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Tributos incidentes sobre o valor agregado FOPAG


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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Contabilidade Tributária
Prof. Antônio Glória
TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O
VALOR AGREGADO
Os tributos incidentes sobre o valor agregado, ou valor acrescentado, tributam cada fase do processo produtivo. O valor adicionado de uma empresa representa quanto de valor ela agrega aos insumos que adquire em um determinado período, obtidos pela diferença entre as vendas e o total dos insumos adquiridos de terceiros (matérias-primas, mão-de-obra). Esse valor será igual à soma de toda remuneração dos esforços consumidos nas atividades da empresa.
Nesse grupo, classificam-se: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e os tributos incidentes sobre a folha de salários, conforme serão estudados a seguir.
TRIBUTOS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
Disposições Gerais
Além do próprio salário a ser pago aos empregados pela prestação de serviços ao empregador, todos os benefícios aos quais eles têm direito devem constar na folha de salários, tais como: adicionais, comissões, gorjetas, gratificações, prêmios, etc. Do total da remuneração, deverão ainda ser descontados todos os valores legalmente permitidos, tais como: contribuições previdenciárias, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), adiantamentos salariais, contribuição sindical, vale–transporte e outros valores previstos em instrumentos de negociação coletiva.
Constam, ainda, como despesas com pessoal aqueles valores cujo ônus é exclusivo da folha de pagamento a ser recolhida pelo empregador, as indenizações pagas aos funcionários e o encargo da empresa referente à contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Contribuição ao INSS
Além da CSLL, da COFINS e da contribuição ao PIS, uma das formas de financiamento da seguridade social que se origina das pessoas jurídicas é a proveniente da folha de salários, inclusive pró-labore, conforme o Art. 195 da Constituição Federal. Essa contribuição é repartida proporcionalmente entre empregadores e empregados, como será visto a seguir.
Na forma da Lei n.o 8.212/91, as empresas contribuem à Seguridade Social da seguinte forma:
20,0% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa (antiga SAT) decorrente dos riscos ambientais do trabalho:
1,0% para risco considerado leve;
2,0% para risco médio; e
3,0% para risco considerado grave.
sobre o total das contribuições das remunerações pagas ou creditadas, para os seguintes Fundos e Entidades (Terceiros):
SEBRAE (0,6%);
SENAI, SENAC ou SENAT (1,0%);
INCRA (0,2%);
Salário Educação (2,5%); e
SESI, SESC ou SEST (1,5%).
Exemplo:
	Total da Folha de Pagamento
	R$ 100.000,00
	
	Encargos sociais:
	
	
	INSS
	20,0%
	R$ 20.000,00
	SAT
	2,0%
	R$ 2.000,00
	Salário Educação
	2,5%
	R$ 2.500,00
	INCRA
	0,2%
	R$ 200,00
	SENAI
	1,0%
	R$ 1.000,00
	SESI
	1,5%
	R$ 1.500,00
	SEBRAE
	0,6%
	R$ 600,00
	
	27,8%
	R$ 27.800,00
Caso a empresa mantenha convênio com o SENAI e SESI, por exemplo, ministrando cursos profissionalizantes em suas próprias dependências, e a seu custo, ela está isenta do recolhimento destinado a esses órgãos.
Quanto à parcela do empregado, inclusive dos domésticos e trabalhadores avulsos, o empregador é obrigado a descontar desses a contribuição previdenciária, mediante a aplicação de percentuais sobre o salário recebido, limitado a um teto de salário contribuição estabelecido pelo INSS, conforme tabela divulgada periodicamente em seu próprio site (www.previdenciasocial.gov.br).
Tabela de contribuição mensal
A tabela de contribuição mensal poderá ser utilizada para consulta sobre as faixas de salários e respectivas alíquotas de incidência para o cálculo da contribuição a ser paga ao INSS.
As categorias de empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso possuem faixas e alíquotas distintas das de contribuinte individual e facultativo.
Tabela 1
	
	TABELA VIGENTE
Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso 2017
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquota 
	Até R$ 1.659,38
	8%
	De R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66
	9%
	De R$ 2.765,67 até R$ 5.531,31
	11%
Tabela 2
	TABELA VIGENTE
Tabela para Contribuinte Individual e Facultativo 2017
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquota 
	Valor
	R$ 937,00
	5% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)*
	R$ 46,85
	R$ 937,00
	11% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)**
	R$ 103,07
	R$ 937,00 até R$ 5.531,31
	20%
	Entre R$ 187,40 (salário mínimo) e R$ 1.106,26 (teto)
*Alíquota exclusiva do Microempreendedor Individual e do Facultativo Baixa Renda;
**Alíquota exclusiva do Plano Simplificado de Previdência.
Os valores das tabelas foram extraídos da Portaria Ministerial MF nº 8, de 13 de janeiro de 2017 e terão aplicação sobre as remunerações a partir de 1º de janeiro de 2017.
Outras informações
Sempre que o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador avulso tiverem mais de um vínculo empregatício (vínculos concomitantes), as remunerações deverão ser somadas para o correto enquadramento na tabela acima, respeitando-se o limite máximo de contribuição.
Quando houver pagamento de remuneração relativa a décimo terceiro salário, este não deve ser somado à remuneração mensal para efeito de enquadramento na tabela de salários-de-contribuição, ou seja, será aplicada a alíquota sobre os valores em separado.
A contribuição previdenciária descontada do empregado, se não for recolhida pela empresa ao INSS nos prazos legais, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário, configurará crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no Art. 168-A do Código Penal (Decreto-lei n.o 2.848, de 07/12/1940).
Portanto, o valor do encargo do empregado (contribuinte de fato) não faz parte do custo ou despesa e é apenas representado no passivo como obrigação da empresa, que é depositária desse desconto e responsável pelo recolhimento, no prazo, ao INSS.
O recolhimento das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas, a partir da competência 02/2001, deverá ser realizada por meio da Guia da Previdência Social (GPS), cuja arrecadação será efetuada exclusivamente mediante débito em conta, comandado por meio da rede Internet ou por aplicativos eletrônicos disponibilizados pelos bancos.
A resolução INSS/DC n.o 39, de 23/11/2000 determinou o valor mínimo de R$ 29,00 para recolhimento de contribuições previdenciárias na rede arrecadadora, a partir de 01/12/2000. A empresa ou contribuinte que eventualmente possuir recolhimento inferior a R$ 29,00 deverá acumular esse valor com os próximos valores devidos até que a soma atinja esse mínimo, para, então, proceder ao recolhimento, utilizando a última competência como base de informação.
Contribuição ao FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), instituído em 1966, e regido atualmente pela Lei n.o 8.036, de 1990, representa uma reserva constituída por depósitos realizados pelo empregador na rede bancária e transferidos à Caixa Econômica Federal, com base naremuneração do empregado, a ser utilizado por esse nos seguintes casos:
Demissão do trabalhador sem justa causa;
Término do contrato por prazo determinado;
Aposentadoria;
Suspensão do trabalho avulso;
Falecimento do trabalhador;
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV;
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna (câncer);
Permanência da conta sem depósito por três anos ininterruptos, para os contratos rescindidos até 13/07/1990; para os demais, permanência do trabalhador por igual período fora do regime do FGTS;
Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
Rescisão do contrato por extinção total ou parcial da empresa;
Ocorrência de calamidade pública que tenha afetado a residência do trabalhador, devidamente reconhecida pelo governo federal e observadas as demais exigências da lei;
Rescisão do contrato por decretação de nulidade do contrato de trabalho nas hipóteses previstas no Art. 37, parágrafo 2.o, da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário, ocorrida após 28/07/2001;
Compra de casa própria;
Pagamento de parte do valor das prestações de financiamento do SFH;
Amortização e/ou liquidação de saldo devedor de financiamento do SFH; e
Aplicação em FMP/FGTS, quando da venda de empresas públicas.
O empregador deverá depositar nesse Fundo até o dia 7 de cada mês, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8,0% de todos os pagamentos de natureza salarial (remuneração) referentes ao mês anterior, representando cerca de um salário por ano. Tais pagamentos representam adicionais, comissões, gorjetas, gratificações, prêmios, 13.o salário, horas extras, 1/3 das férias, etc.
A contribuição a esse Fundo é realizada em documento próprio, denominado de Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), instituída pela Lei n.o 9.528, de 10/12/1997, sendo exigida a partir da competência 01/1999. Além do recolhimento, a GFIP visa a prestar informações à Previdência Social, tais como: dados cadastrais, todos os fatos geradores e outras informações de interesse da Previdência.
Esse documento deverá ser gerado pelo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência Social (SEFIP), fornecido gratuitamente, junto com o Manual de Orientação da GFIP para Usuários do SEFIP, aprovado pela Resolução INSS n.o 19, de 29/02/2000, nas agências da CEF, dos bancos conveniados ou, ainda, nos sites da CEF (www.caixa.gov.br), do Ministério da Previdência e Assistência Social (www.mpas.gov.br) e do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br).
A portaria Interministerial MT/MPAS n.o 326, de 19/01/2000, instituiu a obrigatoriedade da entrega da GFIP em meio eletrônico, de forma progressiva, conforme a região do país, a partir da competência 04/2000.
IRRF sobre Rendimentos do Trabalho
De acordo com o RIR/2004, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre rendimentos do trabalho tem como fato gerador o pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título, indenização sujeita à tributação, ordenado, vencimento, provento de aposentadoria, reserva ou reforma, pensão civil ou militar, soldo, pró-labore, remuneração indireta, retirada, vantagem, subsídio, comissão, corretagem, benefício (remuneração mensal ou prestação única) das previdências social ou privada, do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI), remuneração de conselheiro fiscal e de administração, diretor e administrador de pessoa jurídica, titular de empresa individual, gratificação e participação dos dirigentes no lucro, participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa e demais remunerações decorrentes de vínculo empregatício, recebidos por pessoa física residente no Brasil.
O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal, divulgada no site da SRF (www.receita.fazenda.gov.br). De acordo com a MP 340/2006, para o ano calendário de 2007, o IRRF será apurado mediante a utilização da seguinte tabela progressiva mensal:
Alíquotas do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - a partir do exercício de 2012
Rendimentos do Trabalho:
Tabelas Progressivas para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2012, ano-calendário de 2011. 
a) nos meses de janeiro a março:
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.499,15
	-
	-
	De 1.499,16 até 2.246,75
	7,5
	112,43
	De 2.246,76 até 2.995,70
	15,0
	280,94
	De 2.995,71 até 3.743,19
	22,5
	505,62
	Acima de 3.743,19
	27,5
	692,78
b) nos meses de abril a dezembro:
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.566,61
	-
	-
	De 1.566,62 até 2.347,85
	7,5
	117,49
	De 2.347,86 até 3.130,51
	15,0
	293,58
	De 3.130,52 até 3.911,63
	22,5
	528,37
	Acima de 3.911,63
	27,5
	723,95
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2013, ano-calendário de 2012. 
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.637,11
	-
	-
	De 1.637,12 até 2.453,50
	7,5
	122,78
	De 2.453,51 até 3.271,38
	15,0
	306,80
	De 3.271,39 até 4.087,65
	22,5
	552,15
	Acima de 4.087,65
	27,5
	756,53
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2014, ano-calendário de 2013. 
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.710,78
	-
	-
	De 1.710,79 até 2.563,91
	7,5
	128,31
	De 2.563,92 até 3.418,59
	15,0
	320,60
	De 3.418,60 até 4.271,59
	22,5
	577,00
	Acima de 4.271,59
	27,5
	790,58
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014. 
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.787,77
	-
	-
	De 1.787,78 até 2.679,29
	7,5
	134,08
	De 2.679,30 até 3.572,43
	15,0
	335,03
	De 3.572,44 até 4.463,81
	22,5
	602,96
	Acima de 4.463,81
	27,5
	826,15
Para fins de apuração da base de cálculo a ser tributada, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:
As importâncias pagas a título de pensão alimentícia, em face das normas do direito da família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais;
A quantia de R$ 132,05 por dependente;
As contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e as contribuições para o FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social no caso de trabalhador com vínculo empregatício ou de administrador; e
A quantia de R$ 1.313,69, correspondente à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência complementar, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade.
O imposto será recolhido em DARF pela fonte pagadora, até o dia 10 do mês subseqüente àquele em que tiverem ocorridos os fatos geradores. Excepcionalmente, no mês de dezembro, a apuração será decendial e o recolhimento deverá ocorrer até o 3.o dia útil da semana subseqüente.
Contabilização da Folha de Pagamento e dos Tributos Incidentes
As despesas referentes a salários e ordenados a serem pagos aos empregados até o 5.o dia útil do mês seguinte ao qual foram incorridos devem serprovisionados no Passivo Circulante com base na folha de salários no mês a que se refere. Dependendo da estrutura e da composição da folha de pagamento de uma empresa, uma parte da remuneração mensal bruta (salários, horas extras, comissões, gorjetas, etc.) poderá estar contabilizada como custos de produção (mão-de-obra direta), enquanto a outra, como despesas operacionais (despesas de vendas e administrativas). A contrapartida desses lançamentos deverá constar em uma conta do Passivo Circulante (“Salários e Ordenados a Pagar”).
Assim como a remuneração, os descontos salariais (INSS dos funcionários, IRRF, Adiantamentos Salariais) também são lançados na folha de pagamento. Contudo, tais valores não representam custos ou despesas para a empresa, sendo contabilizados a débito da conta “Salários a Pagar”, resultando no valor líquido a ser pago aos empregados, e creditando tais descontos em contas do Passivo Circulante (a empresa é mero agente arrecadador) ou em contas do Ativo Circulante (a empresa já pagou uma parte do salário).
Considere o seguinte exemplo de uma empresa industrial:
	FOLHA DE PAGAMENTO DE MAIO/2008
	Remunerações
	R$
	Descontos
	R$
	Remuneração da área de produção:
Salários
Horas Extras
	
32.000,00
8.000,00
	INSS
IRRF
Adiantamento Salarial
Assistência Médica
	9.000,00
15.000,00
35.000,00
10.000,00
	Remuneração da área de vendas:
Salários
Comissões
	
20.000,00
10.000,00
	
	
	Remuneração da administração:
Salários
	
30.000,00
	
	
	Total
	100.000,00
	Total
	69.000,00
	Líquido a pagar (100.000,00 – 69.000,00): 31.000,00
	FGTS a Recolher (100.000,00 X 8,0%): 8.000,00
	IRRF a Recolher: 15.000,00
	INSS a Recolher:
Parte da empresa (100.000,00 X 27,8%): 27.800,00
Parte do empregado: 9.000,00
Total a Recolher: 36.800,00
Contabilização da remuneração bruta
	D
	Mão-de-obra direta (Custo da Produção)
	40.000,00
	D
	Despesas de salários (Despesas de Vendas)
	20.000,00
	D
	Comissões (Despesas de Vendas)
	10.000,00
	D
	Despesas de salários (Despesas administrativas)
	30.000,00
	C
	Salários e ordenados a pagar (Passivo Circulante)
	100.000,00
Contabilização dos descontos
	D
	Salários e Ordenados a Pagar (Passivo Circulante)
	69.000,00
	C
	INSS a Recolher (Passivo Circulante)
	9.000,00
	C
	IRRF a Recolher
	15.000,00
	C
	Adiantamento Salarial (Ativo Circulante)
	35.000,00
	C
	Assistência Médica a Pagar (Passivo Circulante)
	10.000,00
Contabilização dos encargos sobre a folha de salário
	D
	Encargos trabalhistas – FGTS (Custo da Produção)
	3.200,00
	D
	Despesas com FGTS (Despesas de Vendas)
	2.400,00
	D
	Despesas com FGTS (Despesas Administrativas)
	2.400,00
	C
	FGTS a Recolher
	8.000,00
	D
	Encargos trabalhistas – INSS (Custo da Produção)
	11.120,00
	D
	Despesas com INSS (Despesas de Vendas)
	8.340,00
	D
	Despesas com INSS (Despesas Administrativas)
	8.340,00
	C
	INSS a Recolher
	27.800,00
Pelos lançamentos efetuados, o Passivo Circulante, em 31/05/2008, apresentará, entre outros, os seguintes valores referentes à folha de pagamento do mês:
	PASSIVO CIRCULANTE
	Salários e Ordenados a Pagar
FGTS a Recolher
IRRF a Recolher
INSS a Recolher
Assistência Médica a Pagar
	31.000,00
8.000,00
15.000,00
36.800,00
10.000,00
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