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gliconeogenese e glicorunato e vias hiperehipoglicemciantes

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Gliconeogênese
Profa. Dra. Cristiane J. Furlaneto
Gliconeogênese
• Gliconeogênese - processo de obtenção endógena 
de glicose a partir de precursores como lactato, 
piruvato, glicerol e aminoácidos. 
• Durante o jejum, toda a glicose deve ser sintetizada 
a partir desses precursores não-glucídicos.
• A maioria dos precursores deve entrar no Ciclo de 
Krebs em algum ponto para ser convertido em 
oxaloacetato. 
• O oxaloacetato é um dos principais materiais de 
partida para a gliconeogênese.
Gliconeogênese - Formação de glicose a partir de 
precursores não-glicídicos como:
• Lactato;
• Glicerol;
• Aminoácidos.
Estes são transformados em piruvato ou entram na via 
na forma de intermediários como: 
• oxaloacetato e diidroxiacetona fosfato
A gliconeogênese não é simplesmente o 
inverso da glicólise.
• Alguns passos são diferentes de tal forma que o 
controle de uma via não inativa a outra. Contudo, 
muitos passos são os mesmos. 
Três passos são diferentes da glicólise: 
• Piruvato para PEP
• Frutose-1,6- disfosfato para Frutose-6-fosfato
• Glicose-6-Fosfato para Glicose
• Piruvato carboxilase catalisa a formação de 
oxaloacetato a partir de piruvato e CO2 , com gasto 
de ATP.
• PEP carboxiquinase (PEPCK) converte oxaloacetato 
em PEP e usa GTP como agente fosforilador.
O piruvato é convertido a oxaloacetato antes de ser 
transformado em fosfoenolpiruvato.
Gliconeogênese - Via metabólica importante para 
suprimento contínuo de glicose a alguns tecidos:
•cérebro, 
•hemácias,
•medula renal,
• cristalino e córnea ocular,
• testículos e
• músculo em exercício. 
Etapas de gliconeogênese
• 1° etapa: A reação catalisada pela piruvato quinase na glicólise
passa a ser catalisada pela piruvato carboxilase e pela
fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O piruvato é transformado
em oxaloacetato pela piruvato. O oxaloacetato é convertido em
fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O
fosfoenolpiruvato é transformado em frutose-1,6-disfosfato por
enzimas participantes da glicólise, que catalisam reações
reversíveis, podendo operar a via no sentido inverso.
• 2º etapa: Há a conversão da frutose-1,6-disfosfato em frutose-6-
fosfato. Esta reação é catalisada pela frutose-1,6- disfosfatase.
• 3º etapa: faz-se a conversão de G6P em glicose. O grupo fosfato
ligado ao carbono 6 da G6P sofre hidrólise catalisada pela G6P. O
produto dessa reação é a glicose não fosforilada que, assim,
pode atravessar a membrana plasmática. A enzima glicose-6-
fosfatase só ocorre no fígado e rins.
Via do Glucorunato
Via do Glucorunato
Via do glicorunato - via alternativa de consumo de 
glicose, sem produção de ATP
Seus produtos finais são:
- Ácido glicurônico
- Pentoses
- ácído ascórbico
As reações iniciais são as da produção do glicogênio, 
formando a UDP-glicose
A UDP-glicose é um composto muito ativo, que liga-se 
facilmente a outras substâncias como a bilirrubina ou 
drogas estranhas (destoxicação)
a glicose pode se ligar a grupamento amina dando 
glicosaminas, precursores dos amino-açúcares que são 
componentes das glicoproteínas.
Glicosaminoglicanos glicosaminas + ácido 
glicurônico. 
Conhecidos como mucopolissacarídeos, que com 
proteínas dão os protoglicanos e glicoproteínas.
Glicoproteínas estão nas membranas celulares, no 
colágeno, nas fibras, na matriz óssea, no plasma 
sanguíneo, hormônios, anticorpos etc.
Situação 
inicial
Hormônios Enzimas Vias 
acionadas
Ação 
metabólica 
Glicose alta, 
situação pós-
prandial 
Insulina FFK Via glicolítica Hipoglicemiante
Glicogênio 
Sintetase
Glicogênese
G6PD Via das pentoses 
Glicuronidase Via do 
glucorunato
Glicose baixa
Jejum, situação 
pré-prandial
Glucagon, 
adrenalina
Glicogênio 
fosforilase
Glicogenólise
hepática
Hiperglicemiante
F1,6 difostafase Gliconeogênese

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