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Terapia Nutricional Enteral e Parenteral

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02/08/2017 
1 
Profa. Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante 
TERAPIA NUTRICIONAL 
ENTERAL E PARENTERAL 
TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL - SDE0673 
 
 Esta é uma disciplina eletiva do curso, relacionada à Nutrição Clínica. 
 É necessário que o aluno já tenha cursado as disciplinas Fisiopatologia da 
Nutrição e Dietoterapia 1 e 2. 
 
 
 
 A Terapia Nutricional é uma prática comum nas unidades hospitalares, 
principalmente relacionada às condições críticas. Esta disciplina permite a 
compreensão da aplicação prática da terapia de nutrição enteral e parenteral, 
adequadas às necessidades nutricionais dos indivíduos enfermos (pediátricos, 
adultos e idosos), além de estimular o estudante na direção da pró-atividade, 
auto-aprendizagem e interesse contínuo na sua formação, desenvolvimento 
profissional e a relação com a equipe multiprofissional. 
 
TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL - SDE0673 
 
O seu conteúdo compreende: 
 
• Efeito da imunomodulação da nutrição experimental associada à sepse e 
translocação bacteriana. 
• Sepse grave e choque séptico. 
• Terapia nutricional e interferência medicamentosa. 
• Terapia nutricional precoce. 
• Necessidades nutricionais nos pacientes graves. 
• Gasto energético do obeso crítico. 
• Normas para determinação das necessidades calóricas e proteicas na 
prática clínica. 
• Lipídios na resposta inflamatória e imune. 
• Terapia nutricional no paciente desnutrido, com câncer e AIDS. 
• Terapia nutricional no DPOC. 
• Assistência domiciliar e Home Care. 
• Discussão das diretrizes nacionais e internacionais. 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
Profa. Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante 
INTRODUÇÃO A 
TERAPIA NUTRICIONAL 
ENTERAL E PARENTERAL 
TERAPIA NUTRICIONAL 
 
Entende-se por Terapia Nutricional um conjunto de procedimentos 
terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado 
nutricional, por meio da Nutrição Enteral ou Nutrição Parenteral. 
 A primeira transfusão de sangue em 1891 marca o início da 
terapia intravenosa. 
02/08/2017 
2 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
 A Nutrição Enteral (N.E) é 
considerada a pref erida da 
terapia nutr icional , pois 
apresenta vár ias vantagens 
f isiológicas, metabólicas, de 
segurança e de 
custo/benef icio em relação à 
nutr ição parentera l. 
 
 
A nutrição enteral significa “dentro ou 
através do trato gastrintestinal”. Na prática, 
é geralmente considerada a alimentação 
por sonda. 
INDICAÇÕES 
• Trato digestivo total ou parcialmente funcional; 
 
• Pacientes impossibilitados de ingestão oral adequada para prover de dois 
terços a três quartos das necessidades diárias nutricionais, seja por patologias 
do trato gastrointestinal alto, por intubação oro-traqueal, por distúrbios 
neurológicos com comprometimento do nível de consciência ou dos 
movimentos mastigatórios; 
 
• Indicado também nos casos em que o paciente vem com ingestão oral baixa, 
por anorexia de diversas etiologias. 
INDICAÇÕES 
Doenças 
Neuromusculares 
Dieta V.O não supre 
as necessidades vitais 
Impossibilidade 
para dieta V.O 
•Disfagia após AVE 
•Estados hipercatabólicos 
(Câncer). 
•Caquexia 
• 
Ventilação mecânica 
•Pós operatório 
•Tumores TGI alto 
 
OBJETIVOS 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Obstrução intest inal mecânica 
 Intolerância persistente a dieta (diarréia, vômitos, náuseas) 
 Instabil idade hemodinâmica 
 Sangramentos digest ivos al tos 
 Fístulas enterocutâneas de al to débito (>500ml/dia) 
 Íleo paralí t ico 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) 
 
 
 Consiste na administração de todos os nutrientes 
necessários para cobrir a demanda metabólica de 
determinado paciente por via central ou periférica. 
 
02/08/2017 
3 
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) 
 
 
 
Nutrição Parenteral Central 
Nutrição Parenteral Periférica 
Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, 
geralmente subclávia ou jugular interna, que chega 
diretamente ao coração 
Administrada através de uma veia menor, geralmente na 
mão ou no antebraço. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL CENTRAL 
Utilizada em períodos 
superiores a 7 – 10 dias. 
mOsm/L > 900 
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA 
Utilizada em períodos 
 curtos ( 7 – 10 dias.) 
mOsm/L < 900 
INDICAÇÕES 
 SITUAÇÕES CLÍNICAS 
“ Impossibilidade temporária ou definit iva de 
nutrição do TGI. 
Ex:Per i tonites,pancreati te , síndrome do intest ino cur to,etc .. . 
 
 
 SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO 
Ex: Sepse,insuf iciência renal 
 
OUTRAS 
 Encef alopatia hepática, anorexia nervosa 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Má perfusão t issular 
 Grande queimado 
 Discrasia sanguínea 
 Pós-operatório imediato 
COMPLICAÇÕES 
 COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATÉTER 
 Ex: devido à inserção (C.albicans,S.aureus, Klebsiela) 
 RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES 
 Ex: contaminação e incompatibilidades 
 METABÓLICAS 
 Ex: Hiperglicemia, hipoglicemia, desequilíbrio eletrolít ico 
 SÉPTICAS 
 Ex: Septicemias (mal nutrido, baixos níveis de proteínas 
plasmáticas + uso de antibiót icos, ant ineoplásicos)

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