Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS Profa. Dra. Andrea C. H. Nakaghi 2014 OBJETIVOS DE UMA BOA CONTENÇÃO Imobilização do animal para detalhada avaliação Imobilização para procedimentos curativos Imobilização para exames diagnó Evitar acidentes ou fugas Proteger o examinador e o paciente COMO FAZER A CONTENÇÃO?? Física Química Veterinário deve ser firme e paciente. Manter a calma Procedimentos mais simples no início Acalmar o animal Utilizar após tentativa de contenção física Cuidados com animais debilitados, idosos, muito jovens Não indicado quando o diagnóstico depende da avaliação neurológica Contenção física: Cães Pequenos ou médios: sobre a mesa Grandes: o chão - Posição quadrupedal Decúito lateral imobilizado pelos membros: procedimentos de avaliação e curativos Mordaça ou focinheira Cambão Contenção física: Gatos Contenção física bem mais difícil que de cães Pequenos e mais ágeis Defendem-se com unhas e dentes Mais estressados com o transporte e mudança de ambiente Fechar portas e janelas antes da retirada da caixa Botinhas de esparadrapo Toalha Contenção química: vantagens Necessária para animais muito agressivos, estressados Cuidado para o proprietário e o Veterinário Avaliação clínica: estresse, dor Exames diagnósticos Contenção química: desvantagens Alteração de alguns parâmetros como pressão arterial, frequencia cardíaca, frequencia respiratória, temperatura corpórea. Alterações em exames neurológicos Estado de saúde do animal examinado é um fator limitante. Sempre deve ser feita na clínica ou outro local que possua estrutura para reverter um possível efeito colateral da anestesia. Contenção química: vias de aplicação Via Oral: não invasivo, mas efeito variável e perído de latência longo Pode ser utilizado em associação a contenção física Via Tópica Via Subcutânea (SC): efeito pode ser retardado Via Intramuscular (IM): animais agressivos Via Intravenosa (IV): período de latência curto Sedativos e tranquilizantes Fenotiazínicos e Benzodiazepínicos EXAME FÍSICO Geral e específico Hábito – sempre na mesma sequência Inspeção/ Palpação/ Percussão/ Auscultação EXAME FÍSICO GERAL Inspeção: Nível de consciência: alerta, diminuído, aumentado Postura: parado e em movimento Condição física: obeso, magro, normal Pelame: brilho, presença de ectoparasitas Forma abdominal: distenção, normal Características respiratórias: eupnéia, dispnéia, secreção NIVEL DE CONSCIENCIA POSTURA CONDIÇAO FÍSICA CONDIÇAO PELAME FORMA ABDOMINAL CARACTERISTICAS RESPIRATORIAS EXAME FÍSICO GERAL Nível de Hidratação: turgor cutâneo EXAME FÍSICO GERAL Palpação linfonodos normais, aumentados Temperatura retal: aumentada, normal, diminuída - Mucosas: coloração indica patologia circulatória e TPC - Frequência respiratória: 20 a 30rpm (cães e gatos) Frequência cardíaca: 60 a 180bpm (cães)/ 140 a 240bpm (gatos) Palpação do pescoço: reflexo de tosse (≠ respiratório ou cardíaco) Palpação do tórax (choque precordial, norte para auscultação) - Palpação abdominal (aumento de fígado, coleção de líquido) - Auscultação EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO GERAL Coloração de mucosas EXAME FÍSICO GERAL Palpação cervical, torácica Palpação abdominal AUSCULTAÇÃO Sala tranquila Estetoscópio de boa qualidade Contenção se necessário CONE: ruídos de baixa intensidade Diafragma: ruídos de alta intensidade AUSCULTAÇÃO Palpação para percepção dos sons cardíacos Avaliação simultânea das frequências cardíaca e respiratória Sons abafados: obesidade, peito profundo ou patologia Sons pulmonares murmúrios cardíacos PASSOS PARA A AUSCULTAÇÃO Determinação dos focos valvulares – lado esquerdo do tórax: PAM-345 (Focos Pulmonar, Aórtico e Mitral, 3◦, 4◦, e 5◦ espaços intercostais) - lado direito do tórax: foco válvula tricúspede Choque precordial: ponto de máxima auscultação – foco da valva mitral PASSOS PARA A AUSCULTAÇÃO 2) Conhecimento das bulhas cardíacas – 1◦ e 2◦ bulhas “LUB-DUB” - 1◦ bulha: fechamento das valvas atrioventriculares mitral e tricúspede, turbilhonamento do sangue dentro das câmaras ventriculares e contração dos ventrículos - 2◦ bulha: fechamento das valvas semilunares aórtica e pulmonar COMO SÃO OS SONS CARDÍACOS????? Sons cardíacos Sons normais Sons patológicos Bulhas “lub-dub” Sopros Arritmias Desdobramento de bulhas Abafamento dos sons 34 COMO SÃO OS SONS PULMONARES????? Sons pulmonares normais Sons bronquiais Sons vesiculares - Vias aéreas superiores - Sons produzidos entre a cavidade nasal e o brônquio principal - alto - Sons tubulares típicos de ar passando por vias de grande calibre Sons produzidos em região intralobular do pulmão “Vento suave soprando entre as árvores” COMO SÃO OS SONS PULMONARES????? Sons pulmonares anormais Sibilos Estertores Assobios Ruídos contínuos produzidos pela diminuição da luz ou da elasticidade das vias de maior calibre Ruídos contínuos produzidos pela redução da luz das vias aéreas pela presença de secreção Roncos - “Como amassar papel” Produzido pela abertura das vias aéreas inferiores anteriormente fechadas por fibrose, edema, inflamação do tecido pulmonar http://www.youtube.com/watch?v=mC7WeC_uMD8 SONS PULMONARES NORMAIS SONS PULMONARES ANORMAIS http://www.youtube.com/watch?v=q65b1082xP8 SONS CARDÍACOS NORMAIS http://www.youtube.com/watch?v=XlJ0KNgplr8 OBRIGADA PELA ATENÇÃO
Compartilhar