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Aula1 conceitos da Nutriçao enteral

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Conceitos na TN 
Profa Juliana Rodrigues 
Definição NE -Portaria 337 da ANVISA/ 
RDC n°63, 2000. 
 Nutrição Enteral (NE): Alimento para fins especiais, 
com ingestão controlada de nutrientes, na forma 
isolada ou combinada, de composição definida ou 
estimada, especialmente formulada e elaborada 
para uso por sondas ou via oral, industrializado ou 
não, utilizada exclusiva ou parcialmente para 
substituir ou complementar a alimentação oral em 
pacientes desnutridos ou não, conforme suas 
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, 
ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou 
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas 
Tipos de Sonda 
 Sonda Nasogástrica 
 
 
 
 
 Sonda Nasoentérica 
Tipos de Sonda: Polivinila e Polietileno 
 Sondas de levine 
 Não devem ser utilizadas para nutrir tornam-se 
rígidas com o calor e na presença de secreções 
ácidas é suscetível a dano, trazendo desconforto e 
complicações ao paciente. 
 Precisam ser trocadas com maior frequência (a 
cada 7 dias) 
Tipos de Sonda: Poliuretano e silicone 
 É o dispositivo mais utilizado em TNE – trata-se de 
sonda com material biocompatível, macia, flexível, 
maleável ao calor e secreções corporais, calibre 8 e 
12 Fr. 
 
 Durabilidade: 30 a 45 dias 
Comprimentos e diâmetros de sondas 
Comprimento: Diverso! 
 Crianças: 50 a 91 cm 
 Adultos: 91 a 150 cm 
 
 Diâmetros o risco é inversamente proporcional ao 
diâmetro interno. 
 
 Crianças: 6,8 e 10 Fr (1 Fr corresponde 0,33mm) 
 Adultos: 10, 12 e 15 Fr 
 
 A seleção do calibre da sonda vai depender do tipo de 
dieta a ser utilizado (viscosidade e conteúdo de fibras da 
solução selecionada), método de administração, idade, e 
estrutura corpórea do paciente. 
Posicionamento da Sonda 
Posicionamento da Sonda 
 
Forma de infusão da dieta 
 Em bolus 
Forma de infusão da dieta: 
 Em Bolus: 
 
 Infusão com seringa de 100 a 350 mL de dieta, a 
cada 2 a 6 horas por pelo menos 2 a 6 minutos, 
precedida e seguida por irrigação da sonda com 20-
30mL de água potável. 
Forma de infusão da dieta 
 Gravitacional 
Forma de infusão da dieta: 
 Gravitacional: 
 
 50-500 mL administrado por gotejamento (60 a 
150ml/h) a cada 3 a 6 horas, precedida e seguida 
por irrigação da sonda com 20-30 mL de água 
potável. 
Forma de infusão da dieta 
 Por Bomba de infusão 
Formas de infusão da dieta: Intermitente vs 
contínua vs cíclica 
Intermitente: 
 Similar a nutrição oral. 
Contínua: 
 25 a 150 mL/h durante 24 h no estômago, duodeno ou 
jejuno interrompida a cada 6-8h para irrigação com 20 a 
30 ml de água; 
 Administrada por gotejamento gravitacional ou, de 
preferência bomba de infusão. 
Contínua-Cíclica: 
 Administração de 25 a 125 ml/h por 8 a 16h, geralmente 
à noite, interrompida a cada 6 h para lavagem de sonda; 
 Indicada para pacientes em transição da NE por sonda 
para via oral. 
 
 
 
 
Tipos de dietas (apresentação) 
 Sistema fechado e aberto 
 
 
 
 
 
 
 Industrializada e Manipulada 
Tipos de dieta: Artesal, caseira ou blender 
 Preparadas com alimento in natura ou mesclas de 
produtos naturais com industrializados (módulos) em 
cozinha doméstica ou hospitalar. 
Tipos de dieta: Módulos 
 Dietas industrializadas em pó acondicionadas em 
pacotes hermeticamente fechados em porções 
individuais (60-96g) ou em latas ou pacotes com 
300-400g. Necessitam reconstituição em água. 
Carboidratos 
 
Proteínas 
 
Lipídeos 
 
Fibras 
Tipos de dieta: Industrializada 
 Líquidas semi-prontas: são dietas já 
industrialmente reconstituídas que se apresentam 
em latas (230-250mL) ou frasco de vidro (200-
500mL). 
Sistema? 
Aberto!!! 
Tipos de dieta: Industrializada 
 Prontas → Adicionadas em frascos ou bolsas 
próprias(500-1000mL), são diretamente acopladas 
no equipo. Em geral exigem administração contínua, 
gravitacional ou em bomba de infusão, mas também 
pode ser intermitente observando-se o prazo de 
validade. 
Sistema fechado! 
Tipos de suplementos alimentares 
(apresentação) 
 
Densidade calórica 
Categorização da DC Densidade calórica 
Muito hipocalórica < 0,6 
Hipocalórica 0,6 -0,8 
Normocalórica 0,9 -1,2 
Hipercalórica 1,3-1,5 
Muito hipercalórica > 1,5 
Osmolaridade ou Osmolalidade 
 Osmolaridade → n° de miliosmoles por litro de 
solução 
 Osmolalidade → n° de miliosmoles por kg de água. 
 
Categorização da Osmolalidade das fórmulas 
Hipotônica 280-300 mOsm 
Isotônica 300-350 mOsm 
Levemente hipertônica 350-550 mOsm 
Hipertônica 550-750 mOsm 
Muito hipertônica >750 mOsm 
Chemin 
Osmolaridade ou Osmolalidade 
 Na prática clínica, estes valores estão relacionados com a 
tolerância digestiva da dieta enteral: 
 
 Estômago tolera fórmulas com >osmolalidade, enquanto no 
pós-pilórico as isotônicas são melhor toleradas. O uso de BI ↓ 
a intolerância a fórmulas hipertônicas em TGI distal. 
 
 Quanto mais hidrolisada, maior a osmolalidade da fórmula. 
 
 Atenção: média das medicações = 450 a 10.950 mOsm → 
observar se não é a medicação a causa da intolerância. 
 
 Nutrientes que afetam a osmolalidade das fórmulas 
minerais/eletrólitos, proteínas e carboidratos (>hidrolisados) 
Abreviação do Jejum Pré-operatório 
 Jejum operatório → Maior que o prescrito (14 a 16h) 
 
Recomendação projeto acerto: 
 Prescrição de bebida com carboidrato 
(maltodextrina) a 12%, 200 mL 2 e 6h antes da 
operação 
 Ou...Bebida com maltodextrina e proteínas 6h antes 
e novamente 2 a 3 horas antes da operação. 
 Exceção: Refluxo gastroesofágico importante, 
obstrução intestinal ou esvaziamento gástrico 
retardado. 
↓Resistência à insulina e menor redução MM

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