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Teoria geral do processo

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7. Regras gerais para a apuração de competência:
a) originária do STF ou STJ
b) se de alguma justiça especial (eleitoral, trabalhista e militar)
c) se da justiça comum (federal ou estadual: examinar CR)
d) se originária dos tribunais estaduais ou federais
e) o foro competente: CPC
f) o juízo competente: LOJ
8. OS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
- opção do autor: juízo comum ou o juizado
- no juizado: domicílio do réu, do local em que ele exerce as suas atividades
ou o do seu estabelecimento
9.MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
- só da competência relativa
9.1. Causas de prorrogação da competência:
9.1.1. prorrogação legal (decorre da disposição da própria lei)
9.1.2. prorrogação voluntária (por ato de vontade das partes)
9.1.1. Casos de prorrogação legal:
9.1.1.1. conexão (CPC, arts. 54 e 55):
- relação que se estabelece entre duas ou mais demandas. 
- reunião no juízo prevento: art. 58
- elementos da ação: art. 55.
- reunião das ações: art. 55,§3º: economia processual e evitar decisões
conflitantes
- não cabe mais a reunião se um dos processos já foi julgado (art. 55,§1º)
9.1.1.2.continência (CPC, art. 56):
- tal como a conexão, é uma relação, um vínculo que se estabelece entre
duas ou mais ações em andamento. Há necessidade de vínculo mais forte,
porque exige dois elementos comuns: as mesmas partes e a mesma causa
de pedir.
- os pedidos podem ser diferentes, mas um deve ser mais amplo e abranger
o outro.
- causa ampla: continente – causa restrita: contida
- só haverá continência quando a ação continente tiver sido proposta depois
da contida. Se antes, o processo deverá ser extinto sem resolução do
mérito, por absoluta ausência de interesse de agir (art. 57)
- ex. contrato celebrado por duas pessoas. Uma delas ajuíza ação de
anulação do contrato e a outra de anulação de uma cláusula daquele
contrato, ambas as demandas como o mesmo fundamento, o de ter
havido a participação de um relativamente incapaz na avença.
9.2. Casos de prorrogação voluntária:
9.2.1. convenção de eleição de foro (CPC, art. 63, §§): voluntária expressa.
Consiste na escolha de um foro que será o competente para a propositura
de futuras ações. Requisitos: art. 63,§1º.
- verificação, de ofício, da validade da cláusula por abusiva e prejudicar o
direito de defesa: §§3º e 4º. Ex. contrato de adesão.
9.2.2. não arguição da incompetência na contestação: voluntária tácita
(CPC, art. 65)
10. PREVENÇÃO.
- CPC, arts. 58, 59, 60: não é fator de determinação nem de modificação da
competência.
- o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo
- regras as serem observadas quando há necessidade de fixação de
competência de um entre vários juízos, todos igualmente competentes
para determinada causa.
11. CONFLITO DE COMPETÊNCIA.
- art. 66 CPC: ocorre quando dois ou mais juízes dão-se por competentes (positivo 
– art. 66, I) ou consideram-se incompetentes para uma determinada demanda 
(negativo – art. 66, II) ou quando entre dois ou mais juízos, houver controvérsia 
acerca da reunião ou separação de processo (art. 66, III).
12. Observações finais: 
12.1. Competência da justiça federal de primeira instância (art. 109, CR):
- fixada em razão da pessoa. Participação da União, de pessoas jurídicas de
direito público e empresas públicas federais e indígenas.
12.2. Competência da justiça federal de segunda instância (art. 108):
- competência dos Tribunais Regionais Federais
12.3. A decisão sobre a existência de interesse da União e entidades federais
- Súmula 150 do STJ: compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas
autarquias ou empresas públicas.
- ressalva: o juiz estadual não deve remeter sempre os autos à justiça federal, mas
só quando o pedido de ingresso estiver razoavelmente fundado
13. COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA NACIONAL (arts. 67 a 69).
13.1. Conceito: meios pelos quais distintos órgãos jurisdicionais brasileiros
cooperam entre si. Dever recíproco. Inclusive entre órgãos de distintas hierarquias.
Ex. Juízo trabalhista e juízo estadual-
13.2. Formas: 
a) auxilio direto (art. 69, I): pedido a um órgão jurisdicional para que pratique um
ato não jurisdicional. Ex. pedir informações acerca do teor e vigência de lei
municipal de outra comarca
b) reunião ou apensamento de processos (art. 69, II): casos de modificação da
competência por conexão ou continência.
c) prestação de informações (art. 69, III): solicitação de um órgão jurisdicional a
outro de algum dado para poder exercer suas funções. Ex. relator pede
informação para ajudar julgamento recurso.
d) atos concertados (previamente ajustados) entre os juízes cooperantes (art. 69,
IV): os atos estão previstos no §2º do art. 69, exemplificativamente.
AÇÃO
1. Conceito de ação (o caráter instrumental).
- Ação é o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou o poder de exigir
esse exercício) ou o direito subjetivo público de pleitear ao Poder Judiciário
uma decisão sobre uma pretensão. Mediante o exercício da ação provoca-se
a jurisdição, que por sua vez se exerce por meio daquele complexo de atos
que é o processo.
- Principal característica: autonomia do direito de ação: desprendido do
direito subjetivo material
2. Notícia das teorias a respeito do conceito de ação:
2.1. Teoria imanentista (clássica ou civilista: imanente ou inerente ao
próprio direito subjetivo):
- Savigny: ação seria uma qualidade de todo direito ou o próprio direito
reagindo a uma violação (a ação é elemento integrante do direito subjetivo)
- Consequências:
a) não há ação sem direito
b) não há direito sem ação
c) a ação segue a natureza do direito
2.2. Teoria concretista ou como direito concreto:
- só tinha ação quem tinha o direito a um provimento favorável
- somente admitia a efetiva existência da ação se e quando se tratasse de
hipótese em que a sentença fosse favorável ao autor
- Adolf Wach (1885) e Chiovenda (1903): não vingou
2.3. Teoria do direito abstrato de agir (adotado amplamente pela
doutrina brasileira):
- qualquer um é titular, e por meio da qual pode pedir a atuação
jurisdicional, tenha ou não razão naquilo que pede , detenha ou não o
direito que afirma deter
- se o juiz julga improcedente o pedido, isso significa que o autor não tinha
o direito material alegado. No entanto, tinha, e exerceu o direito de ação –
tanto que pediu a atuação jurisdicional e a recebeu (ainda que mediante
uma sentença desfavorável)
- o direito de ação não está condicionado à existência do direito material e
com ele não se confunde
- Para os abstratistas, terá havido exercício do direito de ação ainda que o
resultado seja a improcedência do pedido. A sua existência não está
condicionada à do direito.
2.4. Teoria abstrata moderada (eclética):
- a ação é abstrata, mas condicionada
- todos tem direito de pedir a atuação jurisdicional, mas nem todos tem o
direito de receber uma sentença de mérito (ainda que desfavorável). É
preciso preencher as condições da ação (Liebman)
- Conclusão:
- a autonomia do processo pôs fim à teoria concretista
- a ação surge como direito de exigir uma resposta do Poder Judiciário às
pretensões a ele dirigidas, independentemente da existência do direito
material.
- A ação, como direito a uma resposta de mérito, depende do
preenchimento de determinadas condições, necessárias para a sua
existência. Sem elas, não haverá resposta de mérito, e o autor será
considerado carecedor da ação. Haverá um processo, decorrente do direito
de demandar, mas não exercício do direito de ação.
3. Natureza jurídica: 
- direito ou poder
- Dinamarco: poder: capacidade de produzir efeitos sobre a esfera jurídica
alheia
- tem natureza Constitucional (CR art. 5º, XXXV)
- garantia constitucionalda ação tem como objeto o direito ao processo,
com todas as suas garantias (CR, art. 5º, LIV: devido processo legal).
- Direito público subjetivo, abstrato e instrumental de provocar o Poder
Judiciário para pleitear uma tutela jurisdicional.
4. Características da ação:
4.1. é um direito subjetivo: de cada um
4.2. é um direito subjetivo público: exerce-se contra o Estado para
produzir efeitos contra o réu
4.3. é um direito autônomo: não depende da existência do direito
material; conexo a uma pretensão
4.4. é um direito abstrato: independe do resultado, ainda que o autor não
tenha razão
4.5. instrumental ou processual: exercido por meio do processo (relação
de instrumentalidade entre o direito de ação e a pretensão). Sua finalidade
é dar solução a uma pretensão de direito material (conexo a uma situação
jurídica concreta)
CONDIÇÕES DA AÇÃO
1. Conceito
- para que exista o direito processual de ação devem estar presentes
determinados requisitos (direito de receber sentença de mérito ainda que
desfavorável)
- requisitos que a ação deve preencher para que se profira uma decisão de
mérito, ou seja, condições de admissibilidade do julgamento do pedido.
- as condições da ação são requisitos para que o juiz possa dar resposta à
pretensão formulada. Embora todos tenham acesso à justiça, nem todos
têm direito de receber uma resposta do juiz à pretensão formulada. Não
preenchidas as condições, o juiz porá fim ao processo, sem julgar o mérito
da pretensão que lhe foi dirigida.
- são aquelas necessárias para a própria existência da ação. A sua ausência
deve ser conhecida pelo juiz de ofício e a qualquer tempo, implicando
extinção do processo sem resolução de mérito.
- Condições da ação é matéria de ordem pública, podendo ser suscitada a
qualquer momento.
2. Teoria da asserção (afirmação):
- a condições da ação devem ser verificadas de forma abstrata, pelo que
contém a petição inicial (só), presumindo-se, momentaneamente, que
aquilo que dela consta é verdadeiro. Ex. Se depois ficar provado que a dívida
é de jogo ao invés de cobrança por prestação de serviços, é matéria de
mérito, devendo ser a ação julgada improcedente e não reconhecer a falta
de interesse de agir do autor.
- as condições da ação são justificáveis no sistema apenas como medida de
economia processual, possibilitando, por meio de cognição superficial
(tendo em vista a simples afirmação de demandante) extinguir, desde logo,
processos que não possuem viabilidade alguma.
3. Teoria do exame em concreto das condições da ação:
- as condições da ação devem ser examinadas não apenas pelo que consta da
petição inicial, mas por tudo aquilo que foi trazido aos autos pelas partes.
4. CONDIÇÕES DA AÇÃO: ARTIGO 17 DO CPC
4.1. Legitimidade de parte (ou legitimidade ad causam):
- Aptidão para ocupar, em um certo caso concreto, uma posição processual
ativa. Exige-se tal requisito não só para demandar, mas para praticar
qualquer ato de exercício do direito de ação.
- autor: aquele que afirma ser titular de determinado direito que precisa da
tutela jurisdicional (titular da pretensão ou do direito subjetivo material)
- réu: aquele a quem caiba a observância do dever correlato àquele hipotético
direito (sujeito à pretensão ou titular da obrigação correspondente.
- conceito: pertinência subjetiva entre o conflito trazido a juízo e a qualidade
para litigar a respeito dele, como demandante ou demandado – Buzaid.
- Norma definidora: sujeitos da relação material.
- Ausência: extinção sem resolução do mérito (CPC, art. 485, VI)
4. 1.1. Legitimação:
4. 1.1.2. ordinária: ocorre quando a parte é titular da relação jurídica. Os
sujeitos vão a juízo litigar em nome próprio sobre os seus alegados
direitos.
4.1.1.3. extraordinária ou substituição processual: legitimidade atribuída por
lei a quem não é sujeito da relação jurídica deduzida no processo. Vai a
juízo em nome próprio postular ou defender direito alheio. Decorre de lei
expressa ou do sistema jurídico (CPC, art. 18). Exs. ação popular; MP
investigação de paternidade em favor do menor (Lei n. 8.560/92);
condômino que reivindica a coisa comum de terceiro.
4.1.2. Distinção entre substituição processual, representação processual
e sucessão processual.
a) substituição processual: alguém pleitear em nome próprio (não como
mero procurador) direito alheio, autorizado por lei (art. 18).
b) Representação: alguém vai a juízo em nome próprio postular direito
também próprio, mas representado por alguém. A parte é o representado.
Ex. Pais que representam filhos.
c) Sucessão processual: quando a parte vem a falecer, sendo sucedida, então,
por seu espólio ou seus herdeiros.
4.2. Interesse processual ou interesse de agir
- É a necessidade de se recorrer ao Judiciário para a obtenção do resultado
pretendido, independentemente da legitimidade ou legalidade da
pretensão.
- É constituído pelo binômio necessidade e adequação:
a) necessidade: ação é indispensável para que o sujeito obtenha o bem
desejado. Se puder sem recorrer ao judiciário, não terá interesse de agir
necessidade da via judicial. Ex. inquilino que já desocupou o imóvel.
b) adequação: o provimento seja útil a quem o postula. Escolha do meio
processual pertinente, que produza um resultado útil, ou seja, idoneidade
do provimento pleiteado.
Ou ainda:
c) utilidade: relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o
provimento de tutela jurisdicional pedido.
4.3. Momentos para o reconhecimento:
a) Inicial: art. 330, II e III.
b) Do julgamento conforme o estado do processo: arts. 354 e 485, VI.
c) Sentença
4.4. Consequências do reconhecimento da falta de condições da ação:
a) Renovação da ação (art. 486)
b) Coisa julgada formal (art. 485, VI)
5. Elementos da ação (elementos identificadores da ação): 
5.1. Subjetivos: partes.
- sujeitos ativo e passivo (autor e réu)
- são caracterizados pelas posições que assumem na relação processual.
Podem figurar como titulares do direito em litígio, como substitutos
processuais, como representados por outras pessoas etc. Para fins de
comparação entre demandas, é necessário identificar a qualidade com que
age cada pessoa em cada demanda.
- o conceito de parte não interfere com o de parte legítima. As partes de
direito material são os titulares da relação jurídica controvertida no
processo e nem sempre coincidem com as partes deste.
5.2. Objetivos:
5.2.1 objeto: pedido do autor
- pretensão do autor
- Duas vertentes:
a) pedido imediato (vertente de natureza processual): espécie de provimento
jurisdicional (declaratória, constitutiva, etc).
b) pedido mediato (vertente de natureza material): bem da vida pretendido.
5.2.1. causa de pedir:
- conjunto de argumentos levados pelo autor a juízo, constituído pelos fatos e
pelo fundamento jurídico aplicável a eles. É o motivo de se ir ao PJ
a) Fatos em que se assenta a pretensão do autor (só fatos com ressonância
jurídica): causa de pedir remota
b) Fundamentos jurídicos: causa de pedir próxima: enquadramento da
situação concreta à previsão abstrata contida no ordenamento positivo ou
maneira como o ordenamento jurídico regula aquele tipo de situação.
- Basta a indicação dos fatos que constituem fundamento jurídico do pedido.
O direito brasileiro adota a teoria da substanciação.
- O que constitui a causa petendi é apenas a exposição dos fatos, não a sua
qualificação jurídica. Por isso é que, se a qualificação jurídica estiver errada,
mas mesmo assim o pedido formulado tiver relação com os fatos narrados,
o juiz não negará o provimento jurisdicional.
- Há necessidade de indicar os fatos e os fundamentos jurídicos na inicial.
Contudo, só os fatos é que servem para identificar a ação e apenas a ele o
juiz deve ater-se. Não é preciso que ele se prenda aos fundamentosjurídicos do pedido, porque é de se presumir que o magistrado conhece a
lei.
- Exs. indenização acidente transportadora: alega culpa, embora a
responsabilidade civil seja objetiva; separação: adultério e não sevícias (v.
Exemplos de Marcus Vinicius às fls. 90/92)
6. Importância da identificação dos elementos:
- para a litispendência, a coisa julgada, conexão, continência, eventual
prejudicialidade, a qualificação da competência (ex. Incompetência
absoluta: foro da situação da coisa – art. 47, exclui outros).
- distinguir das ações já propostas, das que venham a sê-lo ou de qualquer
outra ação que se possa imaginar
- servem também para delimitar a extensão do julgamento a ser proferido
(CPC, art. 141, 492)
- importância: falta de indicação de qualquer dos elementos gera o
indeferimento da inicial.
7. Classificação das ações.
7.1. Segundo o tipo de provimento requerido: conhecimento e execução
7.2. Segundo o tipo de tutela pedida no processo de conhecimento:
a) declaratória: visa a declaração da existência ou inexistência de relação
jurídica. Ex. investigação de paternidade; de falsidade ou autenticidade de
documento.
b) constitutiva: cria, modificação ou desconstitui, uma situação jurídica. Exs.
anulação contrato, separação, divórcio, ação em que se visa a substituição
de manifestação de vontade: sentença vale como titulo de transferência do
domínio.
c) condenatória: declara a existência do direito a uma prestação de conduta
e condena o réu ao cumprimento. Ex. indenização, cobrança.
d) mandamental: sentença contém ordem que se não cumprida importará
desobediência à autoridade estatal, passível de sanções. Exs. MS;
obrigações de fazer e não fazer (art. 497); interdito proibitório.
e) executiva lato sensu. Há na sentença uma autorização para executar. Pode
sem requerimento. Juiz age de ofício. Ex. reintegração de posse, despejo.
MILTON PAULO DE CARVALHO FILHO
Janeiro/2017

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