Buscar

TRABALHO METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO 4.2

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISEB INTERATIVO - COC
PEDAGOGIA – MÓDULO 4.2
CAROLINA MOURA
GLEYD CAMPOS 
RAFAELA LOVATO
ZULEICA LOUZADA
Relatório nº 01 (28/05/2013):
“RESENHA”
VITÓRIA
MAIO - 2013
�
CAROLINA MOURA
GLEYD CAMPOS 
RAFAELA LOVATO
ZULEICA LOUZADA
“RESENHA”
Relatório do Curso de Graduação em Pedagogia apresentado ao Centro Universitário UniSEB Interativo - COC, como parte das exigências da Disciplina Metodologia da Alfabetização sob orientação da Docente Letícia Fonseca Teis F. de Castro e Tutora Josiane Eleotério.
VITÓRIA
MAIO – 2013
INTRODUÇÃO
Esse trabalho foi desenvolvido a partir da leitura dos textos proposto “Método de ensino não determina sucesso” e “Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita”, com o objetivo de pontuar os principais métodos e fundamentos teóricos da alfabetização visando o entendimento e esclarecendo o ponto de vista de cada autor, citando nossa opinião e métodos a serem utilizados.
DESENVOLVIMENTO
No texto o Jornal Folha de São Paulo diz: “Não é o método de ensino que determina o sucesso ou o fracasso escolar”. Concordamos com essa frase, na verdade é a forma como esse método é aplicado. Nos textos sugeridos são citados principalmente o construtivismo, que ensina a ler dando sentido ao texto lido e usa materias didáticos de diferentes autores com conteúdos próximos a realidade da criança, e o método fônico, onde a criança aprende o código da letra e associa ao som que ela representa. 
Segundo Antônio Gois “Os defensores do método fônico dizem que países desenvolvidos o adotam porque seria mais eficaz. Já os construtivistas afirmam que não se pode culpar o método pelos maus resultados”. 
O texto de Antônio Gois fala de uma pesquisa realizada por algumas universidades sobre esses dois métodos, em alguns momentos um supera o outro, porém nesses momentos existem justificativas compreensíveis, por exemplo: quando analisado os resultados no final do ano a média dos alunos das escolas com abordagem construtivista era maior do que das escolas que usam o método fônico, porém quando se comparavam o desempenho final com o do início do ano ficou claro que esse resultado se dava porque esses alunos já iniciaram o ano com um nível elevado. Tendo esse dado sendo levado em conta, perceberam que não houve uma diferença significativa entre o método construtivista e o método fônico, o melhor resultado foi obtido nas turmas em que os dois métodos são aplicados.
Os estudos de Emilia Ferreiro, Ana Teberosky, Carraher, Luria e outros possibilitaram uma profunda reflexão sobre o processo de alfabetização, colocando o aluno como sujeito da aprendizagem e o professor, como mediador neste processo e a comprovação de que a criança inicia seu processo de alfabetização antes e durante a escolarização, pois a leitura e a escrita não são práticas exclusivas da escola, mas práticas sociais que vão à escola para que possam ser apreendidas socialmente com vistas às suas funções.
Em entrevista concedida por Ana Teberosky no texto 2 onde o tema é: ''Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita'', a pesquisadora cita um estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro no final dos anos 70 sobre a psicogênese da língua escrita, teoria que explica o processo de aprendizagem da língua escrita, onde a alfabetização sai do meio exclusivo da pedagogia e entra também para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita". Para Ana a culpa da não alfabetização das crianças está em todo o sistema, não se pode ensinar ler e depois dar sentido ao texto lido, esse processo deve caminhar junto, existem defensores do método fônico que culpam os construtivistas pelos problemas de alfabetização no Brasil, mas para a pesquisadora achar um culpado deveria ter um estudo específico sobre esse tema, o que ainda não foi feito, no entanto ela completa dizendo que mesmo quando o método fônico estava na “moda” essa dificuldade já existia no Brasil. 
A discussão sobre o método é importante, porém segundo os dois especialistas em alfabetização ouvidos pela Folha: Antônio Augusto Gomes Batista, professor da Faculdade de Educação da UFMG, o diretor do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita, e a psicóloga e antropóloga Elvira de Souza Lima, consultora internacional na área de educação, não deve ser o ponto mais importante do debate. De acordo com Batista, a pesquisa não pode ser ignorada, porém devemos considerar que esta aborda apenas o aspecto da aprendizagem. No Portal do Aprendiz podemos ler uma matéria de 21/03/06 com o tema “Métodos fônico e construtivista podem caminhar juntos” onde essa questão é levantada. No início da matéria o autor fala que depois de algumas mudanças nas Diretrizes Curriculares Nacionais, passou a surgir conversas de educadores de diferentes correntes sobre o método de alfabetização. Uma possível volta do método fônico nas escolas públicas foi cogitada. Os métodos abordados acabam sendo colocados em correntes opostas erroneamente, Emília Ferreiro propôs que escolas que adotam uma perspectiva construtivista acrescente o trabalho com os sons para explorar o papel facilitador da consciência fonológica da criança.

Continue navegando