Buscar

PLANEJAMENTO TRIBUTARIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇAO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO..........................................................................4
2.2 DIREITO TRIBUTÁRIO..........................................................................................9
2.3 CONTROLADORIA..............................................................................................13
2.4 AUDITORIA FISCAL............................................................................................14
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................19
4 REFERENCIAS.......................................................................................................20
�
�
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo verificar qual a natureza jurídica e o regime de tributação que trará mais economia de tributos para a empresa JCRW- empresa de transporte de passageiros municipal e interestadual, rodoviário, com foco na prestação de serviços para órgãos públicos, cujo faturamento mensal será de R$ 420.000,00. Foram feitos estudo buscando também esclarecer as dúvidas de seus gestores e dirigentes.
 O planejamento tributário visa à diminuição dos impostos, os quais refletem positivamente nos resultados da empresa. Um estudo sobre Planejamento Tributário, visa investigar os procedimentos amparados por lei, que venham ajudar os profissionais a aumentar suas possibilidades de redução no recolhimento de seus impostos, através de um bom estudo.
Em nosso texto iremos apresentar também os tipos de natureza jurídica atribuída às entidades empresariais voltadas às sociedades e às empresas individuais, a fim de esclarecer o assunto aos empresários.
 Esperamos alcançar os objetivos propostos dessa pesquisa de identificar qual o regime de tributação mais indicado para a empresa, visando à economia de tributos.
DESENVOLVIMENTO
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. A complexa carga tributária que incide sobre as empresas brasileiras é uma dor de cabeça para os empreendedores, assim como um administrador faz a gestão do estoque, das vendas, dos recursos humanos e demais áreas, o cumprimento das suas obrigações fiscais também deve ser gerido de maneira organizada.
Planejamento tributário jamais deve ser confundido com sonegação fiscal. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas, aquela que possa dar melhores resultados para a empresa. Enquanto sonegar, é utilizar-se de meios ilegais para deixar de recolher um tributo que é devido. Muitas dúvidas surgem na hora de cumprir com as obrigações fiscais, e por isso o planejamento tributário é essencial. 
Os estudos devem ser realizados de acordo com as necessidades de cada mercado específico e a aplicação deve ser com foco no negócio da empresa. Mesmo que não haja a menor intenção de descumprir a lei e sonegar impostos, o conjunto de regras a serem respeitadas é tão grande, que você estará sempre sujeito a multas e outras penalidades caso não planeje o pagamento dos tributos com responsabilidade, deve estar sempre buscando agregar valor e solucionar as demandas fiscais como um todo, para que os resultados sejam sustentáveis
Para que o planejamento operacional seja possível, antes deve ser feito o estratégico, que é o enquadramento da empresa no regime tributário mais conveniente e o conhecimento de outras particularidades fiscais, que variam de acordo com o ramo de atividade, estrutura de capital, localização, modelo de contratação de recursos humanos e outras.
 Planejamento tributário é muito mais do que apenas cumprir as obrigações em dia e anotar as receitas e despesas em planilhas. Estamos falando em planejar, e isso envolve conhecer, analisar, estudar e verificar todas as formas existentes de tributação que envolvem o seu negócio e acompanhar a execução do planejamento tributário para que não venha falhar. A escolha do regime tributário é um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa. Uma opção malfeita nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos inadequado, comprometendo a área financeira da empresa, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal.
Conforme portal tributário “O Sistema Tributário Nacional é composto por 92 tributos no tocante às esferas: federal, estadual e municipal”
 A natureza jurídica de uma empresa é o regime jurídico em que ela se enquadra. Esse é o principal ponto que determina como os impostos serão apurados e quais as obrigações perante ao governo e órgãos reguladores. No momento de formalizar a empresa, informar a sua natureza jurídica tornou-se uma questão indispensável, já que cada uma exige diferentes formas de aplicação das normas para as empresas. 
Os principais regimes jurídicos são:
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
Sociedade por cotas de responsabilidade limitada - Ltda.
Também conhecida como "Ltda", a sociedade por cotas de responsabilidade limitada é o tipo de sociedade empresária mais comum no Brasil. É formada por dois (sempre) ou mais pessoas, que passam a ser chamados de sócios. As sociedades limitadas - como também são chamadas as Ltda. - são regidas por um contrato social onde são qualificados os sócios, a forma de operação, o capital social investido. 
Como este é dividido em cotas, o pagamento das obrigações contraídas pela empresa é limitado à participação dos sócios, que não responderão com seus bens particulares.
Sociedade anônima - S/A
As sociedades anônimas - conhecidas também como S/A ou S.A. - são sociedades empresárias em que o capital social não é atribuído a uma pessoa específica como o caso das sociedades limitadas. No caso das S/A o capital social é dividido em ações, que podem se ordinárias, que permitem voto em assembleias a seus proprietários, ou preferenciais, que dão preferência no recebimento de dividendos a seus proprietários. Uma empresa constituída sob a forma jurídica das S/A é regida pela Lei 6.404/76. As sociedades anônimas sempre serão sociedades empresárias e a razão social sempre deverá vir acompanhada das expressões "companhia" - somente no início - ou "S/A". Pela sua complexidade, este tipo de sociedade é recomendado para grandes empresas.
Sociedade simples - S/S
As sociedades simples são constituídas para a prestação de serviços decorrentes de atividades intelectuais tais como: contadores, advogados, engenheiros, economistas etc. Diferentemente das sociedades do comércio, uma S/S não é registrada na Junta Comercial do Estado, mas sim num cartório de registo civil de pessoas jurídicas. Podem ser constituídas seguindo os preceitos das sociedades Ltda. Neste caso, a responsabilidade dos sócios também é limitada.
Sociedades cooperativas
Assim como as S/A, as sociedades cooperativas são regidas por uma Lei específica (5.764/71). São impostas a este tipo de sociedade uma série de especificidades que quase a fazem não se assemelhar as outras sociedades. Podemos citar:
EMPRESA INDIVIDUAL
Microempreendedor individual - MEI
Tipo de empresa individual criada pela Lei Complementar 128/2008 que criou o microempreendedor individual, visando a trazer para a legalidade milhares de brasileiros que trabalhavam por conta própria sem contribuir para nenhuma das esferas de governo. O trabalhador que optar por ser um MEI deve ter um faturamento anual não superior a R$ 60 mil e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. No entanto, não são todos os trabalhadoresque podem optar por este tipo de empresa, existe uma lista com as atividades que podem ser exercidas, que pode ser encontrada.
Empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI
Desde 09/01/2012 está autorizada a criação da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI). Neste tipo de empresa apenas uma única pessoa subscreve todo o valor do capital social, que obrigatoriamente integralizado, não poderá ser inferior a 100 vezes o maior salário-mínimo vigente no País. Desta forma, o empresário individual não precisa responder com seus bens particulares às responsabilidades da empresa criada. Também é obrigatório a posposição do termo EIRELI ao nome empresarial.
Sobre a decisão tributária, ela deve ser feita, anualmente, pelos administradores empresariais, quanto às opções: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.
Como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva por um ano. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.
A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é recolhido em fevereiro de cada ano), ou, no caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro.
A apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) pode ser feita de três formas:
LUCRO REAL
A tributação Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) - Lucro Real, se dá mediante a apuração contábil dos resultados, com os ajustes determinados pela legislação fiscal.
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração. Neste caso, as alíquotas são calculadas com base no lucro real, ou seja, receita menos despesas. Por este motivo, é preciso que a empresa seja muito organizada com suas contas.
O imposto será determinado com base no lucro real por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). É utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. O lucro presumido é uma mera aproximação fiscal.
O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. Pessoas jurídicas autorizadas a optar:
A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. Observe-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de tributação pelo lucro real.
SIMPLES NACIONAL 
Simples Nacional é um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. A alíquota é diferenciada conforme o faturamento, separado em faixas até a receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões - limite que será de R$ 4,8 milhões em 2018. Ele foi lançado com a Lei Complementar nº 123/2006, que instituiu, a partir de 01.07.2007, o novo tratamento tributário simplificado.
Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do Simples Nacional.
Para optar pelo Simples Nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte devem estar isentas de débitos da Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Agendamento para o ano seguinte
O agendamento é um serviço que objetiva facilitar o processo de ingresso no Simples Nacional, possibilitando ao contribuinte manifestar o seu interesse pela opção para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências impeditivas ao ingresso no Regime.
Assim, o contribuinte poderá dispor de mais tempo para regularizar as pendências porventura identificadas.
Não havendo pendências, o agendamento para a opção do ano seguinte será confirmado. E no dia primeiro de janeiro será gerado o registro da opção pelo Simples Nacional, automaticamente. Após este prazo, a empresa ainda poderá solicitar a opção pelo Simples Nacional até o último dia útil do mês de janeiro. 
Transportes de passageiros não podem ser enquadrada no simples nacional.  A microempresa ou a empresa de pequeno porte que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, de acordo com o art. 17, VI da Lei Complementar nº 123/2006 e Anexo I da Resolução CGSN nº 6/2007 não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006.
Entretanto o transporte municipal de passageiros é admitido no Simples Nacional conforme art. 18, § 5º, II da Lei Complementar nº 123/2006, com as alterações da Lei Complementar nº 127/2007.
São dessa espécie o transporte:
Ferroviário de passageiros intermunicipal e interestadual (CNAE  nº 4912-4/01);
Rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana( CNAE nº4921-3/02) ou     fora da região metropolitana (CNAE nº 4922-1/01);
Rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual( CNAE nº 4922-1/02) ou sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional (CNAE nº 4929-9/02).
Tributadas com base no Anexo III da LC 123/2006:
- Serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, na modalidade fluvial, ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes e trabalhadores (retirando-se o ISS e acrescentando-se o ICMS).
 
DIREITO TRIBUTÁRIO
A atividade de transporte de cargas prestada por ME ou por EPP  não é vedada à opção ao Simples Nacional.
Transporte de passageiros municipal e interestadual de acordo com o que determina o art. 12, II, da Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir), o ICMS incide sobre as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
Por essa razão, o ICMS é um imposto devido aos estados e incide quando o serviço de transporte iniciar em um município e terminar em outro município, iniciar em um estado e terminar em outro, iniciar fora do Brasil e ocorrer um trecho intermunicipal ou interestadual no Brasil.
O ICMS incidente sobre o serviço de transporte é devido ao estado onde for iniciada a prestação do serviço, exceto nos casos que o início do serviço de transporte acontecer fora do Brasil, nesta hipótese o ICMS será devido ao Estado onde o transporte for concluído.
Relativamente ao ISS, o art. 1º, parágrafo 2º, os serviços da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03 não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. Sendo assim, O ISS é devido aos municípios e incide quando o serviço de transporte iniciar e terminar no mesmo município, e o município em que é devido o pagamento do imposto será onde o transporte foi realizado.
Lucro Presumido se apresentacomo uma forma optativa de tributação simplificada reservada a pessoas jurídicas que estejam enquadradas dentro das regras para optar em apurar os tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). Cabe observar que as empresas que estão obrigadas a declarar pelo Lucro Real, estão automaticamente excluídas de exercerem essa opção de apuração. Souza e Pavão (2012.p136)
Diante do que foi exposto, para definir qual o imposto que incidirá sobre a prestação do serviço, é necessário verificar onde e como o serviço foi prestado, é dizer, ICMS no transporte intermunicipal, interestadual e ISS nas prestações de serviço dentro do município.
Base Legal: Lei Complementar 87/96 – Lei Kandir, Lei Complementar nº 116/03.
Conforme abaixo podemos comparar os cálculos feitos para a empresa JCRW, assim podendo saber qual seria a melhor maneira de demonstrar os mesmo:
Calculo Lucro Presumido
Valor do faturamento 420.000,00 mensal 
Código 8109 Pis Alíquota 0,65%: 420.000,00x0,65%= 2.730,00
Código 2172 Cofins Alíquota 3,00%: 420.000,00x3,00%= 12.600,00
Código 2372 CSLL 
Prestação de serviço: presunção 100x32%=32x9%=2,88% alíquota.
420.000,00x2,88%= 12.096,00
Código 2089 IRPJ 
Prestação de serviço: presunção 100x16%=16x15%=2.4% alíquota
420.000,00x4,80%= 10.080,00
Quando ultrapassa 60.000,00 no trimestre será pago o adicional de 10% do imposto de renda.
Como o cálculo está sendo de mensal e já ultrapassou será feito em cima de 20.000,00 valor do trimestre mensal.
Adicional Prestação de serviço: 420.000,00x32% base= 134.400,00
134.400,00– 20.000,00 valor do trimestre mensal: 114.400,00x10%adicional= 11.400,00
Total IRPJ: 31.560,00
Os impostos CSLL e o IRPJ são impostos trimestrais, porém pode ser calculado e pago mensal. 
Código 2985 INSS Receita Bruta alíquota 2%: 420.000,00x2%= 8.400,00
Lei: 12.715/2012 quando o CNAE de Transportes de Passageiros 4921-3 ou 4922-1.
FATURAMENTO 420.000,00/2=210.000,00
ICMS NORMAL alíquota 12%: 210.000,00x12%= 25.200,00
ISS alíquota 5%: 210.000,00x5%= 10.500,00
VALOR TOTAL DOS IMPOSTOS: 110.438,73 MENSAL
Caso a empresa fosse Lucro Real
Faturamento 420.000,00 mensal
Código 6912 Pis alíquota 1,65%: 420.000,00x1,65%= 6.930,00
Código 5856 Cofins alíquota: 7,6%:420.000,00x7,6%= 31.920,00
Regime Lucro Real, calcula os impostos CSLL e IRPJ em cima do lucro bruto da empresa, caso tem dado prejuízo não tem imposto a pagar.
Como não temos a receita da empresa, para saber do lucro ou prejuízo faremos o imposto em cima das despesas dos impostos acima.
Código 2484 CSLL alíquota 9%: 420.000,00 faturamento mensal sem as despesas – despesas dos impostos Pis, Cofins, INSS Receita Bruta, ICMS normal e ISS 93.450,00= 326.550,00 x 9% alíquota= 29.389,50
Código 5993 IRPJ alíquota 15%: 420,000,00 faturamento mensal sem as despesas – despesas dos impostos Pis, Cofins , CSLL, INSS Receita Bruta, ICMS Normal e ISS 122.839,50= 297.160,50 x 15%= 44.574,07
Adicional: 297.160,50 x 10%= 29.716,05
total IRPJ: 74.290,12
Código 2991 INSS Receita Bruta alíquota 2%: 420.000,00x2%= 8.400,00
Faturamento 420.000,00/2=210.000,00
ICMS Normal alíquota 17%: 210.000,00x17%= 35.700,00
ISS alíquota 5%: 210.000,00x5%= 10.500,00
Valor total do imposto: 197,129,62
Lucro Real só é quando ultrapassa 78.000,000,00 durante o ano ou um faturamento mensal de 6.500,000,00.
Nesse caso, como não teve as despesas, o imposto ficou alto, porém se houvessem compras para a utilizar na manutenção dos veículos e combustíveis sendo utilizadas para prestar os serviços teria crédito de PIS e COFINS.
CONTROLADORIA
A controladoria é de suma importância na gestão e no planejamento tributário da empresa apresentada, em função do impacto que a alta carga tributária gera no resultado econômico e financeiro da organização. O planejamento tributário este totalmente ligado na controladoria, pois a mesma ira refletir a necessidade especifica em relação aos tributos e os resultados, ou seja, a controladoria é fundamental para garantir o sucesso do objetivo a ser adotado pela empresa, dado que a controladoria obtém uma visão sistêmica de toda organização, apresentando alternativas legais que reduzem a carga tributária potencializando o fluxo de caixa.
O sistema tributário brasileiro é muito complexo, composto por inúmeras contribuições, taxas e impostos, gerando insegurança nos gestores no processo decisório. A controladoria vem para contribuir com a busca de alternativas concretas que ira permitir a redução dos custos tributários visando atender as necessidades da referida empresa, relacionados a metas, objetivos, impactos tributários e melhor opção de enquadramento de natureza jurídica, todo esse planejamento procura estabelecer a situação futura de coisas, traçando caminhos seguros, fazendo com o que foi estabelecido se torne real, objetivando para a empresa possibilidades que garanta o seu crescimento.
Para sobreviver ao ambiente empresarial nos dias de hoje, as empresas precisam estar buscando planejamento estratégico, um planejamento solido, com decisões no presente que de deem suporte a boas consequências no futuro, tornando todo o processo significativo. A controladoria vem para contribuir com a prevenção de eventos negativos no futuro, para isso as controladorias têm como principal reponsabilidade o controle das operações e o suprimento de informações aos tomadores de decisão aprimorando a gerencia da empresa tornando-a mais consolidada.
Com um sistema organizacional bem delineado e estruturado, a controladoria aperfeiçoa o processo decisório com o intuito de manter a empresa sempre competitiva com uma equação que une produtividade e eficiência, exercendo um papel muito importante no que diz respeito à gestão empresarial. A controladoria mapeia todos os processos da empresa e indica onde há necessidade de intervenção visando alcançar seus objetivos, apoiando o planejamento e o controle, além de garantir a sua sobrevivência e continuidade.
Diante de tudo isso, a controladoria irá supervisionar e planejar as decisões a serem tomadas no campo de tributos e em muitas outras áreas da empresa, não só contribuindo para a tomada de decisões como também para com a garantia de informações adequadas, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial. A controladoria é uma ferramenta muito importante para as empresas que buscam e se preocupam com um processo de gestão desenvolvido, estabelecendo assim vantagens e oportunidades que trará bons resultados.
AUDITORIA FISCAL
A Auditoria Fiscal compreende o exame de documentos e registros contábeis com a finalidade de observar se a empresa cumpre as obrigações fiscais e de identificar desvios de procedimentos não condizentes com as determinações da legislação tributária, no intuito de evitar a apuração, excedente ou insuficiente, dos tributos legalmente complementadas pelo Código Tributário Nacional e também para saber se há alguma pendência ou se alguma vantagem fiscal não está sendo aproveitada. Assim, todo o procedimento tributário da sua empresa é checado e verificado para procurar o que pode ser poupado ou revisto.
A grande importância da auditoria fiscal e tributária, portanto, é permitir que as empresas tenham a seu lado especialistas para lidar não somente com aspectos legais obrigatórios as entidades, mas também para acompanhar as inovações tecnológicas que têm pautado o momento atual brasileiro, facilitando a relação do contribuinte com o Fisco diante da evidente necessidade de adaptação por conta do projeto SPED.
Por fim, a auditoria fiscal aparece como excelente possibilidade de reorganização empresarial. Com uma análise ampla e precisa de especialistas, uma organização pode obter dicas e orientações sobre seu trabalho no dia a dia em função da questão fiscal e tributária e, consequentemente, pode reestruturar sua atuação e conseguir melhores resultados futuros, além disso, possíveis falhas na esfera fiscal podem acabar gerando problemassérios com a Receita Federal, uma grande dor de cabeça que pode ser evitada se você tomar os devidos cuidados e realizar trabalhos de auditoria fiscal periodicamente.
A auditoria fiscal é um procedimento realizado por especialistas, em que ocorre uma profunda análise do cumprimento das obrigações tributárias pelos contribuintes, através da avaliação de tributos nas três esferas, onde o foco costuma ser em impostos como Pis, Cofins, IRPJ, CSSL, IPI, II, IOF, ITR, IRPF, DIPJ, DCTF, Dacon, DITR, ICMS, IPVA, Gias, ICMS, Sintegra, ISS, IPTU, TLF, e com isso, poderá propor soluções e indicar possíveis reformulações para melhorar a estratégia tributária e economizar recursos com maior qualidade e segurança para a sua empresa.
Ou seja, de forma preventiva, a auditoria concentram-se os trabalhos voltados à revisão fiscal com o fim de minimizar a pesada e complexa carga tributária, ou a prevenção de eventuais passivos e contingências fiscais. Ao final da análise a empresa contará com um planejamento tributário bem estruturado, incentivando um crescimento contínuo e sustentável para o negócio, sem problemas com pagamentos de impostos e tarifas obrigatórias.
Na parte de documentação, a auditoria pode ser realizada de forma bem pratica, organizada e eficiente com o auxílio de documentos que vem a facilitar o trabalho do auditor. Contudo, esses documentos são utilizados principalmente para organizar a auditoria e não podem ser confundidos com os documentos e demonstrações que são fornecidos pela empresa para a concretização da auditoria. São eles:
 O Memorando que representa uma descrição detalhada do funcionamento de um ciclo de transações, enfatizando seus pontos fortes e fracos de controle. Deve conter o maior volume de informações possível, contudo não pode dificultar um entendimento rápido e global do cicio.
O Questionário é um checklist padronizado que contém uma série de indagações sobre o funcionamento de um ciclo de transações. Embora seja a forma mais prática de se proceder ao levantamento do sistema de controle interno, seu uso tem sido bastante criticado em face de limitar significativamente a autonomia do auditor.
Já o Fluxograma é um diagrama que apresenta um fluxo de procedimentos, documentos e informações. É a técnica que permite demonstrar graficamente o funcionamento de um ciclo de transações. Em decorrência de sua forma de elaboração, a visualização de todo o processo que está sendo avaliado se torna bastante facilitada.
Para efetuar o trabalho de elaboração da auditoria fiscal, obrigatoriamente faz-se necessário ter em mãos que dão suporte ao bom andamento do trabalho desenvolvido, antes de iniciar a auditoria, são esses documentos que apoiam o auditor para reunir evidências e elementos comprobatórios para apoiar suas conclusões. O auditor, durante o preparo desta documentação de auditoria, deverá colher provas e obter indícios suficientes que permitam a outro auditor experiente, sem nenhum envolvimento com a auditoria, entender os assuntos identificados durante a auditoria e os julgamentos profissionais exercidos, são eles, conforme cada empresa:
 1) Notas Fiscais de Entradas de Fornecedores.
1.1) Aquisição de Insumos
 1.2) Aquisição de Material Intermediário
 1.3) Aquisição Material de Uso e Consumo 
1.4) Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado 
1.5) Aquisição de Material para Revenda 
1.6) Entradas em Devolução
 1.7) Fatura de Energia Elétrica 
1.8) Fatura de Telecomunicações 
1.9) Conhecimentos de Transportes Rodoviários e Aéreos
 1.10) Entradas para Conserto 
1.11) Entradas em Demonstração
 1.12) Entradas em Consignação 
1.13) Entradas Amostra Grátis
 1.14) Outras Entradas
2) Notas Fiscais de Entradas Emitidas pela empresa. 
3) Notas Fiscais de saídas.
3.1) Notas Fiscais de Venda (produção, revenda) 
3.2) Notas Fiscais de Venda Ambulante
 3.3) Notas Fiscais de Transferência 
3.4) Notas fiscais de venda de bens do Ativo Imobilizado
 3.5) Notas Fiscais de Remessa para Conserto
 3.6) Notas Fiscais de Remessa em Demonstração
 3.7) Notas Fiscais de Remessa em Consignação 
3.8) Notas Fiscais de Venda de Mercadoria para Exportação 
3.9) Notas Fiscais de Devolução 
3.10) Notas Fiscais de Outras Saídas 
3.11) Notas Fiscais de Prestação de Serviços
4) Livros Fiscais
4.1) Livro Registro de Entradas
 4.2) Livro Registro de Saídas
 4.3) Livro Registro de Apuração do ICMS
 4.4) Livro Registro de Apuração do IPI
 4.5) Livro Registro de Inventário
4.6) Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
 4.7) Livro Registro Serviços Prestados
5) Guias de ICMS
5.1) Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA/ICMS
 5.2) Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - GI 
5.3) DFC – declaração Fisco-Contábil 
5.4) GUIA Nacional de Informação e Apuração do ICMS substituição tributária - GIA-ST 5.5) Guias de Recolhimento do ICMS – GR-PR. 
5.6) Guias de Recolhimento do ISS.
O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do relatório do auditor. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação
Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho específico.
Em outras circunstâncias, nas quais o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, o auditor, independentemente da natureza das modificações ou acréscimos, deve documentar: as razões específicas para fazê-los; e quando e por quem foram executados e revisados.
CONCLUSÃO
Os investidores da empresa JCRW- empresa de transporte de passageiros municipal e interestadual, rodoviário pretendem investir em uma empresa que atue no ramo de transporte de passageiros municipal e interestadual, cujo objetivo principal será a prestação de serviços para órgãos públicos. 
Considerando que a empresa JCRW possui 2 sócios após estudos e análises dos dados fornecidos foram identificados como melhor opção quanto a natureza jurídica da empresa a Sociedade por cotas de responsabilidade limitada - Ltda. Sendo que A Sociedade Limitada é aquela que reúne dois ou mais sócios para explorar atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou serviços 
Transportes de passageiros não podem ser enquadrada no simples nacional. Neste caso o faturamento mensal é de 420.000,00, ao ano serão 5.040.000,00 de receita o que ultrapassa o limite de faturamento para empresas do Simples Nacional. Então neste caso especifico o regime tributário que melhor se enquadra será O Lucro Presumido.
 
 
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, Ricardo Direito Tributário esquematizado.8. ed. São Paulo: método, 2014
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 15 ed. São Paulo: Saraiva 2009
ZANNA, Remo D. Prática de perícia contábil São Paulo IOB Thomson, 2007
TUNG, N.H. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 8. Ed. São Paulo: USP 1993. 
https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-tributario acesso em 01\04\2017
https://blog.contaazul.com/o-que-e-planejamento-tributario-e-por-que-sua empresa-deve-ter-um acesso em 01\04\2017
www.sefaz.mt.gov.br
www8.receita.fazenda.gov.br
http://www.quickbooks.com.br/r/impostos/auditoria-fiscal-o-que-e-e-como-funciona/ 
http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/importancia-da-auditoria-fiscal.asp http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1206_2009.
htmhttps://blog.diariooficial-e.com.br/dicas-uteis/entenda-a-importancia-de-uma-auditoria-fiscal-e-tributaria/http://blog.sage.com.br/auditoria-fiscal-na-sua-empresa/ 
https://blog.contaazul.com/o-que-e-auditoria-contabil/
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/importancia-controladoria.htm
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIêNCIAS CONTáBEIS
ALUNOS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EMPRESA JCRW
Sapezal-MT
2017
Sapezal-MT
2017
ALUNOS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EMPRESA JCRW
Trabalho de Portfólio em Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Perícia e auditoria; direito do Trabalho; Contabilidade e Planejamento Tributário; Controladoria e Tópicos especiais em Contabilidade I, Seminário Interdisciplinar VII.
Orientadores: Valdeci da Silva Araújo; Ísis C. Massi Vicente; André Juliano Machado; Antônio Ricardo Catânio; Carla Patrícia Rodrigues Ramos.

Outros materiais