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Manejo sensibilidade dentinária, medicamentos usados na periodontia e técnicas cirurgicas.

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PERIODONTIA 
	 Uso de antimicrobianos em Periodontia
Promove a bactéria algo similar ao cálcio que ela possa querer fazer uso e terá problemas para si.
Antimicrobianos é um grupo maior que o grupo dos antibióticos, e ela é usados em alguma infecção, onde tem algum crescimento bacteriano e precisamos controlar, ele interfere no metabolismo de uma bactéria fazendo a morte dela. Só usamos quando o ambiente bucal tiver contaminação bacteriana, mas sem esquecer que naturalmente temos bactérias na boca e nem sempre fará mal, porem quando tivermos biofilme na área subgengival, placa bacteriana iremos propiciar que bactérias anaeróbias se desenvolvam, fazendo a destruição dos tecidos levando a doença periodontal e essas bactérias do biofilme usam o cálcio no metabolismo para se proliferar, então os antimicrobianos provem para elas algo parecido com o cálcio, para que faça uso e consequentemente terá problema.
Um exemplo: a molécula de clorexidina que é uma molécula dicationica + (com duas moléculas) assim como cálcio que também é uma molécula dicationica. Quando a bactéria ingere este antimicrobiano ela acaba tendo seu processo de reprodução interrompida. Usada na área subgengival, podemos irrigar. O que não faz funcionar? SUBSTANTIVIDADE, fluido gengival ele vai lavando a área subgengival, pois ele faz parte da nossa defesa onde os polimorfonucleados vão defender aquela invasão de bactérias que está aderidas a raiz, onde já existe cálculos e o biofilme estabelecido. 
Bactérias sempre se desenvolvem em lugares quentes, com pouco oxigênio.
Não adianta darmos antibióticos para esses pacientes se não mexermos nesse biofilme estabelecido. Pois eles impedem a saída dos fluidos gengivais (tem os leucócitos). Processo de quimiotaxia faz fagocitação, digestão das bactérias é o exsudato purulento.
Para usarmos a clorexidina precisamos ter o adequado do biofilme, drenar abscessos antes de usar antimicrobiano também. Drenagem do abscesso: exsudato purulento.
Levar em consideração o tipo de bactéria que eu tenho naquela infecção para escolher o antibiótico.
SUBSTANTIVIDADE- Capacidade que uma droga tem de permanecer exercendo sua ação por um determinado tempo. Exemplo de melhor droga: clorexidina. 
Quando temos Saúde o paciente apresenta:
Bactérias aeróbias gram + (predomínio)
Gengivite: gram + aeróbias, espirilos e espiroquetas (predomínio) Na gengivite necrosante metade do biofilme é constituído por espirilos e espiroquetas
Periodontite: gram + aeróbias, anaeróbias gram – (predomínio)
Na Periodontite necrosante, temos espirilos e espiroquetas, mas aumenta a proporção de anaeróbias gram -.
Gram +
Gram -
Gram -
Gram +
Espirilos e espiroquetas
Espirilos e Espiroquetas
Antimicrobianos 
Tópicos (mais utilizados, devido à substantividade e invasão bacteriana de tecido): digluconato de clorexidina, peróxido de hidrogênio (antigos usam na GUNA bactérias anaerobicas), antifúngicos, antibióticos.
Sistêmicos: antibióticos e antifúngicos (uso em pacientes com contagem de células cd4 baixa e como prevenção para evitar a candidíase).
Tópicos
Soluções – Lavamos a superfície, ou seja, não ficando na área atuando por muito tempo. (Igual ao fluido gengival, elas lavam não retém a substancia na área) solução de Milton.
Géis – Dociclina, tem um efeito benéfico no ganho nível clinico de inserção, ele libera durante 7 dias a tetraciclina no local. Noplak , géis de clorexidina. 
Dispositivos de liberação lenta: deposita o mais profundamente que der.
Conclusão 
Dentomycin tópico (gel) produz melhorias significativas nos níveis clínicos de inserção (NCI) quando comparado a gel placebo; contudo, o custo alto da medicação limita a sua aplicabilidade clinica em larga escala, sendo mais comumente utilizado em consultórios particulares especializados em periodontia, incluindo terapia periodontal de suporte.
Antibióticos sistêmicos – diretrizes para o uso de antibióticos sistêmicos em periodontia
O uso do antibiótico sistêmico no tratamento da periodontia só se justifica se for acompanhado da instrumentação mecânica adequada (para não gerar abscessos periodontais); ou seja, aquela de excelente qualidade técnica, sempre deve fazer uma boa instrumentação.
Conclusões: 
Evidencias indiretas sugerem que o uso de antibióticos sistêmicos no tratamento da periodontite em pacientes portadores de doenças ou comprometimentos sistêmicos relevantes, deveria começar no primeiro dia de instrumentação subgengival, a qual deve ser completada dentro de um curto período de tempo, preferencialmente menor que 01 semana e com adequada qualidade técnica para otimizar resultados.
EX: Paciente diabético não controlado – necessito antibiótico para não que não ocorra bacteremia. Investigar na ficha do paciente a condição de saúde que o mesmo se encontra, anemias entre outros.
Não existe suporte para indicar o uso de antibiótico sistêmico concomitantemente à terapia cirúrgica para tratamento da periodontite em pacientes saudáveis, reduzo a profundidade das bolsas e é quanto mais profunda que eu tenho as piores bactérias, por isso quando reduzo essas bolsas não tem necessidade de uso de antibiótico.
Coloca oxigênio, (agua oxigenada) que reduz as bactérias anaeróbias gram negativo.
Antibióticos mais usados na periodontia
Penicilinas são bactericidas, de amplo espectro, concentrações no fluido gengival semelhantes a do plasma sanguíneo, eliminação pela urina, presentes em quantidades mínimas no leite materno. Funciona bem em casos que possa ocorrer bacteremia, num abscesso periodontal caso o paciente tenha o comprometimento sistêmico.
Resistencia bacteriana – bactérias produtores da enzima B-lactamase que burlam a resistência. O antídoto para isso é >> clavulanato de potássio / ácido clavulânico (antítudo da enzima b-lactamase) que é amoxicilina + clavunalato. Damos essa medicação quando descobrir que o paciente já tem resistência. 
Funciona muito bem em pacientes com abcessos que tem comprometimento sistêmico
Tetraciclinas são bacteriostáticos, amplo espectro, ação anticolagenolítica, afinidade por cálcio/metais (compete com outros sítios e vou ter amelogenese na formação da dentina) cuidado paciente com pessoas que trabalham em minas, altas concentrações no fluido gengival, presente no leite materno, contraindicado para gestante e crianças, concentração muito maior que o plasma sanguíneo. 
Usada topicamente e de forma controlada é bom utilizar ela.
Metronidazol são bactericidas, espectro restrito (anaeróbios, gram – negativos), concentração no fluido gengival semelhante/ou levemente maiores que no plasma sanguíneo, rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinais, presente no leite materno, contraindicado para gestantes, pacientes anticoagulados, alcoolistas, pacientes que usam lítio (tratamento de bipolaridade)
Efetivo contra bactérias gram-negativas estritamente anaeróbias (p.gengivalis, tanarella forsythia, espiroquetas (aumenta muito na gengivite aguda necrosante), treponema ssp). Uma das melhores drogas em termos de efetividade, porém ela é hepatotoxica.
É uma droga patotóxica, paciente com problemas renais exigem cuidado para utilizar essa droga.
17 minutos
Indicações clássicas
Tratamento da Periodontite Agressiva
Amoxacilina 500mg 8/8hs (7 dias)
Ciprofloxano 500mg 12/12hs (7 dias) – alternativa para alergias a penicilinas
Axetilcefuroxima 500mg 12/12hs (7 dias)
Associado com: (+)
Metronidazol 250mg 3x ao dia ou 400mg 12/12hs por 7 dias
Metronidazol + Amoxacilina
Associação eficaz para a supressão máxima subgengival do Aggregatibacter Actinomycetencomitans (AA).
Para pacientes que não podem tolerar amoxacilina, foi sugerido combinar metronidazol com axetilcefuroxima (tem que ter cuidado, pq essa pode ser confundida como cefalosporina no organismo e por ter uma composição bioquímica parecida à penicilina, ter alergiastbm) ou clindamicina (cuidar pq ela tem mtas chances de desenvolver a bactéria no intestino clostridium).
Tratamento de Processos Agudos do Periodonto 
GNA (gengivite necrosante aguda) – associada a pacientas HIV positivos, perda óssea mais em bloco. Só usa se tiver comprometimento sistêmico 
Características clinicas:
Gengivite pré-existente
Dor
Halitose
Ulcerações gengivais mais facilmente identificadas nas áreas interproximais
Febre, mal estra, linfadenopatia
Fumo / stress são co-fatores
Histopatologia:
Invasão bacteriana do tecido conjuntivo gengival por espirilos e espiroquetas.
Destruição de colágeno do tecido conjuntivo gengival
Por se tratar de uma gengivite não existe destruição do colágeno do ligamento periodontal
Microbiologia:
Aumento das populações de bactérias anaeróbias estritas
Aumento da proporção de espirilos, espiroquetas, prevotella intermedia, selenomonas, trepone ssp.
Tratamento:
Sem comprometimento sistêmico: RFRP/biofilme bacteriano + uso de clorexidina 0,12% 12/12hs até a resolução da fase aguda (dor) e tratamento da gengivite pré-existente.
Com comprometimento sistêmico: Prescrição de metronidazol 400mg (depende do peso) 8/8hs – 7 dias; RFRP/biofilme + uso de clorexidina 0,12% de 12/12hs durante o tratamento de fase aguda com cobertura antibiótica e tratamento da gengivite
PNA(periodontite necrosante aguda)
Abcessos periodontais
Tratamento: 
Com comprometimento sistêmico: prescrição de antibiótico de amplo espectro -> Amoxacilina 500mg 8/8hs – 7 dias; 	Clindamicina 300mg 6/6hs – 7 dias; drenagem do abcesso e tratamento periodontal após a resolução da fase aguda
Sem comprometimento sistêmico: drenagem do abcesso e tratamento periodontal somente após a resolução da fase aguda
 
 Tratamento associado a fraturas radiculares:
Drenagem do abcesso; prescrição de antibiótico antes da exodontia se estiver considerando a regeneração óssea do álveolo (ROG) e exodontia do dente após resolução da fase aguda. Pode considerar uso de tetraciclina que possui ação anticolagnolitica para auxiliar na ROG (regeneração óssea aguda) com o uso de enxerto ósseo e membrana. Vibramicina 100mg 12/12hs – 7 dias
Tratamento regenerativos/Enxertos ósseos
Periodonto(RTG)
Àlveolo dental(ROG)
Implantodontia
Pacientes com comprometimento sistêmico: Diabéticos não compensados, portadores de endocardite bacteriana, válvulas cardíacas, próteses articulares, histórico de febre reumática. São mandatórias para o uso de profilaxia até para uma sondagem.
Cobertura Antibiótica Profilática
Pacientes portadores de válvulas, fistulas coronárias
Pacientes portadores de prótese articulares
Pacientes com histórico de febre reumática
Pacientes com histórico de endocardite bacteriana
Como deve ser feita:
01 hora antes de qualquer procedimento (inclusive sondagem) administrar 01g de amoxacilina via-oral
Para pacientes alérgicos à amoxacilina, administrar 600mg de clindamicina via-oral
Só após 1h, o profissional poderá realizar procedimentos periodontais mesmo sondagem ou drenar um abcesso, se necessário for.
PERIODONTIA AULA 3– Prof. Lauro
	 Cicatrização Periodontal
Cicatrização:
Habilidade de um tecido repor células danificadas após a indução e o estabelecimento de um processo inflamatório.
Processo dinâmico que nem sempre conduz ao restabelecimento funcional do tecido.
Cicatrização tecidual: fatores moduladores
Extensão do dano tecidual (perda de tecido/matriz extracelular)
Tipo de agente causador da injúria
Duração dos agentes desencadeadores da inflamação (crônica/agudo)
Características/complexidades do tecido envolvido (plasticidade).
Presença de agentes persistente (corpo estranho)
Alterações sistêmicas (diabetes).
Reparo:
É o que fazemos atualmente na clínica, esse reparo demora no mínimo 1 mês para aparecer na sondagem e acontece após o termino da raspagem, nessa área de raspagem no ponto de vista histológico começa a se formar tecido epitelial juncional longo. A neoformação não ocorre aqui porque a velocidade de reprodução das células epiteliais e do conjuntivo são mais rápida e povoam o ambiente antes das células do ligamento periodontal, osso e cemento.
Na clinica geramos reparo fazendo a raspagem ou quando fazemos uma extração.
Todas as células tem um turn over, célula epitelial, conjuntiva (são rápidas), do ligamento periodontal fibroblastos uma capacidade de reprodução com velocidades diferentes, já o epitelial tem uma velocidade muito mais rápida e ela ocupa o lugar do defeito antes das outras.
Dano causado por condição crônica, inflamação e formação de tecido de granulação, síntese de proteínas de matriz extracelular, remodelação celular e contração da ferida.
Regeneração:
É o processo que forma e função dos tecidos são estabelecidas funcionalmente, então eu passo a ter exatamente o que eu tinha antes daquela região sofrer um dano por doença ou pelo profissional.
Que células vão povoar essa região após a descontaminação são as células epiteliais, células do tecido conjuntivo, células ósseas,fibroblastos, células do ligamento periodontal fazendo a neoformação dos tecidos, mas a regeneração acontecer temos que fazer com que essa proliferação das células do tecido conjuntivo e epiteliais seja mais lenta para que assim ocorra a neoformação dos tecidos periodontais, devemos eliminar do inicio da cicatrização e isso fazemos colocando uma barreira ou membrana entre gengiva e a raiz. E assim começa a regeneração dentro da periodontia.
Usamos um material biocompatível, o mais clássico é politetrafluoretileno expandido, uma matriz, atualmente usa-se uma matriz de colágeno. 
Colocasse essa membrana na superfície do defeito ósseo, (face interna tecido conjuntivo e face externa epitélio) eu coloco a membrana e o retalho vai por cima impedindo que as células do tecido conjuntivo participem da proliferação ali dentro, permitindo que células periodontais, ósseas e do conjuntivo tenham tempo de se proliferar.
Dependendo do material que se usa necessita de um segundo ato cirúrgico para remoção dessa membrana, após uns 3 ou 6 meses dependo da marca, se não for retirado pode causar uma inflamação permitindo a entrada e proliferação de bactérias, colocando todo o trabalho a perder. Já as biodegradáveis não precisam desse segundo ato ele vai se degradando dentro do processo de cicatrização. 
Em lugares com algum defeito ósseo intraósseos e bifurcações, eu utilizo osso particulado ou gel (o material depende da indicação), para que a membrana não colabe. Que sinigica colabe: ela entra, amassa para dentro do defeito e não terá espaço para a formação desses tecidos, para isso existe membrana com reforços de titânio para deixar elas mais firmes.
-Associadas a alterações agudas
Depende do tipo de celular que povoa o sitio periodontal, quando eu preciso gerar um processo regenerativo é necessário equilibrar essas velocidades de reprodução celular.
- Populações celulares:
Potencial de reparo:
• Labeis: em tecidos que proliferam continuamente. Ex: epitélio
• Quiescentes: células apresentam baixo padrão de renovação, mas podem proliferar após estímulos adequados. Ex: fibroblastos, células endoteliais, leucocoitos.
• Permanentes: células não mais podem se dividir, devido a injúrias. Exemplo: neurônio, miócitos cardicacos.
Restabelecimento da arquitetura e função originais junto ao tecido previamente lesado
Periodonto: formação de cemento, ligamento periodontal, ossos e fibras supre-alveolares funcionalmente inseridas.
Então o que altera a partir do momento que eu tenho um dano? 
A própria extensão, o tipo de agente causador dessa injúria, duração desses agentes desencadeados da inflamação, características como complexidade do tecido envolvido.
Plasticidade- seria a capacidade desse tecido se reparar ou regenerar.
Tecidoperiodontal – ele se compõe de células, mas também de matriz extracelular, proteoglicanas e proteolíticas.
Processos inflamatórios no periodonto: tem migração do epitélio juncional longo que sela a bolsa profunda, após a raspagem. 
Particulariedades do processos cicatriciais no Periodonto:
Condição transgengival da unidade dentária
Estrutura radicular avascular conectada ao conjuntivo gengival
Integração aberta entre tecidos moles e mineralizados
Adjacencia de cavidade pre-formnada povoada por patógenos.
Fumo x Cicatrização:
Ganho clinico de inserção menor em pacientes fumantes, sete vezes menos chance de ganhos de inserção de 4mm, apenas 1mm.
Bolsas residuais, acroleina e acetaldeido (compostos voláteis do cigarro) são tóxicos para fibroblastos afetam adesão e proliferação.
A função celular é restabelecida após a cessação da administração dos compostos voláteis.
Cicatrização Periodontal:
Previsível após procedimentos terapêuticos convencionais:
Epitélio juncional longo
Aposição óssea modesta
Reorganização das fibras conjuntivas supra-alveolares
Cementogenese em áreas esparsas (cemento celular)
Resolução/drenagem do infiltrado inflamatório conjuntivo
Aumento do tônus do conjuntivo
PERIODONTIA AULA 4– Prof. Rafael
	 Princípios de cirurgia periodontal
Buscamos o controle do biofilme dentário. Descontaminando defeitos ósseos, bifurcações e fundo de raízes. Diminuindo a profundidade da bolsa deixando mais saudável. Difícil ganho de perda vertical, pois não tem células e nem arca bolso para dar sustentação a esse material. Trabalhos mais com os defeitos verticais. 
Indicações:
Acesso às superfícies radiculares para melhorar a instrumentação dessas regiões
Eliminação e/ou redução de bolsa
Protética/ restauradora
Plástica periodontal
Regenerativas
Implantes
Princípios Técnicos Básicos 
Técnica de incisão
Técnica de retalho
Restabelecimento das distancias biológicas
Interface alvéolo-Restauração (RAI)
Manipulação de tecidos
Suturas
Abordagem em tecidos Moles
Incisões
 Retalhos
Técnica de incisão: INTRASULCULAR
Lamina introduzida no interior do sulco gengival paralela até contato com a crista óssea
Secção de fibras gengivais do grupo supra-alveolares, circulares e transeptais
Preservação máxima de tecido queratinizado, pois a incisão é no interior do sulco gengival
Material: cabo de bisturi circular, lamina 15C (delicada)
Técnica de incisão: SUBSULCULAR (Widman)
Colar gengival
Feita a distancia, afastada da margem gengival
Bisel interno de 45 graus dentro do tecido, são feitas duas incisões uma intrasulcular e outra subsulcular, na base do colarinho.
Incisões complementares intrasuculares e horizontais
Elimina uma porção de tecido queratinizado, não indicada em áreas com pouco tecido queratinizado. Pois esse tecido dá vedação para manter a saúde da região.
Na área palatina o colarinho pode se deixar mais.
Exemplo: aumento de coroa clinica.
Técnica de incisão: INTERPROXIMAIS – HORIZONTAIS
Incisões complementares
Realizadas entre os dentes
Separação e excisão das papilas interproximais através da secção das fibras dentogengivas e transeptais
Acompanhadas de incisões intrasuculares
Material: Gengivotomos, bisturis cortes em todas as extremidades
Técnica de incisão: VERTICIAS/ RELAXANTES
Incisões complementares
Objetivos permitir acesso amplo a área operada
Devera permitir mobilidade ao retalho (estender/ ultrapassar até a linha muco-gengival e chegar na mucosa que permite mobilidade)
Realizada em bisel interno
Nunca colocar a incisão no meio da papila se não ela pode necrosar
Simples ou dupla
Técnica de incisão: CUNHA DISTAL/ PROXIMAL
Incisões complementares
Localizadas nas faces distais ou proximais
Indicação: acesso, eliminação de bolsa ou aumento de coroa clinica.
Incisões triangulares e divergentes para apical para na hora de baixar o tecido cicatrizar por primeira intenção.
Técnica de incisão: GENGIVECTOMIA
Eliminação de alterações circunscritas aos tecidos moles (crescimento gengival)
Em bisel externo de 45 graus
Não há exposição de osso alveolar
Acesso apenas para remoção de tecido mole
Com brocas desgastamos essa gengiva, gengivotomo para faces livres e interproximais para refinar as regiões.
Retalhos
- Retalho total (mucoperiosteal)
Separação de tecido mucoso, queratinizado e periósteo do osso subjacente (separa tecido mole do duro)
Mais simples e rápido
Exige menos técnica
Acesso direto ao tecido ósseo
Menor sangramento
DESVANTAGENS:
 Maior dificuldade em manejar os tecidos moles
Maior remoção de tecido mole em torno do dente
Não deve ser conduzido junto as áreas com faixa estreita/inexistente de tecido queratinizado
- Retalho de espessura parcial (dividido)
Conjuntivo gengival separado do periósteo por dissecção
Mantem periósteo e uma camada do conjuntivo sobre o osso alveolar
Realizado por vestibular em áreas delimitadas extensão de gengiva queratinizada
Pouco tecido queratinizado, incisão intrasucular devemos fazer.
TECIDO QUERATINIZADO: Estabilidade de margens gengivais, menor inflamação gengival junto próteses fixas intra-sulculares e faixa de tecido queratinizado superior a 2mm.
Preservação máxima de tecido queratinizado
Menor reabsorção óssea
Melhor manipulação do tecido mole, pois podemos reposicionar o retalho
Versatilidade
Permite sutura periosteal (estabilidade) – vantagem em relação ao outro
Tecnicamente mais exigente
Promove sangramento inicial mais intenso (devido à dissecção) 
Abordagem em tecidos duros
 Osteotomia/ Osteoplastia
Visam redução/recontorno do osso alveolar
Deverá ser conduzido de maneira a não produzir alterações nas superfícies dentarias ajacentes
Evitar a produção de calor
Conferir contornos suaves e arredondados permitindo ótima arquitetura gengival
QUANDO REALIZAR?
Invasão do espaço biológico
Defeitos ósseos rasos
Aumento de retenção fricicional
Procedimentos de síntese/sutura
Retalho devera ser posicionado ao nível da crista óssea
Sutura deverá estabilizar o retalho e evitar seu deslocamento mantendo o justaposto ao osso periósteo
Não devera criar tensão junto aos tecidos
Preferencialmente pontos isolados por técnica de colchoeiro
TIPOS:
Retalho deslocado coronalmente
Retalho reposicionado
Retalho deslocado apicalmente
Retalho deslocado Lateralmente
- Retalho misto total/parcial
Preservação máxima de tecido queratinizado
Menor reabsorção óssea
Melhor manipulação do tecido mole
Versatilidade
Permite sutura periosteal
Tecnicamente mais exigente
Promove sangramento inicial mais intenso
PERIODONTIA 
	 MANEJO DA SENSIBILIDADE DENTINÁRIA
Saber diferenciar a sensibilidade de: dor de dente, cárie, restauração com falhas, fratura dentária. Seja por um exame clinico ou de imagem. 
Definição de sensibilidade dentinária:
Dor acentuada, geralmente de curta duração decorrente da exposição da dentina em resposta a um estímulo químico, térmico, evaporativo, tátil ou osmótico que não pode ser explicada como outra forma de defeito ou patologia dental.
ETIOLOGIA:
Exposição da camada de dentina, seja após o desgaste do esmalte e/ou da camada de cemento da camada radicular, expondo desta forma os túbulos dentinários. (dentina é um tecido poroso, uma vez que esses túbulos estão expostos ele promove uma comunicação externa com a parte interna do dente).
PRINCIPAIS FATORES:
Atrição; abrasão; erosão. (pode ser por um hábito parafuncional)
Tratamento periodontal. (remoção de depósito de calculo, raspagem radicular pode levar a remoção da camada de cemento e causar a exposição dos túbulos dentinária). Importância assinara folha azul. Explicar para o paciente que o cálculo levou a essa alteração e não o ato da raspagem. 
Retração Gengival. 
Clareamento Dental. (sem supervisão de um profissional)
Condicionamento dentinário/radicular. (iatrogênico extravasamento do gel na superfície do dente)
A doença periodontal leva a exposição radicular e consequentemente como sequela deixa os túbulos dentinários expostos. 
Outros exemplos: Extrusão de dentes, anatomia coronária e trauma de escovação por escova (escova de cerdas duras, aplicação de muita força) ou fio dental (importante olhar onde o fio dental esta passando para não traumatizar a região). Materiais restauradores podem ser utilizados para tirar a sensibilidade.
PREVALÊNCIA: Pacientes entre 30-50 anos, do gênero feminino, face vestibular de caninos, pré-molares e molares. Limiar de dor é variável. Relacionado ao índice de higiene.
SINAIS E SINTOMAS:
Dor forte, transitória, nunca acontece espontaneamente. (associada a estímulos)
Após ingerir alimentos frios, doces, cítricos, ácidos
Durante a escovação ou em uma respiração mais profunda
Altera a rotina do paciente com privação de ingestão de alimentos
Estado de ansiedade do paciente
Sintomas podem regredir sem necessário tratamento: uma vez que há menor permeabilidade dentinária (dentina esclerótica ou depósito de cálculo, formando uma barreira)
20 a 45% dos paciente sem tratamentos ou placebos obtém alívio
Mecanismo que explica a sensibilidade dentinária:
Exposição de dentina avaliada microscopicamente:
Permeabilidade dentinária – presença de túbulos dentinários
45 a 65.000/mm² na região próximo à polpa (mais calibrosos) – 2,5 um diâmetro
29 a 35.000/mm² na região mediana – 1,2um diâmetro
15 a 20.000/mm² próximo ao limite amelocementário (túbulos mais fino) – 0,9um
diâmetro
Esse túbulo dentinário é composto por (dentro dele):
- Dentina peritubular
- Processo odontoblástico (interior da polpa)
- Colágeno
- Nervos 
- Fluido dentinário
A nível M.O: Os prolongamentos dos odontoblastos ocupam – 1/3 comprimento do túbulo e o restante é preenchido pelo fluido intersticial – 2/3 comprimento.
MECANISMO: Estímulos responsáveis pela hipersensibilidade dentinária 
Mecânicos – desde um preparos cavitários e protéticos, RAR e cirurgia periodontal, escovação inadequada, forças oclusais não balanceadas.
Térmicos – diferença térmica depois dos alimentos, choques súbitos de temperatura.
Químicos – que provoquem alteração do ph: influencia ácido e alimentos, acúmulo de placa bacteriana.
	 Teoria de BRANNSTROM ou hidrodinâmica (1963)
Estímulo vai chegar nesse limite amelo cementário e irá provocar o movimento rápido do fluido nos túbulos dentinários (mecanismo hidrodinâmico) 
Alteração da pressão intertubular que estimula as terminações nervosas na interface dentina-polpa – DOR
- Calor provoca expansão do fluido
- Açucar/ frio provocam contração do fluido
DIAGNÓSTICO:
Estímulos térmicos (frio) com -20
Estímulos mecânicos (sonda exploradora) 
Estímulo evaporativo (jato de ar)
Diagnóstico diferencial: cárie, trauma oclusal, fraturas, pulpite reversível
Radiografias, quando necessário.
Anamnese é essencial para a avaliação e identificação de fatores potenciais da sensibilidade dentinária - dieta do paciente, seu estado emocional, noite de sono, como escova os dentes e o controle de placa bacteriana.
MANEJO CLÍNICO:
Final do túbulo eu tenho uma terminação nervosa, então eu preciso obliterar esse túbulo que está exposto ou provocar uma desensibilização dessa terminação nervosa.
Não existe um protocolo bem definido para prevenção e tratamento da sensibilidade dentinária. Não temos como repor o que foi perdido/reversão do caso. Os materiais utilizados são baseados nessas duas teorias:
Bloqueio da transmissão neural pelos nervos pulpares, alterando a excitabilidade dos nervos sensoriais.
Bloqueio do mecanismo hidrodinâmico por meio de obstrução dos túbulos dentinários
Podemos optar por:
Fluoretos
Cloreto de Estrôncio
Fosfato/Carbonato de cálcio
Sais de potássio
Arginina
Vidro bioativo
Glutaraldeido
Laserterapia
Cirurgia mucogengival
Flúor (fluoreto de sódio)
Quando em contato com a superfície dentária e também com a saliva, ele troca o seu composto por um fluoreto de cálcio que se deposita sobre a superfície dentinária. Esses grânulos de fluoreto vão bloquear os túbulos dentinarios impedindo que o estimulo externo consiga chegar a polpa. Função bloquear os túbulos. 
Creme dental 1000 -1500 ppm (0,25 a 0,75%)
Bochechos 0,05% 0,1%
Gel 0,5% 1% 2%
Vernizes fluoretados 5% (odontopediatria pode ser usado)
Na água também temos, mas seu uso está mais relacionado ao intuito de diminuir o índice de cárie.
Listerine – tem flúor, o bochecho. 
Dentifrícios – Arginina 8% (livre alcance do paciente nas farmácias e supermercados)
Arginina (aminoácido que está presente na nossa saliva) e carbonato de cálcio eles se ligam-se à superfície dentinaria, formando uma camada rica em cálcio na superfície e no interior dos túbulos dentinários, promovendo a obliteração dos túbulos. Formando plugs. 
Exemplo: pasta Colgate pró-alivio. Pode usar friccionando sobre a superfície que está doendo, ou podemos fazer profilaxia com este composto. Uso contínuo. Cada paciente vai se adequar há algum tipo de técnica. Custo e gosto influenciam na escolha do paciente.
- Sensodyne: (uma das primeiras a surgir)
Ingredientes ativos: nitrato de potássio, cloreto de potássio e cloreto de estrônico (que tem o objetivo de obliterar a superfície do dente, impedindo os estímulos).
- Nitrato de potássio, cloreto de estrônico: (sensodyne original), fazem a despolarização nervosa dos tubulos dentinários. Íon de potássio – despolarizam o nervo.
- Sensodyne Rápido Alívio: contém acetato de estrôncio que substitui uma parte do cálcio perdido da dentina e bloqueia os túbulos expostos.
- Sensodyne Repair & protect: contém Novamin (vidro bioativo – fosfosilicato de cálcio e sódio) que ajuda a reparar os túbulos expostos da dentina pela deposição de hidroxipatita.
Dessensibilizantes (uso odontológico, aplicação especifica)
Nitrato de potássio 5% e Fluoreto de sódio 0,2% (bloqueamento de túbulos)
Protocolo de aplicação:
Remoção da placa bacteriana
Secagem da região dentinária sensível
Isolamento relativo
Aplicar sobre a superfície dentinária por 10min Exemplo: KF52, 
Remoção com água
NANO-P: Fosfato de cálcio manométrico (Hidroxiapatita), Nitrato de potássio e Fluoreto de sódio.
Protocolo de aplicação:
Friccionar sobre a superfície dentinaria por 10seg com microbrush
Deixar em repouso por 5min
Remoção do excesso de gel sem enxague
OXA-GEL: Oxalato de potássio mono-hidratado: 3% que se combina com o cálcio da superfície dentinária – complexo oxalato de cálcio – obliteração dos túbulos e despolarização das terminações nervosas.
Protocolo de aplicação
Aplicar sobre a superfície dentinária por 2min
Remoção do excesso de gel sem enxague
Na clinica também temos o: GLUMA Desensitizer
2-hidroxietil-metacrilato + glutaraldeido + água purificada.
Redução da permeabilidade da dentina através da eliminação de proteína plasmática e por, por conseguinte, de selamento dos túbulos dentinários. Coagula as proteínas no interior dos túbulos promovendo as duas teorias. Nocivo: não pode escorrer fora daquela área e uma quantidade menor a ser aplicada.
Pode ser aplicado antes da restauração, em cavidades.
Protocolo de aplicação
Não deve escorrer fora da área de aplicação
Aplicar a quantidade mínima necessária sobre a superfície de dentina e deixar por 30-60 seg
Secar a superfície com jato de ar até o liquido desaparecer 
Enxaguar com água
Lasers
Lasers Nd: YAG, Er, CO², diodo (632,8 a 10.600mm)
Alta potência:
Selamento dos túbulos pelo derretimento e recristalização da dentina, evaporação do fluido dentinario, formação de dentina terciária.
Baixa Potência:
Despolarização das fibras nervosas
Pouca basena literatura se é eficaz: Perspectiva terapêutica de um agente novo – efeito psicológico (de ver a luzinha).
Cirurgia Mucogengival
Principal indicação: sensibilidade dentinária
Técnicas para recobrimento radicular
Enxertos pediculados
Enxertos livre
Associação de técnicas
Condições da retração gengival é necessária para cobertura radicular previsível. 
Quando há desgaste do esmalte, não há como recobrir. Já retrações gengivais conseguimos colocar enxertos.
Maior previsibilidade para recobrimento: Classe I e II Miller 
Índice: 98% recobrimento radicular
Técnicas: 
Retalho coronal: Paciente tem gengiva ao redor e vamos promover o traccionamento dessa gengiva.
Retalho Lateral
Retalho coronal + enxerto conjuntivo subepitelial (retirar de outro lugar)
Retalho coronal + enxerto alógeno
	Recomendações para o paciente
	Recomendação para o profissional
	Técncias adequadas de HB – força, pressão, movimentos
	Evitar sobreinstrumentação da superfície dental durante raspagem e alisamento coronário e radicular
	Não utilizar dentifrícios abrasivos
	Não invadir espaço biológico
	Não utilizar escovas com cerdas duras
	Evitar o contato de agentes clareados na margem gengival
	Evitar o uso incorreto do fio dental ou de qualquer outro método de limpeza interdental
	Evitar o condicionamento ácido em locais desnecessários
	Alimentos
	Acidez
	Sucos e frutas cítricas
	2-4 Ph
	Cerveja, chá, iogurte, molho de soja
	4-5
	Refrigerante, vinagre, vinho, café
	2-3
	Maionese, catchup
	3-4
Considerações finais
Todas as terapias disponíveis promovem a diminuição da sensibilidade
Suscetibilidade a nova exposição
Não há protocolo estabelecido
Atenção profissional para evitar iatrogenias

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