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Osteoporose em Idosos

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JENNIFFER RODRIGUES
KETELLEN BARBOSA
LUCAS VIEL
NAIARA CAMICIA
OSTEOROPOROSE
Santarém
2017
JENNIFFER RODRIGUES
KETELLEN BARBOSA
LUCAS VIEL
NAIARA CAMICIA
OSTEOPOROSE
Trabalho sobre estudo de caso apresentado à disciplina Saúde do Idoso ministrada pela professora Ingrid Leite para obtenção parcial de nota do curso de Enfermagem, da UNAMA.
Santarém
2017
LISTA DE SIGLAS
SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem
NANDA: North American Nursing Diagnosis Association
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO................................................................................................1 
2 OBJETIVO......................................................................................................2
3 ESTUDO DA PATOLOGIA
3.1 CONCEITO..................................................................................................3
3.2 FISIOPATOLOGIA.......................................................................................3
3.3 QUADRO CLÍNICO......................................................................................4
3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS..........................................................................4
3.5 TRATAMENTO............................................................................................5
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM................................................................5
4.2 EXAME FÍSICO...........................................................................................6
4.3 PLANO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM.............................................6
5 PROGNÓSTICO.............................................................................................7
6 CONCLUSÃO.................................................................................................8
7 BIBLIOGRAFIA..............................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma patologia que acomete os ossos de forma progressiva, na qual ocorre o rápido desgaste dos mesmos, fazendo com que fiquem porosos e frágeis, resultando em muitos casos a fratura. A fratura é uma consequência característica da osteoporose, muitas vezes é um tido como sintoma secundário da patologia por ocorrer após o enfraquecimento dos ossos, que por sua vez, é um sintoma primário.
A osteoporose é uma das principais causas de morbidade e mortalidade nas pessoas idosas. O pico de massa óssea é atingido no final da adolescência e mantido até a quinta década pela ingestão alimentar adequada de cálcio e vitamina D, e prática de exercício físico. A partir de então, ocorre progressiva perda de massa óssea, o que é acentuado em mulheres no período pós-menopausa. Os indivíduos com baixo peso, sedentários, pacientes idosos que apresentam perda de peso, com história de anorexia nervosa ou amenorreia do atleta, apresentam risco elevado de osteoporose. Outros fatores associados com aumento do risco para desenvolvimento da osteoporose incluem as doenças que requerem tratamento com glicocorticoides, história familiar de doença óssea e hipogonadismo masculino. (MINISTÉRIO DA SAÚDE).
Os fatores de risco para a osteoporose são idade, IMC, sexo, hábitos de vida, hereditariedade e doenças secundárias que possibilitariam a fisiopatologia da doença em questão. 
Por fim, a finalidade deste estudo de caso será explanar essa patologia reconhecida como uma doença osteomuscular, dentre suas formas de diagnóstico, quadro clínico, tratamento e afins.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Realizar uma abordagem geral da Osteoporose observando todos seus aspectos sejam eles clínicos, fisiológicos ou sociais, e a partir deles elaborar um plano assistencial de Enfermagem.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever conceito e aspectos da Osteoporose;
Esclarecer a sintomatologia específica da doença;
Comentar sobre o tratamento e a prevenção dessa patologia;
Elucidar aspectos sobre o diagnóstico;
Elaborar um plano de cuidado em Enfermagem que vise melhorar a qualidade de vida;
3 ESTUDO DA PATOLOGIA 
3.1 CONCEITO
A osteoporose é uma patologia onde os ossos se tornam mais frágeis, onde há a degradação mineral da massa óssea e consequentemente suscetíveis a fraturas. Se não tratadas podem progredir sem sintomas até os ossos quebrarem. Pode acometer qualquer parte do corpo, porém, é comum aparecer no quadril, punho e coluna.
A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento progressivo dos ossos, pela perda de cálcio e massa óssea. Surge com o avançar da idade e pode causar fraturas mesmo com traumatismos leves como uma pequena queda, apoiar-se na janela, tossir ou carregar objetos mais pesados. É uma das principais causas de invalidez nas pessoas idosas. Na maioria das vezes a doença não causa nenhum sintoma, nem mesmo dor, e evolui até que ocorra uma fratura. Os locais mais comuns de fratura são as vértebras, o quadril e o punho. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 2008);
3.2 FISIOPATOLOGIA 
A densidade mineral óssea é adquirida desde a fase intrauterina, passando pela infância e aumentando significativamente durante a puberdade atingindo um pico no adulto jovem. A partir daí ocorre uma estabilização durante anos, declinando no fim da idade adulta. O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo. O estrógeno hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.
Em mulheres, após a menstruação a velocidade de perda óssea é acentuada, pois os níveis de estrogênios diminuem sendo que podem perder até um terço do osso trabeculado e 15% do osso cortical nos primeiros 5 a 10 anos de menopausa. Este grupo é classificado como osteoporose do tipo I, ou “pós-menopausa”.
Durante a vida adulta, ocorrem ciclos equilibrados de reabsorção óssea seguidos de formação óssea. Quando ocorre um desequilíbrio entre a atividade dos Osteoblastos e dos osteoclastos, isto é, do remodelamento ósseo, favorecendo a reabsorção óssea, desenvolvem-se a osteoporose.
Na osteoporose senil (próprio do envelhecimento), ocorre diminuição do potencial replicativo e biossintético dos osteoblastos juntamente à perda da potência biológica das proteínas ligadas à matriz extracelular (fatores de crescimento). Há ainda diminuição da atividade replicativa das células osteoprogenitoras. Na osteoporose pós-menopausa, acredita-se que a reabsorção acelerada do osso decorrente da escassez de estrogênio cause supressão do hormônio paratireoideano (responsável pela regulação do cálcio), reduzindo a formação de 1,25,diidr oxivitamina D (calcitriol, forma ativa da vitamina D), e diminuindo a absorção de cálcio pelo intestino.
3.3 QUADRO CLÍNICO
A osteoporose é uma doença na qual progride lentamente e raramente apresentam sintomas. Geralmente é percebida após alguma fratura, acompanhada de dores agudas e intensas.
Como consequência de fraturas vertebrais, pode acontecer de diminuir a altura e em seguida as alterações na postura, que irão determinar as dores na coluna. Há perda de massa corpórea devido as dores crônicas, deformidades, encolhimento de algum membro devido à alguma lesão no osso, etc.
3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS 
O diagnóstico da osteoporose é feito através da história clínica (avaliando fatores de risco) do paciente, exame físico e exames secundários. A osteoporose, por sua vez, é pouco sintomática, só se manifesta quando há fraturas.
Na história clínica predomina-se a idade correspondente a menopausa, são coletados os hábitos alimentares, fatores hereditários, consumo de álcool e uso de cigarros e no exame físico há a verificação de deformidade na coluna vertebral, a denominada cifose (causa comum).
No diagnóstico por imagem utiliza-se radiografias e densitometria óssea. Nas radiografias é detectado a diminuiçãoda densidade óssea, porém, não mostra a quantidade óssea perdida. A densitometria é utilizada para quantificar a massa óssea perdida, a forma de tratamento e prevenção da osteoporose.
Há diferentes tipos de equipamentos para densitometria, os centrais e periféricos. Os centrais avaliam a massa óssea da coluna, quadril e o corpo todo, já os periféricos avaliam a massa óssea dos punhos, dos dedos, tíbia, patela e calcâneo.
3.5 TRATAMENTO
A melhor forma de tratamento para osteoporose é a prevenção. São elementos críticos o pico de massa óssea e a prevenção da reabsorção pós-menopausa. O pico de massa depende da ingestão de cálcio, vitamina D, menorreia, atividade física; a maioria dos agentes terapêuticos atua na reabsorção óssea, como antirreabsortivos. No pós-menopausa é necessário fazer a reposição hormonal como método de prevenção, o estrógeno reduz o risco de fraturas.
Para quem já adquiriu a doença é necessário fazer administração de vitamina D, de cálcio para ajudar na fixação do colágeno. É recomendado que faça atividade física corretamente, orientada por um educador físico, sendo essa uma forma de amenizar, controlar e reduzir a osteoporose.
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
J.B.G, 63 anos, feminina, parda, menopausada desde os 50 anos, procurou a unidade queixando de algia no joelho e coluna, dificultando sua locomoção, e diminuição de estatura, relata que media 1m60cm e notou que conforme se media, diminuía progressivamente. Relata fratura no rádio após queda há 2 anos por conta de um tapete. É hipertensa e sedentária. Nega diabetes, etilismo e tabagismo.
4.2 EXAME FÍSICO
Ao exame físico foi identificado limitação da movimentação do quadril e das articulações do joelho. Ao ser medida, sua altura foi 1m55cm.
4.3 PLANO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM
	DIAGNÓSTICOS
	RESULTADOS ESPERADOS
	PRESCRIÇÕES
	Estilo de vida sedentário relacionado a interesse insuficiente pela atividade física evidenciado por condicionamento físico deficiente para a idade. (D:1/C:1)
	Cliente apresentará melhora em sua mobilidade física.
Predisposição para exercícios físicos.
	Conscientizar os benefícios dos exercícios físicos para a saúde e para melhorar a condição em que o corpo de encontra.
Estimular o cliente sobre quais exercícios físicos o mesmo pode executar sem comprometer sua atual condição.
 
	Mobilidade física prejudicada relacionado a dor e alteração na integridade de estruturas ósseas evidenciado por alterações na marcha e redução da amplitude de movimentos. (D:4/C:2)
	Cliente demonstrará técnicas e comportamentos que possibilitem a retomada das suas atividades cotidianas;
Apresentará flexibilidade considerável de seus movimentos antes prejudicados;
Locomoção adequada e correta;
	Orientar o cliente sobre todas as técnicas apropriadas, almejando atingir o maior nível de independência.
Determinar a quantidade e o tipo de assistência necessária.
Manter o corpo do cliente em alinhamento correto durante os movimentos.
Orientar o cliente quanto ao uso de auxiliadores na deambulação.
	Risco de quedas relacionado a condição que afeta os membros inferiores e histórico de quedas. (D:4/C:2)
	Cliente apresentará risco de queda diminuído;
Cliente apresentará conhecimento e consciência sobre os riscos de quedas;
	Conscientizar o cliente sobre o risco de quedas de forma clara e concisa.
Orientar sobre a importância do não uso de tapetes, já que os mesmos são um fator de queda.
 
	Dor crônica relacionado a perda no índice de massa óssea evidenciado por expressão fácil de dor. (D:12/C:1)
	Cliente apresentará consciência sobre a realização de exames periódicos;
Cliente apresentará expressão fácil melhorada;
	Orientar quanto a importância da dieta rica em cálcio.
Orientar e conscientizar o cliente sobre a importância da realização de exames periódicos de densitometria óssea.
Ajudar o paciente quanto a medidas para alívio da dor.
5 PROGNÓSTICO
O prognóstico da osteoporose em si é bom, pois dificilmente é letal quando diagnosticado precocemente. Os pacientes com osteoporose têm grandes riscos de terem fraturas adicionais. O tratamento para a osteoporose pode reduzir consideravelmente o risco de fraturas no futuro. Uma dieta equilibrada e rica em cálcio, pouca exposição ao sol, exercícios físicos e exames rotineiros de densitometria óssea para o cotidiano.
6 CONCLUSÃO
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de como é uma sistematização de assistência de enfermagem em clientes com osteoporose. Além disso, permitiu uma pesquisa abrangente correlacionando sua fisiopatologia, quadro clinico e a competência do enfermeiro nos métodos que oferece condições para assegurar a prática clínica em seu tratamento.
A osteoporose é uma Doença Osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa energia ou menor impacto (João Francisco Marques Neto). Ela tem suas duas formas clássicas de osteoporose: a fisiológica ou primária e a secundária geralmente causada por outras doenças. A falta de exercícios físicos, má ingestão de cálcio, o tabagismo e o alcoolismo são fatores que aumentam e muito a probabilidade de alguém ser acometido por essa doença metabólica.
Além dos medicamentos e terapias disponíveis para o tratamento da osteoporose, outras mudanças de hábito devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença que são orientados pelo médico e o enfermeiro como: manter-se com o peso ideal, pratica de exercícios diárias, ingestão de nutrientes adequados como cálcio e vitamina D, evitar o uso de tabaco e álcool, e fazer a densitometria óssea regulamente. A cura da osteoporose é quase impossível, mas com o apoio da família, tratamentos adequados o paciente consegue ter um prognóstico de vida regular.
O papel do profissional de enfermagem é prestar orientações preventivas a população através de aula de educação em saúde. Se o paciente já apresenta o quadro clínico, o enfermeiro deve fornecer a ele a assistência em prevenções de fraturas. Como a maioria das fraturas ocorrem por queda, é indicado que as pessoas com osteoporose usem sapatos e sandálias com o solado emborrachado, e utilizar barras de apoio nas paredes. Evitar o uso de meias e andar por pisos escorregadios.
7 BIBLIOGRAFIA
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem. Edição 2015-2017. Editora Artmed. São Paulo.
PINHEIRO, Ana Maria. SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
PASSINI, Márcio. Diagnóstico e Tratamento da Osteoporose. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000300002 . Acesso em: 10 set. 2017.
Brasileira, Sociedade Brasileira de Reumatologia. Osteoporose. http://www.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha%20osteoporose.pdf . Acesso em: 09 set. 2017.

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