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Plano de Aula: Do Fato Típico. Da Conduta DIREITO PENAL I Título Do Fato Típico. Da Conduta Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 6 Tema Da Conduta Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Conhecer o plano de aula. Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos constitucionais. Reconhecer as funções do conceito de ação. Identificar as teorias acerca dos conceitos de conduta: causalista; finalista e social. Reconhecer e diferenciar as condutas comissivas e omissivas. Reconhecer e diferenciar as condutas omissivas próprias e impróprias para fins de responsabilização penal Identificar, face às situações concretas apresentadas, a figura do Agente Garantidor e consequente responsabilização penal de sua conduta. Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie de modo a interpretar a lei penal para fins de adequação típica da conduta perpetrada pelo agente. Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. Estrutura do Conteúdo Do Fato Típico e Seus Elementos. 1. Fato Típico e Seus Elementos. 2.Conduta. 2.1 Delimitação: Conduta e Vontade. 2.2 Teorias da Conduta - Causalista - Finalista - Social 2.3 Sujeitos - Ativo - Passivo 3.Das Condutas Comissivas e Omissivas 3.1. Conceito. Distinção entre Ação e Omissão. 3.2. Omissão: - Omissão própria - Omissão imprópria - Agente garantidor. Leia o art.13,caput e §2°, alíneas, a, b e c, do Código Penal. Indicação Bibliográfica - Leia o art.13,caput e §2°, alíneas, a, b e c, do Código Penal. Aplicação Prática Teórica 1. Alfredo, um bombeiro de serviço, ao atender a um chamado sobre um incêndio numa casa, ao chegar ao local e iniciar o salvamento de um morador o reconhece como um antigo desafeto, preferindo deixa-lo a própria sorte ao tempo que é devorado pelas chamas. Considerando que o referido morador vem a morrer e que Alfredo tinha condições de salvá-lo e nada fez, analisando sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique. Alfredo deve responder por crime de omissão imprópria pois o mesmo é garantidor e tinha o dever de salvar o morador de acordo com o art. 13, § 2º, CP. Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Omissão de socorro é crime, e se decorrente de morte a pena é triplicada. 2. Segundo as teorias da ação, marque a opção correta (defensor público substituto / RO ? 2010): a) A ação para teoria causal é sempre uma atividade final, graças ao saber final do homem. b) A ação para a teoria final é sempre uma atividade natural, baseada na causalidade. c) A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem. d) Pode-se dizer que a finalidade é cega, e a causalidade é vidente. e) Para a teoria finalista, o dolo e a culpa integram a culpabilidade. 3. No crime de omissão de socorro, previsto no art. 135 do CP, é possível afirmar que: a) por ser um crime material só se consuma se a vítima tem sua situação agravada em razão da omissão b) configura-se o delito ainda que após a omissão do sujeito, um terceiro realize a conduta exigida c) é um crime próprio, pois só pode ser praticada pelo agente garantidor d) é um crime de omissão imprópria, por isso o agente responde na forma do art. 13, § 2º do CP
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