Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Carboidratos (CH2O)n Carboidratos (CH2O)n A produção de carboidratos durante a fotossíntese e a oxidação de carboidratosoxidação de carboidratos para produção de energia constitui o principal ciclo de energia na biosfera. CARBOIDRATOS Carboidratos tem muitos papéis biológicos: eles podem estocar energia na forma de amido ou glicogênio; eles são estruturalmente importantes como a celulose em plantas ou como a quitina no exoesqueleto de insetos; e quando eles são usados como componentes da superfície celular, eles têm um papel crítico no reconhecimento molecular. Resumo • Nomenclatura dos Carboidratos • Monossacarídeos – classificação, características estruturais, derivados de monossacarídeos • Oligossacarídeos – ligação glicosídica; exemplos • Polissacarídeos – homo e heteropolissacarídeos,• Polissacarídeos – homo e heteropolissacarídeos, características e funções Definições - Nomenclatura Carboidratos são… hidratos de carbono • Monossacarídeos (açúcares simples) não podem ser quebrados em açúcares menores • Oligo = “poucos" - usualmente 2 a 10 • Polissacarídeos são polímeros de açúcares simples Monossacarídeos • Aldoses e cetoses contém funções aldeído e cetona, respectivamente • Triose, tetrose, etc. refere- se ao número de carbonos • Aldoses com 3C ou mais e cetoses com 4C ou mais são quirais Aldoses e cetoses contém funções aldeído e cetona, respectivamente Gliceraldeído Dihidroxicetona • Triose, tetrose, etc. refere-se ao número de carbonos ALDOSES • Triose, tetrose, etc. refere- se ao número de carbonos CETOSES Aldoses com 3C ou mais e cetoses com 4C ou mais são quirais C Estereoquímica - definições Estereoquímica - definições • Estereoisômeros que são imagens especulares uma da outra são enantiômeros • Pares de isômeros que tem configurações opostas em um ou mais centros quirais, masopostas em um ou mais centros quirais, mas NÃO SÃO imagens especulares são diastereômeros • Dois açúcares que diferem na configuração em um único centro quiral são epímeros Epímeros L - isômero D - isômero Gliceraldeído Dihidroxicetona • D-açúcares predominam na natureza L - isômero D - isômero Estereoquímica • A designação D, L se refere a configuração do centro assimétrico com o maior número • D, L refere-se somente ao estereocentro de interesse após o D- e L- gliceraldeído! • D, L não especifica o sinal de rotação do plano de luz polarizada! A glicose é um monossacarídeo. A glicose tem seis carbonos e portanto é chamada de hexose A glicose tem centros quirais nos carbonos 2,3,4 e 5. O centro quiral do carbono 5 determina a forma enantiomérica desta hexose: D-glicose ou L-glicose Hexoses podem conter um grupo aldeído (que fazem delas aldoses) ou um grupo cetona (que fazem delas cetoses). Um exemplo de cetose é a frutose Monossacarídeos Uma revisão • Aldoses e cetoses contém funções aldeído e cetona, respectivamente • Triose, tetrose, etc. denota o número de carbonos • Aldoses com 3C ou mais e cetoses com 4C ou• Aldoses com 3C ou mais e cetoses com 4C ou mais são quirais • D e L- açúcares indicam a posição da hidroxila no centro quiral mais distante do grupo carbonila Monossacarídeos cíclicos e formas anoméricas • Formas cíclicas possuem carbonos anoméricosanoméricos • Para os D-açúcares, alpha tem OH pra baixo, e beta pra cima • Para os L-açúcares, o inverso é verdadeiro Monossacarideos cíclicos e formas anoméricas • Glicose (uma aldose) pode ciclizar para formar um hemiacetal cíclico • Frutose (uma cetose) pode ciclizar para formar um hemicetal cíclico •A forma cíclica da glicose é uma piranose •A forma cíclica da frutose é uma furanose Um grupo aldeído (ou cetona) pode reagir com um álcool para formar um hemiacetal (ou um hemicetal). Quando esta reação ocorre internamente em um carboidrato de cinco ou seis carbonos, é formado um anel. Anéis de cinco carbonos são chamados de FURANOS, e anéis de seis carbonos são chamados de PIRANOS. Os açúcares que contem estes anéis são FURANOSES OU PIRANOSES. A formação de uma ligação hemiacetal gera um novo centro quiral porque a hidroxila (OH) pode se projetar acima ou abaixo do plano do anel. Isto significa que o anel pode ter suas diferentes formas, chamadas ANOMEROS. Se a hidroxila aponta para baixo, o anômero é um α-anômero. Se a hidroxila aponta para cima, o anômero é β. O anel não é planar: ele se dobra em uma conformação chamada de conformação cadeira (chair). Os anômeros αααα e ββββ de um açúcar são livres para se interconverter. Para isso, eles precisam primeiro seinterconverter. Para isso, eles precisam primeiro se linearizar na forma aberta. Quase todas as hexoses estão na forma de anel, mas se αααα ou ββββ predominam depende do açúcar. A mistura das formas αααα e ββββ irá flutuar até que um balanço entre as duas formas seja atingido. Este processo é chamado de mutarotação MutarrotaçãoMutarrotação Projeções de HaworthProjeções de Haworth Açúcares redutores • Açúcares redutores: açúcares com carbonos anoméricos livres – eles reduzirão agentes oxidantes como peróxidos, ferricianeto e alguns metais (Cu e Ag)alguns metais (Cu e Ag) • Estas reações redox convertem o açúcar em um ácido açúcar • Glicose é um açúcar redutor – estas reações são a base para testes- diagnóstico de açúcar no sangue. Fosforilação Oxidação Derivados de monossacarídeos Aminação Acetilação Mais Derivados de Monossacarideos • Alcool açúcar: redução branda de açúcares • Deoxi-açúcares: constituintes do DNA, etc. • Esteres de açúcar: ésteres de fosfato como o • Esteres de açúcar: ésteres de fosfato como o ATP são importantes • Amino açúcares: contém um amino grupo no lugar de um grupo hidroxila • Acetal, cetal e glicosideos: base para oligo- e poli-sacarideos • Monossacarídeos • Oligossacarídeos • Oligossacarídeos • Polissacarídeos ... Oligossacarídeos Não memorize estruturas, mas saiba as características importantes • Ser capaz de identificar carbonos anoméricos e finais redutores e nãoanoméricos e finais redutores e não redutores. • Sacarose NÃO é um açúcar redutor • Note cuidadosamente a nomenclatura das ligações. Ser capaz de reconhecer ligações alfa(1,4), beta(1,4), etc A hidroxila anomérica de um carbono pode reagir com outro carboidrato para formar um DISSACARÍDEO. Os dois açúcares são mantidos juntos por uma ligação O- glicosídica. No exemplo mostrado aqui duas moléculas de β-D-glicose reagem para formar o dissacarídeo Celobiose. A ligação glicosídica é descrita como uma ligação β (1— 4), porque ela conecta o C1 de uma glicose com o C4 de outra. Como a ligação está no mesmo plano que os anéis, esta tem uma configuração β. Maltose, outro dissacarídeo contém duas moléculas de glicose unidas por uma ligação α (1– 4 ). Na configuração α, a ligação se projeta para baixo no plano do anel. INTERNATIONAL UNION OF PURE AND APPLIED CHEMISTRY and INTERNATIONAL UNION OF BIOCHEMISTRY AND MOLECULAR BIOLOGY IUPAC-IUBMB Joint Commission on Biochemical Nomenclature (JCBN) Nomenclature of CarbohydratesNomenclature of Carbohydrates (Recommendations 1996) http://www.chem.qmul.ac.uk/iupac/2carb/ World Wide Web version prepared by G. P. Moss Department of Chemistry, Queen Mary University of London, Mile End Road, London, E1 4NS, UK g.p.moss@qmul.ac.uk Contents with full details of sub-sections Preamble 2-Carb-0. Historical development of carbohydrate nomenclature 2-Carb-1. Definitions and conventions 2-Carb-2. Parent monosaccharides 2-Carb-3. The Fischer projection of the acyclic form 2-Carb-4. Configurationalsymbols and prefixes 2-Carb-5. Cyclic forms and their representation 2-Carb-6. Anomeric forms; use of α and β2-Carb-6. Anomeric forms; use of α and β 2-Carb-7. Conformation of cyclic forms 2-Carb-8. Aldoses 2-Carb-9. Dialdoses 2-Carb-10. Ketoses 2-Carb-11. Diketoses 2-Carb-12. Ketoaldoses (aldoketoses, aldosuloses) 2-Carb-13. Deoxy sugars 2-Carb-14. Amino sugars 2-Carb-15. Thio sugars and other chalcogen analogues 2-Carb-16. Other substituted monosaccharides 2-Carb-17. Unsaturated monosaccharides 2-Carb-18. Branched-chain sugars. 2-Carb-19. Alditols 2-Carb-20. Aldonic acids 2-Carb-21. Ketoaldonic acids 2-Carb-22. Uronic acids 2-Carb-23. Aldaric acids 2-Carb-24. O-Substitution2-Carb-24. O-Substitution 2-Carb-25. N-Substitution 2-Carb-26. Intramolecular anhydrides 2-Carb-27. Intermolecular anhydrides 2-Carb-28. Cyclic acetals 2-Carb-29. Hemiacetals and hemithioacetals 2-Carb-30. Acetals, ketals and their thio analogues 2-Carb-31. Names for monosaccharide residues 2-Carb-32. Radicals, cations and anions Carboidratos ou Glicídeos • Nomenclatura dos Carboidratos • Monossacarideos • Oligossacarideos • Polissacarídeos e Glicoproteínas Funções: estoque, estrutura, reconhecimento • Nomenclatura: homopolissacarídeo vs. heteropolissacarídeo Polissacarídeos heteropolissacarídeo • Amido e glicogênio são moléculas de estoque • Quitina e celulose são moléculas estruturais • Polissacarídeos ou oligossacarídeos da superfície celular são moléculas de reconhecimento AMIDO CLOROPLASTOCÉLULA VEGETAL AMIDOAMIDO Amido Um polissacarídeo de estoque de plantas • Encontrado em cloroplastos, dentro de células vegetais • Mesma localização onde plantas produzem açúcares por fotossíntese • Grãos compactos estocam grande quantidade de energia em• Grãos compactos estocam grande quantidade de energia em um pequeno espaço • Duas formas: amilose e amilopectina • Amidos são formados por 10-30% de amilose e 70-90% de amilopectina • Ramificações na amilopectina a cada 12-30 resíduos • Amilose tem ligações alfa (1,4) e uma extremidade redutora Amido Um polissacarídeo de estoque em plantas • Amilose é pouco solúvel em água, mas forma suspensões micelares; • Nestas suspensões, amilose é• Nestas suspensões, amilose é helicoidal – Iodo se ajusta nas hélices para produzir uma cor azul Por que ramificações no amido? • Glicogênio fosforilase libera glicose-1-P como produtos da quebra das cadeias de amilose ou amilopectina • Quanto mais ramificações, mais sítios de• Quanto mais ramificações, mais sítios de ataque da fosforilase • Ramificações fornecem um mecanismo para liberação (ou estocagem) rápida de unidades de glicose do metabolismo ou para o metabolismo • osmorregulação Glicogênio O dispositivo de estoque de glicose em animais • Glicogênio constitui mais de 10% da massa do fígado e 1-2% da massa muscular • Glicogênio é energia estocada para o organismoorganismo • Única diferença do amido: número de subunidades entre os pontos de ramificação • Ramificações alfa (1,6) a cada 8-12 resíduos • Como a amilopectina, glicogênio dá uma cor vermelho-violeta com iodo Célula animal Grânulos de glicogênio Glicogênio • Encontrado dentro de células animais • Grãos compactos estocam grande quantidade de energia em um pequeno espaço. Glicogênio Glicogênio Polissacarideos Estruturais • Celulose é o polímero natural mais abundante na Terra. • Celulose é a principal força e Composição similar aos polissacarídeos de estoque, mas pequenas diferenças influenciam enormemente suas propriedades • Celulose é a principal força e suporte de árvores e plantas • Celulose pode também ser macia no algodão • Ocorre na parede celular de vegetais • Cadeias de celulose formam fitas estendidas, muitos polímeros lado a lado formam uma microfibrila • Ligações BetaBeta ((11,,44)) fazem toda a diferença! Fibras de celulose Célula vegetal Parede celular Microfibrila de celulose CELULOSE Como o amido e o glicogênio, a celulose é também um homopolímero de glicose. Só que no lugar de ligações do tipo α (1—4), a celulose é formada por ligações β (1 – 4 ). Esta mudança aparentemente simples da ligação glicosídica tem enormes consequências estruturais. A ligação β (1 – 4) faz com que a estrutura seja planar, o que permite a formação de uma extensiva rede de pontes de hidrogênio entre polímeros adjacentes. Diversas cadeias podem interagir para formar as fibras de celulose, que tem grande força tensil. Outros polissacarídeos estruturais • Quitina - exoesqueletos de crustáceos, insetos e aranhas, e a parede celular deinsetos e aranhas, e a parede celular de fungos – similar a celulose, mas C-2s têm N-acetyl – Cadeias de celulose são paralelas, quitina pode ser paralela ou antiparalela CELULOSE QUITINA Os grupos sanguíneos são determinados por antígenos que são um conjunto de oligossacarídeos presentes na superfície do eritrócito. A única diferença entre os grupos sanguíneos A, B e O é a composição da porção glicídica de um glicoproteína. As diferenças estruturais entre os vários oligossacarídeos são muito pequenas, mas são críticas se você recebe ou doa sangue. Tipo sanguíneo Tipo Antígeno H Galβ(1—4) GlcNAc...H Galβ(1—4) GlcNAc... (1—2) L-Fucα A GalNAcα(1—3)Galβ (1—4) GlcNAc... (1—2) L-Fucα B Galα(1—3)Galβ (1—4) GlcNAc... (1—2) L-Fucα
Compartilhar