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Universidade Federal do Maranhão - UFMA Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Química Química Inorgânica II Profª. Ana C. S. Alcântara Apostila 1 Compostos de coordenação e isomeria IFRJ Química Inorgânica II 1 1. Um breve histórico sobre Compostos de Coordenação Atribui-se a Alfred Werner o início do estudo com compostos de coordenação. Werner estudava sais que possuíam seis moléculas de amônia em sua fórmula química como o CoCl2.6NH3. Outros como C.W. Blomstrand e P.T. Cleve além de S.M. Jørgensen também tentaram desvendar a possível estrutura desses compostos. A sugestão inicial, feita por Blomstrand, era de que as moléculas de amônia estariam ligadas como numa corrente (Figura 1a). Um grande número de compostos contendo diferentes números de amônia foi sintetizado, como a série de compostos CoCl3.xNH3 (onde x = 3, 4, 5 ou 6), tornando a questão estrutural um desafio para os pesquisadores. Alguns experimentos feitos pelo grupo de Werner com estes compostos mostrou alguns fatos interessantes. Através da precipitação com sais de prata sabia-se que o comportamento dos ânions destes compostos era diferente dependendo do número de moléculas de amônia presentes no composto. As reações abaixo mostram este comportamento: CoCl3.6NH3 + Ag+ (em excesso) → 3 AgCl (s) CoCl3.5NH3 + Ag+ (em excesso) → 2 AgCl (s) CoCl3.4NH3 + Ag+ (em excesso) → 1 AgCl (s) Para explicar esses resultados, foi proposto que o íon cloreto poderia estar ligado diretamente ao cátion colbato III e nesta condição ele não precipitaria. Portanto, se o ânion está ligado ao metal, sua ligação é mais forte; enquanto que se o ânion está no final da “corrente” de amônia, sua ligação é mais fraca. Jørgensen propôs então um outro modelo para as ligações em compostos deste tipo, onde o cloreto poderia trocar de posição com a amônia, se ligando diretamente ao metal (Figura 1b). Assim, ao perder uma molécula de amônia, o cloreto iria se ligar ao cobalto III, não precipitando com adição de íons prata. a) Co NH3 NH3 NH3 Cl NH3 NH3 NH3 Cl b) Co NH3 NH3 NH3 XNH3 H3NX H3NX Figura 1. a) Proposta de representação da molécula de CoCl2.6NH3. A amônia e cloreto numa disposição em corrente. b) Modelo proposto por Jørgensen para um composto com cobalto III. Em negrito estão as moléculas que podem trocar de posição. O modelo proposto por Jørgensen permitia entender a característica dos ânions presentes nestes compostos. Pois às vezes só havia um deles ligado diretamente ao metal, às vezes dois e às vezes nenhum. No entanto, este modelo ainda seria abalado pela constatação de Werner, que mais de dois ânions poderiam estar ligados diretamente ao metal. Desta forma, ele concluiu que as moléculas de amônia não poderiam estar ligadas numa corrente. Além disso, Werner se deparou IFRJ Química Inorgânica II 2 com outro resultado intrigante. Os compostos de cobalto III com amônia tinham cores diferentes, como mostra a Tabela 1. Tabela 1. Compostos CoCl3.xNH3 (onde x = 4, 5 ou 6) e suas cores. Composto Cor CoCl3.6NH3 Amarelo CoCl3.5NH3 Roxo CoCl3.4NH3 Verde CoCl3.4NH3 Violeta O fato do composto CoCl3.4NH3 ter duas cores indicava a presença de isômeros. Portanto, a estrutura destes compostos deveria explicar também este fato. A estrutura proposta por Jørgensen (Figura 1b) não era capaz de atender as últimas observações feitas por Werner. O arranjo em corrente deveria ser abandonado em favor de um outro. Werner propôs uma estrutura diferente, um arranjo onde as seis moléculas de amônia estariam ligadas diretamente ao metal (Figura 2). Este arranjo possibilitaria a ligação de um, dois ou três íons cloretos, trocando de posição com as moléculas de amônia. NH3 NH3 NH3 H3N H3N H3N M X X X Figura 2. Proposta de Werner para a estrutura de hexamino sais. M representa um metal de carga +3 e X um ânion de carga –1. O grande problema desta proposta era o número de ligações feitas pelo metal, que ia contra as idéias de ligação daquele período. Nesta época Lewis ainda não havia proposto seu modelo de ligações químicas e a valência era tratada como uma capacidade dos átomos de se combinarem. Segundo esta definição de valência, um metal com carga positiva de três, deveria se combinar três vezes com um outro composto que fosse monovalente. É aqui que se percebe como a idéia de Werner foi revolucionária. Ele percebeu que para explicar o comportamento destes compostos era preciso romper com o conceito de valência (ao observar os outros dois modelos propostos, nas Figuras 1a e 1b, vê-se claramente o acordo com o conceito de valência da época). Esta capacidade adicional do metal em fazer mais ligações foi chamada por Werner de “valência secundária”, enquanto conceito original foi chamado de “valência primária”. Hoje em dia, os termos cunhados por Werner são chamados de número de coordenação (valência secundária) e estado de oxidação (valência primária). IFRJ Química Inorgânica II 3 Além de sais de cobalto, Wener também utilizou sais de cromo III para formar compostos com amônia, que foram chamados de complexos. Werner observou a troca de moléculas de amônia por moléculas de água e concluiu que os sais hidratados também eram complexos. O composto CrCl3.4H2O, assim como o CoCl3.4NH3, apresenta duas cores: verde-escuro e azul violáceo. Werner conseguiu demonstrar que o cloreto de cromo (III) azul era um composto com formula [Cr(H2O)6]Cl3 (seis moléculas de água estavam ligadas diretamente ao cromo). Já no verde, a fórmula poderia ser escrita como [CrCl2(H2O)4]Cl.2H2O (dois cloretos estão ligados diretamente ao metal). Novamente, um complexo com fórmula química do tipo [MA4B2] apresentava isomeria. A síntese de outros complexos com esta estequiometria levava sempre à mesma conclusão: dois isômeros. Era preciso descobrir que geometria possibilitaria a formação de isômeros. Werner postulou que os seis ligantes iriam se distribuir de maneira simétrica ao redor do metal. Desta forma, ele chegou a três estruturas básicas: um hexágono planar, uma forma prismática e de um octaedro (Figura 3). Em um complexo com todos os seis ligantes iguais, não haveria como diferenciar as estruturas, visto que todas as posições seriam equivalentes. No entanto, com ligantes diferentes, em proporções diferentes, isto poderia ser feito. O número de isômeros de um complexo formado por um metal (M) e dois ligantes diferentes (A e B), de fórmula [MA4B2] era conhecido de isômeros e apenas uma das estruturas levava ao número correto de isômeros: um hexágono planar apresentaria três os isômeros. O mesmo número de isômeros seria encontrado para a forma prismática. Já na estrutura octaédrica, um complexo de fórmula MA4B2 teria apenas dois isômeros. Em um complexo de fórmula MA3B3 se observaria exatamente o mesmo número de isômeros para cada uma das diferentes estruturas. Bastaria Werner investigar quantos isômeros eram formados em complexos do tipo MA3B3. O resultado observado foi que o número de isômeros era sempre dois, independente de metais e ligantes. Desta forma, Werner teve argumentos sólidos para propor que os complexos formados por seis ligantes tinham geometria octaédrica. Em 1917, Werner ganhou o prêmio Nobel de química “pelo seu trabalho na ligação de átomos em moléculas, o qual trouxe uma nova luz nas recentes investigações e abriu um novo campo de pesquisa especialmente em química inorgânica”. Embora brilhante, o trabalho de Werner não esgotava as perguntas deixadas pelos complexos. Por que as cores diferentes? Como estes compostosrealmente são formados? Por que alguns são mais estáveis que outros? Estas perguntas encontrariam suas respostas em diferentes modelos propostos para explicar a formação dessa nova classe de compostos: os complexos ou compostos de coordenação. IFRJ Química Inorgânica II 4 A A AA A A A A A A A A A A A A A A (i) (ii) (iii) Figura 3. As estruturas propostas por Werner para um complexo MA6. (i) Um hexágono plano, (ii) em forma de prisma e (iii) o octaedro. O metal (omitido nas figuras) se posiciona no centro das estruturas. 2. Classificação dos ligantes e nomenclatura de complexos Os ligantes são classificados, principalmente, de acordo com o número de ligações que podem fazer com o metal. Existem ligantes monodentados, que são aqueles que fazem somente uma ligação e ligantes ditos quelantes, onde há mais de um ponto de coordenação com o metal. Os ligantes quelantes também são chamados de ligantes polidentados. Existem diversos tipos, como os bidentados (dois pontos de coordenação), tridentados (três pontos de coordenação) ou tetradentados (quatro pontos de coordenação) e assim por diante. Existem também ligantes do tipo ambidentados. São ligantes que possuem dois pontos de coordenação, mas não é possível usá-los juntos com o mesmo metal. Isto é, ou se ligam por um dos pontos ou pelo outro. São, portanto, ligantes monodentados, mas com mais de uma opção de coordenação. São clássicos ligantes ambidentados o SCN–, que pode se ligar pelo enxofre ou pelo nitrogênio e, também, o NO2– que pode se ligar tanto pelo nitrogênio como pelo oxigênio. A Figura 4 mostra a estrutura de alguns ligantes comuns em compostos de coordenação. A nomenclatura de complexos segue uma sistemática própria definida pela IUPAC. As regras básicas são: a) O nome do ânion antecede ao do cátion. b) Quando há vários ligantes iguais são usados os prefixos di, tri, tetra, penta, etc para indicar a quantidade de cada ligante. A exceção desta regra se dá quando o nome do ligante já contém a indicação de um número, como por exemplo, etilenodiamina ou bipiridina. Nestes casos usam-se outros prefixos para indicar o número de ligantes: bis, tris e tetraquis, como nome do ligante sendo colocado entre parênteses. O uso destes prefixos está resumido na Tabela 2. c) Ao escrever o nome do complexo, os ligantes são citados em ordem alfabética, qualquer que seja a sua carga e não levando o prefixo em consideração. O nome do metal deve seguir os dos ligantes, com a indicação de seu estado de oxidação entre parênteses, utilizando algarismos romanos. Não há espaço entre nenhum dos nomes, prefixos ou parênteses. Os ligantes e seus nomes para o uso em nomenclatura de compostos de coordenação, bem como abreviações, estão listados na Tabela 3. IFRJ Química Inorgânica II 5 Tabela 2. Prefixos para indicar o número de ligantes. Prefixos Número de ligantes Prefixos Número de ligantes Mono (opicional) 1 Hepta 7 Di, bis 2 Octa 8 Tri, tris 3 Nona 9 Tetra, tetraquis 4 Deca 10 Penta, pentaquis 5 Undeca 11 Hexa 6 Dodeca 12 OO Acetilacetonato (acac) N N Bipiridina (bipy) H2N O O Glicinato (gly) H2N NH2 Etilenodiamina (en) O O O O (CH3COCHCOCH3) (NC5H4)2 Oxalato (ox) NH2CH2CO2 NH2CH2CH2NH2 C2O4 2 N Piridina (py) NC5H5 N O O N O O ou Nitrito ou Nitro NO2 N N O O O OO O O O Etilenodiaminotetraacetato (edta ou Y) S C N S C N ou Tiocianato SCN ou Isotiocianato NCS Figura 4. Alguns ligantes importantes para os compostos de coordenação. Em vermelho os átomos que se coordenam ao metal e entre parênteses as abreviações para alguns dos ligantes. d) Ao escrever a fórmula química de um composto de coordenação, deve-se agrupar o metal e ligantes com colchetes. O metal é escrito primeiro, seguido dos ligantes em ordem de carga. IFRJ Química Inorgânica II 6 Primeiro os negativos, seguido dos neutros e, então, os positivos. No caso de dois ou mais ligantes de cada tipo, considera-se a ordem alfabética de acordo com o símbolo do elemento coordenado ao metal. e) O nome de íons complexos positivos ou de complexos neutros não sofre qualquer alteração. f) Ao nome de íons complexos negativos deve ser adicionado o sufixo “ato”. Existem outras regras, para complexos com mais de um centro metálico ou para ligantes em ponte, mas estas regras ou complexos deste tipo não serão abordados. Tabela 3. Nome de alguns ligantes para nomenclatura dos complexos.1 Espécie Nome no complexo Espécie Nome no complexo Fluoreto (F–) Fluoro Piridina (py) Piridino Cloreto (Cl–) Cloro Bipiridina (bipy) Bipiridino Brometo (Br–) Bromo Etilenodiamina (en) Etilenodiamino Iodeto (I–) Iodo Cianeto (CN–) Ciano Trifenilfosfina (P(C6H5)3)2 Trifenilfosfino Amideto (NH2–) Amido Água (H2O) Aquo Hidroxido (OH–) Hidroxo Amônia (NH3) Amin3 Óxido (O2–) Oxo Peróxido (O22–) Peroxo Monóxido de carbono (CO) Carbonil Acetato (CH3COO–) Acetato Óxido Nítrico (NO) Nitrosil Acetilacetonato (acac) Acetilacetonato Gás oxigênio (O2) Dioxigênio Carbonato (CO32–) Carbonato Gás nitrogênio (N2) Dinitrogênio Glicinato (gly) Glicinato Hidreto (H-) Hidrido Nitrato (NO3–) Nitrato Tiocianato (SCN–) Tiocianato4 Sulfato (SO42–) Sulfato Tiocianato (NCS–) Isotiocianato5 Oxalato (ox) Oxalato Nitrito (ONO–) Nitrito6 Fenil (C6H5*, Ph ou φ) Fenil Nitrito (NO2–) Nitro7 1 O ligante etilenodiaminotetraacetato, edta, permanece com o mesmo nome. 2 P(C6H5)3, PPh3 ou Pφ3. 3 Também se encontra o uso de “amino”. 4 Quando ligado pelo enxofre. 5 Quando ligado pelo nitrogênio. 6 Quando ligado pelo oxigênio. 7 Quando ligado pelo nitrogênio. Por exemplo, os complexos [Co(NO2)3(NH3)3] e K4[Fe(CN)6] são nomeados, segundo as regras citadas, como triamintrinitrocobalto(III) e hexacianoferrato(II) de potássio, respectivamente. Analisando cada caso separadamente, começando pela fórmula química do [Co(NO2)3(NH3)3], como o NO2– é um ânion e a amônia é uma molécula neutra, o primeiro aparece antes na fórmula química. O NO2– é um ligante ambidentado e, portanto, tem duas opções de coordenação. Da maneira que a fórmula está escrita, nota-se que é o nitrogênio que está ligado ao metal – o que leva ao nome nitro. A amônia, NH3, quando coordenada recebe o nome de amin e, portanto, vem antes no nome do complexo. Como são três espécies NO2– e NH3, usa-se o prefixo “tri”. Por fim, o IFRJ Química Inorgânica II 7 estado de oxidação do cobalto é descoberto pelo somatório das cargas. O complexo como um todo é neutro e cada íon nitrito possui carga –1, dando um total de três cargas negativas. Portanto, o cobalto no complexo citado acima deverá ser +3. O outro composto, normalmente chamado de ferrocianeto de potássio, possui um cátion (K+) que não faz parte do íon complexo, que é a parte abrigada entre os colchetes: [Fe(CN)6]4–. Como cada íon cianeto tem carga –1 o estado de oxidação para o ferro é +2. Sendo seis o número de ligantes, usa-se o prefixo “hexa” antes de “ciano”, que é a nomenclatura para o íon cianeto quando coordenado. Por se tratar de um ânion, é preciso adicionar o sufixo “ato” ao final do nome. 3. Isomeria em compostos de coordenação Existem diversas formas de isomeria em compostos de coordenação, mas o foco aqui será apenas em dois tipos de isomeria: a geométrica e a de ligação. A isomeria geométrica vem de diferentes arranjos com os mesmos ligantes em um complexo octaédrico ou quadrado planar. O primeiro caso de isomeria em geometria octaédrica vem de complexos com fórmula química MA4B2. Como se pode ver na Figura 5, há doisarranjos para esta fórmula. Este arranjo faz lembrar o caso de isomeria cis- e trans- de compostos orgânicos cíclicos. E este é da mesma forma que chamamos estes isômeros. O isômero trans- apresenta os mesmos ligantes (B) em lados opostos em relação a um plano contendo os outros ligantes. No isômero cis-, os ligantes iguais estão em posições adjacentes no octaedro. Complexos com geometria quadrado planar também apresentarão este tipo de isomeria, mas para complexos do tipo MA2B2. A denominação cis- ou trans- para o complexo deve vir antes do nome do mesmo. B A A A M B A A A A A M B B Isômero cis Isômero trans Figura 5. Isomeria geométrica em complexos do tipo MA4B2. Nos complexos octaédricos ainda existe outro tipo de isomeria, para compostos com dois tipos de ligantes, de fórmula MA3B3. A Figura 6 mostra os dois isômeros, nomeados de mer- e fac-. No isômero mer-, que deriva de meridional, os três ligantes iguais estão contidos em um mesmo plano que passa pelo centro do octaedro, ou seja, um plano que contém o metal. No isômero fac-, que significa facial, os três ligantes iguais estão contidos em uma das faces do octaedro. Assim IFRJ Química Inorgânica II 8 como no caso para os isômeros cis- e trans-, o caso de isomeria mer- e fac- deve ser escrita no nome do complexo. B A B A B A M B B B A A A M Isômero mer Isômero fac Figura 6. Isomeria geométrica em complexos do tipo MA3B3. Em vermelho a face do octaedro com três ligantes do mesmo tipo. A isomeria de ligação ocorre quando o complexo tem um ligante que é ambidentado. Por conta disto, existirão complexos com a mesma fórmula, mas estrutura diferente, como mostra a Figura 7. Neste caso de isomeria não é preciso acrescentar nada ao nome dos compostos de coordenação, já que o nome do ligante muda dependendo do ponto de coordenação. O NH3 H3N H3N Co NH3 NH3 N O 2+ N NH3 H3N H3N Co NH3 NH3 O 2+ O (I) (II) Figura 7. Isomeria com o ligante NO2– em um complexo [Co(ONO)(NH3)5]2+ (I) (pentaaminonitritocobalto(III)) e [Co(NO2)(NH3)5]2+ (II) (pentaaminonitrocobalto(III)). 4. Teoria da Ligação de Valência Aplicada a Compostos de Coordenação Sobre o ponto de vista da Teoria da Ligação de Valência (TLV) a formação de um íon complexo é uma reação entre uma base de Lewis (ligante) e um ácido de Lewis (metal ou íon metálico). A base de Lewis doa elétrons ao ácido, formando uma ligação covalente entre as duas espécies. Como esta ligação pode ser classificada como uma ligação coordenada (ou dativa) os compostos deste tipo ficaram conhecidos como compostos de coordenação. Capa Inorgânica II _2009.pdf Inorg II_Compostos de Coordenação_Química_2009.pdf Compostos de Coordenação_prática.pdf
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