévia normalmente profunda e ocorre em membros e regiões distais.
Sinais clínicos e diagnóstico: Volume exacerbado, sem irritação local, ausência de prurido e dor. Trata-se de uma exuberância do tecido de granulação que indica uma não cicatrização e não epitelização (pela ausência de músculo na região que impede a contração), de coloração rósea e de sangramento fácil pelo fato de haver vasos novos.
Exames complementares: Biópsia – diagnóstico diferencial com: neoplasias, habronemose, etc. Histopatológico. Nesta avaliação serão visualizados vasos neoformados, fibras colágenas e fibroblastos.
Tratamento: Baseia-se na diminuição dos tecidos granulomatosos na linha ou abaixo da linha da pele, adequação da epitelização, cauterização química ou cirúrgica (cuidado com hemorragias), formol (ação cáustica) ou pomadas a base de corticoides (inibe a cicatrização pois ele não permite o preenchimento – fibroblastos e neovascularização). Muitas vezes os peões queimam com ferro quente que já cauteriza, ou corta. Pode-se utilizar Omcilon M, ajuda com quelóides. Omcilon orabase é utilizado para aftas em humanos.
HABRONEMOSE – Ferida de verão.
Contaminação da pele com alguns tipos de nematóides. Os adultos são parasitas gástricos de equinos e suas larvas são liberadas nas fezes: Habronema muscae e H. micróstoma ou H. megastoma – “Ingere a larva infestante, no estômago cresce e vira um adulto e libera os ovos nas fezes”. Porém a mosca quando pousa nas fezes pode se tornar um hospedeiro intermediário, pois a larva eclode e parasita a mosca. As larvas infectantes são depositadas pelo hospedeiro intermediário (moscas) nas feridas ou na pele íntegra.
Não necessariamente precisa ter ferida, podem penetrar na pele intacta ou mucosas, causando uma reação de hipersensibilidade com aumento de eosinófilos e basófilos principalmente quando as larvas morrem. É uma doença sazonal (primavera e verão) e endêmica que geralmente acomete mais de um animal do lote, sua ocorrência é esporádica, sem preferência por idade, sexo ou raça. Mais comum em canto de olho, conjuntiva, processo uretral e membros.
História: Ferida que não cicatriza, exuberante e desenvolve-se no verão. 
Sinais clínicos e diagnóstico: Comum nos membros, ventre, canto de olho, prepúcio, processo uretral, ou ferida prévia. Animal sente coceira (na maioria das vezes), tenta morder, esfregar na parede, é uma ferida exsudativa, com presença de pontos enegrecidos e bordo irregular.
Exame complementar: Na biópsia – exame de eleição: o diferencial é uma proliferação intensa de eosinófilos, e o restante como fibras colágenas, fibroblastos, vasos neoformados, presença de formas larvais (difícil visualização).
Tratamento: Redução das lesões granulomatosas, excisão cirúrgica se necessário, tratamentos cáusticos químico - cauterização, infiltração de triancinolona. Devemos tratar todo o lote!
	-Corticoterapia: Prednisolona 1 mg/kg/dia durante 7 a 10 dias. (se for utilizar de maneira crônica + de 10 dias, pode aumentar as chances de laminite). Corticóide para eliminar a hipersensibilidade.
	-Essencial o controle de parasitas intestinais Ivermectina 0,2 mg/kg – oral, a cada 10 a 14 dias de 3 a 5 aplicações. Utiliza o vermífugo para quebrar o ciclo do parasita.
	-Controle de moscas no ambiente – repelentes e mosquicidas.
01.06.2017
SARCÓIDE
Considerada uma neo benigna de pele e a mais comum encontrada nos cavalos. Sua etiologia é de um vírus (os mesmos da papilomatose). 
As lesões aparecem de forma espontânea na pele íntegra, sem lesão ou com ferida prévia sem cicatrização adequada. Além disso, as lesões podem ser simples ou múltipla (mais comum que sejam varias lesões), caráter recidivante – classificando-o como uma neoplasia, porém não forma metástase, pode acometer qualquer sexo ou idade, mais comum abaixo de 4 anos (por conta do status imunológico baixo) e a preferência é por membros, orelha e cabeça – os insetos são carreadores do vírus então são locais com maiores predisposições para que estes pousem ou estejam presentes no animal.
História: Ferida prévia, lesão granulomatosa progressiva e reicidiva após o tratamento.
Sinais clínicos e diagnóstico: Aspecto variado – lesão plana, verrucoso, fibroblástico ou misto.
Exames complementares: Biópsia – achados de proliferação fibroblástica da derme (diferencial com verrugas – pega só epiderme) e hiperplasia epidérmica. O melhor para fazer a biópsia é na região íntegra e não na ulcerada.
Tratamento: Excisão cirúrgica precisa ser realizada com margem então nem sempre temos pele o suficiente para fazer isso. O ideal é fazer criocirurgia (cauteriza com nitrogênio líquido) OU faz criocirurgia + Imunoterapia – infiltração com BCG (tuberculose) – se for uma lesão pequena ela regride com essa aplicação, seja intralesionalou ao redor da lesão.
PROBLEMAS NODULARES
PAPILOMATOSE
DNA vírus (papovavírus - papilomavírus). Acomete animais com menos de 3 anos e animais muito velhos (por conta da imunidade), sem predileção por sexo ou raça. Sua transmissão é por contagio direto e acomete apenas o tecido epitelial de focinho, genitália e membros (regiões de alto contato pelos animais) com múltiplas lesões.
História: Animais jovens, com nódulos no focinho e membros.
Exames complementares: Biópsia – proliferação epitelial sem proliferação do tecido conjuntivo.
-Placa aural: É um tipo de papilomavírus, inicia-se com característica pontiforme – o inseto pica a orelha e estimula a proliferação epitelial – uma lesão tipo couve flor, como é uma hiperquertose, se você passa mão ela esfarela. Pode ser auto limitante também, então a lesão sai, porém o esbranquiçado fica. Geralmente utiliza glicerina iodada (lubrifica a região e caustifica a lesão), com cuidado, pois qualquer erro pode deixar a orelha do animal caída.
Tratamento: Não fazer nada – é auto limitante e some com o avançar da idade. Porém se você como médico veterinário não fizer nada, ele arruma outro vet que faça a retirada. Pode-se fazer uma remoção cirúrgica, uma cauterização química e auto-vacinas, auto-hemoterapia.
MELANOMA
Neoplasia característica de animais tordilhos (pele negra e vai ficando com a pelagem clara), normalmente de característica benigna em equinos, pode ser maligno mas dificilmente faz metástase e morre por conta disso (raro). São provenientes de melanócitos ou melanoblastos. Possui característica genética hereditária.
Acomete: Animais velhos, em região de períneo e cauda de forma solitária ou múltipla, de forma nodular e firme e se essa lesão ulcerar, sai uma secreção de líquido enegrecido.
História: Animais tordilhos, senis com mais de 10 anos, raças: árabe, lusitano, percheron.
Sinais clínicos e diagnóstico: Lesões bem características, pequenas, firmes e nodulares.
Tratamento: Se for lesão múltipla o melhor é não fazer nada. Se for lesão simples retira cirurgicamente. Devemos adequar o manejo alimentar para alterações intestinais e adequar a defecação. Pode fazer cimetidina 2,5 mg/kg, TID por 3 meses, com manutenção 1,6 mg/kg VO – SID, porém não é muito utilizado, pelo fato de quando para a administração do medicamento ela piorar a situação – Então deve tomar todos os dias para o restante da vida. Imunoterapia – autovacinas ou vacinas. Porém, o ideal é fazer excisão cirúrgicanas lesões simples para diminuir o problema.
DERMATITE POR PICADA DE INSETOS E CARRAPATOS
As picadas abusivas são irritantes para os cavalos – carrapatos, vespas, moscas. Dependendo do inseto e da reação alérgica do paciente pode ser mais ou menos irritante.
Acomete: Membros, tórax e baixo ventre. Com distribuição mundial e esporádica (principalmente primavera e verão – disseminação de insetos). Não descrita em animais com menos de um ano de idade e mais comum em indivíduos adultos (pois tem uma resposta imunológica exacerbada). Existem evidências de predisposição hereditária.
História: Épocas quentes do ano, irritação do animal – prurido, recorrente. 
Sinais clínicos e diagnóstico: Presença de grandes quantidades de pápulas (inseto pica e sobe um “calombinho”) em todo o corpo, na palpação é flutuante. Ação mecânica do agente e Hipersensibilidade do tipo 1 ou 4.
Tratamento: Se não fizer nada vai sumir. Poucas picadas podem fazer com que o animal fique todo empipocado. Deve-se fazer um antialérgico – faz corticoide Dexametasona 0,05 a 0,1 mg/kg por conta da reação corpórea severa, manejo para controle de insetos, baias teladas e repelentes e inseticidas.
*Picada de vespa, abelha, e aranha: causam dermatite de lesão única, edema, muito inchado e queima de dor na palpação que o animal chega a deitar. No caso de formigas, cada picada é uma lesão, deve associar um banho de imediato também.
SARNA
Acaríase. Sarcoptes scabei (equi) – sarna de cabeça mas pode atacar todo o corpo. Se já tenho um plantel que é vermifugado a cada 2 meses, muito dificilmente ele terá sarna pelo fato de que o seu tratamento é realizado com Ivermectina. É pruriginosa e cai os pelos.
Exames complementares: Raspado de pele – exame direto.
Pode ter sarna causando otite interna, de tanto o animal coçar a cartilagem da orelha quebra e a orelha fica caída.
PROBLEMAS NÃO PRURIGINOSOS E ALOPÉCICOS
Dermatofilose – Queimadura de chuva: Bactérias. Micose de alopecia irregular. Não coça em cavalo.
Afecção mais comum de pele nos equinos, principalmente nos que vivem soltos. Geralmente acomete animais saudáveis.
Causada: por uma bactéria Gram positiva (Dermatophilus congulensis). Latente na pele até condições de proliferação, desenvolve-se com umidade crônica e ferimentos prévios, Imunidade baixa.
História: Exposição constante às chuvas, lesões crostosas. Essa falta de pelo pode deixar o animal com a pele sensível/ dolorosa.
Sintomas: Emaranhado de pelos + pele (parecendo um pincel), crostas úmidas, mais comum em regiões de dorso e garupa pois é onde bate a chuva.
Exames complementares: Raspado de pele e manda para coloração Gram.
Tratamento: Higienização da pele e retirada das crostas, banhos antissépticos (peróxido de benzóila), manejo (diminuir a umidade da pele), casos graves – antibioticoterapia (Penicilina).
Dermatofitose: Fungo. Micose de alopecia circular. Não coça em cavalo.
Afecção contagiosa mais comum de pele nos equinos. É uma doença auto limitante, e sua contaminação pode ser por contato direto ou fômites contaminados. Animais mal nutridos, superpopulação imunodeprimidos.
História: Animais jovens ou idosos. Queda de pelos.
Sintomas: Alopecia classicamente circular, engrossamento da pele e pápulas.
Exames complementares: Raspado de pele – exame direto e cultura fúngica. 
Tratamento: Terapias tópicas, manejo dos utensílios, xampus anti sépticos, soluções a base de iodo fraco para matar o fungo.
**Não vai cair sarna na prova! Respiratório e tegumentar cai na prova!

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