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LEVOTIROXINA - Usos terapêuticos do hormônio tireoidiano: • As principais indicações de uso terapêutico de hormônio tiroidiano consistem em terapia de reposição hormonal em pacientes com hipotiroidismo e terapia de supressão de TSH em paciêntes com câncer da tireoide. São também discutidos outros usos menos comuns. - Levotiroxina: • A levotiroxina sódica (L - T4) está disponível na forma de comprimidos e de pó liofilizado para injeção. - Absorção: no estômago e no intestino e é incompleta (apenas 80% é absorvido). A absorção aumenta ligeiramente quando ingerido de estômago vazio. - Meia vida de 7 dias, com isso a omissão de um dose não afeta concretamente os níveis de TSH ou FT4 - paciente deve ser orientado a tomar um dose dupla no dia seguinte. - A relação T3/T4 em paciente com uso de levotiroxina é maior que em pacientes com a função endógena preservada - Pacinetes podem ter um nível marginal elevado de T4 livre e níveis normais de TSH, o que é aceitável. - Liotironina: (L - T3) é sal da triiodotironina e está disponível em comprimidos e em forma injetável. - Absorção de quase 100% - Efeitos mais rápidos - importência em como mixedematoso - Não é muito satisfatória pra reposição contínua Terapia de reposição no hipotireoidismo: A tiroxina (levotiroxina sódica) constitui o hormônio de escolha para a reposição com hormônios tireoidianos, em função de sua pontência uniforme e duração de ação prolongada. Essa terapia depende das desiodinases para manter os níveis de T3 livre. - A terapia tem por objetivo normalizar os níveis de TSH (em hipotireoidismo primário) ou de T4 livre (no hipotireoidismo secundário e terciário) e em aliviar os simtomas do hipotireoidismo. - A terapia de combinação de levotiroxina com liotironina parece pouco atraente visto que a tireóide secreta T3 e T4 na proporção de 11:1, e os comprimidos contém proporções equivalentes a 4:1. - A meia vida curta de T3 também é outro desistímulo. - A monoterapia com levotiroxina simula melhor a função endógena e é mais indicada. Hipotireoidismo subclínico: - Níveis normais de T4 livre com alteração no TSH. - É considerada muito comum principalmente em população idosa. - A análise de reposição com levotiroxina deve ser feita de forma individual. Hipotireoidismo durante a gravidez: - A dose de levotiroxina na paciente que engravida geralmente precisa ser aumentada. - O hipotireoidismo manisfesto durante a gravidez tem relação com sofrimento fetal e a um comprometimento do desenvolvimento psiconeural da criança. - O hipotireoidismo subclínico na gravidez está associado a um leve comprometimento do desenvolvimento psicomotor da criança e no parto pré maturo. - O aumento na taxa de abortos está associado à presença de anticorpos antiperoxidase da tireoide, e o tratamento precoce com tiroxina pode reduzir a taxa de aborto e de partos prematuros. - Hipotireoidismo de qualquer grau deve ser tratado durante a gravidez Coma mixedematoso: - Síndrome rara de expressão extrema do hipotireoidismo grave de longa duração. - Trata-se de uma emrgência clínica que até mesmo com diagnóstico e tratamento precoces pode atingir letalidade de 60%. - Mais frequente em pacientes idosos durantes os meses de inverno - A evolução cçinica da letargia, que progride para o estupor e, em seguida, para o coma é frequantemente acelerada por fármacos, especialmente sedativos, antidepressivos, narcóticos e tranquilizantes. - Principais sinais: • Hipotermia, que pode ser profunda • Depressão respiratória • Diminuição da consciência - Administração conjunta de liotironina Hipotireoidismo congênito: - O sucesso para o tratamento depende da idade em que o hipotireoidismo é diagnosticado. - Os efeitos deletérios sobre o desenvolvimento mental são irreversíveis - se a terapia for iniciada nas duas primeiras semanas de vida o desenvolvimento físico e mental pode ser normal. - Recomenda-se doses diárias no lactente com concêntração maior que no adulto Nódulos da tireoide: - É a endocrinopatia mais comum. - A terapia de supressão de TSH com levotiroxina é algumas vezes indicado em pacientes com nódulo na tireoide benigno e níveis séricos normais de TSH- para que o nódulo pare de crescer ou diminua de tamahho. Câncer de tireoide: - Tireoidectomia cirúrgica, iodo radioativo e levotiroxina para suprimir o TSH. - O TSH constitui um fator de crescimento para esses cânceres. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- METIMAZOL Fármacos antitireoidianos: - Diversos compostos são capases de interferir direta ou indiretamente, na síntese, na liberação ou na atuação dos hormônios tireoidianos - Valor clínico para os estados de hipoertireoidismo - Podem ser classificados em quatro categorias: • fármacos tireoidianos que inteferem diretamente na síntese de hormônios tireoidianos; • inibidores iônicos, que bloqueiam o transporte de iodeto; • concêntrações elevadas de iodo, que inibem a liberação de hormônio da glândula e também podem diminuir a síntese do hormônio; • iodo radioativo que provoca lesão da glândula com radiação ionizante. - Mecanismo de ação: - Inibem a formação dos hormônios tireoidianos ao interferirem na incorporação do iodo aos resíduos de tirosila e tireoglobulina. - Esses fármacos interferem na oxidação do íon iodeto e dos grupos iodotirosila. Possível mecanismo: • inibição da enzima peroxidase - Os efeitos clínicos não se tornam perceptíveis a curto prazo. Apenas quando ocorre a depleção das reservas de hormônios pré-formados e a concêntração dos hormônios circulantes começam a declinar é que são percebidos os efeitos. - Os agentes atitireoidianos podem diminuir a concêntração de imunoglobulinas tireoestimulantes circulantes, levando alguns pesquisadores a propor que esses fármcos atuam como imunossupressores. - Absorção, metabolismo e excreção: - Propiltiouracila e metimazol são os mais utilizados - Matimazol apresenta uma menor ligação as proteínas plasmáticas, um maior tempo de meia vida, um maior volume de distribuição, pode ser administrado em doses únicas. - Os dois fármacos atravessam igualmente a placenta e podem ser encontrados no leite. -Usos terapêuticos: • como tratamento definitivo, para controlar o distúrbio quando se espera uma remissão espontânea da doença de Graves; • em associação com o iodo radioativo, para acelerar a recuperação enquanto se aguarda os efeitos da radiação; • para controlar o disturbio na preparação para tratamento cirúrgico. *metimazol é o fármaco de escolha para a doença de Graves. - Resposta ao tratamento: - O estado tireotóxico melhora em torno de 3-6 semanas após o início do uso do fármaco - A taxa de resposta é determinada pela quantidade de hormônio armazenada, pela taxa de renovação do hormônio na tireoide, pela meia vida do hormônio na periferia e pelo grau de bloqueio na síntese imposto pela dose administrada -Remissões: - Não há como prever durante o tratamenta qauis pacientes vão obter uma remissão duradora e qauis sofrerão recidiva. - Durante o tratamento, o redução do tamanho do bócio constitui um sinal positivo de possível ocorrência de remissão. - Tireotoxicose durante a gravidez: - 0,2% das gestações, causada mais frequente pela doença de Graves - Fármacos antitireoidianos são o tratamente de escolha ao passo que o iodo radiotivo está totalmente contraindicado - Tanto a propiltiouracila quanto o metimazol podem ser usados com segurança durante a gravidez
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